No
tempo de meu Pai, sob estes galhos, Como uma vela fúnebre de cera, Chorei
bilhões de vezes com a canseira De inexorabilíssimos trabalhos!
Hoje,
esta árvore, de amplos agasalhos, Guarda, como uma caixa derradeira, O passado
da Flora Brasileira
E
a paleontologia dos Carvalhos!
Quando
pararem todos os relógios De minha vida e a voz dos necrológios Gritar nos
noticiários que eu morri,
Voltando
à pátria da homogeneidade, Abraçada com a própria Eternidade A minha sombra há
de ficar aqui!