À
Julieta dos Santos
Dizem
que a arte é a clâmide de idéia
A
peregrina irradiação celeste,
E
d’isso a prova singular já deste
Sorvendo
d’ela a divinal sabéia!.
Da
“Georgeta” na feliz estréia, Asseverar-nos ainda mais vieste Que és um gênio,
que te vais de preste
Tornando
o assombro de qualquer platéia!...
Sinto
uns transportes fervorosos, ledos Quando nas cenas de sutis enredos
Fulgem-te
os olhos co’a expressão dos astros!...
E
as turbas mudas, impassíveis, calmas
Sentem
mil mundos lhes crescer nas almas...
Vão-te
seguindo os luminosos rastros!...