Meu
doido coração aonde vais,
No
teu imenso anseio de liberdade? Toma cautela com a realidade; Meu pobre coração
olha cais!
Deixa-te
estar quietinho! Não amais A doce quietação da soledade?
Tuas
lindas quimeras irreais
Não
valem o prazer duma saudade!
Tu
chamas ao meu seio, negra prisão!... Ai, vê lá bem, ó doido coração,
Não
te deslumbre o brilho do luar! Não ´stendas tuas asas para o longe... Deixa-te
estar quietinho, triste monge, Na paz da tua cela, a soluçar!...
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