Entrego
aos deuses da noite a candura
Que
cresce e vive neste meu recordar
Neste
meu evocar de tremente loucura
Que
acorrenta o pensar ao verbo amar
Vivo
e permaneço na quietude do silêncio
Tacteio
tua sombra no meio da escuridão
Deixo,-me
envolver em voraz incêndio
Que
me consome na fogueira da emoção
Quisera
eu ver-te a sorrir aqui à minha beira
Cobrindo
de amor a minha simples cabeceira
E
odorar o aroma da rosa, nesta noite de luar
Ter-te
aqui por um escasso minuto apenas
Apagarias
do peito as querelas e as penas
Que
sinto na escuridão por mim a flutuar
//...
M ária I.sabe! M.achadinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário