quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Poesia de Quinta na Usina: Mário Quintana:





Louca

Súbito
Em meio àquele escuro quarteirão fabril
Das minhas mãos se escapou um pássaro 
maravilhoso E eu te amei como quem solta um grito, Ó Lua enorme
Incompreensível...
Por que sempre me espantas e me assustas, Louca, 
Como se eu te visse sempre pela primeira vez?!


Nenhum comentário:

Postar um comentário