quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Poema:Navegar no mar de verdades.



Navegar no mar de pensamentos
Fluir nos ventos,
No mar que não se vê
Que não se perde
Que não se morre
Que não se move
Um mar de alegria e de felicidade.

Um dia para a saudade
Um mar de ventos leves
Um mar de tristezas de ventos
Que roça nas mesas
De um mar revolto de ventos cortantes
Amores errantes.

Que tristeza é estar num mar de maldade sem felicidade
Num mar de saudade, mas com vontade
De estar de verdade num mar de solidão.
Mas poder pegar tua mão e rolar no chão

Num mar de paixão.
Flutuar no mar de verdades
E sem maldade ou razão de finalmente voltar ao chão.
Chão que demora ou mesmo devora uma paixão de outrora.

Navegar de verdade, mas com saudade
De um mar de amizade
Navegar talvez num mar de saudade
Ou mesmo a verdade seria

Navegar todo dia
Nas ondas deste corpo quente

Neste mar de serpente
Que nem mesmo a gente sente.
Navegar num mar de outrora
Que nem mesmo agora seria
Igual navegar no céu
Neste leito de mel.

Navegar neste corpo suado
Até ficar cansado de te ver
Murmurar, ou talvez navegar novamente
Mesmo somente para te saciar de ternura nesta margem Escura de paixão.

Navegar sem morrer
Pra viver intensamente
Esta grande loucura.
Navegar nos teus seios
Ou talvez em outros meios
Sem nenhum pudor.

Saciar nos teus beijos
Um grande desejo de te navegar
Todo dia, como uma poesia
Que não vai terminar.
Ou talvez navegar outra vez
Nos teus pensamentos intensos,
Ou lentos.

Seria cruel provar do fel
Da solidão que devora
Mesmo sem demora e
Quem sabe navegar
Nos teus sonhos com desejos estranhos
E finalmente navegar a gente.

Este amor ardente ou quem sabe talvez
Navegar nos desejos de outrora.
Que assim nos devora
Mesmo sem demora
E nos faz transpirar de paixão.

Rolar na lama
Como se fosse a mais bela cama,
E assim esperar em poder navegar
Neste mar de verdades
Seria maldade não te navegar.

Fonte: "O Grito da Alma" Poesias e pensamentos" D'Araujo.