quinta-feira, 22 de julho de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Francisco De Almeida:

 


Provoco - te

Provoco

A tua curiosidade

Com a minha

Nudez natural

Te atiço

Vêm

Toca - me

Quebra a minha frieza

Dejeija - me

És fogo

Beija - me

Faz - me caricias

Impossível fingir

Não te querer

Deitada nos

Meus lençóis

Pedindo

Vêm

Deitar - te aqui

A meu lado

Ama como só tu

Sabes amar

E eu me entregar a ti

Como gosto do

Teu cheiro e da

Tua maneira de

Me amar

Provoco - te

Com a minha

Sensualidade

Francisco De Almeida

22 / 07 / 2021

(  Direitos reservados do autor  )

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Elias Franklin Leiva Castañeda:

 


AQUELA CANÇÃO

Atrás dos morros cinzentos,

dó só existe o silêncio,

está as plantas com espinhos,

Lá eu encontro o seu amor fofinho;

naqueles campos fanganhosos,

caminhos com pedras duras,

escadas que divisam ao abismo,

estão suas palavras de esperança;

no nevado mais sorvete,

na selva ubérrima e triste,

nas lavas de um vulcão em erupção,

está a tua alegria, canto e alegria;

na noite vestida de bruno,

ao meio-dia em sol pleno que mata,

na madrugada com frio forte,

está seu amor dando vida e calor;

no grito horroroso e assustador,

na estrada que se quer despedaçar,

nas nuvens que começam a chorar,

Aí está você, quieta, feliz com

muita fé.

Elias Franklin Leiva Castañeda

Direitos reservados do Autor

Peru 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Major:

 


Noite mágica

Bailei numa noite mágica

Embalado num sonho lindo

Em teus braços cativados

Encantado o meu coração

Numa festa de amor

Tu eras a Julieta

E eu o Romeu

Dançamos olhos nos olhos

No mais lindo jardim florido

Paradisíaco repleto de cor

Coberto de lés a lés

Pelo mais belo arco íris

E um sol cristalino

O amor se esplandia

Nos ramos das árvores

Como a principal testemunha

Um coro de passarinhos

Cantando em forma de orquesta

Uma música romântica única

O teu cabelo dançava

Livre solto ao vento

O teu sorriso floreado sobressaia

Na intensidade do momento

Deixando levar a saborear

Cada movimento prendado

Pela união dos nossos corpos

Bem juntinhos um ao outro

Por fim

Os teus lábios pintados de vermelho

Colaram-se aos meus lábios

Adocicando o meu coração

Num doce beijo infinito

Sem querer mais parar de sonhar

Meu amor! Eu te amo!

Paulo Major Poesia

Data, 21 de julho de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Maurício G Silva:

 


NOS DIAS TRISTES

Nos dias tristes a eventual neblina

põe na vidraça vultos irreais...

O jardim melancólico declina...

E são tão pálidos os seus rosais...

São dias tristes... Cerra-se a cortina...

E vem o pranto... - Mágoas outonais...-

O silêncio profundo predomina.

E esta angústia que não se finda mais...

As horas são morosas e vazias...

A mesma sombra nas paredes frias

erra, quando percorro a casa, em vão…

Só uma vaga moldura tudo fita…

E a presença dela ainda habita

dia após dia, a minha solidão...

(Paulo Maurício G Silva )

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ricardo Melo:

 


São nas pequenas coisas que deliramos.

Até uma xícara de café em pleno verão escaldante faz a alma nurmurar.

Mais tem coisas que a gente não esquece.

E tudo isso faz o Poeta ;

Delirar,

Fascinar,

Voar,

Fluir,

Emergir,

Sorrir,

Chorar,

Sonhar,

Caminhar,

Inspirar,

Imaginar e cair na ilusão real e irreal de uma história que teve ou deseja ter.

Ou até aquela que nunca existiu.

Se se algum dia existir.

Será a poesia que farei questão em aqui publicar.

Guardo todos com carinho.

Em uma caixinha separada dentro do meu coração estão.

Gratidão....

Muitíssimo obrigado

Com amor,

Ricardo Melo.

Sexta na Usina: poetas da Rede: Agostinho Teles:

 


(CONTINUAÇÃO)

INEVITÁVEL FOI O AMOR!

Eulutério

Serao prazeres, que nos franqueia!

Delícias com perene tranquilidade...

Soberbo é teu corpo de sereia

Somos adversos a toda a fatalidade.

Vejo em ti suave resistência!

Débil natureza, sexo que excita,

Serei humilde com sapiência

Minh'alma pelo teu, sexo grita.

Será fogo Ardente que transpira!

Sem austeridade então faremos

Corpos nossos deliciaremos.

Altos prodígios modelados de safira!

Teu corpo ao meu se estreita

És uma deidade de amor perfeita.

Mimosa

Estranha agitação sinto na alma!

Será amor então que sinto...

Como néctar soculento de palma

É forte sentimento, não minto.

Suaves serão, noites nossas!

Em nosso leito desnudados...

MENTE tua prazeres reforças

Deleitando-nos, com vigor emancipados.

Longas e suaves serão as primicias!

Estando eu tímida me interrogava?

Quão deleitosamente, fogo toda me abrasava.

Hó meu corpo saboreia as delícias!

Que meu amor nos vai dar...

Vai ser gozo infinito, nao mais acabar.

Autor Memórias do Silêncio 22/07/2021

AGOSPERTELLES

Foto Internet

(continua)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Batulja Dusan Kovacevic:

 


- Batulja Dusan Kovacevic -

Sérvia 🇷🇸

- DOENÇAS -

Não é difícil morrer

Precisamos lutar.

Doença para vencer

A vida continua...

Só preciso da vontade

Não é preciso desistir

Amanhã será melhor.

Sempre espero...

Todos os novos dias

A vida é prolongada

Isso também não é um sonho

A verdade já é verdadeira...

E a doença é a guerra

Precisamos lutar.

Aquele que se rende

Ele não vai sobreviver....

- Batulja Dusan Kovacevic -

Sérvia 🇷🇸

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Jorge González:

 


REALIDADE.

Como alicates furanhos,

aos suspiros, eles se apegam

Escorpiões: Aterram

entre enormes teias de aranha!

Sorrisos? Tão estranhas;

Procuram espaços, pervertem

as solidão. Divirtam-se

os caprichos do escriba.

Pode até o verso se inibir

se em comida o tornarem.

Saindo para o passo profetas.

de argumentos duvidosos

congelados. Monumentos

levantados com excretas

répteis e mofetas

- quase sempre advenediços

com reluzentes postiços

Loiros -. Parecem humanos.

Você pode apertar suas mãos

e te ofereça seus cachos.

Curtas ficam. Empurrem

o leve de seus amparos.

Porcos gulosos. Gananhos

que seus neurônios esmagam.

Seus ossos? Eles podem cruzar,

sem haver grandes rupturas

Que soldar. As aventuras

são muito bem guardadas

das famílias. Pintadas

que atestam mil loucuras.

Mentindo? É o mandamento

favorito... à sua maneira.

Confundir? Na geladeira

há mais de um raciocínio.

Não é orquídea, nem vento

Roubado aos furacões

de passagem. Lá os xamãs

guardam seus truques melhores

e limpos. Seus consultores?

Hipócritas charlatões!

Tudo passa e as verdades

Amoldam a realidade.

Peritos em dualidade

dão cor a falsidades,

Dando novidades

para clientes. Que chato.

O panorama! Manido

Dilúvio de mentecatos.

Os tolos consomem dados

E, Realidade? Um marido!

© Jorge Jorge González

24 de julho de 2021

País: Cuba

Foto tirada da net:

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Gustavo Drummond:

 


GUEIXA

Mais linda, suave, delicada,

Olhos de cerejas saborosas.

Traços finos, delgados passos,

Pronta para ser amada,

Dança, elegante,

Entoa cantos, afinada.

Quase levita,

Mulher-colibri,

Contornos, traços,

Doce semblante

de pôr do sol,

nascente alegria

Imagem bonita,

de porcelana,

Delgado encantar;

Se engalana,

Sonha, arde,

Cedo cede,

Cai a seda,

Se transforma,

No tatami, a amar.

[gustavo drummond]