segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Terça Na Usina: Blogs De Outros Autores e Autoras Da rede:Angel Olhar Feminino: Anjo Negro:


Angel Olhar Femenino: Anjo Negro: Anjo Negro Anjo Negro que dentro de mim vives, força da natureza que que a mim me transformas sinto a magia , a energia de tua alma si...

Terça Na Usina:Blogs De Literatura Na Rede:99% Anjo: Haziel-Parte X



99% Anjo: Haziel-Parte X:  Sentia o coração dela batendo descompassado e seus lábios entre abertos o convidavam silenciosamente, ela o beijou novamente e suavemen...

Terça Na Usina: Blogs De Literatura Na rede:Mundo Encantado da Poesia: Deixa dizer-te os lindos versos rarosQue a minha ...



Deixa dizer-te os lindos versos rarosQue a minha ...: Deixa dizer-te os lindos versos raros Que a minha boca tem pra te dizer! São talhados em mármore de Paros Cinzelados por mim pra t...

Terça Na Usina: Blogs De Literatura Na Rede:VIDA, VERSO E PROSA: TROVIA - AGOSTO DE 2015


VIDA, VERSO E PROSA: TROVIA - AGOSTO DE 2015: Inesquecíveis A minha mágoa, querida, é mais amarga porque fui amparo na subida, e depois perdi você. Elidir D’Oliveira ...

Terça na Usina: Blogs de Literatura da Rede: Marys illusions:



Bem-vinda a todos!
Decidi divulgar ao mundo as minhas "obras" neste simples blogue.
Além de histórias também haverá fotografias. Ambas as coisas da minha autoria.
Enjoy!

Terça na Usina: blogs de Literatura na rede: casa dos poetas:

querida joana, o terramoto apanhou pessoas que faziam amor,

pessoas que morriam de uma causa lenta e dolorosa,......

https://casadospoetas.blogs.sapo.pt/


Terça Na Usina: Blogs de outros Autores:Cariri Cangaço: Lampião, Corisco e os Nazarenos Por:Raul Meneleu


No ano de 1931 Lampião já usava sua mais contundente forma de estratégia para deixar seus inimigos em confusão, a divisão do bando, comandados por homens traquejados na luta de guerrilha e que eram a nata do cangaço junto com ele; Corisco, Mariano, Zé Baiano e Labareda.

Lampião está cada vez mais belicoso e destrói em vingança muitas fazendas do coronel Petronilo de Alcântara Reis, - aquele que recebera o cangaceiro em suas terras, de ‘olho interesseiro’ no dinheiro que trazia - por conta da traição que este lhe fizera, quando para justificar-se do coito que dera aos cangaceiros perante as autoridades baianas, sugeriu que o governo da Bahia voltasse a permitir as volantes nazarenas - que o mesmo tinha proibido de entrar em território baiano, por causa da forma de agir quando agredia e torturava os sertanejos procurando pistas de Lampião........

Cariri Cangaço: Lampião, Corisco e os Nazarenos Por:Raul Meneleu: Sub grupo de Corisco No ano de 1931 Lampião já usava sua mais contundente forma de estratégia para deixar seus inimigos em confusão, ...

Terça Na Usina: Blogs De Literátura Da Rede:Geralda Efigênia: A VOZ POÉTICA DE EDUARDO GOSSON - NATAL/RN


Geralda Efigênia: A VOZ POÉTICA DE EDUARDO GOSSON - NATAL/RN: CANTO ÀS AMÉRICAS “ Foi um sonho medonho, Desses que a gente quer sufocar” Chico Buarque de Hollanda 4h da madrugada As gaivo...

Terça Na Usina: Blogs Literários Da Rede:Desabafos Poéticos: DEBULHANDO VAMPIROS



Desabafos Poéticos: DEBULHANDO VAMPIROS: DEBULHANDO VAMPIROS Aprendi a conservar alho com um “ macetinho “, que minha Mãe me ensinou com muito Carinho, junta alho be...

Crônicas De Segunda Na Usina: Sergio Almeida ( Jardim):




livro novo


do livro novo:

provo teu negro amor,
teus lábios amargos
na escuridão de nosso beijo.
o espelho reflete nossos corpos nus
e o negrume que nos acompanha.


púbis clara,
lua rara,
nossa roupas
pelo chão
da sala.


teus olhos imóveis
são pedras preciosas
a comprar o vazio da cama.
uma mulher vazia de sonhos.


tua beleza,
que me fez te desejar,
acabou por sublimar
as outras tantas
que já desejei,
como se todas as outras
tivessem em ti se consolidado.


rosa
escarlate
banhada
no orvalho
das minhas lágrimas.
rosa a me ferir
com seus espinhos.


tua voz
branca,
descrente,
como uma anêmona
entoa num cântico profano
o desalento deste amor
numa longa e triste canção.
o espelho refletindo nossos sexos
e a triste constatação de teu olhar imóvel
como pedras preciosas
a comprar o vazio da cama.


no escuro do quarto
sinto o calor de tuas mãos
e da urgência com que gozas.
a te chupar,
a lambuzar meu rosto
com o teu suco.
a sentir os teus dedos
que me acariciam
cada um de meus sentidos entorpecidos
como o despertar de sonho
que insiste em não terminar.


diante de teus lábios amargos
me torno tua sombra,
um cão fiel,
um obsceno fruto, teu mel
a tornar amarga a minha vida.


atmosfera escura,
lua obtusa,
acredito em tua mentira:
mais uma vez: sou tua.

http://sergioprof.wordpress.com/

Crônicas De Segunda Na Usina:Rubem Alves: Essencial:






Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. 

Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. 

As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltavam poucas, rói o caroço. 

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. 

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. 

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. 

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. 

Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. 

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. 

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral ou semelhante bobagem, seja ela qual for. 

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... 

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de deus. 

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena. Basta o essencial!"

Crônicas De Segunda Na Usina: Machado De Assis: Itália — Por que não foi um embaixador a Koenigsberg?


25 DE NOVEMBRO DE 1861.
Itália — Por que não foi um embaixador a Koenigsberg? 
— Uma heresia científica — Dois livros — A companhia italiana —
Uma carta.
Começo por uma raridade, não uma dessas raridades vulgares de
que fala uma personagem de teatro, mas uma raridade vulgarmente rara: — o governo de acordo com a opinião.
Os complacentes e os otimistas hão de rir; não assim os julgadores
severos; esses dirão consigo: — é verdade! — A opinião havia
acolhido com entusiasmo a unificação da Itália; o governo acaba de reconhecer “com prazer” e sem delongas acintosas o novo reino Italiano. Não é caso de milagre, mas também não é comum.
Afez-se o país por tal modo a ver no governo o seu primeiro
contraditor, que não pôde reprimir uma exclamação quando o viu
pressuroso concluir o ato diplomático a que aludo. E por que não
havia de fazê-lo? perguntará o otimista. Eu sei! Por descuido, por cortesania, por qualquer outro motivo, mas a regra é invariável: o governo sempre contrariou a opinião.
Mas a Itália, ouço eu dizer, assenta hoje a sua existência política nas mesmas bases da nossa: uniu-se para ser a Itália, e escolheu o governo que achou melhor, como o império se unira para ser o império, e como escolheu por uma revolução o governo que achou mais compatível consigo e com os tempos. Quereria o governo brasileiro ser ilógico ou ridículo? Não alcançaria ele a clareza e a firmeza destes princípios?
Tudo isso é verdade, mas não menos verdade, é que este absurdo que por tamanho não parece entrar na cabeça de ninguém, existe na de muita gente. Não há ainda quem espere pela volta do absolutismo a Nápoles? Quem conte, para confusão dos maus, com a destituição
de Victor Manoel, e do herói de Marsala? Podem, é verdade, todas essas coisas acontecer; as vicissitudes humanas concluem muitas vezes pelo absurdo, e pelo aniquilamento
dos mais sãos princípios, mas as idéias ficam de pé, e o espírito,
abatido, embora, não abdica de si.
Não creio, ninguém pode crer, para honra nossa, que no espírito do governo imperial existisse nunca uma convicção contrária ao ato do reconhecimento. Mas nem por isso se pode contestar, que, por motivos fúteis embora, o governo poderia, como em outras vezes,
comprometer a opinião do país com uma nação estrangeira. E que nação, a Itália! Uma das que a providência das nações destina para ser um guia da raça latina, e conduzi-la através dos séculos ao aperfeiçoamento moral e intelectual de que ela é capaz. Seria lamentável, mas seria possível, e daqui vem que a imprensa e o país louvam todos os atos do governo.
Existirá nesse elogio contra as intenções do país, que o fez de coração, um amargo epigrama? De quem a culpa? Do governo e só do governo. Avezado a remar contra a opinião, este mau timoneiro, se alguma vez volta o batel à feição da corrente dos espíritos, é logo
objeto de mil cumprimentos, que lhe devem doer mais do que
dobradas chufas.
E ele anda agora em maré de epigramas; alguns bem bons nos lançaram os alemães, a propósito de não haver na coroação do rei Guilherme um embaixador brasileiro, bem que aquele soberano não ficasse nem meio minuto à espera de que o Brasil tomasse parte na
função.
Ora, o império foi realmente descortês e não praticou um ato de boa política. Abstraindo da importância da farsa de Koenigsberg, tratavase de uma potência de primeira ordem, de um soberano amigo, e de uma fonte onde vamos procurar colonos quando precisamos lavrar
nossas terras. Se não bastavam as duas primeiras considerações, a última devia de ser digna de reparo do governo. Por que não atendeu a ela?
Já ouvi, por suposição, que o governo não quis sem dúvida fazer gastos enormes, a bem de manter convenientemente um embaixador nosso, naquela estrondosa cerimônia. Mas, se é preciso
atender a essa tristíssima contingência, se o bom senso do governo imperial chega a descobrir estas dificuldades, porque não o ilumina a providência, detendo-lhe a mão quando, com largueza, envia certas comissões a Europa, e dão ajudas de custo a presidências de províncias, despesas improdutivas, e diametralmente opostas ao programa do gabinete? Essas migalhas fariam um pecúlio para dar que gastar ao nosso embaixador, que demais, não precisava dar saraus estrondosos nem ostentar a suntuosidade com que a França se representou na pessoa do duque de Magenta.
A conclusão forçada de tudo isto é que o governo foi descortês. Vale-lhe, porém, a inspiração com que se apressou a respeito da Itália, a negação que fez das regras comezinhas de polidez
internacional.
Outro tanto pudesse eu opor à negação da ciência em favor do empirismo, que no meio de uma corporação fez o diretor da Academia de Medicina. Ouvi bem, ó vindouros, o diretor de uma
Academia de Medicina!”Où la direction d'une académie va-t-elle se
nicher!”
Mas não pasmemos, leitor amigo. Negar a ciência é negar a esposa, com que se contraiu, depois de longo estudo, o consórcio íntimo do espírito e dos princípios. Mas negar a publicidade, negar a discussão,
que são a alma do sistema representativo, equivale a negar a liberdade, a negar a própria mãe. Ora, se o leitor recorrer aos “Anais” da sessão legislativa deste ou do ano passado, há de ler no discurso de um membro da câmara vitalícia a mais extravagante proposta, onde se suprimiam ou restringiam profundamente aquelas duas condições de um sistema
livre. Depois disto há que admirar? Lembra-me aquele quimérico de Jules Sandeau, que vendo a causa da queda dos governos nos próprios governos, suprimia-os, para acabar com este inconveniente, bem como suprimia as leis, afim de se não atentar mais contra elas . Felizmente o senso comum faz ouvidos de mercador, e o senador diretor prega debalde aos peixinhos.
Os tipos deste gênero são mais vulgares do que muita gente pensa:
— espíritos medíocres, não podendo abraçar a amplidão do espaço em que a civilização os lançou, olham saudosos para os tempos e as coisas que já forma, e caluniam, menos por má vontade que por inépcia, os princípios em nome dos quais se elevaram.
Deixando de parte esses entes passivos que não podem servir de tropeço à marcha das coisas, acho melhor voltarmos à folha nas ocorrências da semana.
Representou-se, há tempos, um drama no teatro Ginásio intitulado Sete de Setembro”, em que o Sr. Dr. Valentim Lopes apareceu no nosso mundo das letras. Esse drama acaba de ser publicado agora em volume. Postos de parte certos pontos de composição, contra os quais se oferecem muito boas razões, mas que não constituem defeitos capitais, contém essa peça beleza de estilo e de arte digna de menção. Mas fora inútil repetir agora e discutir a composição de que a maioria de meus leitores sem dúvida terá velho conhecimento pela exibição cênica. Também um outro trabalho, que só é novo na forma por que acaba de ser publicado, é o “Pequeno Panorama” do Sr. Dr. Moreira de Azevedo, coleção de pequenos artigos que viram à luz pela primeira vez nas colunas do “Arquivo Municipal”. É um volume precioso, onde a história de muitas cidades e monumentos nossos se acha escrita, sem pretensão, mais com visos de apontamentos que de brilhantes monografias. Não é o primeiro serviço deste gênero que o Sr. Dr. Moreira de
Azevedo presta as letras pátrias. Nisto cifra-se o movimento da literatura propriamente dita da
semana anterior.
Tivemos no sábado a “Norma” pela companhia italiana. Foi noite da despedida. Já se havia dado o “Ernani” por última récita, mas como verdadeiras moças em visita, o público e a companhia quiseram trocar os últimos amplexos no topo da escada. Também foram os mais ardentes e entusiásticos. Posso dizer em minha consciência de comentarista sincero, que foi essa a melhor representação da companhia italiana. Em nenhuma das vezes anteriores a Sra. Parodi se elevou a tanta altura no papel da sacerdotisa gaulesa. O paquete do Prata levou ontem esses artistas que de passagem nos fizeram gozar algumas noites de verdadeiro e completo prazer. Ouço dizer que devem voltar em maio e passar aqui o inverno: Deus o queira.
Tenho em mão uma carta de um amigo a propósito dos meus penúltimos “comentários”. Em dicção castigada, e com aquela energia dos observadores severos, fez o meu correspondente
algumas considerações, que, se devo penetrar no vago da carta, são aplicados à situação em que se acha a nossa arte dramática.
Bem que a magnanimidade do mestre o levasse a dizer que de minhas migalhas se sustenta, declaro aqui, que não migalhas, mas sim escolhida e boa iguaria traz ele à mesa do pobre operário, sem prestígio, sem saber, e talvez sem talento.Agradeço-lhe a carta e as
atenções.
Termino anunciando a próxima publicação de uma revista semanal – A “Grinalda” – onde cada um pode levar a sua flor e a sua folha a entrelaçar.
Redige-a o Sr. Dr. Constantino Gomes de Souza, cujas aptidões se acham já reconhecidas pelo público, e que deve cumprir o programa a que se propõe.

Gil.

Crônicas de Segunda na Segunda: Auridan Dantas: UMA VIAGEM ARRETADA:



Já viajou de avião de Natal para Maceió? Em certas empresas, você viaja quase o Brasil todo para chegar lá. Porém, no ano passado, consegui um voo da Avianca: Natal-Recife-Maceió, pois estava indo para um evento de Gestão de Pessoas. 
Fui o último a embarcar, pois quando cheguei ao sa- lão de embarque constatei que o avião ainda era do tempo de hélice, e eu queria ver se os demais passageiros iam ter coragem de viajar. 
De repente, a funcionária que conferiu a minha passa- gem no embarque passou por mim quase correndo, e eu fiquei curioso para saber o que estava acontecendo. O fato é que a coitada, além de nos atender no portão de embarque, também é quem nos recepciona na porta do avião, próxima a uma es- cadinha de três degraus (parecida com aquelas de alumínio que temos em casa). 
Foi aí que vi o porquê do avião não encostar-se àque- las passarelas de embarque. Bem baixinho, quase arrastando no chão. 
Como não deu tempo ir ao banheiro no aeroporto, antes da partida pedi para ir ao WC. Foi uma surpresa. Você passa por uma cortina e entra num espaço com um monte de mala (é o bagageiro do avião). Se estiver embriagado e aperta- do, vai urinar nas malas mesmo. 
Ao retornar ao assento, vi a aeromoça com uma ces- tinha distribuindo balas XAXÁ. Rapaz, como sou dentista, fiquei observando o pessoal, em busca de situações engraçadas. Essa bala é daquela que gruda em tudo. Quem usa “chapa” se lasca. Vi um cidadão com um pigarro da peste, e logo descobri que a danada da bala devia ter colado no “pinguelinho” da goela. O bom é o pessoal disfarçando para descolar a bala do céu da boca. É uma agonia. 
Como a aeromoça já sabe disso, logo vem passando com uns copos d’água. Mas essa é uma situação cômica. Como 
o voo é rápido, ela passa quase jogando os copos nos nossos peitos e dizendo: olha a água, olha a água, olha a água... (até parece vendedor de praia), e quando você está no último gole, ela volta recolhendo os copos, dizendo: copos aqui, copos aqui, copos aqui. 
O momento da decolagem é hilário e apavorante ao mesmo tempo. Sacanearam com as aeromoças desse tipo de avião. Além de ser sozinha, a cadeirinha dela fica de frente para o corredor, bem no meio. Nas outras empresas fica todo mundo escondido. Essa coitada tinha as “canetas” bem fininhas. E quando sentou na cadeira e apertou o cinto, você via a se- guinte cena: duas canetinhas bic, bem juntinhas (igual fica num lapiseira), com as mãos no colo, e olhando para um ponto fixo no meio do nada. Pense numa vergonha. 
E a “embalagem” do avião para subir. Tem força não. Você só se lembra dos Flintstones e tem vontade de colocar os pés no chão para ajudar. 
Esse é o preço que se paga para chegar ligeiro.

Crônicas De Segunda Na Usina: D'Araújo: Jesus ou Frankenstein:


Em uma corrida desesperada por um lugar ao sol dos eleitos.
Os homens acabaram transformando o então benevolente filho de Deus e seus atos, em um verdadeiro Frankenstein mitológico. Para assim poderem, só aproveitar dele as coisas que lhe convém.
Eles falam em nome do criador e do seu amado filho, mais vivem e agem como os famigerados imperadores que pareciam seguir a uma cartilha bem próxima do que esses mesmos, dignitários representantes do senhor denominam como uma obra do demônio.
Cobram sem nenhum escrúpulo tributo de 10% de tudo que os servos conseguem ganhar, criam todo tipo de argumento que sirva para tirar mais um pouco de cada um deles. Vendem pedaços da cruz de Jesus cristo dois mil anos depois da sua morte e possível ressurreição. 
Ai às vezes eu me pergunto como esse maravilhoso deus que eles tanto falam em suas intermináveis pregações conseguiu preservar a madeira desta santa cruz, se ele podia ter usado esse poder para acabar com a desigualdade entre os homens, e assim evitar que pessoas como estas que falam em seu nome continue a vender óleo santo, passagem por uma fogueira santa, que está mais para a fogueira do demo que queima os seus honorários da boa fartura e que acabam engordando suas contas em ilhas fiscais, enquanto os tolos se prostram em espera pelo tempo da boa colheita que estão por vir. Tem toalhas com o suor santo, que curar tudo, eles criam correntes santas para todos os males. Acho que já está na hora dos nossos governantes fecharem os cursos de medicina nas universidades publicas e instituir no lugar cursos de para formação de pastores assim em poucos anos nós vamos erradicar todas as doenças do mundo, já que todos eles só criam privilégios para todos esses lunáticos exauridos por dinheiros ou fingem que não sabem de nada, pois comem todos no mesmo coxo.
Eles oferecem o Éden para todos, só que depois morrerem, claro que ai quem não alcançou não é culpa deles você é que foi julgado não merecedor. Por talvez naquele mês que seu filho adoeceu você teve de reduzir contribuição para manter e espalhar por entre os homens de pouca fé o reino do senhor.
Eles criaram um verdadeiro exercito de colaboradores que sonham com o momento que possam também alcançar o reino da gloria de poder explorar o seu semelhante e desfrutar do maná dos eleitos. E assim vão aumentando vorazmente o curral de seguidores de almas dos desenganados que acreditam poder reservar um lugar em um suposto paraíso reservado só aqueles que sequem os preceitos dos ensinamentos dos livros da bíblia que é sempre adequada em suas traduções à necessidade de cada um.
Juntando uma falsa crença em deus com a ambição sem medir consequências para alcança a tão sonhada riqueza fácil.
Compram almas em todos os níveis da administração do estado, E juntam-se como se partilhassem do mesmo proposito nos meios de comunicação, que eles dominam juntos com o outro lado dos eleitos, as organizações criminosas que aqui a gente costuma chamar de partidos políticos, para sucumbir à possibilidade que algum idiota ouse a puxar o falso véu da bondade, que cobrem as faces deste famigerados adoradores do brilho dourado da fartura, e do poder.
E assim o estado e os seus representantes corrompidos, andam de mãos dadas com essas heresias sem a menor preocupação com o que possa vir depois, afinal só os eleitos se salvarão.
E eu aqui do outro lado sonhando com o dia, de quem possamos nos salvar deste exercito de hipócritas.

D'Araújo.