quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Quarta Na Usina: Poetisas da Rede: Simone à Poesia :PERCEPÇÃO:




Um pensamento me visita

Rouba-me o sossego, percebo


Que nele você está, na mente
Faço as honras, saudações

Convido-o para ficar, 
Coração fica contente por sentir

Da tristeza à alegria
Deu-se o salto do futuro, eu juro:

Se depender de mim, e eu quero
Meu cantinho será teu ninho

Uma regra de conduta, é de praxe,
Se queres mesmo aqui ficar

Deve-se seguir à risca direitinho
Como adubo pra flor gerar a flor

O bom do amor deve você regar
Tanto a flor como a tua amada

Precisa dele com esmero e rigor
Regando doses diárias do teu amor

Aqui agora lhe faço uma promessa:
O amor a nós não irá faltar

Se a boa conduta você tiver
No meu coração seja a ação

Da pequenina à enorme
Da simplicidade dos sentimentos,

Seja você a todos os momentos,
O homem bom, fiel e carinhoso,

Sendo esta, a tua maior qualidade,
A honestidade, pois cansado de sofrer

Meu coração, pobrezinho, ele está.
Ele aposta todas as fichas

Neste grande amor que de ti, veio a flecha
Tal como cupido do amor, conquistando-me

Pouco a pouco, trouxe a mim, felicidade,
O maior sentimento que vela a amizade

O respeito, o carinho nas formas singelas
Das tuas palavras, sem adornos pueris,

Do jeito que eu sempre quis
Fez de você, amor,

O bem maior do bem me quer 
Do bom do amor, escolhi você.

Por: Simone Medeiros
Caldas Novas, 07 Mar. 2015

Quarta Na Usina:Poetisas da Rede: ANA PEREIRA:ANATOMIA:


A noite abre a janela.

Espreita o dia.

Persegue-a até à sombra 

da escuridão.
De olhos fechados,
apagamos a luz.



Trazemos na pele

dos dedos
os segredo carnal.
há a necessidade de enlace.
Aproxima-te.
Deslize dos lábios.
Suspiro:
o breve respirar dos enamorados.
Acelera.

Acaricio-te o rosto.
Busco em ti o gosto
do sangue 
que em mim pulsa.

Através do toque
penetramos no túnel de palavras.
Mergulhamos na água 
da nossa intimidade.
Rodopiamos nos gemidos
húmidos.

Destruímos o limite contínuo.
Beijo suave.
Beijo penetrante.
Beijo curvo.
Despiste certo
no piso escorregadio do prazer.

É essa a anatomia do beijo:
conseguimos deslizar
nas curvas suaves
da nudez do corpo
e da alma,
enquanto sonhamos
com algo palpável.

ANA PEREIRA
almainspiradora.blogspot.pt

Quarta Na Usina: Poetisas da Rede:Vera Lúcia Dal Sasso: QUAL A COR DO PECADO?


O pecado é vibrante

Como o fogo crepitante

Não exige somente uma cor

Só o tempero e o sabor
Tem a cor da pele
Que te atrai e nunca te repele
Tem a cor da paixão 
Nesse processo de sedução
Tem inicio, sem tempo para terminar
Quanto mais ele esquentar
Só não o vista de transparente
Mostrando-se indiferente
Pois podes um coração ferir
Se alguém a ti o abrir
Deixe-o multicolorido
Assim jamais estarás arrependido...
Vera Lúcia Dal Sasso @direitos autorais reservados

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede:Isabel Rezmo:DIME ESTE MAR



Dime por qué.

Por qué te has ido.

Por qué tu alma

llegó al roce dormido.


Dime la respuesta

A este gélido mar,
a este sabor maldito.

Dime la forma de morir
en silencio,
cubierto de hambre,
de sinsabor 
perdido.
I.R
Diz-me este mar



Diz-me por que razão.

Por que você você tenha ido.
Por que sua alma
Chegou ao coração adormecido.

Diz-me a resposta
A este insensível mar,
A este sabor maldito.

Diz-me a forma de morrer
Em silêncio,
Coberto de fome,
De sinsabor
Perdido.
I. R

Quarta Na Usina: Poetisas da Rede:Carmen Pedreros Avendaño:Sin el beso final...:


En cuartillas, alas de las ninfas 

¡Tú y yo acuñamos nuestro pacto

entre mares de poesía y caricias!

así te amé, con los versos de mi alma.
Un horizonte de amor espera
la brisa del alba delira de emoción 
cuando dos tórtolas alzan vuelo
entre plumas de oro y suspiros.

En tiempo de plata reinó el querer
el viento susurraba al sentir
dos palomas anidaron su herencia
y en el cielo, la dicha trinó.

La luna de octubre encandilo tu alma 
y en el silencio un palomo durmió 
sin el beso final de la despedida.

¡Compañero de luchas y batallas
extraño tu querer!

Derechos de Autor 
Carmen Pedreros Avendaño 
Perú/Guatemala/17/06/2015


Sem o beijo final...


Em cuartillas, asas das ninfas

Você e eu emitimos o nosso pacto

Entre mares de poesia e caricias!
Assim te amé, com os versos da minha alma.



Um horizonte de amor espera

A brisa do alba delira de emoção

Quando dois tórtolas pegam voo
Entre plumas de ouro e suspiros.



Em tempo de prata reinou o querer

O vento susurraba ao sentir

Duas pombas anidaron sua herança
E no céu, a essa trinó.



A lua de outubro encandilo sua alma

E no silêncio um palomo durmió

Sem o beijo final da despedida.


Companheiro de lutas e batalhas

Estranho seu querer!



Direitos de autor

Carmen pedreros avendaño

Peru / guatemala / 17/06/2015