quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Bocks: O ENIGMA:

Mesmo sendo amor

Não te dou porque não posso

Sem ele não sei amar

Quem o pede não merece

Ou não quer te ver feliz

Ele é a fonte que alimenta

A sua vida

Ou o prisma que decompõe

A sua luz

Mas que só a você pertence

Se é dado

Ele morre

Nas mãos incautas

De quem o quis

E nem aos filhos

Ele pertence

Mesmo sendo

Um pedaço de ti

Faz parte da tua felicidade

Da sua intelectualidade

E da tua razão de existir

Entretanto

É necessário

Que o guarde só para si

Mas isto não será egoísmo

Sem ele vamos estar incompletos

E estando assim

Nenhum outro amor

Verdadeiro

Poderá ser capaz de existir

Mas que tipo de amor será este?

Respondam vocês para mim

Se assim o quiserem

Paulo Bocks (da série Enigmas d'Bocks)

Imagem Ilustrativa: Internet

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Luiz Carlos loschi: FLORES DE FERRO II:

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margeei com meus

Daltônicos olhos hoje

Este meu redor.

E tão marginal me senti,

Ao lhe ver em paralelo a

Mim sem dar-se conta

Que meus olhos apagavam

As cores infinitas, e via

Somente você.

E vivia e morria em cada

Respirar e inspirar que a

Outros me igualavam.

Mas eu sem igual neste a

Parte mundo.

Cada flor que olho fere-me

Tal qual aço, e cada odor é

Somente teu resquício que

Habita em mim.

E assim caminho.

Lhe persigo e lhe entóco

Em mim.

Entõo teus poemas

Enquanto naufrago meus

Meus dilemas.

E as cadeias caem-me.

E os castiçais incendeiam-se.

E o corpo se inflama ao

Lembrar-de cada milímetro.

De teu corpo absorto dos

Meus abraços.

E há suor e tremor.

Temor de que não

Mais adentre meus

Sonhos e faça-me

Somente teu domínio.

                               Luiz Carlos loschi.

                                         25/08/2020.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Américo Gonçalves: A PRIMAVERA, A ESTAÇÃO DAS FLORES E DOS QUENTES AMORES:

A imagem pode conter: flor, planta, céu, atividades ao ar livre e natureza

Lindas, cativantes e cheias de lindas cores

Lembrando os amados sonhando em delírio ,

Juntas inebriam e deixam a cabeça em martírio

Ao nascer da aurora nos encantam em amores.

Com delicadas cores e perfumes temos flores

Com carinho, belo sorriso, aliviando a tristeza

Tenho-te a ti, linda mocinha de enorme beleza

Só preciso que me escutes em meus fulgores

Ambas me deliciam com seu encanto particular

Nas flores, nos perdemos pela vista e feromonas.

Na mulher, ficamos sem pé, pelos doces aromas

Por estes dois amores meu coração vai suspirar.

A doçura de uma se confunde com a outra, delírio

Por mais que medite, fico sem saber o que fazer.

Serei o fervoroso amante das duas sem desfalecer

Fica a consolação de as duas amar, doce martírio.

Américo Gonçalves, 22.08.2020

Sexta na Usina: Poetas na Usina: Roberto Lopes: ELA NÃO SE TRADUZ:

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Como traduzir esse sentimento?

Não tem mais jeito,

Você tatuou no meu peito,

Sem pedir consentimento, seu nome.

Se eu reunir todas as palavras,

Mesmo assim, vai ser pouco,

É como explicar para um louco,

Sobre o amor que me consome.

Ela é exclamação!

Sempre vírgula, nunca ponto final.

Reticências... concordância verbal.

Análise infinita, verdadeiro epitome.

Não há como abreviá-la,

Fazer uma sinopse ou apresentação resumida,

Qualquer intenção fica estendida,

Inexplicavelmente, a palavra final some.

Vou parando por aqui,

Pois, passaria a vida inteira,

Buscando uma maneira,

De chegar à essa fonte.

Não é porque sou poeta

Que entendo tudo de amor.

Ela, de repente, chegou

E o amor ganhou sobrenome.

Roberto Lopes

Paulista-PE/Brasil

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N. 9.610 de 19/02/1998

Foto google

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Roberto Silva: BRILHO E CALOR:

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As esperanças esperadas

São créditos de realizações sem mágoas

Que delicadamente atravessam os sonhos das pessoas.

As esperanças ofertam

Brilho e calor que cabem nos corações amigos

E são graças que removem a incompreensão e o incorrigível.

Esperanças brilham e anunciam a profecia de um mundo melhor.

Esperanças calor que o homem traz no peito por gentil ser.

Paulo Roberto Silva - 26.08.2020

Direitos Reservados - Lei 9.610/98

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