quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Enide Santos:


Lembra?
Quando o tempo nós pertencia
dia e noite não existiam?
Quando ainda era cedo demais

Para tudo conhecermos?

Lembra-se do som de nossos passos
ao corrermos um para o outro?
E as batidas que vinha de dentro de nós
como se os nossos corações tivessem voz?

Lembra?
De o meu primeiro despertar com você
Disse que para sempre te amaria
que nunca iria te esquecer?
E você disse; Juntos vamos envelhecer!

Se lembra quando...
Enide Santos 08/09/13

Quarta Na Usina: Poetisas Da rede:Céu Pina: A mudança:


Novas propriedades,
O Mundo…
Muda o ser,

Diferente esperança.

Principal direção.

Céu…

Tão grandioso,

Mar amante.
Sem peso da lembrança.
Nuvens navegam.
Deixar de ser,
Para ser outras.
Testemunhas distantes.
Uma vida termina,
Na minha, inacabada.
Estou presente, 
Estou ausente.
Tudo muda,
Tudo se transmuta,
O tempo inteiro.
O que é?
E não è!
Mas é…
Vou…
Não vou.
Perdida…
Em mim própria.
A liberdade,
É a luz,
Da mudança.

Céu Pina

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Mari Gonçalves:


Ao seu lado sou menina
Rosa, botão, estrela no céu
À noite solidão
A persistência da memória 
Dali, de lá, cordeiro de nanã

Seta certa no alvo 

Mente ociosa anciã, ansiosa

Estrada de pedras das lutas 

Por guerra e paz 

Flecha fincada no peito
Sangrento 
Lamento de estação a estação 
Menina cabeça de vento
Juízo nos pés 
A correr pela areia da praia e olhar 
Para o céu na persistência,
Inocência maldade de amor
Escarlate cor das lágrimas 
Cor do fluxo,
Cor de meu cuore flechado
Encharcado de idealismo e fantasias 
Onde só o amor habita, mas que o ódio 
De quando em vez visita 
Ritual místico, dançar em teu corpo 
Compor o teu dia, findar a meia noite 
Lua vaga, vazando, vazia
Reencontrar-me mulher somente na poesia

mari,

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Inake Malheiros:


Noite de chuva
Meu corpo se enrosca
Na tua ausência.


Inakê


















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Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede:Andreia Martins:




Mesmo que o medo costure os meus olhos


Não posso deixar de ver e sentir

A lâmina da verdade e do amor que me atinge

Como um processo cirúrgico 

Curando tudo 
Retirando o que no interior de um ser humano não faz bem ter
Para o bem do próximo
E principalmente para mim.
E essa decisão é a quero levar para sempre comigo.
Escolher sorrir sempre!
Escolher o brilho! 
Escolher brilhar!
Escolher ser feliz!
Escolher olhar para o que só me faz bem!
(Andreia Martins)