domingo, 23 de dezembro de 2018

Domingo Na Usina: Biografias: Mario Vargas Llosa:


Mario Vargas Llosa (1936) é um escritor, jornalista, ensaísta e político peruano. Foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura em 2010.

Jorge Mario Pedro Vargas Llosa (1939) nasceu em Arequipa, no Peru, no dia 26 de março de 1936. Passou sua infância na cidade de Conchabamba na Bolívia. De volta ao Peru, estudou Direito e Letras na Universidade de San Marcos, em Lima. Em 1959 muda-se para Madri, onde ingressa no Doutorado em Filosofia e Letras. Publica um volume de contos “Os Chefes”. Em seguida vai para Paris como jornalista e redator da revista France Press.

Em 1962 publica seu primeiro sucesso “Batismo de Fogo”, um romance com ambientação numa escola militar rígida e cruel. A obra foi uma denúncia sobre a realidade política do Peru, país que vivia uma ditadura. Em 1963 publica “A Cidade dos Cachorros”. Em seguida “A Casa Verde” (1966), que recebe o Prêmio Rómulo Gallegos. “Conversa de Catedral” (1969) foi um dos livros mais importantes do autor, onde narra uma época da ditadura em seu país.

Antes simpatizante do socialismo e admirador da Revolução Cubana, sua postura começou a mudar depois de visitar a URSS, 1966. Começou também a se afastar da política cubana em função da censura implantada no país. Em 1981 publica “A Guerra do Fim do Mundo”, que narrava uma história da guerra de Canudos misturando personagens fictícios e reais.

Em 1985 recebe a Medalha de Honra do Governo francês. Em 1990 se candidata à presidência de seu país, por uma coligação de centro direita. Vai para o segundo turno, mas perde para Alberto Fujimori.

Mario Vargas Llosa resolve deixar o país, vai para a Espanha onde obtém a cidadania espanhola. Vai em seguida para Londres e retorna a suas atividades literárias. Suas experiências como escritor e candidato à presidência foram relatados em sua autobiografia “Peixe na Água” (1991). Em 2006 publica “Travessura da Menina Má”, obra e ficção, levemente autobiográfica.


Mario Vargas Llosa escreveu diversos ensaios e grande parte de cunho político. O mais comentado foi “Sabres e Utopias” (2009), livro no qual resume seu pensamento a favor das liberdades e contra a tirania dos governos totalitários. Em 2010 recebe o Prêmio Nobel de Literatura.

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Domingo Ba Usina: Biografias:Mário Palmério:


Quarto ocupante da Cadeira 2, eleito em 4 de abril de 1968, na sucessão de Guimarães Rosa e recebido pelo Acadêmico Cândido Mota Filho em 22 de novembro de 1968.
 Mário Palmério (M. de Ascenção P.),  político e romancista, nasceu em Monte Carmelo, MG, em 1º de março de 1916, e faleceu em Uberaba, MG, em 24 de setembro de 1996.Filho de Dr. Francisco Palmério e de D. Maria da Glória Palmério. Engenheiro civil e advogado, o Dr. Francisco Palmério foi homem de cultura e de largo prestígio em toda a região triangulina, exercendo, nos últimos anos de sua vida, o cargo de Juiz de Direito nas várias comarcas do Estado, tendo falecido em Uberaba aos oitenta anos de idade. Mário Palmério fez seus estudos secundários no Colégio Diocesano de Uberaba e no Colégio Regina Pacis, de Araguari, licenciando-se em 1933. Em 1935, matriculou-se na Escola Militar de Realengo, no Rio, de onde se desligou, no ano seguinte, por motivos de saúde. Em 1936, ingressou no Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais, sendo designado para servir na sucursal de São Paulo.Na capital paulista, iniciou-se no magistério secundário, como professor de Matemática no Colégio Pan-Americano, estabelecimento de ensino então mantido pela Escola Paulista de Medicina. Passando a lecionar em outros estabelecimentos, pouco tempo depois Mário Palmério dedicava-se exclusivamente ao magistério. Em 1939, matriculou-se na seção de Matemática da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, época em que passou a lecionar também no Colégio Universitário da Escola Politécnica, por nomeação do Governo daquele Estado.Seu destino seria realizar obra educacional de maiores proporções e, atraído pelo extraordinário progresso que alcançava Uberaba e toda a região triangulina, em virtude do desenvolvimento de sua pecuária de gado indiano, Mário Palmério deixou São Paulo para abrir naquela cidade mineira o Liceu do Triângulo Mineiro.
Em 1945, construiu imponente conjunto de edifícios, na cidade de Uberaba, para sede do Colégio do Triângulo Mineiro e da Escola Técnica de Comércio do Triângulo Mineiro, e visava já à criação da primeira escola superior a instalar-se na região. Em 1947, o Governo Federal autorizou o funcionamento da Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro, fundada por Mário Palmério, primeiro passo para a transformação de Uberaba em cidade universitária.
No Triângulo Mineiro, Mário Palmério fundou, em 1950, a Faculdade de Direito e, em 1953, a Faculdade de Medicina. Por essa época exercia o mandato de deputado federal por Minas Gerais, tendo sido eleito em 1950 na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro. Suas atividades desdobraram-se assim em dois setores importantes, o educacional e o da representação parlamentar.
Na Câmara dos Deputados exerceu a Vice-Presidência da Comissão de Educação e Cultura durante todo o seu primeiro mandato (1950-1954). Reeleito em 1954, passou a integrar a Comissão de Orçamento e a Mesa da Câmara. O exercício do mandato e suas outras atividades no Rio de Janeiro não impediram, entretanto, seu trabalho educacional em Uberaba, e Mário Palmério fundou, em 1956, a Escola de Engenharia do Triângulo Mineiro.
Estreia na vida literária não propriamente tarde, mas a meio caminho: só aos 40 anos aparece seu primeiro livro, fruto de aventura intelectual cujo propósito era bem outro, isto é, a política. "Vila dos confins nasceu relatório, cresceu crônica e acabou romance...", segundo confessa o próprio autor.
Todo o trabalho nos campos de atividade ele realizou inspirado pelo amor à sua terra e à sua gente. A mesma inspiração levou-o a prosseguir, a tentar novas e fecundas iniciativas. Construiu em Uberaba a Cidade Universitária em terreno de área superior a 300.000 metros quadrados, e o Hospital "Mário Palmério", da Associação de Combate ao Câncer do Brasil Central, maior nosocômio em todo o interior do Brasil.
Candidatando-se novamente, em 1958, Mário Palmério reelegeu-se, pela terceira vez - e agora com  expressiva votação - deputado federal por Minas Gerais. Em setembro de 1962, desejoso de afastar-se das lides partidárias, foi nomeado pelo Presidente João Goulart para o cargo de Embaixador do Brasil junto ao Governo do Paraguai. Assumiu o posto em 10 de outubro do mesmo ano. Permaneceu nessa missão até abril de 1964; sua passagem pelo Paraguai, na condição de Embaixador do Brasil, foi marcada por intenso trabalho, destacando-se a reforma e reinstalação do edifício da Embaixada, a conclusão das obras do Colégio Experimental - doado ao Paraguai pelo Governo Brasileiro - e da Ponte Internacional de Foz do Iguaçu, e a instalação em novo edifício, amplo e central, do Serviço de Expansão e Propaganda, Missão Cultural e Consulado. Dando ênfase às atividades culturais e artísticas, Mário Palmério integrou-se  no seio da intelectualidade paraguaia, estreitando-se assim, os laços de compreensão e amizade entre os dois países.
De regresso ao Brasil, Mário Palmério reencetou suas atividades literárias. Isolando-se em fazenda de sua propriedade, no sertão sudoeste de Mato Grosso - a Fazenda São José do Cangalha - escreveu Chapadão do Bugre, romance para o qual vinha colhendo, desde o êxito de Vila dos confins, abundante material linguístico e de costumes regionais, e que recebeu de toda crítica os mais rasgados elogios. Lançado em outubro de 1966, o romance teve inúmeras edições.
Durante vários anos viajou de barco pelo rio Amazonas e seus afluentes, levantando dados sobre a realidade física, social e cultural da Região Amazônica. Em 1987, deixou de vez o Amazonas e voltou a morar em Uberaba, como Presidente das Faculdades Integradas daquela cidade. Em 1988, recebeu a medalha Santos Dumont, conferida pelo Ministério da Aeronáutica.
Mário Palmério era casado com D. Cecília Arantes Palmério. Teve dois filhos: Marcelo e Marília.
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Domingo Na Usina: Biografias: Tarcísio Meirelles Padilha:


Quinto ocupante da Cadeira nº 2, eleito em 20 de março de 1997, na sucessão de Mário Palmério e recebido em 13 de junho de 1997 pelo acadêmico Arnaldo Niskier. Recebeu os Acadêmicos Ana Maria Machado, Luiz Paulo Horta e Marco Lucchesi.

Tarcísio Meirelles Padilha nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 17 de abril de 1928. É filho de Raymundo Delmiriano Padilha e de D. Mayard Meirelles Padilha. Em 1951, casou-se com Ruth Maria Fortuna Padilha, e o casal tem seis filhos: Inês, Heloisa, Tarcísio Jr., Marcelo, Cláudia e Lúcia, e doze netos: Gabriela, Leonardo, Rodrigo, Cristiana, Fernando, Isabel, Ana Cláudia, Pedro, Maria, Luiza, Carla e Gabriel, e dois bisnetos, Carolina e Heitor.

Sua formação fundamental principiou no Grupo Escolar D. Pedro II, em Petrópolis, para prosseguir no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, de Campinas, onde concluiu o curso de admissão. Daí por diante, frequentou o Colégio Santo Inácio até concluir o curso clássico. É bacharel em Filosofia e Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; diplomado em Ciências Sociais pelo Instituto de Direito Comparado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; diplomado pela Escola Superior de Guerra; licenciado em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense; doutor em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

No magistério de nível superior, é professor titular de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; professor de História da Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; professor de Filosofia, Pedagogia e Sociologia da Universidade Santa Úrsula; membro do corpo permanente da Escola Superior de Guerra; professor de História da Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro; chefe do Departamento de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; diretor do Departamento Cultural da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; diretor do Departamento de Filosofia e coordenador do Mestrado e do Doutorado em Filosofia da Universidade Gama Filho.

Foi membro de numerosas comissões julgadoras de concursos para Professor Titular e para a obtenção de títulos de Livre-Docente, Doutor e Mestre.

Cargos de direção

Vice-Presidente e, a seguir, Presidente do Centro Dom Vital; Presidente da Comissão de Planejamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Presidente do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção do Rio de Janeiro; Diretor do departamento de estudos da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra; Diretor-Geral do Instituto Euvaldo Lodi, órgão de estudos e pesquisas da Confederação Nacional da Indústria; Vice-Presidente da Union Mondiale des Sociétés Catholiques de Philosophie; Vice-Presidente da Asociación Interamericana de Filosofia; Vice-Presidente da Metaphysical International Society; Membro do Comité Directeur e Vice-Presidente da Fédération Internationale des Sociétés de Philosophie; Coordenador da Nova Spes para a América Latina, Secretário-geral da Academia Brasileira de Letras (1998-1999); Presidente da Academia Brasileira de Letras (2000-2001).

Direção e conselho editorial

Diretor de Filosofia da Enciclopédia Verbum, Lisboa; Diretor da Coleção Filosofia, da Editora Agir; Coordenador da Coleção Brasil em Questão, da Editora José Olympio; Membro do Conselho Editorial da revista Philosophie, Grenoble; Membro do Conselho Editorial da revista Itinéraires Philosophiques, Atenas; Membro do Conselho Editorial da revista Aletheia, da Internationale Akademie für Philosophie; Coordenador da Bibliografia Filosófica Brasileira do Institut International de Philosophie, sob os auspícios da UNESCO; Diretor da revista trimestral Presença Filosófica, órgão da Sociedade Brasileira de Filósofos Católicos; Diretor da revista A Ordem, órgão do Centro Dom Vital; Diretor da revista trimestral Ciências Humanas, da Universidade Gama Filho; Membro e depois Presidente do Conselho Editorial da revista Communio, Rio de Janeiro, e do Jornal de Letras.

Principais instituições a que pertence

Membro fundador do Collegium Academicum Universale Philosophiae, Atenas; da Metaphysical International Society; da Sociedad Interamericana de Filosofía; membro fundador e Vice- Presidente da Asociación Interamericana de Filósofos Católicos; membro correspondente da Sociedade Helênica de Estudos Filosóficos; membro fundador e Presidente da Sociedade Brasileira de Filósofos Católicos; membro efetivo da Society for Ancient Greek Philosophy; membro fundador , conselheiro e membro honorário da Association Louis Lavelle, Paris; membro da Internationale Akademie für Philosophie; membro da Academia Brasileira de Educação e da Academia Fluminense de Letras; membro do Pontifício Conselho para a Família, Vaticano; membro da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro; lugar-tenente da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, Vaticano, sócio do Pen Club do Brasil; sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; membro da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro; membro da Liga de Defesa Nacional; Benemérito do Real Gabinete Português de Leitura,Consultor, e a seguir, Presidente de Honra da ONG Terra dos Homens.

Participação em congressos e encontros nacionais e internacionais

Membro ativo do II Congresso Latino-Americano de Sociologia, Rio de Janeiro (1953).

Membro ativo do Congresso Internacional Extraordinário de Filosofia, São Paulo (1954).

Membro ativo do II Congresso Extraordinário Interamericano de Filosofia, San José da Costa Rica (1961).

Membro ativo do XIII Congresso Internacional de Filosofia, México (1963); do XIV Congresso Internacional de Filosofia, Viena (1968); do XV Congresso Internacional de Filosofia, Varna (1973); do XVI Congresso Internacional de Filosofia, Düsseldorf (1978); do XVII Congresso Internacional de Filosofia, Montreal (1983); do XVIII Congresso Internacional de Filosofia, Brighton (1988).

Membro da Delegação Brasileira à XIV Conferência Geral da UNESCO, Paris (1966).

Membro da Diretoria do VIII Congresso Latino-Americano de Sociologia, sob os auspícios da UNESCO, San Salvador (1967).

Vice-Presidente da I Semana Internacional de Filosofia, São Paulo (1972); Presidente da II Semana Internacional de Filosofia, Petrópolis (1974); da III Semana Internacional de Filosofia, Salvador (1976); da IV Semana Internacional de Filosofia, Curitiba (1978); da V Semana Internacional de Filosofia, Rio de Janeiro (1979); da VI Semana Internacional de Filosofia, Rio de Janeiro (1991); da VII Semana Internacional de Filosofia, Rio de Janeiro (1992).

Membro ativo do I Congresso Internacional de Filosofia Cristã, Córdoba (1979).

Membro ativo do I Colloquium Romanum, Vaticano (1979).

Presidente do Simpósio Internacional de Ética, Rio de Janeiro (1980).

Membro do Comitê Organizador e Conferencista do I Congresso Luso-Brasileiro de Filosofia, Braga-Lisboa (1981).

Diretor da Comissão Organizadora do Seminário Internacional sobre Negociação e Relações do Trabalho, Rio de Janeiro (1981).

Diretor da Comissão Organizadora do Seminário Internacional de Educação e Trabalho, Rio de Janeiro (1982).

Membro ativo do Colóquio sobre Universais Transculturais, promovido pela UNESCO, Ottawa (1983).

Membro ativo e organizador do I Congresso Internacional sobre o pensamento de João Paulo II – Tema central: Antropologia e Práxis, Rio (1984); do II Congresso Internacional sobre o pensamento de João Paulo II – Tema central: Doutrina social da Igreja, Rio (1985); do III Congresso Internacional sobre o pensamento de João Paulo II – Tema central: Mulher, Rio (1986); do IV Congresso Internacional sobre o pensamento de João Paulo II – Tema central: Bioética, Rio (1987); do V Congresso Internacional sobre o pensamento de João Paulo II – Tema central: Inculturação, Rio de Janeiro (1988).

Membro ativo e presidente da sessão solene de encerramento do Colloque International sur Louis Lavelle, Agen (1985).

Membro ativo do Colóquio sobre Valores Culturais, Buenos Aires (1985).

Membro ativo da International Conference for Moral Re-Armament, Caux (1987).

Membro ativo do Xème Congrès International de la Famille, Madri (1987); do XIème Congrès International de la Famille, Bruxelas (1988); do XIIème Congrès International de la Famille, Viena (1988).

Membro ativo do Colloque sur le Sacré et le Profane, promovido pela Académie Suisse des Sciences Humaines, ao ensejo da realização da Assembleia Geral do Conseil International de Philosophie et Sciences Humaines da UNESCO, Berna (1988).

Membro ativo do Colóquio sobre Valores, promovido pela Fundação Internacional Nova Spes, Vaticano (1989).

Membro Ativo do Encontro sobre “La femme comme mère et comme épouse à l’aube du XXIème siècle”, Frascati (1994).

Membro ativo do Encontro Internacional sobre Meninos de Rua, Rio de Janeiro (1994).

Membro ativo do Congrès International sur “La Famille, cœur de la civilisation de l’amour”, Vaticano (1994).

Presidente do II Simpósio Internacional de Ética, Rio de Janeiro (1994).

Membro ativo do Congresso Internacional sobre o XXX.o aniversário da Gaudium et Spes, Vaticano/Loreto (1995).

Membro ativo do Seminário Internacional sobre Direitos Humanos e Direitos da Família, Vaticano (1998).

Membro ativo do I Seminário sobre o XX.o Aniversário do Pontificado de João Paulo II, Buenos Aires (1999).

Coordenador do Ciclo de Conferências Ciência e Cultura (1998) e do Ciclo Rui Barbosa (1999), na Academia Brasileira de Letras.

Coordenador da Mesa-Redonda sobre os 400 anos anos do Padre Antonio Vieira (2008), na Academia Brasileira de Letras.

Coordenador do Ciclo 200 anos de Charles Darwin (2009), na Academia Brasileira de Letras.

Coordenador do I Seminário de Bioética da Arquidiocese do Rio de Janeiro, 2002.

Coordenador dos Ciclos de Conferências e Seminários do Centro Dom Vital, há mais de três décadas.

Foi conferencista de numerosas universidades e instituições culturais da Europa e das três Américas: na Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, Chile, Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, França,  Itália, Iugoslávia, Liechtenstein, México, Portugal, Suíça, Vaticano, e em dezenas de cidades brasileiras.

Visitou as seguintes universidades e instituições culturais estrangeiras: Catholic University of America, Angelicum, Berkeley, Berlim, Berna, Bonn, Boston, Braga, Brighton, Bruxelas, Buenos Aires, Coimbra, Córdoba, Costa Rica, D.A.A.D., Dubrovnik, Düsseldorf, Emory, Fordham, Freiburg im Breisgau, Fribourg, Gregoriana, Groningen, Hamburgo, Harvard, Institut Catholique de Paris, Institut für die Wissenscheften von Menschen de Viena, Institut International de Philosophie de Paris, Fondation Internationale des Sciences Humaines de Paris, Interamerican Defense College de Washington, Inter Nationes de Bonn, Leipzig, Liechtenstein, Lisboa, Louvain, Lugano, Luxemburgo, Madri, Mainz, Marburgo, México, Michigan, Montreal, Moscou, Munich, Münster, Nanterre, National War College, Navarra, New Mexico, New York, Nova Delhi, O.E.A., Washington, Ohio State, O.I.T., Genebra, Ottawa, Palermo, Peoria, Poitiers, Praga, Québec, Roma, Rothenburg o.d. Tauber, Saint Louis, Salamanca, San Giovanni Laterano, Schönstatt, Stanford, Sorbonne, Trier, U.C.L.A., UNESCO, United Nations, Varna, Viena, Yale.

Condecorações


Medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo; Medalha por Serviços Relevantes prestados ao Estado da Guanabara; Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres, Paris; Benfeitor da Fundação Cesgranrio; Prêmio Nacional de Filosofia, conferido pelo Instituto Brasileiro de Filosofia, São Paulo; Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, Vaticano; Medalha Alceu Amoroso Lima pela Ética e pela Cultura – PUC/RJ; Educador Emérito do ano 1994 – agraciado pela Associação Nacional das Universidades Particulares; Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes, da Associação Nacional dos Veteranos da FEB; Medalha do sexagésimo aniversário da PUC/RJ; Diploma de Excelentá, da Universitatea de Vest “Vasile Goldis”, Arad, Romênia; Ordem do Mérito do Livro pela Fundação Biblioteca Nacional, 2001; Personalidade Educacional 2002 – agraciado pelo jornal Folha Dirigida; Medalha do Mérito Cultural da República Helênica, 2002.

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Domingo Na usina: biografias:João Neves da Fontoura:



(Cachoeira do Sul, 16 de novembro de 1887 — Rio de Janeiro, 31 de março de 1963) foi um advogado, diplomata, jornalista, político e escritor brasileiro. Foi deputado federal, ministro das Relações Exteriores durante os governos de Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra, embaixador do Brasil em Portugal entre 1943 e 1945, membro da Academia Brasileira de Letras e membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia e a Ordem do Congresso Nacional.
Biografia
Filho do coronel Isidoro Neves da Fontoura[1] e de Adalgisa Franco de Godoy, seus primeiros estudos deram-se no Ginásio Nossa Senhora da Conceição, no município de São Leopoldo. Pela parte materna foi neto de Zulmira Fioravanti, e a sua vez bisneto de Antônio Ângelo Cristino Fioravanti, advogado e político influente no Rio Grande do Sul, e trineto do Marco Cristino Fioravanti, médico veneziano, e o primeiro Fioravanti a chegar no Brasil em 1803 e se radicando em Santo Antônio da Patrulha, mudando-se em 1835 para São Borja. Pela parte paterna possui ascendência portuguesa, sendo descendente de João Carneiro da Fontoura, originário de Chaves. João Neves da Fontoura era casado com a cachoeirense Iracema Barcelos de Araújo, com quem teve três filhos. Seu irmão, Floriano Neves da Fontoura, foi deputado estadual e seu sobrinho, General Carlos Alberto da Fontoura foi chefe do Serviço Nacional de Informações e embaixador do Brasil em Portugal de 1974 a 1978.

Formado em 1909 em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito de Porto Alegre, onde ingressara em 1905, tendo ali participado do Bloco Acadêmico Castilhista, vinculado ao Partido Republicano Riograndense (PRR), o mesmo ao qual era vinculado Getúlio Vargas. Iniciou a carreira política e pública ainda estudante, sendo nomeado pelo então governador Borges de Medeiros como Promotor na capital, cargo que exerceu durante um ano - deixando o cargo para retornar à sua cidade natal, onde o pai fora intendente municipal. Ali exerceu a advocacia e continua na política. Foi redator nos jornais Rio Grande (de sua cidade), e O Debate, de Porto Alegre, onde fundou a revista Pantum.

Após 1921 foi um dos deputados estaduais mais ativos, participando, em 1924 do levante tenentista. Em 1925 é eleito intendente de Cachoeira do Sul. Em 1927 é eleito vice-presidente do estado, ao lado de Getúlio e, no ano seguinte, deputado federal. Abre-se-lhe, então, a perspectiva de participar ativamente no cenário político nacional, como representante do PRR e interlocutor de Vargas, visando ampliar a participação do Rio Grande nas decisões federais.

Intendente de Cachoeira do Sul
Eleito prefeito de Cachoeira do Sul de 1925 a 1928 realiza diversas obras de saneamento básico.[2] Coloca carros motorizados para o recolhimento de lixo, institui a cobrança de taxas para custeio de despesas e conclui a segunda hidráulica municipal. Muitas das obras eram marcadas pela estética, para além da função estrutural. Ainda na sua gestão, boa parte das ruas centrais foram calçadas com paralelepípedos. Foram instituídas exigências higiênicas das residências, como quartos de banho, chuveiro e pia de cozinha. Quando a fiscalização começou a notificar os moradores, verdadeira romaria de viúvas e pessoas pobres acorreu ao gabinete de João Neves da Fontoura. Por essa razão, instituiu a política do mandar fazer as obras e receber quando as pessoas pudessem pagar, lançando em dívida ativa, esperando que, com a morte dos proprietários, fosse possível resgatar as dívidas no inventário.

Outra visibilidade dada pelo intendente João Neves da Fontoura foi no reajardinamento das praças centrais. Na praça José Bonifácio, as paineiras foram substituídas por novas mudas. Em 1928, foi construída a “elegante” pérgula, passeio feito com duas séries de colunas paralelas para suportar as tumbergias e roseiras-trepadeiras. Também o bebedouro de animais foi transferido para a praça São João, no bairro Fialho.

O aspecto estético da arquitetura e do espaço urbano da zona central, em fins dos anos 20, aproximaram Cachoeira dos centros mais desenvolvidos do Estado e do país. O calçamento de pedra na rua era impecável; nas calçadas, o piso quadriculado destacava-se; o meio-fio retilíneo dava mostras da padronização e organização desejáveis; a arborização cuidadosamente disposta quebrava a frieza das pedras; os prédios, mesmos os mais antigos, auxiliavam na harmonia do ambiente.

O golpe de 1930
Vivia o Brasil o auge da política do café-com-leite, e para a sucessão do presidente Washington Luís havia sido eleito para sucedê-lo o nome do paulista Júlio Prestes. Para a vice-presidência foi eleito um baiano, Vital Soares, o que contrariou os políticos mineiros, que contavam com a manutenção da alternância de poder e reclamavam para si tal indicação. Participa Neves da Fontoura ativamente, em maio de 1929, das articulações oposicionistas, compostas pelos dois estados dissidentes (Minas Gerais e Rio Grande do Sul, aos quais juntou-se, sem grande peso mas de forma posteriormente decisiva, a Paraíba), que formaram a chamada Aliança Liberal, num acordo conhecido como “Pacto do Hotel Glória” (numa referência ao hotel carioca, onde se deram as reuniões), que lançou a candidatura de Vargas.

Decisiva a participação de Fontoura nas negociações com os mineiros, como interlocutor dos gaúchos. Em setembro daquele ano foi oficializada a candidatura de Vargas, e Fontoura participa freneticamente da campanha, pelos demais estados. Realizado o pleito, em março de 1930, vence com folga o candidato oficial.

Articula João Neves, junto a Osvaldo Aranha e Flores da Cunha, intensa campanha pela imprensa, denunciando como fraudulenta a eleição, passando a articular a insurreição. Os fatos são precipitados, em 26 de julho de 1930, com o assassinato, numa confeitaria do Recife, de João Pessoa – o candidato a vice, de Getúlio e governador paraibano.

Em 3 de outubro estoura o movimento armado, sendo tomado o quartel-general de Porto Alegre, com apenas 50 homens – concomitantemente à eclosão de revoltas em Minas Gerais e na Paraíba, contando em Pernambuco com o apoio de Juarez Távora. Na frente sulista, registra Neves da Fontoura a chegada da notícia da queda de Washington Luís (vide excerto, abaixo). Vargas segue ao Rio, a fim de assumir o centro decisório mas, ao invés de transferir o governo ao vice – João Neves da Fontoura – passa-o para Oswaldo Aranha.

A Revolução Constitucionalista
Talvez por isso tenha recusado a nomeação, que viera depois, como interventor no estado – assumindo a burocrática função de consultor jurídico do Banco do Brasil. Afasta-se progressivamente do governo, sendo acompanhado por muitos outros elementos gaúchos que pedem demissão.

Aproxima-se Neves da Fontoura dos paulistas (ligados ao Partido Republicano Paulista), que defendiam o cumprimento da Constituição republicana e ensaiavam uma resistência. Sua decisão ocorre de forma definitiva após o ataque, feito sob a complacência de Vargas, ao jornal “Diário”, que foi empastelado.

A nomeação de João Alberto Lins de Barros como interventor paulista deflagrou a reação política dos derrotados por Vargas, eclodindo a Revolução Constitucionalista a 9 de julho de 1932. Adere João Neves ao movimento que, derrotado, força-o a um exílio na Argentina por cerca de dois anos.

Reaproximação com Vargas
Os efeitos da revolta paulista levaram Getúlio a convocar uma Assembleia Constituinte, em 1933, aprovando-se a Carta em 1934, ano em que ocorrem novas eleições para o Congresso. Nela concorre João Neves da Fontoura, sendo eleito deputado federal, em 1935.

Ali integra a minoria oposicionista, opondo-se ao presidente e ao estado de sítio por ele decretado, suspendendo os efeitos da Constituição recém-aprovada. No ano seguinte é eleito para a Academia, reaproximando-se do antigo companheiro e apoiando as medidas que culminaram no golpe que instituiu o Estado Novo, e fez de Vargas o ditador do Brasil. Volta, assim, ao antigo cargo de consultor do Banco do Brasil, em 1937, e assume novo destino em sua vida: a carreira diplomática.

Diplomacia
Durante o Estado Novo foi o representante brasileiro em diversas ocasiões: em 1940 esteve na Conferência de Havana, representou o país nas posses presidenciais no Panamá e em Cuba. Em 1943 foi nomeado embaixador em Portugal, permanecendo em Lisboa até 30 de outubro de 1945, quando resignou-se.

Era o embaixador brasileiro em Lisboa na ocasião da Convenção Ortográfica Luso-brasileira de 1943, "com o fim de assegurar a defesa, expansão e prestígio da língua portuguesa no mundo", ratificado por António de Oliveira Salazar. Em 1953, já ministro das Relações Exteriores, Neves da Fontoura saudaria Salazar pelos 25 anos a frente da nação portuguesa. João Neves da Fontoura era um conhecido lusófilo, chegando a ofertar à Legião Portuguesa uma bandeira brasileira. A sua participação no Tratado de Amizade e Consulta, assinado em 16 de novembro de 1953, no qual se dá forma jurídica à comunidade luso-brasileira, foi fundamental para que as negociações avançassem.

Afastado Vargas do poder, e voltando o país ao regime democrático, filia-se ao PSD e é nomeado pelo presidente Dutra ministro das Relações Exteriores, em 1946, representando o país na Conferência de Paz, realizada em Paris. Chefiou, ainda, a Delegação do Brasil na IX Conferência Internacional Americana.

Retornando Vargas à disputa, no pleito de 3 de outubro de 1950, forma dissidência no PSD, apoiando o antigo aliado em detrimento do candidato da própria legenda, Cristiano Machado – facilmente derrotado, junto aos demais concorrentes (Eduardo Gomes e João Mangabeira), dada a grande popularidade do líder gaúcho. É, em 1951, nomeado novamente Ministro das Relações Exteriores, cargo que exerceu até 1953. Ainda em 1951 preside a Delegação do Brasil, no Congresso da União Latina, ocorrido no Rio de Janeiro. Defendeu o alinhamento do país à política externa norte-americana. Ele foi um dos grandes entusiastas do envolvimento do governo brasileiro na Guerra da Coreia.[3]

Eleição presidencial de 1945
Há em sua biografia um fato pouco conhecido: por duas vezes, de seu exílio de São Borja, Getúlio Vargas escreveu-lhe insistentes cartas pedindo-lhe que aceitasse candidatar-se à Presidência da República, dispondo-se a percorrer a Nação em seu apoio. Em uma delas afirmava Vargas: “Em 29, eu fui o candidato, tu foste o líder. Agora, tu serás o candidato, e eu o líder.” João Neves declinou, pois já assumira compromisso de honra de respaldar Eurico Gaspar Dutra, que, posteriormente, saiu vencedor do pleito.

Ocaso
Afastando-se da vida pública, definitivamente radicado no Rio de Janeiro, limita-se a escrever artigos conservadores nas páginas do jornal O Globo, e à produção de suas “Memórias”.

Lorbeerkranz.pngAcademia Brasileira de Letras
Foi o segundo ocupante da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono Álvares de Azevedo. Eleito em 19 de março de 1936, tomou posse em 12 de junho de 1937, recebido por Fernando Magalhães.

Homenagens e títulos
Além da Academia Brasileira, integrou a Academia Rio-Grandense de Letras e foi membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia de Letras do Uruguai e da Academia de la Lengua, colombiana.

Foi doutor honoris causa da Universidade Columbia.

Além disso recebeu a mais alta honraria do Congresso Nacional, a Ordem do Congresso Nacional, medalha que hoje se encontra na posse da família.

Até hoje o nome do plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul possui o nome sala João Neves da Fontoura. Em sua homenagem, o prédio da Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul recebeu o nome de Palácio Legislativo João Neves da Fontoura. É nome de rua em diversas cidades, como São Paulo, Porto Alegre, Pelotas, São Leopoldo e Cachoeira do Sul.

Obras
O segredo profissional (1909)
A jornada liberal (1931)
Por São Paulo e pelo Brasil (1932)
Acuso (1933)
A voz das oposições brasileiras (1935)
Dois perfis (1938)
Pareceres jurídicos, 2 vol. (1942)
Orações dispersas (1944)
Poeira das palavras (1953)
Memórias (vol. 1, 1958 e vol. 2, 1963)
Excerto
“Estendi-me numa rede e logo fechou em torno a roda do chimarrão, à espera do almoço. A conversa versou, é claro, a respeito da iminente operação militar sobre Itararé. Cada qual emitia sua opinião, referia notícias trazidas pelas últimas patrulhas, que penetraram no território inimigo.
Muitos dos meus companheiros mais chegados, como Camilo Martins Costa, Leopoldo Sousa, Glicério Alves, Marajó de Barros, Miguel Teixeira e vários outros, se achavam no local quando cerca de dez horas vi Maurício Goulart, que saía correndo do estado-maior e se dirigia ao nosso grupo. Agitava os braços com o aspecto alegre de uma boa mensagem. De longe gritou-nos: "Caiu o Washington Luís." Fomos ao encontro dele. De Curitiba e Ponta Grossa procedia o aviso de que o Presidente da República havia sido deposto aqui no Rio. Secamente, sem pormenores.

Meu primeiro movimento foi de incredulidade, ainda que esta hipótese estivesse dentro das nossas perspectivas, desde o entendimento de Collor com os generais Tasso Fragoso, Francisco Ramos de Andrade Neves e Malan d’Angrogne, nos fins de setembro, como antes relatei.”

fonte de origem:

Domingo Na Usina: Biografias; Angela Acevedo Becerra:


(Cali, Colômbia, 17 de julho de 1957) é um escritor colombiano, vencedor do Planeta-Casa de América Award 2009, o Prêmio Azorín 2005 e quatro Latina Literary Award em Chicago. Suas obras foram traduzidas para 23 línguas e publicado em mais de 50 países. É considerado o criador da Magia idealismo, é um dos autores mais lidos de língua espanhola e mais lido depois colombiano Gabriel García Márquez.
Primeiros Passos, vida e anos como jornalista
Nascido na cidade colombiana de Cali, filha de Marco Tulio e Cilia Acevedo Becerra, é o quinto de sete filhos, 5 mulheres e 2 homens. Aos 6 anos e ler seu primeiro livro, Peter e Wendy por JM Barrie, a marca em seu fascínio com a literatura. A observação, o silêncio ea imaginação levá-la escrito em uma idade precoce com suas primeiras histórias que cria outros mundos. Ao longo de sua adolescência escreve muitos poemas que mais tarde farão parte de sua coleção de Alma Aberta.

Aos 17 anos ela se casou com Humberto Tellez. O resultado desta união é sua primeira filha Angela (Cali, 1980).

Uma vez casada começa Economia, estudos de deixar a corrida de Comunicação e Publicidade Design de que se graduou com honras em 1982, quando servia como diretor criativo de uma grande agência de publicidade internacional.

Em 1987, já separada do marido, ela mudou-se para Bogotá, onde continua sua carreira publicitária bem sucedida a ganhar vários prêmios por seu trabalho criativo.

Em 1988, após a reunião do publicitário e escritor Joaquín Lorente que se tornará seu marido e pai de sua segunda filha Mary (Barcelona 1993) -viaja para Barcelona durante treze anos e ocupa a vice-presidente criativo de uma das mais importantes agências Espanha.

Em 2000, no sucesso profissional, ele deixou sua carreira como publicitário para dedicar-se inteiramente à sua paixão mais profunda: a escrita.

Sua literatura
Sua primeira obra publicada foi Alma Aberta (Grupo Planeta, 2001), uma bela poemas que abordam conflitos humanos na maturidade.

Com o seu primeiro romance, amores negado (Villegas Editores 2003, Grupo Planeta 2004), começa um estilo muito pessoal descrito por críticos literários como mágica idealismo. Esta é uma história ambientada na cidade imaginária de Garmendia del Viento, onde o tempo parece acompanhar as ansiedades da Fiamma e Martin. Este trabalho recebeu uma calorosa recepção por parte dos críticos e leitores da Espanha e da América Latina, e recebe o Chicago Latina Literary Award para a melhor novela de Sentimentos.

A obra que o grande romancista é consagrado como Penúltima Sonho (Grupo Planeta de 2005, Villegas Editores, 2005), uma imensa história de amor que supera todos os obstáculos. Situado em Barcelona e Cannes, onde Joan e Soledad se apaixonar como adolescentes. Ao longo de suas páginas, os protagonistas vivem um sonho inacabado longo de um final surpreendente. Este livro recebe o prêmio Azorin romance de 2005, o Prêmio Colombiano para Melhor Ficção Livro de 2005 eo Prêmio Literário Chicago Latina para a melhor novela de Sentimentos.

Em 2007 ele publicou O que lhe falta em tempo (Grupo Planeta, Villegas Editores), um romance de mistério e sentimentos que ocorre Paris Saint-Germain-des-Prés, onde roam Cadiz, pintor sexagenário no crepúsculo de sua carreira e Mazarine, o aluno amor que mantém em sua casa um segredo que pode mudar o curso de arte. Prêmio Latina Prêmio Literário Chicago de 2007, em duas categorias: Melhor Novela Melhor romance de mistério e dos sentimentos.

Em 2008 publicou na Colômbia Amor com A (Villegas Editores), uma coleção de poemas edição limitada circular coletando o início, a vida ea morte do amor.

Ela tinha tudo (Grupo Planeta, 2009), uma novela de corte psicológico, ele conta a história de um escritor que, após um acidente há regravações. Em sua ânsia de se sentir vivo cria uma personagem enigmática, Donna di lágrima, uma mulher silenciosa adorado pelos homens. Ninguém vai reconhecê-la como o escritor triste e solitário, que restaura livros antigos em Florença e cai em um misterioso estante. Este trabalho é o Planeta-Casa de America Award em 2009.

Em 2013 publicou Memórias de um canalha sete solas (Grupo Planeta), alta novos contrastes emocionais estabelecidos no Sevilha mais glamourosa e tradicional. Conta a história de Francisco Valiente, um Casanova do século XXI que morre de repente. Durante seu funeral, sua esposa e seu amante vai contar a sua vida desmadrada; o que eles não sabem é que os mortos também está ouvindo e terá muito a dizer no funeral.

Angela é um colunista regular em várias mídias e plataformas internacionais como você pensa, é grátis.

Poucos também eles sabem o seu papel como criador. Alguns curadores ou curadores de arte, que apreciavam a sua abordagem à fotografia, pintura, escultura e teatro, reconhecer um poderoso universo estético.

Obras
Poemas Alma Aberta de 2001
Novel adora negado, 2004
Novel A Penúltima Sonho de 2005
Novel O que lhe falta em vez de 2007
Abrir alma e Outros Poemas, 2008
Amor com A, 2008
Novel Ela tinha tudo, 2009
Novas Memórias de um canalha sete solas, 2013
Prêmios
Latino Literary Award 2004 BookExpo America (BEA), na categoria de Melhor Novela de sentimentos, adora negado.
Prêmio Azorín 2005 romance The Dream Penúltima.
Latino Literary Award 2005 BookExpo America (BEA), na categoria de melhores sentimentos inovadoras para a Penúltima sonho.
Prêmio Colombiano para Melhor Ficção Livro de 2005 por The Dream Penúltima.
Latino Literary Award 2008, o BookExpo America (BEA), em duas categorias: Melhor Novela e melhores sentimentos romance de mistério para o que lhe falta em tempo.
Premio Planeta-Casa de América 2009 Ela tinha tudo.
Sua fundação

Mulheres donos de seu destino tem sido uma constante em todos os seus escritos, além de Angela foi sempre comprometida com a luta contra a injustiça eo abuso. Após o lançamento do seu livro "Memórias de um canalha sete solas" em Sevilha, decidiu que era hora de criar seu Foundation MujerEsAhora. Sua sede é legal Colômbia como terra natal do escritor, e também atuar na Espanha, um país que já recebeu. A Fundação foi concebida como uma caixa de ressonância para a igualdade de género eo empoderamento das mulheres. Seu lema é: "Não é sobre quem pode mais Esta é colocar em equilíbrio a balança.".

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