terça-feira, 30 de março de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Anna Paula:

 


Vamos ficar assim

Como está,

Sem se falar

Deixar que sempre o

Outro que deves procurar

Deixar o sorriso

Guardado, a felicidade

Escondida.

Vamos deixar de nos transbordar

Pra ver o fim de nossos

Dias em avalanche desmedidos de sentir se acabar.

Anna Paula Loba dó amor.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria Cleide Pereira:

 


Carta à humanidade

Caras irmãs, caros irmãos,

Ouçam-me com o coração.

Sei que entre nós há diferenças

De pensamentos, de sentimentos e de crenças.

Mas que não nos esqueçamos

Da poderosa convergência:

Todos nós emanamos

Da mesma e sagrada essência.

A substância primordial,

Que constitui toda a existência,

Se manifesta, no mundo real,

Como uma divina experiência.

Todos e todas somos um só,

Isso nos torna semelhantes.

Em tudo, há um propósito maior,

Para que sejamos melhores do que antes.

Nesse desafiador momento,

Em que muitos estão em sofrimento,

Sejamos instrumentos de luz e de paz,

Levando nossa solidariedade aos demais.

Que cessem todos os julgamentos,

Que cesse todo o ressentimento.

Que a união e a humildade

Construam o novo rumo para a humanidade!

Que haja mais empatia, compaixão,

Sinergia, concórdia e respeito.

Que sejamos um só coração,

Emanando amor de dentro do peito.

Quando tudo isso passar,

Quando todo esse mal cessar,

Que possamos celebrar a vida

E viver intensamente cada dia.

Que haja mais sorrisos e abraços,

Que nós reforcemos os nossos laços.

Que sejamos pessoas agradecidas

Por tudo o que temos e pela nossa vida.

Contemplaremos a natureza,

Cuidaremos de nosso planeta.

Haverá paz e fraternidade,

Nossa conduta será a bondade.

Simplesmente faremos aos outros

O que desejamos a nós mesmos.

Será um mundo mais amoroso,

Onde não haverá dor, nem medo.

As armas deixarão de existir,

Não haverá ódio, nem violência.

Cultivaremos, na alma, um jardim

À luz de uma nova consciência.

Maria Cleide Pereira (MCSCP)

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Kaká Amorim:

 


Camolê

Se sou sensível

Simplesmente, sofro...

Saudades!

Kaká Amorim

29/03/2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Martha Acosta Gonzalez:

 


28/3/2021

A. Martha Acosta Gonzalez

S. Zalema Yaraví

P. CUBA

DAR

(Modinha). DO PROFUNDO

Do fundo eu fui concebida

Do profundo um dia eu nasci

Do fundo um dia emergi

E no fundo, eu vivi a vida.

E mais profundo estou comprometida

Pois profunda é a sorte que eu segui

Já que profundo um dia concebido

Versos profundos ′′ diante da minha partida.

Se um dia eu parto no fundo

Pegadas profundas tenho que deixar - eu prometo!

Pensamentos profundos vou deixar.

Antes de entrar no fundo e quieto.

Profundo, muito profundo vou escrever

Como profundo ′′ escrevo este Modinha ".

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ignez Freitas:

 


Saudade da infância

Quantas bolhas de sabão,

brincadeiras de criança,

agora é só recordação.

dentro da minha lembrança.

Aos meus tempos de menina,

quisera poder voltar.

rever as belas campinas

quando vivia a sonhar.

Eu era tão pequenina

ah, que saudade me dá,

hoje estou aqui sozinha

o que era bom ficou lá.

 .

Quantas bolhas de sabão!

.

Ignez Freitas

Todos os direitos Reservados pela

Biblioteca Nacional de Direitos Autorais.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Edna Lago:

 


POETISA POESIA

Somos ternas pequenas flores

Que encantam por onde passar,

Mulheres fortes destemidas

Doce carinho no caminhar,

Acolhemos todos com amor e atenção ,

Sinceras,  puras de alma e de coração ,

Singela forma de se expressar,

Integras ,amáveis a dedicar ,

Confundidas muitas vezes Garotas de recados, pela

dedicação,

Não somos perfeitas

Mas responsáveis a nossa missão ,

Poetisa, consciente respeitada sempre serei,

A poesia acima de tudo

Verdadeira, sem máscara viver.

Escrever elevando pensar a

 bela inspiração ,

Eterna imagem,demonstrando

emoção,

Palavras desnudas , vividas

Com toques visíveis de

ilusão

Nada mais lindo discorrer nossa paixão .

Edna Lago

D.A.9610/98

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Flávia Mamone Guimarães:

 


VAZIO

Não quero mais.

Ser o rascunho, da minha vida.

Estou cansada;

Não adianta passar a limpo;

Tudo o que quero para mim;

Se me amasse de verdade;

Não existiria;

Esse vazio dentro de mim.

Me fez ver que o carinho, o amor;

Para quem, tanto fiz;

Ficou no passado.

Sinto-me, o rascunho.

De um amor:

Onde só eu amei.

Flávia Mamone Guimarães

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Débora N.R:

 


Outono na Minha Vida

Autora Débora Neves Rocha

30/3/2021

_O outono é lindo, pego

um papel de parede, para

contemplar ás árvores e

ler um bom livro.

_Ás  cores  me  inspiram,

para escrever as poesias.

_Olho o amarelo me inspira

falar do sol, das margaridas,

e dos girassois.

_Imagino o vento sussurrando, os

canários amarelos,

cantarolando.

_Há tudo e mágico, e

só fechar os olhos.

_ É sentir está dentro da

paisagem correndo, com

uma criança no parque.

_Outono estou indo!

Débora N.R

Direito Autoral

Lei 9.610/98

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Katica Zmijarevic:

 


Você está talvez procurando uma agulha em uma capa de feno

Não vais encontrá-la porque a malfeição pegou no musgo, endireita-a um pouco

Se contenta com as pequenas coisas

Vocês voam alto falcões

Asas vão quebrar eventualmente, você vai se castigar

Você se tornará o alvo de quem ama o objetivo

Você não pode se esconder, sua alma está vazia

Você está vazio.

Você promete muito e dá um pouco

As estrelas não te são favoráveis, nem o céu nem eu

Só sei que não vais chegar longe, estás a rolar na lama das mentiras, e a mentira é o teu inquilino que vejo e sinto

A ternura dos meus versos que são feitos de almas pequenas

Na doca o mar atira em mim e a minha cabeça está sem razão

Uma voz espera de todos os quatro lados do mundo afundado por pássaros, e florestas apoiadas nas lágrimas de fé

Só houve uma história uma vez

Sim, sim.

E você é coincidência que caminha o universo pegando o último trem

A estação está chorando esperando por outra hora

Onde você se foi e não nasceu para salvar o mundo da inflamação do termo que você pula

Meu falcão.

@autorsk@

Os direitos de respeito

Katica Zmijarevic

30.03.2021.

CROÁCIA