domingo, 14 de março de 2021

D'Araújo: "INSÔNIAS"

 


Donzelas Formosas

A morte é serena e calma.

Ela se veste de donzela formosa

nas noites frias da alma,......

Poema na integra no livro:

"INSÔNIAS"

Crônicas de Segunda Na Usina: Alessandro Buzo: Direto do isolamento social:

.A imagem pode conter: 2 pessoas, incluindo Alessandro Buzo, texto e close-up


Crônica do dia #FiqueemCasa 22/5
> Devido a produção das Lives, tenho falado com muitas pessoas e percebo que cada uma está sentindo a quarentena de um jeito, pra alguns está suave, indo, levando, já outros está bem mais pesado, bate um certo desespero, incerteza e depressão, leve ou não.
Nunca iremos esquecer do primeiro semestre de 2020, onde o mundo mudou e sequelas vão ficar, duvido que depois disso não seguiremos lavando as mãos com frequência, evitando contatos desnecessários, sendo mais comedido.
No momento que ainda estamos no olho do furacão a meta é "sobreviver", evitar de ser infectado pelo Covid19 e quem pega o vírus, sobreviver a ele.
O segundo momento vai ser quando os números caírem e a vida voltar a normalidade, superar os problemas financeiros, esse também cada um sentiu de um jeito, uns tinham uma reserva e passou, quem paga aluguel de casa, foi pesado isso, já outros se endividaram com empréstimos, alguns só deixaram as contas "possíveis" sem pagar. Cada caso é um caso, o pobre e classe média baixo foi quem mais sofreu, porque já sofria antes e só apertou mais ainda.
Já o rico, esse sentiu a quarentena, mas com sucrilhos no prato, sem passar nenhum perrengue, pra esses o isolamento é mais de boa, sentem a privação de liberdade, o não poder viajar, o não ir nos restaurantes que frequenta, shoppings e por ai vai, mas com toda estrutura pra ficar de boa, em casa. Alguns quase que um hotel, ou um clube.
Enquanto isso na favela, 7, 8 pessoas amontoado em casa, de 1, 2, 3 cômodos no máximo, 1 só banheiro, as vezes falta água, dependendo da comunidade, operações policiais em plena Pandemia. Bem vindo ao Brasil da maioria dos brasileiros.
Eu vivo no meio termo, moro bem, a quase 6 anos vim morar no litoral norte de SP, São Sebastião-SP, a 600 metros de uma praia maravilhosa, não fiquei rico, longe disso. Mas na minha melhor fase na TV, compre uma casa própria, aqui.
Vim pro litoral norte pela "qualidade de vida" e na quarentena da Pandemia, agradeço a Deus todo dia, porque aqui, ao lado da natureza, com quintal grande, nem é tão massante ficar em casa, campinho de fut-tênis. Sou um privilegiado sim, apesar dos perrengue financeiro, não estava com uma reserva pra tanto tempo sem contratações artísticas (palestras, saraus, exibição dos meus filmes), que é meu ganha pão. O que salvou foi vender livros, não oferecia meu acervo antes nas redes sociais, passei a oferecer com frequência, meus livros e de outros autores e as vendas apesar de não ser suficiente pra pagar todas contas, salvou o básico.
A programação do meu dia é.... ver alguns episódios da série Merli na Netflix, tô na terceira e última temporada, é legendado do espanhol, gravado em Barcelona.
Preciso produzir as Lives Buzo Convida da semana que vem e providenciar a arte dos cartazes.
Ajudar nas tarefas da casa, moro com esposa e filho e aqui todos põe a mão na massa.
E às 18h30 entrevisto no Instagram @Alessandrobuzo , o desenhista e jornalista Alexandre de Maio do Catraca Livre.
Graças a Deus e minha família, tô bem, levando sem grandes pesos o isolamento social. De vez em quando a gente vai bater esse papo aqui, pra uns textão, pra outros uma troca de ideia.
Desejo a todos saúde e paz.
Alessandro Buzo
escritor e cineasta

E vcs amigos (as), como está o seu isolamento social, diz ai nos comentários se quiser participar do debate.

Agenda Buzo, sempre atualizada.
www.agendabuzo.blogspot.com