sábado, 18 de setembro de 2021

A Divina Comédia: Inferno: Dante Alighieri:


 
No céu a aurora já resplandecia, Subia o sol, dos astros rodeado,
39 Seus sócios, quando o Amor divino um dia
A tais primores movimento há dado.
Me infundiam desta arte alma esperança
42 Da fera o dorso alegre e mosqueado,
A hora amena e a quadra doce e mansa. 
De um leão de repente surge o aspecto,
45 Que ao meu peito o pavor de novo lança.
Que me investisse então cuido inquieto; 
Com fome e raiva atroz fronte levanta; 
48 Tremer parece o ar ao seu conspeto.
Eis surge loba, que de magra espanta; 
De ambições todas parecia cheia;
51 Foi causa a muitos de miséria tanta!
Com tanta intensa torvação me enleia Pelo terror, que o cenho seu movia,
54 Que a mente à altura não subir receia.
Como quem lucro anela noite e dia, Se acaso o tempo de perder lhe chega,
57 Rebenta em pranto e triste se excrucia, A fera assim me fez, que não sossega;
Pouco a pouco me investe até lançar-me
60 Lá onde o sol se cala e a luz me nega.....

Domingo na Usina: Biografias: Barolong Seboni:



Barolong Seboni (nascido em 27 de abril de 1957) [1] é um poeta e acadêmico de Botswana .
Nascido em Kanye , [1] Botswana, ele recebeu seu BA pela University of Botswana e seu mestrado pela University of Wisconsin – Madison . [ carece de fontes? ] Ele traduziu os provérbios de Botswana para o inglês. Ele também teve uma coluna no Botswana Guardian e fez trabalhos em outras mídias, incluindo rádio.
Bibliografia

Imagens do Sol , Universidade de Wisconsin , Programa de Estudos Africanos, 1986

Gritos e Súplicas , ed. Seboni, Mmegi Publishing House, 1992

Lovesongs , Morula Publishers, 1994

Windsongs of the Kgalagdi , Macmillan, 1995

Botswana Cultural Directory , Morula Publishers, 1995

Botswana Poetry Anthology , ed. Seboni e Biakolo, Morula Publishers, 2002

Lighting the Fire - Antologia de Literatura para Escolas Secundárias , Macmillan Botswana , 2003.

fonte de origem:

https://en.wikipedia.org/wiki/Barolong_Seboni

Domingo na Usina: Biografias: Andrew Sesinyi:



Andrew Sesinyi (nascido em 07 de setembro de 1952) é o Motswana autor de Love on the Rocks (1981). Ele também trabalhou na administração de mídia de Botswana. [1] Sesinyi é o primeiro romancista inglês de Botswana. [2]
As suas obras transmitem as imagens do Botswana urbano na década de 1980. [3] [4] Sesinyi foi perfilado por Mmegi , o único jornal independente de Botswana publicado diariamente. Mmegi publicou sua entrevista em um recurso especial Icons of Botswana ". [5].

fonte de origem:

https://en.wikipedia.org/wiki/Andrew_Sesinyi

Domingo na Usina: Biografias: Richard Dogbeh:



Richard Dogbeh (1932 a 23 de novembro de 2003), nascido Gbèmagon Richard Dogbeh no que hoje é o Benin , foi um romancista e educador . Ele serviu como Directeur de Cabinet do Ministério Nacional da Educação de Benin de 1963 a 1966. Ele também foi ativo no Comité Consultatif International de Documentation des Bibliothèques et des Archives e depois de 1968 a 1979 atuou como um especialista da UNESCO em sistemas educacionais para grande parte da África Ocidental . Depois disso, ele passou sua vida no Benin.
Como autor, Dogbeh começou cedo e aos 16 anos ganhou o prêmio nacional "Institut Français d'Afrique Noire" por um romance. Ele também publicou ensaios , poemas e histórias. [1] Ele morreu em Cotonou .

fonte de origem:

https://en.wikipedia.org/wiki/Richard_Dogbeh

Domingo na Usina: Biografias: Paulin Hountondji:



Paulin Hountondji (nascido em 11 de abril de 1942 em Abidjan, Costa do Marfim) é um filósofo, político e acadêmico beninense. Desde os anos 1970, leciona na Université Nationale du Bénin, em Cotonou, onde é professor de filosofia. No início dos anos 90, ele atuou brevemente como Ministro da Educação e Ministro da Cultura e Comunicações no governo do Benin.
Paulin J. Hountondji estudou na École Normale Supérieure, Paris, graduando-se em 1966 e fazendo doutorado em 1970 (sua tese foi sobre Edmund Husserl ). Depois de dois anos ensinando em Besançon ( França ), em Kinshasa e Lubumbashi (República Democrática do Congo ), ele aceitou um cargo na Université Nationale du Bénin em Cotonou, onde ainda leciona como professor de filosofia.
Sua carreira acadêmica foi interrompida, no entanto, por um período na política. Tendo sido um crítico proeminente da ditadura militar que havia governado seu país, Hountondji se envolveu no retorno do Benin à democracia (em 1992) e atuou no governo como Ministro da Educação e Ministro da Cultura e Comunicações até sua renúncia e retorno ao Universidade em 1994.
Atualmente, ele é diretor do Centro Africano de Estudos Avançados em Porto-Novo, Benin, e atuou como Professor de Ciências Humanas Bingham de 1 de agosto de 2008 a 31 de dezembro de 2008 na Universidade de Louisville em Louisville, KY.[1]
Em 1999, Hountondji foi homenageado com um prêmio Prince Claus do Prince Claus Fund, uma organização internacional de cultura e desenvolvimento sediada em Amsterdã.
Trabalho filosófico
As influências filosóficas de Hountondji incluem dois de seus professores em Paris, Louis Althusser e Jacques Derrida[2]. Sua reputação baseia-se principalmente em seu trabalho crítico sobre a natureza da filosofia africana. Seu foco principal tem sido a etnofilosofia de escritores como Placide Tempels e Alexis Kagame. Hountondji argumenta que tal abordagem confunde os métodos da antropologia com os da filosofia, produzindo "uma disciplina híbrida sem um status reconhecível no mundo da teoria"[3]. Parte do problema decorre do fato de que a etnofilosofia é em grande parte uma resposta às visões ocidentais do pensamento africano; esse papel polêmico trabalha contra sua validade filosófica.
Sua abordagem alargou-se um pouco nos trabalhos posteriores; ele ainda rejeita a etnofilosofia como uma genuína disciplina filosófica, mas direcionou-se para uma síntese do pensamento tradicional africano e do método filosófico rigoroso.
Bibliografia

Obras de Hountondji

Sur la "philosophie africaine", Paris: Maspéro, 1976 — destaque na lista dos 100 melhores livros da África do século XX.[4]

publicado em inglês (trad. H. Evans & J. Rée) como African Philosophy: Myth and Reality, Bloomington, Indiana: Indiana University Press, 1983.

segunda edição da versão em inglês (com prefácio de Hountondji), 1997.

"What can philosophy do?" Quest 1: 2, 1987, pp –

"Tradition, Hindrance, or Inspiration?" Quest XIV, 2000, 1–2

(Editor) Les Savoirs endogènes: pistes pour une recherche, Dakar: Editions du Codesria, 1994.

Combat pour le sens; un itinéraire africain, Cotonou: Editions du Flamboyant, 1997.

(Editor) Endogenous Knowledge: research trails, Dakar, Dakar: Editions du Codesria, 1997.

(Editor) Economie et société au Bénin, Paris: Editions L'Harmattan, 2000.

The Struggle for Meaning: Reflections on Philosophy, Culture and Democracy in Africa, Athens: Ohio University Press, 2002.

"True and False Pluralism", ensaio de 1973, em Tejumola Olaniyan e Ato Quayson (editores), African Literature: An Anthology of Criticism and Theory, Oxford: Blackwell, 2007.

fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulin_J._Hountondji

Domingo na Usina: Biografias: Keanu Charles Reeves:



Keanu Charles Reeves (Beirute, 2 de setembro de 1964) é um ator, cineasta, escritor, produtor cinematográfico e músico canadense, nascido no Líbano.[3]
Nascido em Beirute, no Líbano, é filho da figurinista e performer britânica Patricia Taylor e do geólogo sino-americano Samuel Nowlin Reeves Jr.[2][4][5]
Seu nome de batismo foi dado em homenagem a um tio bisavô e tem significado poético: Keanu significa "Brisa fresca sobre as montanhas" ou, numa tradução mais fiel ao havaiano "a Brisa".[6] Além da irmã chamada Kim, Keanu tem duas meio-irmãs. Uma é Karina, filha do terceiro casamento de Patricia com Robert Miller. A outra é Emma, filha de um outro relacionamento de Samuel Reeves.[2]
Antes de ser figurinista, sua mãe Patricia Taylor trabalhava como dançarina e performer num clube noturno no Líbano quando conheceu Samuel. Os dois se casaram rapidamente e de forma impulsiva. Samuel Reeves viajava muito a trabalho e, após uma de suas muitas viagens aos Estados Unidos, não voltou mais ao Líbano, caracterizando o abandono do lar. O casamento de Patricia Taylor e Samuel Reeves estava terminado, mas Samuel ainda manteve algum contato com Keanu e Kim durante a infância e depois não deu mais notícias. A família só veio a saber dele quando Keanu já era adulto e famoso. Samuel cumpriria 2 anos de uma sentença de 10 na prisão em 1992 por vender heroína num aeroporto do Hawai, nos Estados Unidos.[2]
Keanu teve experiências diferentes dadas pelos vários pais que entraram na família Reeves. Em 1969 Patricia, Keanu e Kim deixaram o Líbano e mudaram-se para Nova Iorque, em busca de um recomeço. Patricia casou-se uma segunda vez com Paul Aaron, diretor na Broadway, e foram então para Toronto, no Canadá, onde adquiriram a cidadania canadense.[2] O casamento durou apenas um ano e não tiveram filhos, mas até hoje Paul Aaron continua sendo a figura paterna escolhida por Keanu. O ator cresceu nessa cidade. Patricia teria mais dois casamentos: um com um promotor de rock, Robert Miller, pai de Karina, meia-irmã, e depois com um dono de um salão de cabeleireiros, Jack Bond.[2] Ela deixou o ofício de dançarina, tornou-se costureira e logo evoluiu para figurinista. Fez disso sua profissão de sucesso, criando figurinos para artistas como Dolly Parton, Emmylou Harris e David Bowie. Nessa época, Patricia trabalhava muito para manter os filhos e por diversas vezes os deixava com amigos e com amas. Um desses amigos foi o roqueiro Alice Cooper[7][8][9] que, durante um tempo, morou na casa de Patricia.[7][9] Contou que Keanu, em criança, não se assustava com os tipos estranhos que andavam por sua casa, que adorava ver os ensaios da banda e ficava batendo as mãozinhas no baixo para ouvir o som. Cooper também revelou que muitas vezes se juntava a Keanu para assustar a empregada, fazendo vômito falso.
Hockey e teatro eram seus interesses reais. Keanu jogava como goleiro e era tão bom que o seu apelido era “a parede”, porque nada passava por ele. Keanu foi eleito o jogador mais importante da equipe e em certo ponto até quis seguir carreira na liga oficial. Não conseguia adaptar-se à escola. Não era um aluno ruim, mas nunca se destacava em nenhuma matéria, e sofria por ser disléxico, transtorno com o qual só foi conseguir lidar já adulto.[10] Também tinha dificuldades em se relacionar com colegas e professores.
Carreira
Início
Reeves na conferencia de imprensa do filme A Vida Íntima de Pippa Lee durante o Berlin Film Festival, em 2009.
Frequentou a Escola de Artes de Toronto, mas foi expulso antes de terminar o curso. Aos 19 anos entrou no “Leah Posluns”, uma escola de teatro da comunidade. Nessa escola conseguiu o seu primeiro papel no teatro: Wolfboy, em 1984, sendo sua estreia profissional no palco. A peça era extremamente forte e audaciosa para a época, com as fotos de Keanu e outro ator em poses mais do que provocantes, que se tornaram sensação em Toronto. Dois anos depois, o diretor Rob Lowe chegou ao Canadá para filmar Youngblood (1986), drama sobre hóquei.
Chegou a Hollywood, Los Angeles, Califórnia em 1986, com apenas 3 000 dólares no bolso. Foi para a casa de seu ex-padrasto Paul Aaron. Nesse mesmo ano, após conseguir o papel de um jovem rebelde no filme Juventude Assassina (River's Edge - 1986), Reeves chamou a atenção de diretores e críticos por seu desempenho. Em 1988, teve um grave acidente de moto, quebrando várias costelas. Com a carreira a deslanchar e ganhando muito dinheiro, Keanu passou a cultivar a sua paixão por motocicletas.
Como sempre aparentou menos idade, apesar dos 25 anos, continuava com cara de adolescente, seguia atuando em filmes juvenis, embora já estivesse cansado de os interpretar. Keanu queria partir para filmes que tivessem personagens de sua própria idade. Reeves tornou-se o queridinho dos filmes adolescentes alternativos dos anos 1980. Um dos mais famosos personagens é o Theodore Logan, o Ted, dos dois filmes da série Bill e Ted. Durante algum tempo, foi confundido com o jeito do personagem, logo a seguir veio Parenthood. Foi durante esse período que conheceu River Phoenix, que viria a se tornar seu melhor amigo.
Ao longo da carreira, trabalhou com alguns diretores e atores que integravam o "brat pack" (geração que fez sucesso na época como Rob Lowe, Robert Downey Jr., Kiefer Sutherland, Patrick Swayze), mas não pertenceu ao "brat pack".
Keanu Reeves é conhecido por agir sempre fora dos padrões e, seguindo seu coração, comprometeu-se a fazer um projeto de sonho: Hamlet, de Shakespeare. Foi uma produção pequena, na cidade de Winnipeg, no Canadá. A peça foi dirigida por Lewis Baumander, com vários atores desconhecidos. Os ingressos para a peça esgotaram-se em questão de poucos dias, com fãs vindo de todos os lugares do mundo (um enorme grupo vindo do Japão surpreendeu a imprensa com sua devoção a Keanu), tornando a peça uma atração turística na cidade. Críticos de todo o país e da Inglaterra também foram a Winnipeg ver Keanu. Um dos mais respeitados críticos de teatro da Inglaterra, Roger Lewis, disse que Keanu foi um dos três melhores Hamlets que ele já vira: "Keanu personificou a inocência, a fúria esplêndida, a graça animal e a violência emocional que compõem o Príncipe da Dinamarca. Ele é um dos três melhores Hamlets que já vi, por uma simples razão: ele é Hamlet".
Num filme, que nunca chegou a ser produzido, Keanu faria o papel de um morador de rua que ganharia na loteria. Para isso, procurou ver como realmente era a vida dessas pessoas. Com US$ 20,00 e uma escova de dentes foi literalmente morar nas ruas de Los Angeles. "Na primeira noite, eu estava apavorado, pois ouvia outros sem-tetos gritando enquanto dormiam ou conversando entre si sobre roubar meu papelão". Keanu ficou nas ruas até o quarto dia, quando foi reconhecido e fotografado. A história foi toda deturpada e muito se comentou sobre a "decadência" do ator. Logo depois revelou a sua identidade ao grupo de sem-abrigo com quem conviveu. Chegou a levá-los para jantar, ficando espantado quando, em vez de lagosta e champanhe, seus "companheiros pediram para ir ao Mc Donald’s". Já em 1997, um fato deixou a imprensa e os fãs estarrecidos. Um grupo de turistas japoneses que visitavam Los Angeles fotografaram Keanu embriagado e sentado na sarjeta, dividindo uma garrafa de bebida alcoólica com um mendigo. Ninguém entendeu e essas imagens correram o mundo. Os assessores de Keanu trataram desde logo de esclarecer, dizendo que ele estava fazendo pesquisa para um filme que iria fazer. Não disseram para que filme seria, nem se o papel aconteceu. E ele também não tocou no assunto.
Em 1995, constou na lista da revista People como uma das 50 pessoas mais lindas do mundo; já em 1999, ficou na 27.ª posição, na revista Empire, na lista das 100 maiores estrelas cinematográficas de todos os tempos.[11]
Speed
Reeves no México, em 2009.
Keanu demonstrou o seu real potencial ao lado de Sandra Bullock, em Speed (pt:Speed- Perigo em Alta Velocidade/br:Velocidade Máxima), grande sucesso no mundo (121 milhões de dólares) de bilheteira. Aceitou o papel nesse filme, vindo de um diretor desconhecido com a premissa: um agente de polícia tem que impedir que um ônibus ande abaixo de certa velocidade pelas ruas de Los Angeles, ou ele explode. Não parecia um sucesso de jeito nenhum e muitos em Hollywood se referiam a ele como o "filme do ônibus". Keanu ainda quase matou os produtores do filme, que o queriam com o visual de Point Break, sendo que ele estava com os cabelos quase nos ombros, e a dias do início das filmagens apareceu com a cabeça quase rapada. Ele dizia que não havia policiais da SWAT com cabelos compridos. Os produtores queriam uma peruca, a qual ele nunca colocou. O diretor, então, convenceu os produtores que em duas semanas aquele cabelo cresceria um pouco... Fez todas as cenas em Speed, dispensando dublês - A cena em Speed, do salto do Jaguar para o ônibus, e a cena dele de baixo do ônibus, foi ele próprio que a fez.
Na noite de 30 de Outubro de 1993, quando estava a gravar Speed, recebeu a notícia da morte de River Phoenix, devido a uma overdose em frente ao Clube Viper Room (que era do ator Johnny Depp na época). Keanu, ao contrário de muitos amigos de River, recusou-se a falar sobre o caso e a fazer homenagens a River Phoenix. Não foi ao velório ou ao enterro. Quando não tinha saída, dizia apenas "foi um choque terrível e um acidente – não consigo entender como aconteceu". O diretor de Speed, Jan de Bont, reorganizou o calendário de filmagens para acomodar os sentimentos de Keanu sem ter que parar totalmente de rodar, mantendo-o trabalhando de forma a esquecer um pouco do trágico evento. Tempos depois Keanu diria: "Tudo o que posso dizer é que eu nunca senti nada como aquilo na minha vida. Foi muito triste, mais do que isso, eu chorava por horas a fio".
Os produtores queriam uma sequência para Speed. A sequência para o mega-sucesso seria no mar, em um transatlântico controlado por um assassino terrorista. Sandra Bullock estaria ao seu lado novamente e o salário oferecido era astronômico e digno dos grandes astros da época, Mas Keanu recusou a oferta, pois não gostou do roteiro. Numa entrevista, declarou: "qual a velocidade que um transatlântico [em velocidade baixa] daquele tamanho anda? Não seria mais fácil todo mundo pular na água então?". Foi chamado de todos os nomes pejorativos possíveis em Hollywood, de "prima-donna" a "burro", mas nada o fez voltar atrás em sua decisão. Ironicamente, hoje há quem sustente que a recusa de Keanu Reeves foi a melhor manobra de sua carreira, já que o filme foi considerado uma das piores bombas (as chamadas "box office bombs") cinematográficas já produzidas; caso ele tivesse aceito a oferta, o papel poderia ter arruinado sua carreira.
Matrix
Keanu voltou ao papel principal romântico em A Walk in the Clouds (pt:Um Passeio nas Nuvens br:Caminhando nas Nuvens). Também deixou de trabalhar com Al Pacino e Robert De Niro em Fogo contra Fogo. Entre 1996 e 1997, sofreu um acidente de moto e retornou com visual meio desleixado em Chain Reaction (em Portugal: Perseguição Diabólica / no Brasil: Reação em Cadeia) e, em 1997, finalmente dividiu as telas com Al Pacino, no suspense The Devil's Advocate (O Advogado do Diabo). Na ficção, com Johnny Mnemonic, teve resultado pífio. Já em Matrix, ganha um dos maiores destaques em 1999, onde interpreta um líder na revolta social contra computadores, que deu a ele o grande retorno na cinematografia, assim como nas sequências, em 2003, The Matrix Reloaded e The Matrix Revolutions. Atuou em praticamente todas as cenas de Matrix, dispensando dublês e arrancando elogios de mestres de kung-fu como seu treinador Yuen Wo Ping e o ator Colin Chou, que interpretou o personagem Seraph e pratica artes marciais desde pequeno.
Em 2006, 12 anos depois de atuarem juntos em Speed, Keanu volta às telonas com a atriz Sandra Bullock em The Lake House (em Portugal: A Casa da Lagoa / no Brasil: A Casa do Lago), dirigido por Alejandro Agresti. Foi um grande sucesso, principalmente no Japão.
Keanu voltará a interpretar Neo em Matrix 4 com filmagens previstas para 2020.[12]
Projetos
Keanu faz parte do elenco do filme The Neon Demon (no Brasil: O Demônio de Neon), junto com Elle Fanning, Sophie Simmons e Bella Heathcote. Eles participaram da première do filme em Los Angeles (EUA), no dia 14 de junho de 2016.
Paralelamente, tem se dedicado a sua empresa de motocicletas artesanais.[13]
Depois de muitos anos gravando poucos filmes e a maioria independentes, Keanu voltou a realizar projetos em Hollywood. Entre 2016 e 2017, estreia cerca de 8 filmes em que Keanu participa, seja atuando ou apenas dublando. Ele também confirmou que a terceira aventura de Bill & Ted's Excellent Adventure esta em pré-produção, com roteiro já aprovado, mas sem datas estabelecidas.
E para celebrar outras formas de arte, Keanu Reeves revela seu lado escritor e nos apresenta dois livros em parceria com a ilustradora e fotógrafa Alexandra Grant. O primeiro chama-se “Ode to Hapiness”, um livro de poesia ilustrada lançado em 2011. E o segundo, “Shadows”, de 2016, é um livro de fotos com texto. As sombras são o resultado artístico de uma sessão de fotos tiradas de expressões corporais de Keanu. Os dois livros foram lançados pela Steidl Verlag, que é uma editora alemã cujos livros de arte são bastante cobiçados no mercado. “Ode to Hapiness” teve uma tiragem inicial limitada que esgotou-se rapidamente. Não há previsão de novas edições para esse título, que alcançou assim um status de raridade no mercado.
Vida pessoal
Estrela de Reeves na Calçada da Fama em Hollywood.
Teve um relacionamento com a assistente de produção e atriz Jennifer Syme, que era assistente de produção do cineasta David Lynch. O relacionamento era mantido com muita discrição por ambos. Ela engravidou do ator e se separaram antes do nascimento da bebê, que morreu ainda no ventre da mãe. Cerca de um ano após o rompimento, Jennifer sofreu um acidente de carro e morreu. Reeves ficou abalado, prestou condolências e compareceu ao funeral, mas sempre manteve a discrição em relação ao assunto.[14]
Viveu em hotéis na década de 1990, andando de moto e tocando na banda grunge Dogstar, da qual foi baixista até o fim da banda em 2002.[15]
Em 2003, passou a morar em Hollywood, Califórnia.
No dia 31 de janeiro de 2005, Keanu recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Los Angeles.
Em Novembro de 2019, tablóides noticiaram rumores sobre um suposto relacionamento com a artista visual Alexandra Grant.[16][17] Porém o ator nunca assumiu se o relacionamento de fato existiu.[18].

fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Keanu_Reeves

Domingo na Usina: Paul Hazoumé:



Paul Hazoumé (15 de abril de 1890 - 18 de abril de 1980) foi um escritor, educador, etnólogo e político beninês .
Biografia
Nascido a 15 de abril de 1890, é descendente da nobreza do reino de Porto Novo , sendo o seu avô primeiro-ministro. Ele estudou na École William Ponty no Senegal. Em 1910, foi nomeado diretor do sistema escolar de Ouidah . Ele editou o jornal Le Messager du Dahomey com Louis Hunkanrin durante a Primeira Guerra Mundial, enquanto também trabalhava no Musee de l'Homme em Paris. [1] Junto com Hunkanrin e os irmãos Zinsou Bodé, Hazoumé começou a publicar o jornal Le Recadere de Behanzin em 1917. Como a maioria dos escritores beninenses da época, ele não criticou os franceses por seu domínio colonial. [2]De fato, o missionário francês Francis Aupiais ajudou a progredir em sua carreira. [3] Em 1931, por ocasião da Exposição Colonial Internacional, ele representou o Daomé e o Congresso Internacional das sociedades intercoloniais e indígenas. Após o seu regresso, foi responsável pela educação geral na escola profissional de Cotonou. [4] Hazoumé escreveu Le Pacte de sang au Dahomey em 1937 e o romance histórico Doguicimi no ano seguinte, ganhando reconhecimento e prêmios como etnólogo e romancista. Os dois livros ainda são amplamente lidos e citados. [1]
Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, Hazoumé se envolveu na política local, tornando-se secretário do comitê eleitoral de Cotonou . Ele foi o co-fundador da União Progressiva Dahomeyan (UPD), o primeiro partido político no atual Benin, e desempenhou um papel importante no início. [1] Ele serviu como conselheiro da União Francesa de 1947 até sua dissolução em 1958, atuando como vice-presidente da Comissão de Assuntos Culturais e Civilizações Ultramarinas. [4] Hazoumé foi deputado à assembléia territorial de 1952 a 1957. Ele se tornou presidente da Association des Anciens du Dahomey em 1964. Hazoumé concorreu à presidência nas disputadas eleições de maio de 1968, mas recebeu apenas 11.091 votos, ou 3,9 por cento, o que se deve ao forte regionalismo. Ele morreu em 18 de abril de 1980, aos 90 anos. [1].

fonte de origem:

https://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Hazoum%C3%A9

Domingo na Usina: Biografias: Olympe Bhêly-Quénum:


Olympe Bhêly-Quénum (nascido em 20 de setembro de 1928) é um escritor , jornalista e editor de revistas beninês . Ele é sobrinho do antropólogo Maximilien Quenum-Possy-Berry . [1]
Nascido em Ouidah , Benin (antigo Daomé), Bhêly-Quénum cursou o ensino fundamental no Benin de 1938 a 1944, após o qual viajou por seu país natal, a Nigéria , o país de sua avó materna e Gana , onde aprendeu inglês. [2] Em 1948 foi para a França e fez os estudos secundários no College Littré, em Avranches , Normandia (Mancha). [2] Ele trabalhou como professor e formou-se diplomata, antes de se voltar para o jornalismo. Ele foi editor-chefe e, em seguida, diretor de uma revista africana intitulada La Vie Africaine até 1964. [2] Ele posteriormente ingressouUNESCO em Paris.
É autor de várias obras de ficção publicadas em francês. Ele ganhou o Grand prix littéraire d'Afrique noire por Le Chant du lac em 1966. Seu primeiro romance Un Piège Sans Fin (1960) foi traduzido para o inglês como Snares Without End (Longman, 1981) e foi chamado de "un-put - tragédia downable ". 
Un Piège Sans Fin (Stock, 1960; 1978). Traduzido por Dorothy S. Blair como Snares Without End (Longman, 1981)

Le Chant du lac (Edições Présence Africaine )

Liaison d'un été et autres récits (1968)

L'initié (1979)

Les Mille Haches (1981)

Les Francs-Maçons (1997)

La naissance d'Abikou ("nascimento de Abikou", 1998)

fonte de origem:

https://en.wikipedia.org/wiki/Olympe_Bhely-Quenum



Domingo na Usina: Biografias: Lauren Oliver:



Lauren Oliver (nascida Laura Suzanne Schechter, em 8 de Novembro, 1982) é uma escritora americana de livros YA (para jovens adultos), incluindo Pânico (publicado no Brasil em 2020); a trilogia Delirium: Delírio, Pandemônio e Réquiem (publicados no Brasil pela editora Intrínseca a partir de 2012); e Antes Que Eu Vá (2012), que se tornou um grande sucesso no cinema, adaptado para as telas em 2017. Seus romances foram traduzidos mundialmente em mais de trinta línguas.
Lauren se graduou na Universidade de Chicago. Também possui um MFA (Master of Fine Arts) em escrita criativa, pela Universidade de Nova York.
Lauren nasceu no Queens e foi criada em Westchester, Nova York, em uma cidade pequena muito parecida com a descrita em Antes Que Eu Vá. Com seus pais professores de literatura, desde muito cedo foi encorajada a inventar histórias, desenhar, pintar, dançar e essencialmente passar muito do tempo dela vivendo com imaginação. Ela buscou formação em literatura e filosofia na Universidade de Chicago, e então se mudou de volta para Nova York para cursar o programa MFA da NYU em escrita criativa. Lauren revela, “eu continuei sendo o mais anti pragmática possível ao fazer minha formação em filosofia e literatura.... inadvertidamente auxiliada e aprovada na minha missão pela minha irmã mais velha, Lizzie, que tirou seu Ph.D. em filosofia e ciências cognitivas. Isto eventualmente levou aos nossos pais a se conformarem com o fato de que suas filhas jamais seriam advogadas, médicas ou até mesmo grandes funcionárias".[1]
Ela simultaneamente começou a trabalhar na Penguin Books, em uma divisão de jovens adultos chamada Razorbill, enquanto começava a trabalhar em Antes Que Eu Vá. Ela deixou a empresa em 2009 para escrever em tempo integral, e agora trabalha feliz em casa. Oliver mora no Brooklyn, Nova York. Ela é filha do escritor de literatura policial Harold Schechter.[carece de fontes]
Enquanto crescia, Lauren era tanto leitora ávida e escritora, ela diz, "Eu vim de uma família de escritores, e então sempre acreditei (erroneamente) que passar horas na frente do computador todos os dias, pensando sobre a diferença entre ‘chortling’ e ‘chuckling’ é normal. Enquanto criança, após terminar um livro, eu continuava a escrever continuações para seus personagens, porque eu não queria ter que desistir deles.”[1]
Além de escrever, Lauren também gostava de fazer balé, desenhar, pintar, fazer colagens, cantar, atuar, experimentar com a cozinha, e como ela mesma fala, “(tentar) passar meu tempo sendo o mais criativa e inútil possível.” Junto com Lexa Hillyer, ela é co-fundadora de uma empresa de desenvolvimento literário, a Paper Lantern Lit.[2]
Ela foi indicada ao prêmio E. B. White Read-Aloud Award pelo seu livro infantojuvenil Liesl & Po, assim como autora do livro infantojuvenil The Spindlers. Panic, que foi publicado em Março de 2014, nos EUA, foi escolhido pela Universal Pictures em um grande acordo.[carece de fontes]
Carreira e Livros
Antes Que Eu Vá
É seu primeiro livro, é sobre uma adolescente, Sam, que tem que passar pelo último dia de sua vida sete vezes, cada vez aprendendo novos valores e mistérios cercando sua morte. Antes Que Eu Vá virou filme estrelado pela atriz Zoey Deutch e lançado em 2017.[3]
Trilogia Delirium
É sua primeira trilogia distópica. A primeira novela, "Hana", foi lançada após Delirium, mas o livro é situado durante Delirium mas pela perspectiva de Hana. O segundo livro da trilogia, Pandemonium, foi lançado 2012. Outra novela, Annabel, foi lançada em 2012 como um e-book. E é situada antes dos eventos em Delirium. Esta novela detalha a história da mãe de Lena anterior aos eventos. O terceiro e último livro da trilogia, Requiem, foi publicado em 2013. A terceira novela, Raven, foi publicada junto com o terceiro livro, em 2013, como um e-book. Esta novela segue Raven em sua vida e aventuras entre os eventos de Pandemonium e Requiem. Em 2014, todas as três novelas (Hana, Annabel & Raven) foram lançadas juntos em um livro de brochura.[carece de fontes].

fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lauren_Oliver

Domingo na Usina: Biografias: José Oliva Nogueira:



José Oliva Nogueira ( Cádiz 26 em dezembro de 1873 - Rosario , 16 de outubro de 1945 ) foi um poeta, dramaturgo, filósofo, jornalista e músico argentino.
Nogueira era autodidata. Teve apenas dois professores: Menéndez y Pelayo e Felipe Pedrell . Vítima de talento, com grande cultura enciclopédica: além de escrever poesia, estudou filosofia , matemática , poesia , teatro , retórica , crítica , astronomia , economia política , jurisprudência , direito , desenho , medicina , pintura . Ele leu em várias línguas, incluindo latim, italiano, francês e catalão.
O trabalho de Oliva Nogueira é criterioso e vasto. Permanece oculto por causa de seu autor. Por trinta e cinco anos ele escreveu cinquenta páginas todos os dias. Em 1905, passou a atuar em diversos jornais de Rosário , mas não abandonou seus sonhos de poeta ou diferentes aspectos da arte literária, pois com sua assinatura publicou julgamentos críticos e ensaios que o destacaram como intelectual indiscutível. Cultivó la música y el teatro , y hemos de recordar con este motivo La leyenda del Urutaú , que con música de Gilardo Gilardi fue premiada y representada en el teatro Colón en el año 1934. Su conocimiento de los mitos del nordeste argentino ya se habían manifestado em outraópera , Irupé , em três atos, nos quais foi autor do libreto e compositor.
Em reconhecimento à sua contribuição à cultura, o Município de Rosário por meio do Decreto Portaria 4673 de 1977 , em seu artigo 24, concede o nome de José Oliva Nogueira a uma rua da zona noroeste da cidade.
Dedicado ao jornalismo desde a juventude, tem colaborado em diversas publicações no país. Em Rosário dirigiu, primeiro, El Mercantil , jornal de grande difusão e prestígio em sua época, e, posteriormente, La República . Seu trabalho continuou como redator editorial de La Capital , função que também desempenhou em La Provincia . Também atuou como crítico de arte em La Reacción e nos três jornais citados primeiro. Foi também o fundador de várias publicações já extintas, nas quais foi responsável, juntamente com a gestão, por questões políticas e económicas.
Escritor
Ele escreveu quatro livros e livretos de versos; dez peças para teatro e outras obras de diversa índole, tendo obtido diversos prémios e distinções em diversos concursos literários. É notável destacar seu livro De la luz y de la sombra , que contém vinte e sete sonetos implacáveis, escritos em um estilo sublime.
O drama lírico A lenda de Urutaú , da qual ele é o autor, é contundente . É uma obra amplamente realizada, cheia de traços brilhantes e patéticos, saturada daquela tristeza típica de um indígena que perdeu a liberdade. Este livro foi calorosamente elogiado pelo estudioso alemão Carl Ebert , companhia régisseur do Teatro Colon de Buenos Aires onde estreou na temporada de 1934. A música de A Lenda do Urutau perteneca ao mestre Gilardo Gilardi e é considerada essa é uma das melhores obras do repertório lírico nacional.
Como poeta, distingue-se pelo profundamente subjetivo, pela forma cuidadosa que dá aos seus versos e pelas imagens com que os adorna. Sua inspiração emana das fontes inesgotáveis ​​de vida, contemplação e filosofia. Na imensa arte de escrever sonetos, poucos podem competir com ela.
Músico
Possuidor de uma vasta cultura, o Sr. Oliva Nogueira também cultivou a música, sendo autor de várias obras musicais, na sua maioria inéditas.
Algumas obras são resgatadas por digitalização de bibliotecas públicas (Biblioteca Nacional da Espanha), como a perua "La Machona", que pode ser ouvida no seguinte link:
http://bdh.bne.es/bnesearch/detalle/bdh0000043940
Obras
Suas primeiras nove obras de acordo com o catálogo da Biblioteca Nacional Argentina são:

Além ...!: A vitória está no fim . Rosário: Romanos. 1923.

De luz e sombra . Rosario: Roman Graphics Workshops Hnos. 1924.

O amor é assim . 19 ??.

A lenda de Urutaú . Buenos Aires: Pegoraro. 19

fonte de origem:

https://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Oliva_Nogueira

A Divina Comédia: Inferno: Dante Alighieri:

 Ao alto olhei, e já, de luz banhando, Vi-lhe estar às espaldas o planeta,

18 Que, certo, em toda parte vai guiando.

 

Então o assombro um tanto se aquieta, Que do peito no lago perdurava,

21 Naquela noite atribulada, inquieta.

 

E como quem o anélito esgotava

Sobre as ondas, salvo, inda medroso

24 Olha o mar perigoso em que lutava,

 


O meu ânimo assim, que treme ansioso, Volveu-se a remirar vencido o espaço
27 Que homem vivo jamais passou ditoso.
Tendo já repousado o corpo lasso, Segui pela deserta falda avante;
30 Mais baixo sendo o pé firme no passo.
Eis da subida quase ao mesmo instante Assoma ágil e rápida pantera
33 Tendo a pele por malhas cambiante.
Não se afastava de ante mim a fera; E em modo tal meu caminhar tolhia,
36 Que atrás por vezes eu tornar quisera.....