quinta-feira, 9 de abril de 2020

Poesia De Quinta Na Usina: D'Araújo: Até o fim:



Que eu seja...
O teu vício mais gostoso.
O teu desejo incontrolável.
A tua verdade mais pura.
O teu sorriso mais sincero.
O teu mais longo suspirar.
O êxtase perfeito do teu prazer.
Até o fim dos nossos dias.





















https://clubedeautores.com.br/livro/desejos-2#.V-51PvkrKds

Poesia De Quinta na Usina: D'Araújo: Sonho caipira (Alusão):




Se um dia nóis drumisse e nunca mais nóis acordasse.
E se neste sonho sem fim nois dois se acomodasse.
No começo tudo seria diferente até que nois dois se acostumasse.
Eu ali do teu ladin na rede do destino como se um anjo nos embalasse.

Te bejando noite e dia, bem divagazin cum medo que te acordasse.
Daquele sono sem fim, e por lá nois dois ficasse.
Eu e tu sempre juntinho sem ninguém que incomodasse.
Eu construia um ranchinho onde só nois dois morasse.

E pra compretar esse sonho, um dia no paraíso a gente acordasse.
Com um bando de anjo, que nois dois espeasse.
E nas tardes que lá são tão bunitas, numa rede nois dois deitasse.
E ficasse ali juntinho, coladin um no outro, até que alguém um dia nois dois acordasse.














https://clubedeautores.com.br/livro/fragmentos-18?fbclid=IwAR2nVE6m5KRCSlQt7zzDC7lm_ffuHGKDmxWHhmzz09K41HjLM9tLjBmWJ7g

Poesia De Quinta Na Usina: Paulo Leminsk:






Depois de hoje,
a vida não vai mais ser a mesma
a menos que eu insista em me enganar

aliás depois de ontem também foi assim anteontem antes amanhã.






Poesia de Quinta Na Usina; Paulo Leminsk:





O olho da rua vê

o que não vê o seu. Você, vendo os outros, pensa que sou eu?

Ou tudo que teu olho vê você pensa que é você?

Poesia De Quinta Na Usina: William Shakespeare:



O tempo é algo que não volta atrás.
Por isso plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores...


Poesia de Quinta Na Usina: William Shakespeare: SONETO CV:



Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.

William Shakespeare