quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Poema: Propriedade.


A poesia nunca é propriedade do autor,
e sim dor leitor, que apesar de perde-se no tempo.

A essência da criação, sempre será compartilhada
e o mesmo sentimento do desejo mutua.

               A poesia é como uma pintura em evolução 
               onde a tinta nunca seca, a tela nunca está 
               completa e as criações se eternizam 
               por todo o sempre.


        D'Araujo.

D'Araujo livro lançado 2012: "Calabouço, contos e outros"


Sinopse:


“Calabouço: contos e outros” traz um universo novo em sete narrativas, com enredos de desconstrução literária, de uma forma provocativa à ditadura acadêmica imposta e às situações de adversidade da cultura brasileira.

“O sábio e a lesma” é um convite à reflexão sobre o que vivemos pessoalmente, e o que verdadeiramente somos em um contexto em que, salvo em raras exceções, nos tornamos escravos do desejo e das necessidades impostas pelo modelo de sociedade em que vivemos.
Já “O monopólio da dor de dente” é uma narrativa suave e divertida de uma situação cotidiana, na qual demonstramos toda a nossa incapacidade de lidarmos com o novo, e desta forma, para livrarmos do indesejado, procuramos os recursos mais inusitados, tornando-nos, assim, alvos fáceis aos oportunistas de plantão.
“Calabouço” traz, com uma lucidez explícita, a fragilidade humana diante as tragédias do percurso das nossas vidas, onde quase sempre entregamos a nossa felicidade nas mãos alheias e nos esquecemos de que não somos seres eternos. E torna-se inevitável o conflito extremo entre o viver sem razão, ou encontrar uma nova razão para viver.
“Ventríloquos do ego”, de uma forma mais descontraída, traça um paralelo entre os desejos e as necessidades, onde o ego está sempre acima de todas as nossas escolhas. Um tema pesado, porém, tratado com leveza e descontração.
“A morte do planeta azul” é um alerta sobre a falta de respeito que temos em relação ao planeta no qual vivemos e as consequências que isso pode trazer para a raça humana, e a toda a forma de vida terrestre.
“A dívida” ressalta o doce paradoxo do querer além do poder, e de suas consequências.
“Diferenças” é uma indagação da razão pela qual a raça humana está perdendo o bom senso diante da corrupção: há tanta gente vendendo o que nos é dado de graça e, ao mesmo tempo, tantos outros estão pagando por coisas que não se compram.