terça-feira, 7 de julho de 2020

Quarta na Usina; Poetisas da rede: Tânia Melo:BRINDAMOS O AMOR:

Na videira dos meus sonhos

A uva a destacar, Você a me acompanhar

Nos melhores aromas e doçura

Deixamos o tempo voar

Nos nossos espumantes sentimentos

Em grandiosa celebração

De união paz amor e alegria

No sorriso contagiante brilhando

Perto as garrafa dos vinhos o branco a suprir

A pureza, leveza e o encanto que vem de ti

Nas mãos as taças de cristais toca uma na outra

Sintonizando carinho afeto e prazer

Sua mão ao acariciar meus lábios roses rosado

Satisfeita ao degustar os vinhos tintos

No sabor de seus beijos a misturar doçura

No fino nobre especial momento

No seco vinho a totalidade e ampliação

No meio seco equilíbrio do nosso amor em ação

Na suavidade de sua delicia a arrebatar

Você e Eu apaixonados brindamos o nosso amor.

Tânia Melo


Quarta na Usina: Poetisas da rede: Paula Belmino: Amor é borboleta:

O amor é  delicado como asas de borboletas.

Um vento forte demais esgarça a trama e a sutileza de suas cores.

O amor é  sensível tal como as antenas da borboleta que percebe 

afrontas e rumores de morte, e em qualquer terreno impróprio, desmaia e se esvai.

O amor é uma borboleta frágil e indefesa. Ferida em lugar inóspito,  moribunda, 

anseia a mão que a salve, o coração  bondoso que acolha, 

o jardim que lhe sare das agruras vividas.

O amor nasce e morre todo dia, feito a pequena borboleta machucada, 

com asas dilaceradas, olhos inertes, cores desbotadas...

O amor morre na dor da inospitalidade, mas renasce em um outro jardim, 

numa outra flor, noutras mãos e no coração de quem sabe quanto é  terno o amor,

Leve e raro, como asas de borboletas em dia azul claro.

O amor é uma borboleta, dengosa,

E há  de se ter por ele,  imenso cuidado

Para que renasça sempre em lugar apropriado.

Paula Belmino


Quarta na Usina: Poetisas da rede:Luciene Avanzini:

A imagem pode conter: texto

Quarta na Usina: Poetisas da rede: Angélica Gouvea:

A imagem pode conter: texto, atividades ao ar livre e água

Meu pedaçinho de chão

Aqui come-se o peixe fresquinho

 sem muito se preocupar

 Com o tal de agrotóxico

Pra nossa saude tirar

Vantuílo Gonçalves

Trovas é seu alimento

Espalha sua arte no ar

Aqui neste momento

É a vontade de um peixe pescar

Angélica Gouvea


Quarta na Usina: Poetisas da rede: Lusilene Loura:19-aprendizado Com o covi-19:

A imagem pode conter: 1 pessoa, óculos e close-up

E Com o covid

A gente apreende

1-Que o outro é tão importante

Quanto o eu

2-Que todo velho merecem o amor

e cuidado que o mundo esqueceu

3-Que olhar para o vizinho e saber que ele está bem alivia também

4-Que apesar de todo caus

O bem sempre vence o mal

5-Que o simples hábito de lavar as mãos pode salvar vidas

6-Que devemos agir com muita responsabilidade nesta vida

7-Que dividir não nos faz

mais pobres

Dividir nos faz nobres

8-Que a nossa família deve ser amada e preservada sim

9-Que a nossa casa não é

tão ruim assim

10-Que o altruísmo funciona

Melhor que o egoísmo

11-Que o homem agora

credita no invisível

12-Que o ter sempre estará em crise

Mas o ser supera qualquer crise

13-Que o sangue gay

Aceito na pandemia

Nos indaga não só a irônia

Mas a falta de tecnologoa

14-Que ficar em casa é um caminho para o autoconhecimento

15-Que não poder conviver

É um tormento

16-Que quem não evolui com amor

Evolui com a dor

17-Que a nova guerra não se

Combate com armas na mão

Mas com ciência,saúde e educação

18-Que ser humano é ser solidário

E cuidar da natureza

Não nos custa nada

Mas destrui-la

Nos sai muito caro

19-Que o homem destrói

Muito mais do que constrói

Que os verdadeiros heróis

Não usam capas

Não joga bola

Não fazem show

Nem tem altos cargos

Não tem rosto bonito nem feio

Nem carregam malas cheias

de dinheiro

Os verdadeiros heróis

Salvam vidas com suas vidas

E usam máscaras

No mundo inteiro

Lusilene Loura