O mar do meu (a)mar...
É
ao mar do meu (a)mar
que
vou procurar forças
para
esta enorme saudade
mitigar...
É
o mar do meu (a )mar
que
me ouve o lamento do sufoco
que
a distância aumenta,
mas
é o mesmo mar
que
sabe a força do meu (a)mar-(te)...
O mar do meu (a)mar...
É
ao mar do meu (a)mar
que
vou procurar forças
para
esta enorme saudade
mitigar...
É
o mar do meu (a )mar
que
me ouve o lamento do sufoco
que
a distância aumenta,
mas
é o mesmo mar
que
sabe a força do meu (a)mar-(te)...
" PAIS…"
Sem
sermos escravos Deus
como
podemos
Sermos
úteis a essas nossas gentes,
Nossos
amores, filhos, seres puros,
Não
ficarem seres somente crentes,...
Fomos escultores de massa crua
Moldamos uma matéria nua,
De cabeças lindas e tão vorazes,
Ávidas de todo o conhecimento.
Mas,
nós não somos seres incapazes.
Oh
Deus, somos tão somente inocentes
Neste
mundo mordaz e sufocante
Que,
morremos e não indiferentes
Mas,
numa preocupação constante
De
ver filhos em sua mocidade
Serem
capazes de amar, erros mostrar
Com
toda a subtil maestria
Confessamos
Deus, que somos errantes
Neste
mundo de heróis insolentes,
Vivendo
em espaços sufocantes,...
...Sem
sermos escravos Deus
como
podemos
Sermos
úteis a essas nossas gentes.
Ficarmos
em memórias vivas
Como
esteio de suas vidas...
©
Galvão-Lucas
(
Reservados todos os direitos ao abrigo do Código do Autor )
"
Casa Branca "
Painel:
Acrílico
sobre tela
Dim:
2.80/3.50 m
TE ESQUECER JAMAIS
A
única maneira
De
me fazer te esquecer,
É
arrancar tuas digitais
Desenhadas
em minhas costas,
Destruir
toda a história
Que
construímos
Nas
loucas horas
De
amor e prazer,
Apagar
as lembranças,
Desfazer
as distâncias,
Rasgar
as bandeiras
Que
demarcam meu território
E
anunciam tuas invasões.
Melhor
seria
Desistir
de te esquecer,
Rabiscar
novas emoções
Sobre
minha pele suada
À
espera de teu toque,
Reconstruir
novas possibilidades,
Refazer
todas as saudades,
Baixar
a guarda
Em
minhas fronteiras,
Permitir-te
invadir-me,
Ser
tua eterna morada,
Pois
que nasci para servir-te,
Ser
teu e mais nada,
E
nem o silêncio
Escondido
nas palavras
Que
jamais conseguimos pronunciar
Conseguirão
me fazer te esquecer.
POETA
JOSÉ BATISTA
CARPINA
- PERNAMBUCO - BRASIL
Todos
os Direitos reservados ao Autor
Da vida tão curta sou cativo
De um amor que eu nunca perdi.
Por vezes a vida tentativas faz,
maliciosamente.
Sua beleza ela inveja,
Meu amor quer a outro qualquer dar
Mas, meu coração de menino o traz
De qualquer outro que o deseja.
TENHO
SORTE
De ser cativo em vida curta,
Tão doce desejo em que ardi.
É dádiva dos Deuses, suspiro
de contente
Em teu leito, amor encantado.
Cheiro o desejo solto no ar.
Felicidade, na qual me viro.
É o amor em vida tornado.
TENHO
SORTE...
©
Galvão-Lucas
(
Todos os direitos reservados ao abrigo do Código do Autor )
Painel:
"
Esplendor da Natureza "
Acrílico
sobre tela
Dim:
2.80/1.80 m
Espreito
pela desamparada janela
Só
para ver uma donzela passar
Adorava
poder falar com ela
E
não ficar meramente a ansiar.
Adeus
lhe digo sem ela ver
E
um verso declamo sem o saber
Fantasio
uma caminhada a dois
Numa
vida que virá depois.
Permaneço
a observar o horizonte
E
a recalcitrar contra aquele monte
Que
não me deixa vê-la mais
Fixando-me
acorrentado ao cais.
Vou
correr para o meu Porto
Sempre
com a vontade de a ter
Mas
esse mar diz que está morto
E
com ele vai o meu querer.
_____________________
27/11/2020
Agostinho
Silva
"Lá
vem o acendedor de lampiões de rua!
Este
mesmo que vem, infatigavelmente,
Parodiar
o Sol e associar-se à lua
Quando
a sobra da noite enegrece o poente.
Um,
dois, três lampiões, acende e continua
Outros
mais a acender imperturbavelmente,
À
medida que a noite, aos poucos, se acentua
E
a palidez da lua apenas se pressente.
Triste
ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele,
que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez
não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta
gente também nos outros insinua
Crenças,
religiões, amor, felicidade
Como
este acendedor de lampiões de rua!"
Poema:
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES, Jorge de Lima
Pintura:
Ordinary People, Nicolas Martin (2013)
Lindo,
mas de repente...
O
amor é lindo enquanto belo,
Enquanto
a chama está acesa.
E,
quando belo ergue-se castelo,
Porém,
frágil vai-se a fortaleza.
O
amor é lindo ao sabor do beijo
Quando
o desejo treme a cama.
Quando
a pele derrete o queijo,
Quando
acesa perene a chama.
O
amor é lindo mas o alimente,
Bonito
por dentro e por fora...
No
seu dia a dia, diariamente.
Na
pressa de chegar não demora
O
amor é lindo mas de repente...
Ao
menor abalo perde-se a hora.
HelderCoelho
POETA
PERNAMBUCANO
https://www.facebook.com/HelderFCoelho
Bendito
seja o cheiro de tua alma
Acompanhado
do sorriso inerente de cada dia!
E
o toque nosso que irradia
Essa
luz miraculosa que ilumina
E
a prece que destrava portas, abre as janelas , ilustra caminhos,
Advento
em carinho
Em
cristais, papiros ou pergaminhos
Em
letras, contos ou versos
Em
sentimentos virados, diversos
Almejados,
complexos
Em
pautas floridas, e toques em preto, branco e paixão...
JBMN