domingo, 3 de março de 2019

Domingo Na Usina: Biografias:Basílio da Gama:


(1741-1795) foi um poeta brasileiro, autor do poema épico “Uruguai”, considerado a melhor realização no gênero épico no Arcadismo brasileiro. É patrono da cadeira n.4 da Academia Brasileira de Letras.

José Basílio da Gama (1741-1795) nasceu no arraial de São José dos Rios da Morte, hoje Tiradentes, em Minas Gerais, no dia 08 de abril de 1741. Ficando órfão muito cedo, foi educado no Colégio dos Jesuítas, no Rio de Janeiro. Era noviço e pretendia ingressar na carreira eclesiástica.

Em 1759, após a expulsão dos padres da Companhia de Jesus dos domínios portugueses, pelo Marques de Pombal, viaja para a Itália onde completa seus estudos. Em Roma, construiu uma carreira literária e ingressou na Arcádia Romana, assumindo o pseudônimo de Termindo Sipílio, uma conquista única entre os brasileiros da época.

Em 1765, Basílio da Gama escreve “Ode a Dom José I”, rei de Portugal. Em 1767, voltou ao Rio de Janeiro e no ano seguinte foi preso, acusado de ter amizade com os jesuítas. De acordo com um decreto recente, qualquer pessoa que tivesse mantido comunicação com os jesuítas, deveria ficar exilada durante oito anos em Angola.

Preso, Basílio da Gama foi levado para Lisboa, mas livra-se da pena ao escrever um poema exaltando o casamento da filha do Marques de Pombal “Epitalâmio às Núpcias da Sra. D. Maria Amália” (1769), sendo ainda agraciado com a função de Oficial da Secretaria do Reino.

Nesse mesmo ano publica a poesia épica “Uruguai” (1769), uma obra-prima em que se encontram alguns dos mais apreciáveis versos da língua portuguesa, que tem como tema a luta de portugueses e espanhóis contra os índios de Sete Povos das Missões, instalados nas missões jesuítas no atual Rio Grande do Sul, que não queriam aceitar as decisões do Tratado de Madri, que delimitava as fronteiras do sul do Brasil.

Basílio da Gama soube como poucos transformar política em poesia. Em 1776 publica “Os Campos Elíseos” um poema em que se exaltam supostas virtudes cívicas de membros da família de Sebastião José. Em 1788, lastima a morte de Dom José, em “Lenitivo da Saudade”.

Basílio da Gama foi admitido na Academia das Ciências de Lisboa, e sua última publicação foi “Quitúbia” (1791), um poema épico celebrando um chefe africano que auxiliou a colônia na guerra contra os holandeses.

Basílio da Gama morreu em Lisboa, Portugal, no dia 31 de julho de 1795.

Obras de Basílio da Gama
Ode a D. José I, 1765
Ode ao Conde da Cunha, 1769
Epitalâmio às Núpcias da Sra. D. Maria Amália, 1769
Uruguai, 1769
A Declamação Trágica, 1776
Os Campos Elíseos, 1776
Lenitivo da Saudade, 1788

Quitúbia, 1791

fonte de origem:

Domingo Na Usina: Biografias: Karina Galvez:


É uma poetisa americana equatoriana. Ela nasceu em Guayaquil, Equador, 07 de julho de 1964. Ela viveu na Califórnia, Estados Unidos, desde 1985. Em 1995, ela publicou seu livro "Karina Galvez - Poesia e Canções", que inclui tanto Inglês e versões em espanhol de seu poemas e um prólogo escrito por León Roldós Aguilera, ex-vice-presidente do Equador. Em 1996, seu "poema para minha mãe", ganhou o 2º lugar no concurso de poesia latino-americana anual organizado pela "Casa de la Cultura" em Long Beach, CA. Ela também é um escritor da canção e tem escrito poemas infantis e histórias infantis curtas. Ela é uma apresentadora de TV em UCSG-RTV com entrevistas sobre arte e cultura. ". [1] [1]

Ela estudou economia na Universidade Católica de Santiago de Guayaquil e obteve um diploma em turismo na California School Viagem. Seu conhecimento de Espanhol, Inglês, Francês, Alemão, Italiano e Português permitiu a ela para compartilhar sua poesia em várias línguas. Ela tem sido um soprano e um talento para overs de voz. Um dos pioneiros da Câmara Americana de Comércio equatoriana de Los Angeles. Membro da Sociedade Ibero-Americana de Poesia de Los Angeles. Ela é um treinador nacional de desastres para o Orange County Cruz Vermelha Americana, membro do Ministério Detenção Católica em Orange County, CA, Membro do DMAT CA-1. Ativista comunitário. Ela recebeu uma comenda pelo prefeito James Hahn de Los Angeles, CA, e pelo prefeito Miguel Pulido de Santa Ana, CA. Em outubro de 2008, ela era parte da delegação equatoriana convidado pelo Vaticano para a canonização de Narcisa de Jesús Martillo e em abril de 2014, para a Canonização do Papa João XXIII e João Paulo II.

Alguns de seus poemas podem ser encontradas na imprensa em várias antologias hispano-americanas de Poesia e Narrativa publicados na Espanha, México, El Salvador, Bolívia, Chile e Argentina. [2] "O autor também foi premiado com o" Crystal Condor ", top reconhecimento concedido aos equatorianos que se destacaram do lado de fora das fronteiras nacionais, em uma cerimônia conhecida como os "Prêmios equatorianos conquista". [3] Karina Galvez foi entrevistado por Cristina Aceves no KMEX "Los Angeles Al Dia" mostra de manhã, [4] e retratou poesia em KTNQ shows ao vivo de rádio. [5]

Em 2011 Karina Galvez foi nomeado para a primeira medalha Internacional da Paz e da Cultura "Presidente Salvador Allende", no Chile. [6] Também em 2011, Galvez, em conjunto com o músico Pablo Goldstein e pintor Luis Burgos Flor, foi um dos apenas três artistas não-mexicanos que serão convidados a comemorar o 125º aniversário da abertura do Consulado Geral do México em Los Angeles, onde seu poema "Ave, Mi Guadalupana" estreou com Goldstein jogar Franz Schubert 's Ave Maria (Schubert) no bandoneón em o fundo.

Embora sua poesia é mais romântico, Karina Gálvez muitas vezes surpreende o leitor com poemas que refletem uma percepção aguda das questões sociais como o aborto, os confrontos de classe social e falta de tolerância, e com poemas de profundo conteúdo histórico, como o seu poema épico "La Batalla del Pichincha "(" A Batalha de Pichincha '). [2]
"Este autor também foi reconhecido com o Cristal Condor, o principal prêmio dado aos 'Achievement Awards equatorianos" para um equatoriano que brilha além das fronteiras do Equador ". [7]" La autora tambien ha sido reconocida con el Condor de Cristal, maximo Galardón otorgado a los ECUATORIANOS that sobresalen fuera de la frontera nacional, en el certamen conocido Como 'Achievement Awards equatorianos' ". [3]

Obras
Poesia

Assinatura e dedicação poeta Karina Galvez '
Poesia y Cantares
Poema para minha mãe (Poema para mi Madre). Premio Casa de la Cultura de Long Beach, 1996. [3]
Eres el comienzo y el de finais mi poesia. Premio Casa de la Cultura de Long Beach, 1997. [4]
Ese, Su Guayaquil Viejo. 1995 [5]
Como me gustaria. [6]
La Batalla del Pichincha. [7]
Mis Montañas, las de Califórnia. [8]
Poesia y Cantares
"Poesia y Cantares" ("Poetry and Songs"). Livro de poesia publicado em 1995 pelo poeta equatoriano Karina Galvez. Ele contém versões em Inglês e Espanhol de poemas Galvez '. Prefácio para o livro foi escrito por Leon Roldós Aguilera, ex-vice-presidente do Equador. 106 páginas. A maioria dos poemas são poemas de amor, mas poemas sobre Guayaquil, Califórnia, e os poemas das crianças também foram incluídos. [3]

Crianças poemas, histórias e canções 
The Little Southern Star (La E
Era uma vez, houve um pato (Habia una vez 
fonte de origem:
un pato).
Referências
Jump up ^ Museu Luis A. Noboa Naranjo LANN antology de poemas, Bienal Internacional de Poesia, Equador, em março de 2014, página 59, "Biografía del Jurado - Karina Galvez"
Jump up ^ Ministerio de Relaciones Exteriores do Equador, Boletin Cultural No. 119, de 10 de Noviembre de 2009.
^ Jump up to: Um b c Revista Vanidades Continental, Equador, Febrero 1999, Año 39, Numero 5, Pagina 19, "Poesia y Cantares"
Jump up ^ KMEX Univision34, Los Angeles, CA, Setembro de 1995, "Los Angeles Al Dia" show.
Jump up ^ Estação de Rádio KTNQ 1020AM, "Los Desvelados" programa de rádio de 1998.
Jump up ^ "Medalla Presidente Salvador Allende". Fundación Salvador Allende. Retirado 15 de setembro de 2012.

Jump up ^ Vanidades Continental Magazine, Equador, fevereiro de 1999, Ano 39, número 5, página 19, "Poetry and Songs"

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Domingo Na Usina: Biografias: Jorge Enrique Adoum:


 (Ambato, 29 de junho de 1926 - Quito, 3 de julho de 2009) foi um escritor, político, ensaísta e diplomata equatoriano. Filho do também escritor de temas ocultistas e esotéricos Jorge Adoum (Mago Jefa), nascido no Líbano e emigrado a América Latina. Entre suas obras mais reconhecidas está a novela ''Entre Marx y una mujer desnuda'', publicada em 1976. Essa novela foi adaptada ao cinema em 1996 pelo diretor equatoriano Camilo Luzuriaga. Sua obra sempre tratou de temas sociais e por ela foi nominado ao Prêmio Cervantes.
Biografia
Realizou seus estudos secundários no Instituto Nacional Mejía da cidade de Quito. Cursou direito e filosofia na Universidad Central del Ecuador e concluiu os estudos na Universidad de Santiago, Chile. Foi nessa cidade aonde trabalhou, durante quase dois anos, como secretário privado de Pablo Neruda, que chegou a dizer que Equador tinha o melho poeta da América Latina, em referência a Adoum, que tinha então 26 anos de idade.

Ao retornar ao Equador em 1948, exerceu várias funções na Casa de la Cultura Ecuatoriana. Em 1949 publicou o seu primeiro livro, Ecuador amargo, que foi comentado por Neruda e Carlos Drummond de Andrade. Em 1952, com os dois primeiros volumes de Los cuadernos de la tierra obtuve o Prêmio Nacional de Poesía de Ecuador.

Foi redator cultural do "Diario del Ecuador", de Quito, colaborador de numerosas revistas latino-americanas de cultura e professor de literatura em diversas instituições. Publicou outros livros de poesia, entre eles Notas del hijo pródigo (1953) e Relato del extranjero (1955) e um de ensaios críticos Poesía del siglo XX, que contém estudos sobre Paul Valery, Rainer María Rilke, César Vallejo, entre outros. Em 1960 obteve com 'Dios trajo la sombra, terceiro volume dos Cuadernos de la tierra, o prêmio de poesia no primeiro Concurso de la Casa de las Américas de Havana.

Em novembro de 1961 foi nominado Diretor Nacional de Cultura, cargo que ocupou até 1963, dentro do Programa Principal da UNESCO para o conhecimento dos valores culturais de Oriente e Ocidente. Viajou ao Egito, Índia, Japão e Israel.

Depois de um golpe militar no Equador se afincou em Paris, aonde foi, sucessivamente, leitor de literatura em espanhol, português e catalão para as edições Gallimard, jornalista da RTF e tradutor da ONU e da OIT em Geneve - aonde em 1969 estreiou em francês sua obra El sol bajo las patas de los caballos. Voltou a Paris como membro do comitê de redação do Correio da UNESCO até junho de 1987.

Em 1973 publicou em MadriInforme personal sobre la situación, no México, em 1976 o texto Entre Marx y una mujer desnuda –que obteve esse ano o Premio Xavier Villaurrutia, dado por primeira vez a um escritor estrangeiro não residente. Em 1979 publica em Barcelona o livro de poesia No son todos los que están.

Retornou a seu país em 1987. Dois anos depois lhe foi concedido o Premio Nacional de Cultura Eugenio Espejo, a mais alta recompensa cultural do governo equatoriano, pelo conjunto de sua obra.

Traduziu ao espanhol a poesia de T.S. Elliot, Langston Hughes, Jacques Prévert, Yannis Ritsos, Vinícius de Moraes, Nazım Hikmet, Fernando Pessoa, Joseph Brodsky y Seamus Heaney.

Em julho de 2005 foi jurado do Premio Internacional de Novela Rómulo Gallegos na Venezuela. Também em 2005 foi proposto ao premio Cervantes, considerado o mais importante para um escritor hispanofono.

Na sexta-feira 3 de julho de 2009 faleceu aos 83 anos de idade de uma parada cardiorrespiratória. Seus restos foram enterrados junto à tumba do artista plástico equatoriano Oswaldo Guayasamín, na Arvore da Vida da Capela do Homem, em Quito.

Obras
Poesia
Ecuador Amargo (1949)
Carta para Alejandra (1952)
Los Cuadernos de La Tierra: I. Los Orígenes, II. El Enemigo y la Mañana (1952)
Notas del Hijo Pródigo (1953)
Relato del Extranjero (1955)
Los Cuadernos de la Tierra: III. Dios Trajo la Sombra (1959)
Los Cuadernos de la Tierra: IV. El Dorado y las Ocupaciones Nocturnas (1961)
Informe Personal Sobre la Situación (1975)
No Son Todos Los Están (1979)
Poesía Viva del Ecuador (1990)
Ni Están Todos los Que Son
Mayo del 1968 ¿Siglo XXI?
Ecuador amargo toda la vida
NovelasEntre Marx y Una Mujer Desnuda (1976)
Ciudad sin Ángel (1995)
Los Amores Fugaces
Teatro
El sol bajo las patas de los caballos (1970)
La subida a los infiernos (1981)
Ensaios e biografia
Ecuador Señas Particulares

De cerca y de memoria, recuerdos de lecturas, autores y lugares

Fonte de origem:

Domingo Na Usina: Biografias: Gonzalo Escudero Moscoco:


 (Quito, 28 de setembro de 1903 - Bruxelas, 10 de dezembro de 1971) foi um equatoriano poeta e diplomata.

Obteve seu doutorado em jurisprudência da Universidade Central do Equador. Ele era um distinto professor de direito internacional na Universidade de Quito, a secretária de Educação, Secretaria do Congresso, e Ministro dos Negócios Estrangeiros. [1]

Ele serviu como embaixador do Equador ao Peru (1956), Argentina (1961), Colômbia (1963), e Brasil (1965). [2]

Obras
Los Poemas del Arte (1918)
Las parábolas olímpicas (1922)
Altanoche (1947)
Hélices de Huracán y de Sol (1933)
Estatura del Aire (1951)
Paralelogramo (obra de teatro)
Materiais del Ángel
Autorretrato
Introducción a la Muerte
Hombre de América
Dios
Ases
Pleamar de Piedra
Réquiem por la Luz

Nocturno de Septiembre.

fonte de origem:

Domingo Na Usina: Biografias: Carlos Heitor Cony:

Quinto ocupante da Cadeira nº 3, eleito em 23 de março de 2000, na sucessão de Herberto Sales e recebido em 31 de maio de 2000 pelo acadêmico Arnaldo Niskier. Nasceu no Rio de Janeiro em 14 de março de 1926. Filho do jornalista Ernesto Cony Filho e de Julieta Moraes Cony. Casado com Beatriz Lajta. Tem três filhos: Regina, Verônica e André. Fez Humanidades e o curso de Filosofia no Seminário Arquidiocesano de São José, no Rio Comprido.
Em 1952 é redator da Rádio Jornal do Brasil. De 1958 a 1960 é um dos jovens escritores que colaboram no SDJB (Suplemento Dominical do Jornal do Brasil), com contos, ensaios, traduções. Em 1961 começa a trabalhar no Correio da Manhã, do qual foi redator, cronista, editorialista e editor. Com a revolução de 1964 é preso várias vezes e passa um período na Europa e em Cuba. Numa das prisões (em 1965), teve como companheiros, entre outros, Flávio Rangel, Glauber Rocha, Antonio Callado, Mário Carneiro, Jayme Azevedo Rodrigues, Márcio Moreira Alves, Thiago de Mello e Joaquim Pedro de Andrade.
Colabora por mais de 30 anos na revista Manchete e dirigiu Fatos & FotosDesfileEle Ela. De 1985 a 1990, foi diretor de Teledramaturgia da Rede Manchete, produzindo e escrevendo sinopses das novelas A Marquesa de SantosD. BejaKananga do Japão. Em 1993 substitui a Otto Lara Resende na crônica diária do jornal Folha de S. Paulo, do qual é membro do Conselho Editorial. É comentarista diário da CBN, participando do Grande Jornal com o programa “Liberdade de Expressão”.
Ganha duas vezes o Prêmio Manuel Antônio de Almeida, com os romances A Verdade de Cada Dia, em 1957, e Tijolo de segurança, em 1958.
Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra, em 1996.
Prêmio Jabuti de 1996, da Câmara Brasileira do Livro, pelo romance Quase memória.
Prêmio Nacional Nestlé de Literatura de 1997, pelo romance O piano e a orquestra.
Prêmio Jabuti de 1997, pelo romance A casa do poeta trágico.
Prêmio Jabuti 2000, concedido ao Romance sem palavras.
Os romances Quase memória e A casa do poeta trágico ganharam o Prêmio “Livro do Ano”, em 1996 e 1997, conferido pela Câmara Brasileira do Livro.
Recebeu do governo francês a Ordre des Arts et des Lettres (1998 – Paris).

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