quinta-feira, 18 de junho de 2020

Sexta na Usina: Poetas na Rede: Märiö Augosto Castel TJ: Golpe baixo:

Já sabes à um tempo que eu
estou na sua
carrego no meu pensamento a tua imagem
do quarto para a sala e da sala
para rua
por tua causa, eu perco para mim mesmo
porque quando eu estou perto de você
à minha vida deixa de ser minha, e passa a ser sua

O teu ser silencioso combina com esse teu
olhar de mistério,
e quando você olha para mim com esse teu jeito
de menina indefesa
aí é golpe baixo, porque eu já não fico sério
quando falas para mim com essa voz pequena
e suave,
também é golpe baixo
porque você me faz voar
mesmo sem ter nave
o teu toque paralisa o meu dia
e isso é grave!

E eu que só era fã de borboletas
agora achei à beleza
mais interessante que o meu jardim
até a minha sombra se tornou teu seguidor
porque através de você ela quer fugir de mim,
e eu estou tão sei lá!..
Que eu já não sei o que faço
o teu sorriso desmonta todas
as minhas defesas
e juro que isso é golpe baixo.

Sexta na Usina; Poetas da Rede: Osvaldo Teles: Ato carnal:

Em um ato carnal eu foi concedido
Se foi com amor qual a importância
Dentro da minha mãe ganhei afeto
Foi através do seu cordão umbilical

Lá fora não sei o que me aguarda
Anjo! Nasci com minha alma pura
Igual a alvura das brancas nuvens
Sem nome nem com a identidade

Que vai ser formada com o tempo
Vim ao mundo desprovido de veste
Pelado com minhas mãos no bolso
Nato eram os meus conhecimentos

As porradas doídas me ensinavam
Fui colocado neste mundo infernal
Sem armas para lutar com o algoz
Já trazia comigo o pecado original

As coisa aconteciam muito fugazes
Não tinha o caminho bem definido
Qual a certeza que tudo daria certo
A não ser seguir o desígnio de Deus

Osvaldo Teles

Sexta na Usina: Paulo Major Poesia: Dançando na Chuva:

Meu amor!
O meu coração sente a mágica
Ao ver chegar a chuva
Ele se eleva ao vêla cair ao promenor
Se inspirando numa dança de fantasia
Sentindo feliz o teu amor.

Meu amor!
O meu coração sente cada gota
Vinda do céu infinito
Continuando.......sonhando vivo
Inspirado dançando imaginário
Sentindo o doce sabor
Dos teus belos lábios.

Meu amor!
O meu coração molhado
De muitas singles gotas da chuva
Vindas do céu infinito
Continua.....sonhando vivo
Inspirado dançando enxergando
Vendo a magia do brilho dos teus olhos.

Meu amor!
O meu coração completamente encharcado
De mil e um pingos de chuva
Vinda do infinito do céu
Continua.....sonhando vivo
Inspirado dançando idealizando
Sentindo na mágica
A tua linda face
Meu amor.

O meu coração inundado pela chuva
Vinda do infinito dos céus
Continua.....sonhando vivo
Inspirado dançando visionário
Sentindo na mágica
O tóc suave das tuas mãos.

Onde condenado a morrer
As minhas lágrimas saudosas
Se camuflam em cada pingo de chuva
Para na minha dança real
Na mágica da chuva
Ir caminhando..... ao teu encontro
Meu amor!
Data-30 de Janeiro 2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Eduardo De Azevedo Soares: AMOR ESPIRITUAL:

Musa! Tu és minha amiga

Mas, também, meu amor espiritual.

Não uma amizade fingida

E nem um amor carnal.

É sublime esse nosso sentimento

É puro. É um lindo encantamento!

Aflorou num determinado momento

Sem que pedíssemos consentimento.

Tudo clareou

Pois, na minha vida você chegou.

A nossa amizade o Pai abençoou

E com o amor Ele nos iluminou!

Somos almas gêmeas a flutuar

Lá no espaço sideral

Sempre estaremos a nos amar

Num romance sem igual.

Receba o meu carinho

Como o desabrochar de uma flor.

A beleza do meu coração

Minha admiração e amor.

Autor Eduardo de Azevedo Soares

Guerreiro da Luz – Edu Sol

https://www.blogger.com/blogger.g…

Sexta na Usina: poetas da Rede: Jackson Costa:


Lá vai a lua vagando no espaço,
nos envolvendo em abraços
e beijando uma flor...
vai num suave e brando lume,
espalhando perfume,
nessa noite de esplendor.

Poesia de Quinta na usina: Mário Quintana: Poeminha dos setenta anos:


As tantas horas vividas, lindas horas minhas viúvas, dizem, de riso perdidas: 
"Tira o cavalo da chuva!" Da chuva tirei-o, pois, e, como o bom senso manda, 
ficamos a sós os dois vendo a chuva da varanda. "Ai cavalo, ai cavalinho não 
me comas essa flor que abria nesse vasinho onde estava escrito AMOR"!

Poesia de quinta na Usina: Mário Quintana: Um céu comum:



No Céu vou ser recebido com uma banda de música. 
Tocarão um dobradinho daqueles que nós sabemos 
- pois nada mais celestial do que a música que um 
ouvimos no coreto municipal de nossa cidadezinha... 
Não haverá cítaras nem liras 
- quem pensam vocês que eu sou? 
E os anjinhos estarão vestidos no uniforme da banda, 
com os sovacos bem suados e os sapatos apertando. 
Depois, irei tratar da vida como eles tratam da sua... 
Tutuzinho de feijão