terça-feira, 8 de setembro de 2020

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Imara Ione Vieira: LIBERDADE:

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Nascemos livres

Sem dogmas,

Sem paradigmas

Apenas nascemos

Em corações amados,

Amantes!

E no decorrer da

Vida, a liberdade,

É nos sequestrada,

Roubada, pois há,

Iníquos habitantes

Em nosso Planeta!

A liberdade ficou

Em mim,

Em ti,

Em nós, pois,

A acolhemos,

Em nossos

Corações

Que compreendem,

Que entendem,

O verdadeiro sentido

De liberdade!

A liberdade é

Encontrada no

Sentir de nossos

Corações, a vida,

É para ser vivida,

Preenchida em

Sua totalidade!

Em um momento

De escravidão,

Temos a liberdade

Do ser,

Do estar aqui,

Do ser agora e

Sabermos que

Somos livres,

Porque,

Liberdade só

Depende de nós,

De nossas vidas,

De nossas crenças,

A liberdade é um

Acreditar

Inabalável!

Imara Ione Vieira

05/09/2020

Quarta na Usina:Poetisas da Rede: Suely Sette: Você e Eu:

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Não dá para dimensionar a dor presente

Um misto de fé e tormenta balouçam o barco de minha vida

Perdida, aturdida encontro-me em ti

É olhar para você que a luz vem e aniquila a escuridão do dia

As nuvens que nublaram nosso céu passarão

Somos um só coração

Ah, meu grande amor

Se soubesses o quanto me sufoca agora

Esta espera, angustiante demora

Tudo que resta é a lembrança e teu riso aberto

Ainda aqui bem perto de mim

Peçam-me tudo

Só não me peçam para sobreviver sem ti

És o oxigênio da vida que pulsa em minha dor

A brisa que me acaricia, tem Teu suave olor

A inocência primeira

De um imenso amor

Não se preocupem com meu coração

Oh,não

Ele só bate se junto ao teu

Não me intimida a vida noutro espaço

Viver sem você, impossível

Inteiramente permaneço  em teus braços

Somos um laço indissolúvel

O Deus do amor assim nos consagrou

Templos nesta vida

Impregnados de amor

Aguardo-te na antessala da esperança

Minha preciosa herança

Amo-te eternamente

Sei que sou amada na mesma proporção

Somos um só e nosso amor é imensidão

Deus no céu escreveu

Você o amor e eu...

Suely Sette 27/08/2019

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Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Glória Vilbro: A alça do vestido:

 

Faz-me um favor, desvia a alça do vestido...

Desvia que me aperta, desvia que me aflige.

Sem receio da carne branca que destapas assim.

Vem ser o sol do meio-dia numa praia vazia.

 

Envolve-me em creme cuidador.

Faz de mim uma cena preciosa.

Preciosa demais para ser queimada.

Frágil demais para ser abandonada.

 

Desvia a alça do vestido que sou gaivota ferida.

Não te assustes.

Sal e escamas nascem por baixo da minha pele.

Sal e penas de ave marinha.

Ave que não quer morrer assim...

 

Protege-me do mundo.

Protege-me de tudo.

Salva-me de mim.

A alça do vestido...

Desvia, sim?...

 

Publicado 18 hours ago por Glória Vilbro

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Quarta na Usina: Poetisas da Rede:Camila Santos: Posso amor:

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Posso amor revelar ao mundo o quanto eu te amo,

Amor só quero gritar ao vento ao inverno 

que você me levou as alturas.

Amor só quero soltar ao vento que eu te amo,

Amor eu só sei que eu te amo; parece que 

a minha vida começou quando eu te conheci.

Camila Santos

7/9/20 

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Nayara Fernandes: Perfeição :

𝘴𝘶𝘣𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘧𝘦𝘮𝘪𝘯𝘪𝘯𝘰.

1. O mais alto nível numa escala de valores.

2. Excelência no mais alto grau.

Ali, tudo é ordem e perfeição. Luxo, calma e sensação, diria Charles Baudelaire. Por que nos prender em conceitos e normas? Entre palavras e fatos perfeição é um fascínio pela inalcançabilidade, onde o preço é subtrair o autocuidado de aceitar-se. Ser gentil consigo mesmo quando seu corpo é im..perfeito.

Silenciar e acolher, observar e absorver a si mesma. Não querer adivinhar o que imaginam a seu respeito. Fazer sua parte, doar-se a si sem medo. Permanecer essência e viver essência. Para que decisões sejam tomadas pela sua identidade essencial da leveza. "As coisas verdadeiras são entendidas com simplicidade".