sexta-feira, 20 de março de 2020

Sexta Na Usina:Poetas Da Rede: Isidoro a. Gomez Montenegro:Destino:


Somos…
a veces, tan cercanos

cuando: 

el destino nos busca,

la vida nos escudriña,

nos miramos al espejo.

No nos conocemos

después de haber

pasado la noche juntos.
Ya no somos los de entonces.
El destino llega 
para unirnos.
En cada mirada apareces
a través de instantes.
Estoy contento 
de tomar tu mano.
Amo todo de ti…
cada vez que resbala
tu veste de seda
por los hombros.
Quedas desnuda; 
invisible se
vuelve mundo.
Desnuda, sólo para mí.
Ven, 
tomados de las manos,
pongámonos de pie.
Salgamos al balcón
ligeros de pudor y 
toquemos el viento
sintamos el anillo de los árboles 
que nos une
y nos regala el misterio del día.

¡Ese es nuestro destino!
Imagen de Jorge A. Leetch.
Destino

Por. Isidoro a. Gomez Montenegro.



Somos...

Às vezes, tão próximos

Quando:

O destino nos procure,

A vida nos escudriña,
Nos olharmos ao espelho.
Não nos conhecemos
Depois de ter
Passado a noite juntos.
Já não somos os de então.
O destino chega
Para unir-nos.
Em cada olhar você
Através de momentos.
Estou satisfeito
De tomar sua mão.
Amo tudo de ti...
Cada vez que resbala
Sua viste de seda
Pelos ombros.
Ficam nua;
Invisível se
Tente mundo.
Nua, só para mim.
Vêem,
Tomados de as mãos,
É preciso que estejamos de pé.
Saiamos ao balcón
Ligeiros de pudor e
Mexamos o vento
Sintamos o anel das árvores
Que nos une
E nos presenteando o mistério do dia.

Esse é o nosso destino!

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Manuel Jesus Kabalcanty Gonzalez Carrasco: SILENCIO :


Será muy convincente el ruido
cuando nos lleva sin querer ir,
nos seduce en la gran impotencia,

y nos asiente incrédulos

entre este aturdidor silencio.

Silencio entre tus labios
como una enorme palabra
que se extiende en nuestra piel
y quebranta el tiempo.
El viento mudo que nos agita
tan estáticos
taladrando la espera 
ansiada en el apéndice
de la vidriosa mirada.
Ni nuestros sexos existen
o son falos o vaginas excesivas
que descansan del placer
o se retuercen 
empalagosos de esperma. 
Silencio
que se precia imposible
en el salto mortal
de la hoja de otoño.
Una flauta distante
sobre la urgencia de una sirena
enroscada en nuestras pestañas
como una lágrima de cal
burbujeando sobre el cemento.
Silencio imperceptible de la vida
en una canoa al pairo
sobre un mar helado.
Silencio,
escuchemos desatentos,
silencio,
aturdidor silencio.

© Kabalcanty
(Fotografía de Ignacio Llamas)
- silêncio -



Será muito convincente o ruído

Quando nos leva sem querer ir,

Nos seduce na grande impotência,

E nos consente cépticos

Entre este aturdidor silêncio.


Silêncio entre seus lábios
Como uma grande palavra
Que se estende na nossa pele
E viola o tempo.
O vento mudo que nos agita
Tão estáticos
Taladrando a espera
Aguardada no anexo
Da Vidriosa olhar.
Nem os nossos sexos existem
Ou são falos ou vaginas excessivas
Que jazem do prazer
Ou se retuercen
Cristãos, enjoativos de esperma.
Silêncio
Que orgulha-se impossível
No salto mortal
Da Folha de outono.
Uma flauta lejano
Sobre a urgência de uma sereia
Enroscada nas nossas guias
Como uma lágrima de cal
Burbujeando sobre o cimento.
Silêncio imperceptível da vida
Em uma canoa ao pairo
Sobre um mar gelado.
Silêncio,
Ouçamos desatentos,
Silêncio,
Aturdidor silêncio.

© Kabalcanty

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:Paulo D'Auria:




a poesia ainda vai derrubar o regime

iniciar a revolução

revogar o capitalismo



a poesia ainda vai passar de mão em mão

de boca em boca

virar fofoca

virar puta


a poesia ainda vai pras cabeças
e corações
do povão
que vai perder final de campeonato
vai perder passeata
vai desligar a televisão
para ouvir
e falar
poesia

enquanto isso
segue isso
segue sendo
casta pura burra sonsa e desconhecida
segue poesia

e os poetas no inferno
séde & sêde cia. ltda.

Sexta Na usina: Poetas Na Rede: Osny Alves: Faça a Diferença:



Beleza e simpatia
são os atos mais lindos
que o espetáculo da vida

nos proporciona.
E só depende de você!


Osny Alves