sábado, 25 de junho de 2022

Domingo na Usina: Biografias: Marco Antônio De Oliveira Maciel:

 


Oitavo ocupante da Cadeira nº 39, eleito em 18 de dezembro de 2003, na sucessão de Roberto Marinho e recebido em 3 de maio de 2004 pelo Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça.
Marco Antônio De Oliveira Maciel nasceu em Recife (PE), em 21 de julho de 1940. É filho de José do Rego Maciel e de sua esposa Carmen Sylvia Cavalcanti de Oliveira Maciel. Dos três filhos e seis filhas do casal, só Marco Antônio optou pela vida pública, seguindo o exemplo do pai, que foi Secretário da Fazenda, duas vezes Deputado Federal, Prefeito do Recife, Promotor e Consultor-Geral do Estado.
Marco Maciel começou militando na política universitária na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco. Nessa época conheceu, na Universidade, a estudante de Sociologia Anna Maria Ferreira Maciel, sua esposa, com quem tem três filhos: Gisela (casada com Joel de Sant’Anna Braga Filho), Maria Cristiana (casada com Domingos Fernando Cavadinha Guimarães Filho) e João Maurício (casado com Ana Caroline de Oliveira Pereira Maciel).
Netos: João Pedro, Luiza, Maria Isabel e Marco Antonio.
Quem acompanhar sua vida vai conhecer alguém que pratica a política como ação missionária, que a faz “como virtude, ciência e arte do bem comum”, como define Tristão de Athayde. Foi essa forma de atuar que o tornou um dos mais conhecidos e respeitados homens públicos com relevantes serviços a Pernambuco, seu estado natal, ao País, às instituições e ao povo.
Formação acadêmica
Curso Primário: Colégio Eucarístico – Recife; Colégio Santa Rosa de Lima – Rio de Janeiro.
Curso Secundário: Colégio Nóbrega – Recife.
Curso Superior: Bacharel em Direito, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco.
Cursos de Extensão Universitária:
Estudos de Problemas Internacionais do Brasil, ministrado pelo Professor Gilberto Freyre (1960);
Ciclo de Palestras sobre Instituições Americanas, promovido pela Universidade de Harvard (1962);
Aperfeiçoamento em História Contemporânea – Duas Grandes Guerras, promovido pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica de Pernambuco;
Curso sobre as Nações Unidas, promovido pelo Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores, no Rio de Janeiro (1970).
Dados profissionais
Advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Pernambuco, sob n.o 2329.
Professor Titular de Direito Internacional Público da Universidade Católica de Pernambuco (1966) – licenciado.
Principais atividades
Atuais

• Senador da República (2003-2011)

• Presidente da Associação dos Cavaleiros da Soberana Militar Hospitalar Ordem de São João de Jerusalém de Rhodes e de Malta de Brasilia e do Brasil Setentrional (desde 2009)

• Presidente da Fundação Oscar Niemeyer (desde 2008)

• Presidente da Comissão Temporária de Reforma do Regimento Interno do Senado Federal (desde 2008)

Exercidas

• Membro do Conselho de Desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2004-2007)

• Vice-Presidente da República (Quadriênios 1995-1998 e 1999-2002)

• Senador da República (1983-1990 e 1991-1994)

• Presidente do PFL (1987-1989)

• Ministro-Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República (1986-1987)

• Ministro de Estado da Educação e Cultura (1985-1986).

• Presidente da Comissão Nacional Provisória da Frente Liberal (1984-1985)

• Governador do Estado de Pernambuco (1979-1982)

• Segundo-Secretário do Diretório Nacional da ARENA (1974-1975)

• Presidente da Câmara dos Deputados (1977-1979).

• Presidente da Fundação Milton Campos de Pesquisas e Estudos Políticos da ARENA (1975-1977)

• Deputado Federal pela ARENA, Pernambuco (1971-1975 e 1975-1979)

• Secretário-Geral da ARENA do Diretório Regional de Pernambuco (1969-1970)

• Deputado Estadual à Assembléia Legislativa de Pernambuco (1967-1971), período no qual foi Líder do Governo Nilo Coelho

• Membro da Comissão Executiva do Pátio São Pedro dos Clérigos (Decreto 9470, da Prefeitura Municipal do Recife, 13.06.1969)

• Professor-titular de Direito Internacional Público, da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP

• Assessor do Governo Paulo Guerra - Pernambuco (1964-1966).

• Secretário-Assistente (hoje Secretaria do Trabalho e Ação Social) do Governo de Pernambuco (1964).

• Membro discente do Conselho Universitário da Universidade do Recife - UFPE (1961-1962)

• Presidente do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Pernambuco (1960-1961 e 1961-1962).

• Presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), no período 1962-1963, sendo Delegado da UEP/PE junto à UNE (União Nacional dos Estudantes).

• Diretor da Revista Estudantes, de divulgação científica, cultural e jurídica, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito do Recife (1960-1961)

• Diretor do Departamento Cultural do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade do Recife (atual UFPE) – (1960)



Atividade Parlamentar

- Presidente do Conselho do Diploma Bertha Lutz (2010)

- Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (2009)......
  

- Líder do PFL (1989-1994)

- Líder do Governo (1991-1992).

- Signatário, juntamente com Tancredo Neves, Ulysses Guimarães e Aureliano Chaves, do documento que instituiu a Aliança Democrática denominado “Compromisso com a Nação” (1994)

- Titular da Comissão de Minas e Energia (1971)

fonte de origem:

Domingo na Usina: Biografias: Sábato Magaldi:


Quinto ocupante da cadeira nº 24, foi eleito em 8 de dezembro de 1994, na sucessão de Ciro dos Anjos e recebido em 25 de julho de 1995 pelo acadêmico Ledo Ivo, tomando posse em 25 de julho de 1995.Sábato (Antônio) Magaldi nasceu em Belo Horizonte (MG), em 9 de maio de 1927 e faleceu em 14 de julho de 2016, em São Paulo (SP). Bacharel em Direito pela Universidade de Minas Gerais, em 1949, obteve o certificado de Estética da Sorbonne, em 1953, com bolsa de estudos concedida pelo Governo francês.
Iniciando-se na administração pública em 1948, no Rio de Janeiro, chefiou o gabinete do Departamento de Assistência do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado, então dirigido por Ciro dos Anjos, sendo depois chefe de Divisão e Procurador da entidade.
Foi crítico teatral do Diário Carioca de 1950 a 1953. Transferindo-se para São Paulo, nesse ano, a convite de Alfredo Mesquita, passou a lecionar História do Teatro na Escola de Arte Dramática, onde criou, em 1962, a disciplina de História do Teatro Brasileiro. Redator do jornal O Estado de São Paulo de 1953 a 1972, tornou-se, em 1956, titular da coluna de teatro de seu “Suplemento Literário”. R
Foi igualmente redator-chefe e crítico teatral da revista Teatro Brasileiro, que se publicou em São Paulo (nove números, de novembro de 1955 a setembro de 1956). Crítico teatral do Jornal da Tarde, desde sua fundação, em 1966, aposentou-se do cargo em fins de 1988.
Professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, desde 1970, doutorou-se na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, em 1972, com uma tese sobre o Teatro de Oswald de Andrade.
Foi o primeiro secretário municipal de Cultura de São Paulo, de abril de 1975 a julho de 1979, na administração Olavo Egídio Setúbal;
Em 1983, fez livre-docência na ECA, defendendo a tese “Nelson Rodrigues: dramaturgia e encenações”. Prestou, em 1985, concurso para professor adjunto, tornando-se, em março de 1988, professor titular de Teatro Brasileiro.
Nos anos letivos de 1985-1986 e 1986-1987, lecionou, como professor associado, no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle), e, nos anos letivos de 1989-1990 e 1990-1991, também como professor associado, no Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Provence, em Aix-en-Provence.
Proferiu conferências e deu cursos, em épocas diversas, no Chile, na França, na Alemanha, na Itália, em Portugal e na Áustria, além de numerosas cidades brasileiras.
Entre diversas outras atividades, foi criador, junto com o cenógrafo Aldo Calvo, das Bienais de Artes Plásticas de Teatro, realizadas no quadro das Bienais de São Paulo; primeiro representante do Serviço Nacional de Teatro, em São Paulo, na administração Edmundo Moniz; membro da Comissão Municipal de Teatro de São Paulo e, várias vezes, da Comissão Estadual de Teatro; membro do Conselho Federal de Cultura de 1975 a 1985, licenciando-se, para lecionar em Paris; membro do Conselho Cultural da Coordenadoria Cultural da Universidade de São Paulo, do qual se licenciou, em 1989, para lecionar em Aix-en-Provence.
Foi galardoado com a Medalha de Ouro da Associação Paulista de Críticos Teatrais, como Personalidade Teatral de 1962, recebeu o Prêmio Jabuti de Teatro, da Câmara Brasileira do Livro, em 1963 e 1965; a Medalha do Mérito Literário, categoria Teatro, do PEN Clube de São Paulo, em 1972; o Prêmio Especial de Teatro da Associação Paulista de Críticos de Artes, em 1976; o Prêmio Personalidade das Artes Plásticas, da Associação Paulista de Críticos de Artes, e o Prêmio Molière (Especial) da Air France, ambos no mesmo ano; a Medalha de Honra da Inconfidência, do Governo de Minas Gerais, em 1982; a Menção especial da Associação Paulista de Críticos de Artes, em 1988; o Troféu Mambembe, em São Paulo, da Fundação Nacional de Artes Cênicas, na categoria: Grupo, Movimento ou Personalidade; o Troféu Mambembe no Rio de Janeiro, da FUNDACEN, na categoria: Grupo, Movimento ou Personalidade; o Prêmio Sérgio Milliet de ensaio, da União Brasileira de Escritores, em 1988; o Prêmio Jorge Andrade (destinado ao Melhor Ensaio sobre Dramaturgia), da Associação Brasileira de Crítica Literária, no mesmo ano; o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra, em 1990; o Prêmio por “relevante desempenho na área de pesquisa” na Escola de Comunicações e Artes, concedido pela Reitoria da Universidade de São Paulo, em 1993; o Prêmio Especial da Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais de São Paulo, em 1994; o Prêmio da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, em 1995, e o Prêmio Juca Pato, de Intelectual do Ano de 1997, da União Brasileira de Escritores.
Além de suas próprias obras, editou numerosos clássicos da dramaturgia brasileira, assim como participou de inúmeras e importantes publicações sobre o teatro.

Atualizado em 09/08/2017.

fonte de origem:

https://www.academia.org.br/academicos/sabato-magaldi/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Guimarães Passos:



Guimarães Passos (Sebastião Cícero Guimarães Passos), jornalista e poeta, nasceu em Maceió, AL, em 22 de março de 1867, e faleceu em Paris, França, em 9 de setembro de 1909.

Cadeira: 
26
Posição: 
Fundador
Data de nascimento: 
22 de março de 1867
Naturalidade: 
Maceió - AL
Brasil
Data de falecimento: 
9 de setembro de 1909
Local de falecimento: 

Domingo na Usina: Biografias: Ataulfo de Paiva:



Terceiro ocupante da Cadeira 25, eleito em 9 de dezembro de 1916, na sucessão de Artur Orlando e recebido pelo Acadêmico Medeiros e Albuquerque em 23 de maio de 1918. Recebeu os Acadêmicos J. C. de Macedo Soares, Dom Aquino Correia e Getúlio Vargas.
Ataulfo de Paiva (Ataulfo Nápoles de Paiva), magistrado, nasceu em São João Marcos, RJ, em 1º de fevereiro de 1867, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 8 de maio de 1955.
Ainda estudante do primário, em Barra Mansa, redigiu o jornal A Aurora Barra-mansense. Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1887. Foi juiz municipal em Pindamonhangaba, São Paulo. No Rio de Janeiro, ocupou os cargos de pretor, juiz do Tribunal Civil e Criminal e presidente da Corte de Apelação do então Distrito Federal. Foi ministro do Supremo Tribunal Federal, presidiu o Conselho Nacional do Trabalho e representou o Brasil nos congressos internacionais de Assistência Pública e Privada de Paris e Milão.
Fez campanha pela sistematização das assistências pública e privada e sua aliança, sob a inspeção do Estado, encarregado oficialmente de fazer a história e estatística da assistência no Distrito Federal. Fundou a Liga Brasileira contra a Tuberculose, da qual foi presidente perpétuo, e que mais tarde foi denominada Fundação Ataulfo de Paiva. Criou o Preventório Dona Amélia, em Paquetá, o primeiro do seu tipo no Brasil, e o serviço de vacinação antituberculosa BCG.
Foi presidente do Conselho Nacional de Serviço Social, presidente da Comissão do Livro do Mérito. Na Academia Brasileira de Letras, foi secretário-geral, de 1920 a 1922, e presidente em 1937. Era membro honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Fluminense de Letras.

Atualizado em 31/03/2016.

fonte de origem:

https://www.academia.org.br/academicos/ataulfo-de-paiva/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Afonso Arinos de Melo Franco:



Quinto ocupante da Cadeira 25, foi eleito em 23 de janeiro de 1958, na sucessão de José Lins do Rego e recebido em 19 de julho de 1958 pelo acadêmico Manuel Bandeira. Recebeu os acadêmicos Guimarães Rosa, Otto Lara Resende, Antônio Houaiss e Oscar Dias Correia.
Afonso Arinos de Melo Franco, jurista, professor, político, historiador, crítico, ensaísta e memorialista, nasceu em Belo Horizonte, MG, em 27 de novembro de 1905, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 27 de agosto de 1990.
Era filho de Afrânio de Melo Franco e de Sílvia Alvim de Melo Franco, ambos de linhagem ilustre. Seu avô materno, Cesário Alvim, fora grande político no Império e na República; seu pai fora um dos expoentes da primeira e segunda Repúblicas, e o irmão Virgílio contribuiu de modo decisivo para a vitória da Revolução de 1930 e do movimento de redemocratização do país em 1945. Seu tio Afonso Arinos (primeiro deste nome) é mestre do regionalismo brasileiro. Seus filhos Afonso Arinos (terceiro) e Francisco Manuel destacaram-se na vida pública de suas gerações.
Afonso Arinos de Melo Franco fez a formação humanística no Colégio Anglo-Mineiro, em Belo Horizonte, e no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Em 1927, diplomou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Iniciou a carreira pública como promotor de Justiça da Comarca de Belo Horizonte, nomeado pelo então presidente Antônio Carlos, exercendo o cargo nos anos de 1927 a 1928.
Após estudos realizados em Genebra, ingressou no magistério superior, contratado como professor de História da Civilização Brasileira na extinta Universidade do Distrito Federal, fundada por Anísio Teixeira, onde lecionou nos anos de 1936 e 1937. Em 1938, ministrou cursos de História Econômica do Brasil na Universidade de Montevidéu. No ano seguinte, ministrou um curso na Sorbonne, em Paris, sobre cultura brasileira, sob os auspícios do Instituto Franco-Brasileiro de Alta Cultura. Em 1944, voltou a lecionar no exterior cursos de literatura na Faculdade de Letras da Universidade de Buenos Aires. Em 1946, foi nomeado professor de História do Brasil do Instituto Rio Branco (curso de preparação para a carreira diplomática, do Ministério das Relações Exteriores). Obteve após concurso as cátedras de Direito Constitucional na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e na Universidade do Brasil, hoje UFRJ.
Foi eleito deputado federal por Minas Gerais em três legislaturas (de 1947 a 1958). Na Câmara dos Deputados, foi membro da Comissão de Constituição e Justiça e da Comissão Mista de Leis Complementares, relator da Comissão Especial constituída para emitir parecer acerca da emenda parlamentarista à Constituição, membro da Comissão de Reforma Administrativa, líder da União Democrática Nacional até 1956, e depois líder do bloco da oposição até 1958, relator da Comissão Especial para emitir parecer sobre a autonomia do Distrito Federal e autor da lei contra a discriminação racial, que tomou o seu nome (Lei n. 1.390, de 3 de julho de 1951).
Em 1958, foi eleito senador pelo antigo Distrito Federal, hoje Estado do Rio de Janeiro. No Senado, foi membro e presidente da Comissão de Relações Exteriores, membro e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, relator da Comissão Especial sobre a competência do Senado na apreciação dos empréstimos estaduais. Não tendo pleiteado a reeleição, despediu-se do Senado numa série de discursos em torno do projeto da Constituição. A pedido do então líder da maioria na Câmara Federal, deputado Pedro Aleixo, e do senador Daniel Kieger, líder da maioria no Senado, é de sua autoria o capítulo sobre declaração de direitos e garantias individuais na Constituição de 1967.
Em 1961 ocupou, no governo do Presidente Jânio Quadros, a pasta das Relações Exteriores, iniciando a fase da chamada política externa independente. Foi o primeiro chanceler brasileiro a visitar a África, sendo recebido no Senegal pelo Presidente Leopold Senghor (1961). Foi chefe da delegação do Brasil nas Nações Unidas, durante as XVI e XVII Assembleias Gerais (1961 e 1962). Na categoria de embaixador extraordinário, compareceu ao Concílio Vaticano II (1962). Chefiou em seguida a delegação brasileira à Conferência do Desarmamento, em Genebra (1963). Pela segunda vez, voltou a exercer o posto de ministro das Relações Exteriores, no governo parlamentarista do primeiro-ministro Francisco Brochado da Rocha (1963).
Foi nomeado, pelo presidente da República, presidente da Comissão Provisória de Estudos Constitucionais (denominada Comissão Afonso Arinos), criada pelo Decreto n. 91.450 de 18 de julho de 1985, que preparou anteprojeto de Constituição. Eleito senador federal em 1988, participou da Assembleia Nacional Constituinte que preparou o projeto de Constituição como presidente da Comissão de Sistematização Constitucional.
Foi membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, membro do Conselho Federal de Cultura (nomeado em 1967, quando da sua criação, e reconduzido em 1973) e professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Foi eleito Intelectual do Ano em 1973 (Prêmio Juca Pato, da Sociedade Paulista de Escritores); recebeu o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do Pen Clube do Brasil, pela sua biografia de Rodrigues Alves, e o Prêmio Jabuti, da Câmara do Livro de São Paulo, por duas vezes, quando da publicação de dois dos seus volumes de Memórias.

Atualizado em 31/05/2017.

https://www.academia.org.br/academicos/afonso-arinos-de-melo-franco/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Dom Silvério Gomes Pimenta:


 
Dom Silvério Gomes Pimenta, sacerdote, professor, orador sacro, poeta, biógrafo, prelado e arcebispo de Mariana, nasceu em Congonhas do Campo, MG, em 12 de janeiro de 1840, e faleceu em Mariana, MG, em 30 de agosto de 1922.
Foram seus pais Antônio Alves Pimenta e D. Porcina Gomes de Araújo. Órfão de pai aos quatro anos, cedo teve de empregar-se como caixeiro para sustentar a mãe e quatro irmãos menores. Demonstrando desde cedo pendor para o estudo, seu padrinho Manuel Alves Pimenta obteve para ele uma vaga no Colégio de Congonhas, dos padres Lazaristas. Esse estabelecimento, onde obteve as melhores colocações, foi fechado em 1855. Em vista de não poder continuar os estudos, empregou-se como sapateiro. Afilhado de crisma de D. Viçoso, bispo de Mariana, este concedeu-lhe matrícula no Seminário da cidade. Ali entrou aos 14 anos. Dois anos depois já era professor de Latim, cadeira que ocupou durante 28 anos. Além de Latim, foi professor de Filosofia e História Universal, durante doze anos.
Foi ordenado, por D. Viçoso, aos 22 anos, em 1862, na matriz de Sabará. Em 1864 foi à Europa, enviado por D. Viçoso. Em 1874, ao falecer esse ilustre bispo, o padre Silvério foi eleito vigário capitular, governando a diocese até 1877. No ano seguinte, D. Antônio Correa de Sá e Benevides, sucessor de D. Viçoso, escolheu-o para vigário geral e provisor do bispado. Como D. Benevides estivesse sempre doente, D. Silvério foi durante muito tempo o sustentáculo do bispado, até que em 26 de junho de 1890 foi nomeado bispo titular de Cámaco e auxiliar de Mariana. Foi sagrado em São Paulo por D. Pedro Maria de Lacerda, em 31 de agosto de 1890. Foi o primeiro bispo sagrado depois de proclamada a República.
Desde então, começou a escrever suas célebres cartas pastorais. A primeira pastoral traz a data de 24 de novembro de 1890 e a última é de 10 de fevereiro de 1922.
Com a morte de D. Benevides, em 1896, sucedeu a ele no bispado de Mariana. Em 16 de maio de 1897, já transferido de bispo titular de Cámaco para efetivo de Mariana, fez sua entrada solene na catedral dessa cidade. Nesse ato tomaram parte o governador do Estado, Dr. Bias Fortes, e outros representantes do governo estadual.
Em 1906, o papa Pio X elevou a diocese de Mariana a arquidiocese e o respectivo bispo, D. Silvério, a arcebispo. O Cardeal Arcoverde oficiou a cerimônia de imposição do pálio ao novo arcebispo, tendo feito a oração gratulatória o bispo de Petrópolis, D. João Francisco Braga.
Várias viagens fez D. Silvério a Roma. Em 1899, em companhia de outros prelados da América, tomou parte no Concílio Plenário.
A personalidade literária de D. Silvério ficou marcada por seus livros e cartas pastorais, gozando o arcebispo acadêmico da fama de poliglota, conhecedor que era do Latim, Grego, Hebraico, além das línguas vivas que usava correntemente. Publicou poesias em Latim. Sua obra maior é a Vida de D. Viçoso. Como jornalista, D. Silvério fundou e dirigiu, em Mariana, O Bom Ladrão, O Viçoso, O D. Viçoso e o D. Silvério, editados sob sua orientação e dirigidos pelos padres Severiano de Resende e Luís Espechit.
Os versos latinos, as cartas pastorais e os artigos na imprensa granjearam-lhe fama, sendo comparado ao padre Manuel Bernardes e a Frei Luís de Sousa. E foi esse renome que o levou à Academia Brasileira de Letras.
Segundo ocupante da cadeira 19, foi eleito em 30 de outubro de 1919, na sucessão de Alcindo Guanabara, e recebido pelo acadêmico Carlos de Laet em 28 de maio de 1920. Foi o primeiro prelado brasileiro com assento entre os escritores consagrados pela Academia Brasileira de Letras.

fonte de origem;

https://www.academia.org.br/academicos/silverio-gomes-pimenta-dom/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Joaquim Nabuco:



Joaquim Nabuco (Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo), escritor e diplomata, nasceu no Recife, PE, em 19 de agosto de 1849, e faleceu em Washington, EUA, em 17 de janeiro de 1910. Compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira, fundador da cadeira nº 27, que tem como patrono Maciel Monteiro. Designado secretário-geral da Instituição na sessão de 28 de janeiro de 1897, exerceu o cargo até 1899 e de 1908 a 1910.
Era filho do Senador José Tomás Nabuco de Araújo e de Ana Benigna Barreto Nabuco de Araújo, irmã do Marquês do Recife, Francisco Pais Barreto. Estudou humanidades no Colégio Pedro II, bacharelando-se em Letras. Em 1865, seguiu para São Paulo, onde fez os três primeiros anos de Direito e formou-se no Recife, em 1870. Foi adido de primeira classe em Londres, depois em Washington, de 1876 a 1879.
Atraído pela política, foi eleito deputado geral por sua província, vindo então a residir no Rio. Sua entrada para a Câmara marcou o início da campanha em favor do Abolicionismo, que logo se tornou causa nacional, na defesa da qual tanto cresceu. De 1881 a 1884, Nabuco viajou pela Europa e em 1883, em Londres, publicou O Abolicionismo. De regresso ao país, foi novamente eleito deputado por Pernambuco, retomando posição de destaque da campanha abolicionista, que cinco anos depois era coroada de êxito. Ao ser proclamada a República, em 1889, permaneceu com suas convicções monarquistas. Retirou-se da vida pública, dedicando-se à sua obra e ao estudo.
Nessa fase de espontâneo afastamento, Joaquim Nabuco viveu no Rio de Janeiro, exercendo a advocacia e fazendo jornalismo. Frequentava a redação da Revista Brasileira, onde estreitou relações e amizade com altas figuras da vida literária brasileira, Machado de Assis, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, de cujo convívio nasceria a Academia Brasileira de Letras, em 1897.
Nesse período, Joaquim Nabuco escreveu duas de suas obras mais importantes: Um Estadista do Império, biografia do pai, mas que é, na verdade, a história política do país naquele período, e um livro de memórias, Minha formação, obra clássica de literatura brasileira.
Em 1900, o Presidente Campos Sales conseguiu demovê-lo a aceitar o posto de enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em missão especial em Londres, na questão do Brasil com a Inglaterra, a respeito dos limites da Guiana Inglesa. Em 1901, era acreditado em missão ordinária, como embaixador do Brasil em Londres e, a partir de 1905, em Washington. Em 1906, veio ao Rio de Janeiro para presidir a 3ª. Conferência Pan-Americana. Em sua companhia veio o Secretário de Estado norte-americano Elihu Root. Ambos eram defensores do pan-americanismo, no sentido de uma ampla e efetiva aproximação continental. Em 1909, fez uma viagem oficial a Havana, para assistir à restauração do governo nacional de Cuba.
Grande era o seu prestígio perante o povo e o governo norte-americanos, manifestado em expressões de admiração dos homens mais eminentes, a começar pelo Presidente Theodore Roosevelt e pelo Secretário de Estado Root; e na recepção das Universidades, nas quais proferiu uma série de conferências, sobre cultura brasileira. Quando faleceu, em Washington, seu corpo foi conduzido, com solenidade excepcional, para o cemitério da capital norte-americana, e depois foi trasladado para o Brasil, no cruzador North Caroline. Do Rio de Janeiro foi transportado para o Recife, a cidade que o viu nascer. Em 28 de setembro de 1915, Recife inaugurou, em uma de suas praças públicas, sua estátua.fonte de origem:

https://www.academia.org.br/academicos/joaquim-nabuco/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Américo Jacobina Lacombe:


 
Quinto ocupante da cadeira 19, foi eleito em 24 de janeiro de 1974, na sucessão de Antônio da Silva Melo, e recebido pelo acadêmico Luís Viana Filho em 2 de julho de 1974. Recebeu o acadêmico Alberto Venancio Filho em 14 de abril de 1992.
Américo Jacobina Lacombe, professor e historiador, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 7 de julho de 1909, e faleceu na mesma cidade em 7 de abril de 1993.
Filho de Domingos Lourenço Lacombe e de Isabel Jacobina Lacombe, cresceu dentro de um colégio, o famoso Curso Jacobina; ali mesmo fez os primeiros estudos, orientado por sua mãe, notável mestra. A saúde não permitiu, porém, que concluísse o curso no meio familiar. Teve de mudar-se para Belo Horizonte, onde poderia obter melhoras. Na capital mineira passou um ano, matriculado no Colégio Arnaldo, onde foi colega, entre outros, do futuro escritor Guimarães Rosa.
De novo no Rio, matriculou-se na Faculdade de Direito, tendo completado o curso em 1931. Ligou-se por laços de amizade a um grupo de jovens - seus colegas de turma ou de vida acadêmica - que depois se projetaria nos mais diversos campos da vida nacional. Foram eles, entre outros, San Tiago Dantas, Antônio Gallotti, Elmano Cruz, Aroldo Azevedo, Almir de Andrade, Hélio Viana, Otávio de Faria, Vicente Chermont de Miranda, Antônio Balbino, Gilson Amado, Thiers Martins Moreira, Plínio Doyle e, mais moço do que todos, Vinicius de Moraes.
Tendo recebido em casa formação religiosa que fez dele um católico convicto, foi levado, como estudante, a procurar a Ação Universitária Católica e a frequentar o Centro Dom Vital, onde teve oportunidade de aproximar-se de Jackson de Figueiredo e do sábio Padre Leonel Franca, S. J.
As inquietações e os ideais próprios da idade fizeram com que participasse, também, de agremiações juvenis, como o Centro Acadêmico Jurídico Universitário - o famoso Caju - depois Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos, a cujas sessões costumava comparecer, e de cuja revista foi o principal redator, ao lado de San Tiago Dantas, Otávio de Faria e Hélio Viana. Nessa qualidade promoveu um Inquérito de Sociologia Brasileira, na época muito discutido, e que mereceu de Azevedo Amaral este comentário: “a mocidade ainda na idade de aprender começa a dar lições aos que deveriam ter sido seus mestres.”
Recebido o diploma de bacharel, em nenhum momento se viu o jovem Lacombe atraído pelo exercício da profissão de advogado. Quase sem sentir, encaminhou-se para a atividade que, ao lado da de professor, seria o seu ganha-pão quotidiano: o serviço público. De fato, no próprio ano da formatura, era nomeado Secretário do Conselho Nacional de Educação, cargo em que permaneceu de 1931 a 1939.
As preocupações intelectuais e o gosto do estudo levaram-no a fazer, na mesma Faculdade, o curso de Doutorado, concluído em 1933.
Em 1935 casou-se com Gilda Masset, tendo tido o casal cinco filhos: Américo Lourenço, Francisco José, Luís Antônio, Mercedes e Eduardo.
Já nessa época lecionava História (Geral e do Brasil) em vários colégios desta cidade, tendo sido levado pelo líder do laicato católico - Alceu Amoroso Lima - a participar do grupo que lançou as bases da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde, a partir de 1941, lecionou História do Brasil. Tornou-se Professor Emérito desse educandário.
Deixando a Secretaria do Conselho Nacional de Educação, passou, em 1939, a Diretor da Casa de Rui Barbosa. E a escolha do Ministro Gustavo Capanema não poderia ter sido mais acertada, pois Lacombe, ligado ao Conselheiro por laços de parentesco - sua avó materna era Barbosa de Oliveira - desde os bancos ginasiais se revelou um ruísta apaixonado, tendo, já em 1934, prefaciado e anotado a correspondência do grande brasileiro, reunida no volume Mocidade e exílio. Como Diretor da Casa ficou até 1967, ocasião em que se dá a transformação desse órgão do antigo Ministério da Educação e Cultura em Fundação, para cuja presidência foi nomeado e em cujo exercício permaneceu até 1993. Durante esse período, só se afastou em duas ocasiões: de 1959 a 1960, para exercer o cargo de Secretário de Educação e Cultura do antigo Distrito Federal, na administração do prefeito Sá Freire Alvim, e de 1962 a 1963, quando foi chamado a dirigir a Casa do Brasil da Cidade Universitária de Paris, e deu cursos na École des Hautes Études de l’Amérique Latine.
À frente da Casa de Rui Barbosa, sua atuação foi das mais profícuas, tendo sabido transformar essa instituição, de simples museu destinado a preservar a antiga residência, os móveis, a biblioteca e o arquivo do grande brasileiro, e publicar-lhe os escritos, num centro cultural ativo e dinâmico. Ainda nessa condição, cumpre destacar o seu papel como orientador e coordenador da publicação das Obras completas de Rui Barbosa, um dos mais arrojados empreendimentos editoriais do País, que já chegou a 125 tomos publicados.
Américo Jacobina Lacombe era Grande Benemérito e Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em substituição a Pedro Calmon. Era também membro de várias instituições congêneres dos estados, assim como da Academia Portuguesa da História e do Instituto de Coimbra.
A partir de 1951 passou a integrar a Comissão de Textos de História do Brasil do Ministério das Relações Exteriores e foi também Professor de História do Ensino de História no Instituto Rio Branco (Itamarati). Desde 1957 dirigiu a coleção Brasiliana, da Cia. Editora Nacional, onde substitui Fernando Azevedo. Participou das bancas examinadoras de vários concursos no Colégio Pedro II e nas Universidades de São Paulo e da Bahia.
Pertenceu ao Conselho da Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa e até 1980 foi Presidente da Alliance Française do Rio de Janeiro, tendo recebido pouco antes, das mãos do Embaixador Jean Béliard, a Cruz da Legião de Honra. Ao agradecer a condecoração com que o distinguiu o governo da França, Américo Jacobina Lacombe recordou as origens francesas de sua família, descendente de Louis Lacombe, maître de ballet que, em companhia de dois irmãos, aqui chegou em 1818, vindo de Marselha, atraído pelo brilho da corte de D. João VI.
Sua bibliografia costuma ser dividida em duas partes: obras de História, em geral, e trabalhos sobre Rui Barbosa, já que, como disse Luís Viana Filho no discurso com que o recebeu na Academia, é ele um cardeal, senão o Papa na fraternidade dos devotos do grande baiano baianos.

fonte de origem:

https://www.academia.org.br/academicos/americo-jacobina-lacombe/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Martins Pena:



Martins Pena (Luís Carlos Martins Pena), teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de novembro de 1815, e faleceu em Lisboa, Portugal, em 7 de dezembro de 1848. É o patrono da cadeira n. 29, por escolha do fundador Artur Azevedo.
Era filho de João Martins Pena e Francisca de Paula Julieta Pena. Órfão de pai com um ano de idade e de mãe aos dez, foi destinado pelos tutores à vida comercial. Completou o curso do comércio em 1835. Cedendo à vocação, passou a frequentar a Academia de Belas Artes, onde estudou Arquitetura, Estatuária, Desenho e Música; simultaneamente estudava línguas, História, Literatura e Teatro. Em 1838, entrou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde exerceu cargos, até chegar ao posto de adido à Legação do Brasil em Londres. Doente de tuberculose, e fugindo ao frio de Londres, veio a falecer em Lisboa, em trânsito para o Brasil.
De 1846 a 1847, fez crítica teatral como folhetinista do Jornal do Comércio. Seus textos foram reunidos em Folhetins, A semana lírica. Mas foi como teatrólogo a sua maior contribuição à literatura brasileira, em cuja história figura como o fundador da comédia de costumes. Desde O juiz de paz da roça, comédia em um ato, representada pela primeira vez, em 4 de outubro de 1838, no Teatro de São Pedro, até A barriga de meu tio, comédia burlesca em três atos, representada no mesmo teatro em 17 de dezembro de 1846, escreveu aproximadamente trinta peças, quase tantas obras quantos anos de idade, pois o autor tinha apenas 33 anos quando faleceu. O caráter geral de todas as suas peças é o da comédia de costumes. Dotado de singular veia cômica, escreveu comédias e farsas que encontraram, na metade do século XIX, um ambiente receptivo que favoreceu a sua popularidade. Suas peças envolvem sobretudo a gente da roça e do povo comum das cidades. Sua galeria de tipos, constituindo um retrato realista do Brasil na época, compreende: funcionários, meirinhos, juízes, malandros, matutos, estrangeiros, falsos cultos, profissionais da intriga social, em torno de casos de família, casamentos, heranças, dotes, dívidas, festas da roça e das cidades. Foi, assim, Martins Pena, quem imprimiu ao teatro brasileiro o cunho nacional, apontando os rumos e a tradição a serem explorados pelos teatrólogos que se seguiriam. A sua arte cênica ainda hoje é representada com êxito.
fonte de origem:

Academia de Letras e Artes de Fortaleza:




Belo como tudo em ti é belo

Negro como a luz dos teus olhos
Só o esplendor das noites de primavera
Com o céu enaltecendo as estrelas
A massagear meu puro ego.

Quente como o teu corpo
Nem mesmo as loucas noites de verão
Em chamas eternas no debruçar da tarde.
Belo como teu sorriso
Nem a mais bela orquídea
Em seu delicado desabrochar.

Bela como ti
Nem mesmo a mais pura fonte
Do néctar que rege a vida.
Belo.
Eis que tudo em ti é belo.

"O que fica imortalizado nesta data, não sou eu, mas sim os fragmentos da minha alma, impressas nas folhas em branco do meu existir, pois minha intenção nunca foi viver prá sempre, mas sim, ser pra sempre em tudo que Vivi"

D'Araújo.