quinta-feira, 8 de abril de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Jair:

 


..................CHUVA.........

Que sacia a sede da terra...

Que corre pelas veredas e deságua nos rios...

Que me faz recordar inocente infância..

Que nos remete ao passado...Tão distante...

Que deságua em perfeita ritmia...

Que acalma e embala sonhos...

Que nos convida à brincar...

Que é Vida !!!

Jair...2017

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Lucio M. Varanda:

 


" TRANSIÇÃO "

Aut: Lucio M. Varanda

Éramos árvore florida

Que o tempo desfolhou

Hoje és folhas de outono

Que o vento levou.

Só e despido ao vento

Me recolho em pensamento

Á espera do momento

De um novo reflorescer.

sexta na Usina: Poetas da Rede: gustavo drummond:

 


PROCEDÊNCIA  DO  AMOR-

Onde o amor tem origem?

Onde brota o sentimento?

Dizem antes da pré história,

Em canto  lateral do infinito.

Em meio a floresta virgem.

Entre mesuras e tormento.

Apogeu ilustre da glória.

Sem que possa ser definido.

Transforma o ser, radicaliza.

Forma a alma, coração doado.

Inebria, dilacera, acrescenta.

A mente, gratificada, concisa,

Sabor lúcido do eternizado,

Suaviza, destempera, apascenta.

(gustavo  drummond)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Cleber da Silva:

 


Me beije só mais essa vez

Eu não queria que fosse assim

Uma despedida

Um adeus

Queria que fosse eterno para nós dois

Pra você não está sendo

Eu entendo

Compreendo bem as suas razões

Mas não minta para mim

Olhe nos meus olhos

Diga que não está à fim

Me beije só mais essa vez

Deixa eu te arrepiar com meus carinhos

Passear com meus lábios pelo seu corpo

Do jeito que você adora

Quem sabe derepente você não vai embora

E muda de idéia

Você sabe que nascemos um para o outro

Não era só eu que te deixava louca

Em suas mãos eu ficava louco

Você se arrepiava quando eu gemia no seu ouvido baixinho dizendo o quanto te amo

Então pronto

Fica

Faça com que esse beijo não seja o último

E que para você ele se torne eterno

Meu amor é isso o que eu mais desejo

Ser completamente seu

E te amar para todo o sempre

Minha menina

Cleber da Silva

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Denis De Oliveira:

 


....QUERO VIVER-TE....

Aquele pôr-do-sol chovia,

Encoberto, nublado, friorento...

Soprando saudades do teu corpo.

Nos silêncios do coração,

Há necessidade de um sonho,

Para aquecer a alma cedente.

No silêncio da noite,

De uma

Chuva de estrelas sonhar,

Com a coisa mais bonita.

A brisa passa de vez em quando,

Me acariciando, sentir a pele dela,

Confrontar meu querer nela.

Chovia de noite, num querer te amar e ser amado...

Mas do seu coração não tenho a chave...

Quero viver em você e você em mim...

Então da sua alma eu só vejo paixão,

Beijar os teus lábios e viajar pelo teu corpo...

Teu olhar me enfeitiça e puxa, me

Agarrado e me tirando o fôlego do prazer,

Olhares e sensações, esquecemos do mundo.

Denis De Oliveira

Imagem da internet

Direitos Autorais Reservados®

Lei 9.610/98

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Francisco Almeida:



Meu Pecado

Me enfeitiçou

Me dominou

És o meu pecado

Chamado amor

Teu corpo é fogo

Teus beijos quentes

E úmido sem excesso

De açúcar ou amargos

Mas são quentes e úmidos

Meu Pecado

Dizes,faz - me vibrar

Faz meu coração acelerar

Beija -me

Satisfaz meus,desejos e

Prazeres

Usa os meus beijos quentes

E molhados

Tu és o

Meu Pecado

Francisco Almeida

08 / 04 / 2021

( Direitos reservados do autor ) 

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Maurício G Silva:

 


OS DESÍGNIOS DA VIDA

Às vezes são desígnios desta vida

expressos numa imagem desolada,

onde esvoaça uma teia abandonada

numa lâmpada frágil, inibida,

uma mobília antiga, descabida,

ocupando uma sala maltratada,

uma tapeçaria desgastada

esperando a visita já esquecida...

Todo um cenário de desgosto, enfim...

Uma cadeira velha de courvim

postada junto à borda de uma mesa

onde se despetala um cravo morto...

E um vulto silencioso, um vulto absorto,

escreve uma poesia... De beleza...

(Paulo Maurício G Silva)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Milton Jorge Silva:

 


BOM DIA COM POESIA.

Cenário

Milton Jorge da Silva.

Deodápolis-MS, Brasil.

Noite de céu estrelado

Busco e não vejo o luar.

Deve estar do outro lado

Ou de esconde-esconde a brincar.

Perco-me entre o cintilar

De tantas estrelas distantes.

O manto escuro esconde o Mar

Na magia do instante.

Onde foi parar a luz

Que faz surgir a aurora.

O alvorecer que seduz

Nas lembranças de outrora.

Fico longo tempo divagando

Até o cenário mudar.

Noto as estrelas se apagando

Claro e escuro à pelear.

O céu se enche de cores

Nuvens brancas a flutuar.

O farol destaca as flores

Novo dia para sonhar!

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Alberto Sá:

 


Fechada comigo

Entre quatro paredes

Num recanto pequeno do meu quarto

Sinto-me perdido

Olho as cortinas como redes

Prisão de fios num coração farto

Pássaro preso na vontade do cupido

Olho o branco velho, branco sujo

Cor clara

Cor pálida da minha cara

Entre paredes... Quando não fujo

Impotente sentir que me aperta

Recanto vazio de castanho soalho

Onde me sento na descoberta

Na procura de um agasalho

Sufoco... Quando todos os dias são iguais

Soluço... Quando todos os dias acordo contigo

Na esperança que comigo sejais

O bom dia de luz no meu abrigo

Hoje irei sair

Quero caminhar fora desta redoma

Saudade de ti

Ansioso por ti

Vontade louca de ver o teu sorrir

Hoje este é o meu sintoma

Aqui...

José Alberto Sá