terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Denise Rosa:

 


Meu grande e eteno amor

Essa noite

Eu sonhei com você

Pensei em dar uma passadinha em sua casa

E relembrar os velhos tempos ,

Aqueles que a gente sabe que não voltaram mais

Até porque já não somos mais os mesmos ...

Peguei o telefone e te liguei

Marcar de nós ver no fim de semana

Brisa leve em uma tarde de outono

Te encontrar naquela praça 

Aquela que a gente se encontrava quando jovens

Quando seu sorrisso iluminava a minha noite

Sua voz em timbre aveludado em juras amor eterno me beijava

Como pode a nossa separação acontecer ?

□Querido querido posso ainda te chamar de querido ,

Há quanto tempo ...,

Tantos e tantos anos já foram ,nunca,esqueci de você

Meus cabelos brancos estão agora ,

Como devem estar também os seus

Nossa pele mudada,

O som de minha voz já ,fraquejada

Posso até te decepcionar... ,

Mas vou aceitar o convite

Encontrar na mesma praça

Para recordação .

Talvez por meras tolices ou imaturidade

Viemos a ter a separação .

Apesar de nosso amor tão grande

Agora que já estamos na meia idade...,

Haverá nosso ...,Reencontro .

Querida, meu grande amor

Vê como combinamos em tudo?

Até as suas palavras seguem os meus  pensamentos

Desse amanhã incerto

Foi um sonho que eu tive :

Nos separados e velhinhos

Encontro e lembranças na mesma praça 

Mas somos jovens e revigorados

Eu ao  acordar tomei a decisão :

Dar o braço a torcer

Pois o meu sonho será de novo eu a ter 

Brigas vieram a acontecer ...,

A quase um mês..., eu assumo sou culpado

Me perdoe

Tenho muito ciúmes de você

Mas vou me controlar

Tu és minha princesa

A pessoa que eu vivo a sonhar

Você me leva a sentir o céu

 Não sei viver sem você !

 □ Está combinado amado meu

Tinha que partir de ti

Pois sou mulher fiel

Está perdoado

Pois com você também sonho

És meu amado

Vamos voltar e deixar rolar

Nosso amor em muitas emoções e sensações 

No pousar de nossos corações

Aproveitar o máximo de nossa juventude

Pois não sabemos se o amanhã...,

Nosso amor terá  limite !!

Dueto  Denis De Oliveira e Denise Rosa

O6/O2 /2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Milka Minkova:

 


O BOLO DA PAZ

Cada cor tem um papel próprio,

e preto --- branco é a minha cor favorita

juntos fundiram os dois,

O cais deles,

torna-se um slogan para a paz.

Duas rosas, quando as crianças são pequenas

o vento em diante rima,

um, o outro está fazendo festas no outro

Dando as escondidas de amor

O branco com seu brilho

e traz o raio do sol,

juntos ambos na música

Ao vento eles jogam a bola

Preto --- branco, quem se tornou

símbolo da paz

no propósito mundial..

Rosas brancas --- pretas

reunido em um bouquet

Deixe-os circular o mundo

Com a bola deles,

Adoro dar a todos.

E que a paz seja trazida

pelo mundo branco

Para todo o lado para levá-lo

Como uma Flor de Paz.

Milka Minkova

Quarta na usina: Poetisas da Rede: Deise Zandoná Flores:

 


Do livro ATENA

.          A BANCARROTA DA RIMA

Nada rima com nada.

Eu arremedo flores na próxima parada.

Eu arremesso dias durante a madrugada.

De pés descalços, na beira da estrada,

símbolos abandonados em cima da calçada...

Nada rima com nada.

Do tecido de linho, sou remendo.

Da coroa de espinhos, sou o coágulo

do sangue não jorrado, que já cicatriza.

Das preces vazias, resta só o teatro.

Do sangue que não correu,

o vinho não foi consagrado.

Sem vício, não há virtude.

Sem salvação, não há pecado:

só uma corda bamba,

em que tremem os adultos

e brincam as crianças...

... por serem boas, livres de maldade?

Por serem verdades, filhas da pureza.

E o que é a verdade senão a beleza?

É o ardil, talvez a destreza

de ser retrato da sua condição,

e andar rente à natureza.

Boa ou má? Apenas castiça.

Sem máscara ou persona,

sanguínea, límpida e translúcida,

oscilando carne e sangue, luz e sombra,

sem uma balança, somente o instinto.

E o instinto é impermisto?

É, por vezes, vício; por outras, virtude.

É, por vezes, morto; por outras, saúde.

É onde tremem os adultos e brincam as crianças.

É o ser em si mesmo: uma corda bamba.

Nada rima com nada.

Nada combina com nada.

Resta-me um ser perdido:

o sonho indistinto e nebuloso da temperança.

A bancarrota da rima...

As crianças disparam na névoa para desespero dos pais.

Estes temem a névoa, erram passos na grande dança

e dançam soltos nas grandes guerras.

Deise Zandoná Flores

Este poema integra o livro:

ATENA - A ÉGIDE, A LANÇA E A CORUJA

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Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Zeza Marqueti:

 


Metamorfose

Não me defino, por que

não tenho limites.

A cada amanhecer sou

metamorfose.

Emotiva, racional, ou

simplesmente eu, ao natural.

Em meio ao riso ou choro

são meus olhos que brilham,

e teimosamente embrulho

os meus sonhos, com a mesma

rapidez que os desembrulho.

Só preciso de estímulos que

consigam deixar-me no chão

pois que tenho a estranha

mania de ser da minha alma

companhia.

Zeza Marqueti

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Flávia Mamone Guimarães:

 


LAMENTO

Lamento por você não ter dado o valor que eu merecia.

Lamento por você acreditar que eu era tão ingênua.

Lamento por você acreditar que me enganava;

Lamento por você não perceber

que quem perdeu foi você;

Lamento se hoje você;

Lamenta minha perda.

Flávia Mamone  Guimarães

Código do texto: T7180410

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maura Rizzi:

 


LUAR OPACO

      Foi uma noite diferente aquela,

o luar estava sem brilho

 deslizando por um céu

escuro e sem estrela.

              Ele estava praticamente invisível,

naquela atmosfera estranha e fria

tendo como luz o sorriso sereno do

tempo em sintonia com minha solidão.

                      Eu vestida para a música,

imaginava meus sonhos revoltos por

desejos e paixões ainda não vivenciadas

pelo meu corpo virginal.

                          O relógio apitou e eu preparei-me,

o momento estava clamando pela minha

 dança no recinto sagrado do amor

onde vidas harmonizavam misticamente.

                                 Ali era Eu e o Amor,

juntos fecundaríamos as sementes misteriosas

da Poesia majestosa diante do grito felino

dos corpos em evolução.

Maura Rizzi

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Edna de Oliveira Cleto:

 


Apaixonado; assume

És louco por mim,

Não sentiste algo, assim;

Loucura, paixão

Arrebatou- lhe o coração.

Faz- me tua  prisioneira,

 completa, inteira,

Ama- me como mulher

em noites de prazer...

Exaustos, desejos consumados

Nus, corpos suados

Na cama, lado a lado

Prazer compartilhado.

Edna de Oliveira Cleto

Sorocaba/ São Paulo /Brasil

Direitos autorais reservados.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: MARIA CÉLIA PINHO:

 


BOM DIA MINHA POESIA

Amanheceu....

Quero te contar que sonhei contigo

Andávamos sobre nuvens

Asfaltadas de estrelas

A rua iluminada pela lua ...

Não estávamos voando

Simplesmente andando abraçados

Como dois enamorados

Existia à nossa volta tanta serenidade

Nesse mundo

Que só poderia ser  

O céu, a paz tão sonhada

E não precisávamos de nada

Só das nossas mãos entrelaçadas

Para caminharmos felizes

 E para fazermos o caminho

Só precisávamos acreditar

Um no outro

E os dois em Deus...

Amanheceu...

E eu acordei do sonho de te amar

Mas é tão simples continuar

A sonhar

Só é preciso ser poeta

E acreditar na vida

Em mim e em Deus

E ter como principal fonte de inspiração

Para sonhar

Seu olhar ...

MARIA CÉLIA PINHO