quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Orestes Bonini: T U A S M Ã O S:

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Leves, suaves e macias tais pétalas de rosa,

se em meu corpo tuas mãos pousam

um ligeiro toque e já entro em choque.

Quando tuas mãos minhas mãos encontram,

se tocam, entrelaçam, cruzam e se fundem

eu estremeço, endoideço, enlouqueço.

Se me acariciam, incitam e encorajam,

fico tomado de inexplicável vigor

e coração palpitando em descompassado furor.

Se por ti declaro e confesso todo meu amor

ideias e ideais agora são total confusão

causando enorme e inexplicável sensação.

E assim, cego de emoção, tuas mãos

são agora guia das minhas mãos

que me direcionam nessa desvairada paixão.

Orestes Bonini – OPB/SP

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Antonio J Santos: A pureza de um amor...:

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Suas suaves palavras

adentram em todo meu corpo

como o brilho do sol

em lindas manhas de primavera.

Elas vem perfumadas de uma maneira

inexplicável de ser,

me faz sentir o prazer

de estar com você, meu amor.

É sentir amar e ser amada

a todo momento, sem pudor ,

deixando os nossos sentimentos

falarem por nós dois...

Eu falo o que tenho no meu coração

que sempre te amei e o mesmo de ti recebi

valorizando meu ser

... Minha vida.

Sempre declararei o meu amor por você

em meus versos,

porque ele é puro,

e verdadeiro e é só seu.

Olharei para o céu todos os dias

e agradecerei pelo presente

que recebi... Teu amor;

um amor puro e cristalino.

_______Antonio J Santos

16/06/17

Sexta na Usina: Kleber Sant´Ana Matos: ((( UNHAS VERMELHAS ))):

 


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O pincel do teu lindo esmalte vermelho, espalha cintilantemente a cor do amor e do pecado sobre as tuas unhas.

Unhas que deslizam carinhosamente o meu peito em um sincronismo erótico arrepiando todo o meu corpo.

Lindas unhas vermelhas, tu espalhas feminilidade e a sensualidade da gata selvagem, tigresa sedutora, felina de verdade.

Tuas unhas vermelhas são as garras que me agarram por toda a noite, ferindo as minha costas como um chicote impiedoso em seus açoites.

Tu surges em meu sonho e no silêncio da madrugada, teu perfume em meu quarto invade, com o teu corpo bronzeado como um abajur cor de carne.

O teu feitiço me embriaga, enquanto desenfreadamente as tuas unhas vermelhas percorrem a minha masculinidade, aguçando os desejos mais primitivos da minha virilidade.

Jamais me esquecerei.......... daquelas unhas vermelhas !!!

Autor: Kleber Sant´Ana Matos

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Clebio Pessoa: O que tu:

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Outras vidas virão, tenho certeza

Mas amá-los em um seria

Renove o fantástico.

Assim,

Como as flores que florescem

E eles dão néctar a novas vidas.

Mais uma vez estou encantando com meu coração

Que se desdobra quando você vê que há um

Esperança no seu olhar esperto

Enviando faíscas de amor.

Revivendo os pilares de querer.

Finalmente nossa imaginação fértil está fertilizada.

Renasce a explosão de um

Felicidade eterna

Agora eu continuo discutindo: É?

          Clebio Pessoa Brasil

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Valmir Jordão: Das Sombras e Solares:

  

Amanhecer no êxtase de um bode

Depois de um pós-monumental porre

E uma irritante voz

A desejar bom dia

Ignorando a tremenda mancada

Traduzida em mal-estar e epilepsia

Notícias de TV, cenas estúpidas

De baixarias e mediocridades

E no planalto,

Vários planos a nos arrebentar

Tráfico de drogas, de influências e

cumplicidade

Estado-positivo, governo-negativo

De um postal apresentando as capitanias

hereditárias

Que ainda cultivam

Essa wave-norte-américa-otária!

E cai a tarde, réus, vítimas em juízos

A deformar toda dignidade

E você sonha com a felicidade

Dizia o triste que a tristeza é bela

E o solitário: solidão é fera

Entre mendigos, shoppings e absurdos

Produz-se tudo com arbitrariedade

Consolidando o corporativismo

E as conseqüências são coincidências

A despistar

E as evidências ecoam na noite

Um escândalo, um homicídio

A distrair os corações urbanos

E a destruir a ilusão dos vândalos.

Depois cigarro, good night, um tapa

Noturna láctea birinaite atômico

Nas avenidas cruéis, embates anacrônicos

Epidemia rima com cólera, malária

E consumismo sub-reptício

Legitimando o desejo canalha

Que ainda cultiva

Essa wave-norte-américa-otária.

JORDÃO, Valmir