domingo, 16 de fevereiro de 2020

Domingo Na Usina: Biografias:Howard Allen O'Brien:


Mais conhecida como Anne Rice (Nova Orleans, 4 de outubro de 1941) é uma escritora norte-americana, autora de séries de terror e fantasia. Ela mesma escolheu 'Anne' como primeiro nome, ao entrar na escola. Em 1956 perdeu a mãe, Katherine, e dois anos depois, com o pai casado novamente, a família mudou-se para a cidade de Richardson, no Texas, onde Anne conheceu seu futuro marido, o poeta e pintor Stan Rice, já falecido.

Em seus mais de 30 livros ela invariavelmente apresenta seus vampiros como indivíduos com suas paixões, teorias, sentimentos, defeitos e qualidades como os seres humanos mas com a diferença de lutarem pela sua sobrevivência através do sangue de suas vítimas e sua própria existência, que para alguns deles, é um fardo a ser carregado através das décadas, séculos e até milênios.

Seu livro de maior sucesso é "Entrevista com o vampiro". Anne relata que escreveu esse livro em apenas uma semana, após a morte de sua filha por leucemia, retratada na personagem Cláudia. Entrevista com o Vampiro foi para as telas dos cinemas, sendo que Anne escreveu o roteiro e acompanhou de perto a produção. A decepção da autora foi quanto a escolha do ator para o personagem Lestat (Tom Cruise), sendo divulgado que ela o considerava apenas um rosto bonito e sua preferência era o ator Rutger Hauer (inclusive no livro A História do Ladrão de Corpos, através de uma fala de Lestat, ela indica isto).

Já no segundo filme, "A Rainha dos Condenados", Anne não teve qualquer participação em nenhuma etapa de sua produção, o que pode explicar a pouca repercussão que o filme obteve e as extremas "licenças" poéticas que os produtores tomaram a liberdade de fazer descaracterizando pontos importantes da saga dos vampiros.

Em 2005, Rice anunciou que, após o falecimento de seu marido Stan Rice, deixará de escrever obras sobre vampiros, bruxas e outros seres fantásticos, e agora irá se dedicar a outros gêneros literários. Anne havia se tornado cristã em 1998, quando quase veio a falecer por conta de diabetes do tipo 1. Após a morte de seu marido, em 2002, Anne reforçou ainda mais sua crença.

Em Christ The Lord: Out of Egypt, lançado em 2005, Rice despede-se dos seus temas habituais para escrever um retrato curioso de um Jesus aos sete anos de idade, partindo do Egito com a família, para voltar para sua casa em Nazaré.

Em 2010, Anne anunciou que estava deixando o cristianismo. Ela contou em entrevistas que, após doze anos, ela não conseguia encontrar as respostas na Bíblia para as ações da igreja nos dias atuais, porém mantém sua fé em Deus. É sabido que Anne abomina homofobia, seu próprio filho é gay, e é de acordo com os direitos da mulher e direitos reprodutivos, fatos que podem ser observados em suas obras.


Atualmente, Anne vive e trabalha na Califórnia. As experiências de vida e sua habilidade intelectual fornecem constante inspiração para seu trabalho.

fonte de origem:
http://www.annericebrasil.com.br/p/biografia.html

Domingo Na Usina:Biografias: José Veríssimo Dias de Matos:



(Óbidos, 8 de abril de 1857 — Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1916) foi um escritor, educador, jornalista e estudioso da literatura brasileira, membro e principal idealizador da Academia Brasileira de Letras.

Biografia
Nascido em Óbidos, na então província do Grão-Pará, filho de José Veríssimo de Matos e Ana Flora Dias de Matos, estudou as primeiras letras em Manaus e Belém. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1869, para continuar os estudos mas, adoecendo, retorna ao estado natal.

Em Belém colaborou em jornais, além de exercer o magistério. O ano de 1880 foi um marco em sua vida: viajando pela Europa, tomou parte do Congresso Literário Internacional, em Lisboa. Em outra viagem ao Continente europeu, em 1890, profere palestras onde fala da civilização marajoara e das riquezas da Amazônia.

Foi, em 1891, diretor de instrução do Pará (cargo hoje equivalente a Secretário de Educação). Neste ano volta ao Rio, onde leciona na Escola Normal e no atual Colégio Pedro II, do qual foi diretor.

Intensifica seus estudos sobre a literatura brasileira, republicando a Revista Brasileira - órgão que reunia o melhor das letras no país - e em cuja sede passaram a reunir-se os intelectuais que formaram o núcleo fundador da Academia Brasileira: Lúcio de Mendonça, Machado de Assis (de quem foi grande amigo e defensor), Visconde de Taunay, etc.

Afiliado ao Naturalismo, foi um dos expoentes na crítica literária e na historiografia das letras no Brasil. Como educador, teceu importantes análises sobre os problemas do sistema educacional do país na jovem República, herdeira de problemas como a recente escravidão, e tantos outros.

Veríssimo foi mais que um fundador do Silogeu brasileiro: talvez mesmo seu próprio idealizador, ao lado de Lúcio de Mendonça. A todas as reuniões preparatórias fez-se presente e um dos seus mais assíduos membros. Ele defendia uma academia voltada exclusivamente à literatura - e por seus pares haverem eleito um não-escritor (o político Lauro Müller), afasta-se de forma definitiva em 1912 desta Casa pela qual tanto lutara.

Bibliografia
Dentre suas obras sobre educação e sociologia, destacam-se:

A Amazônia (ensaio), 1892
Cenas da Vida Amazônica, 1899
História da Literatura Brasileira, 1916
Excerto da História da Literatura
Ao lado de Sílvio Romero e Araripe Júnior, seus contemporâneos, foi um dos primeiros e maiores historiadores da literatura brasileira.

De sua obra História da Literatura Brasileira assoma a crítica e, em especial, uma constante preocupação em se definir um caráter tipicamente nacional dos escritores do país.

Um exemplo de sua preocupação, ao historiar:


"Confesso haver hesitado na exposição da marcha da nossa literatura, se pelos gêneros literários, poesia épica, lírica ou dramática, história, romance, eloquência e que tais, consagrados pela retórica e pelo uso, ou se apenas cronologicamente, conforme a sequência natural dos fatos literários. Ative-me afinal a este último alvitre menos por julgá-lo em absoluto o melhor que por se me antolhar o mais consentâneo com a evolução de uma literatura, como a nossa, em que os fatos literários, mormente no período de sua formação, não são tais e tantos que lhes permitam a exposição e estudo conforme determinadas categorias. Nesse período e ainda no seguinte aqueles diferentes gêneros não apresentam bastante matéria à história, sem perigo desta derramar-se ociosamente. Ao contrário expor esses fatos na ordem e segundo as circunstâncias em que eles se passam, as condições que os determinam e condicionam e as feições características que afetam, parece fará mais inteligível a nossa evolução literária com a vantagem de guardar maior respeito ao princípio da última unidade da literatura. Nesta, como na arte e na ciência, é conspícua a função do fator individual. Um escritor não pode ser bem entendido na sua obra e ação senão visto em conjunto, e não repartido conforme os gêneros diversos em que provou o engenho."

Fonte de origem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Ver%C3%ADssimo

Domingo Na Usina: Biografias: Gustavo Ferreyra:



Dois livros foram suficientes para Gustavo Ferreyra para lançar as bases de um projeto narrativa que acabaria por estabelecer-se como uma das narrativas mais exclusivo da Argentina nos últimos anos: A proteção, publicado em 1994, e desamparo, cinco anos depois. Então veio gineceo, vértice eo principal, no qual Ferreyra continuou tentando diferentes combinações torções corpo a corpo com as palavras, tentando variações quando meticulosamente construir um mundo em toda a sua porosidade, isto é, furando tinta em cada dos seus poros, um um-; um mundo habitado por personagens que carregam sobre os seus ombros o peso dele. Engraçado como romances de leitura Ferreyra gera um efeito hipnótico óptico ou melhor, a imobilidade; mas a verdade é que seus parágrafos progressos sólidos, como o tempo, de forma contínua e imperceptível. Um mal-entendido semelhante faz o seu trabalho como um todo. Alguns vontade, comparando a memória turva das leituras, a ideia de que o estilo é inabalável e imutável Ferreyra, torna-se monótono. E, pouco afeto pela estridência, o movimento minuto de sua prosa rastrear a curvatura de um balanço do milímetro. Simplesmente voltar para os livros para testar se uma falsa impressão. Nesse sentido, a primeira pessoa do diretor, que por sua vez foi um dos personagens da Vertex, é de alguma forma germe Piquito ouro. Ou o germe de uma das suas duas metades. Por mais de um romance coral Piquito ouro parece um romance Siamese, duas cabeças de bloqueio (e diretor ficar dentro, uma outra novela Risos). Neste novo livro, existem dois tons narrativa que está passando o bastão da história: em primeiro lugar, Piquito monólogo, um trinta-algo sociólogo tarde, eles apenas espalhar as cinzas de seus pais; e, por outro, o médico de família Cianquaglini, que começou algumas semanas antes de o romance foi morto na rua à noite em circunstâncias pouco claras. Ferreyra, "Eu acho que eles são duas histórias que vão além do romance. Eles irão convergir em um ponto. Só que a convergência não aparece. Pode escrever no futuro pós-vértice. Mas nunca da esquina ... Há também a intenção de enfrentar, sem interagir aparentemente de esquerda cenário intelectual e nenhum mundo intelectual, armado com o senso comum na época, a opinião coletiva. Todos Piquito poder verbal, eu acho que, neste contexto, que é o horizonte sobre o qual ele pretende distinguir-se, a subir. "

filho único algo estragado e superprotegida, uma vez que os seus pais mortos, uma vez formado um casal com uma mulher um pouco mais velho, Piquito recapitula sua vida, retratada seres humanos com naturalista olho, e levanta a voz para cantar, um discurso exultante exasperado, momentos candida, momentos cheios de misantropia, que relembram a melhor Céline, para dar um nome. E que normalmente gera alguns livros não causou Ferreyra. Riso, que acrescentou ao balanço narrativa dá a história de uma fluidez e taxa inédita "From desde Ferdinand Piquito se enfurece, mas está intimamente ligada à sua oposição à ingenuidade de um protagonista de Walser. Squalor e criatividade, incapacidade de criança, de qualquer maneira. Bico, penso eu, é tão atual que pode levar o controle remoto ", diz ele. Ele acrescenta: "Meus personagens lutam contra a realidade, o que quer que a realidade. Cada novela foi se aproximando de mim a vulgaridade do presente, sem, espero, fazer o texto em si essa vulgaridade. Se Duhalde tinha aparecido em meu primeiro romance, suponho que teria manchado mas agora eu trazê-lo ao texto e que o coloca com um guindaste e separado de seu habitat. "Ferreya é que, no nosso país, é um dos poucos que são incentivados a redefinir o "realismo", um termo que deve ser reconhecida a muitas vezes tem uma conotação negativa quase reflexão como áspero, sem imaginação, a priori, da realidade. Mas a prosa de Ferreyra passa o teste para incorporar Adrian Suar Duhalde, por meio Kosteki e Santillan e do corralito, o diálogo mais trivial caseiro; incluindo o que é chamado de "gordo", que pode soar maneiras ou estereotipados, e fazer que com que a literatura.

Enquanto o futuro do Piquito Piquetera tende para a militância, família de classe média orbita o buraco acabado de sair Dr. Cianquaglini após sua morte. Uma terceira pessoa, que é muito próximo ao que Ferreyra chamados de "meus velhos vícios", conta os dias de mulheres e os três filhos do médico assassinado, a investigação policial, combinando algumas reviravoltas inesperadas reações esperado para um Ela provoca a morte dentro de uma família. Longe de tudo drama, longe do discurso da mídia (que constroem suas próprias histórias de morte "engenheiro" ou "arquiteto", como vítimas de "insegurança"), Ferreyra não vai escapar do pacote, processos tipos sociais e consegue desligá-los. Até pelo diálogos hilariantes e algumas situações, volta a mostrar o sorriso leitor. E é que o VA Ferreyra, especialmente cada vez lançado após a morte de seu pai. "Toda morte é desejado, é também uma libertação pessoal, familiar, social ... Mais intelectuais, também me interessa, eu estou interessado comum. Eu nunca vê-los como tipos sociais que tendem a entrar em subjetividade. I evitar estereótipos, porque eles só vêm em cima de mim, como acontece com qualquer um, a degluto e afundar-me até que desapareçam como estereótipos. Ele não leva muito algumas vezes para alterar a vista. Ele tem construído ao longo dos anos para ser um profundo dentro de mim que não pode digerir o que é dado e joga as coisas para que eles não são facilmente reconhecíveis. " 

fonte de origem:
https://inrockslibros.wordpress.com/2010/01/18/gustavo-ferreyra-piquito-de-oro/