segunda-feira, 30 de março de 2020

Assis Editora: Livro "Coisas De Mãe":D'Araújo:Luz do mundo

Mais uma vez quero expressar minha gratidão pelo convite
da querida, Carmo Vasconcelos para participar desta primoroso obra:
Na qual participo com o Poema:

Luz do mundo
Em um mundo onde os sonhos
Do amanhã se faz tão obscuro.
Ela traz a luz do amanhã em cada gesto
Com ousadia e delicadeza de gerar, conceber.
E educar, fazendo-se presente até o último instante do seu existir.
E com toda sua maestria transforma vidas que se desvia
Em almas de pura bondade.
Ela, filha, irmã, esposa, mulher, e mãe...
Para ler o poema na integra, e os demais poemas clique no link abaixo:



Descrição:

Afago, afeto, abraço: coisas de mãe
Em “Afago, afeto, abraço: coisas de mãe”, diversos autores se reuniram para homenagear as mães por meio da poesia e da prosa. Esta produção foi organizada por Ivone Gomes de Assis (Brasil); Carmo Vasconcelos (Portugal), enquanto a imagem de capa e também as ilustrações são de Pricilla Camargo.

“Afago, afeto, abraço: coisas de mãe” é para todas as mães, de todas as cores e todos os tons musicais. Para as mães que gritam “Eu te amo!”; Para as mães que sussurram “Parabéns!” Para as mães que falam amedrontadas “Cuidado!” Para as mães que impõem “Você consegue!” Para as mães que falam sorrindo “Antes de casar sara”. Para estas mulheres incríveis, mães genitoras, mães criadoras, mães afetivas… mães” (Recorte da obra).

É a grandeza de ser mãe que motivou a produção desta obra “Afago, afeto, abraço: coisas de mãe”. “Pois, a mãe que gera filhos tem a emoção de aninhar o filho em seu ventre, sentir suas pulsações… tem a oportunidade de acariciar o filho na barriga, cantar para ele. E a mãe que cria filhos gerados em outros ventres, apesar de não vivenciar estas particularidades, tem a oportunidade de olhar nos olhos, falar face a face, orientar, abraçar…”.

Desse modo, a mãe genitora é poesia, a mãe que cria é arte. Ambas com seu valor singular, ambas com sua beleza. E nada impede que a mãe seja poesia e arte ao mesmo tempo”. (Recorte do prefácio).

domingo, 29 de março de 2020

Domingo Na Usina: Biografias:Luís Murat:


(Luís Morton Barreto Murat), jornalista, poeta, filósofo e político, nasceu em Itaguaí, RJ, em 4 de maio de 1861, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 3 de julho de 1929.
Era filho do Dr. Tomás Norton Murat. Após concluir os estudos básicos no Imperial Colégio de Pedro II, segue para São Paulo e matricula-se no Curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de Direito, bacharelando-se em 17 de março de 1886. Sua estreia literária deu-se em São Paulo, em 1879, no Ensaio Literário, órgão do clube literário Curso Anexo, redigido por ele e outros colegas. Mudando-se para o Rio de Janeiro, abraçou o jornalismo, e seus artigos captavam as atenções gerais. Publicou seu primeiro livro de poesias, Quatro poemas, em 1885. Fundou o jornal Vida Moderna (10 julho de 1886 a 25 junho de 1887) com Artur Azevedo, no qual colaboravam Araripe Júnior, Xisto Bahia, Coelho Neto, Alcindo Guanabara, Guimarães Passos, Raul Pompeia e outros. Depois colaborou naCidade do Rio, de José do Patrocínio, em A Rua, com Olavo Bilac e Raul Pompéia, e em outros jornais cariocas. Escrevia também sob o pseudônimo Franklin. Jornalista combativo, empenhou-se a fundo nas campanhas da Abolição e pelo advento da República.
Em janeiro de 1890, publicou o poema dramático A última noite de Tiradentes, em folhetim, na Gazeta de Notícias. Nesse ano, foi eleito deputado pelo Estado do Rio e atravessou várias legislaturas. Foi secretário geral do governo fluminense e escrivão vitalício da provedoria da então Capital Federal. Insurgiu-se contra Floriano Peixoto, recebendo ordem de prisão, mas as imunidades parlamentares o salvaram. Foi, então, para o jornal O Combate e atacou violentamente o presidente.
Na Revolta da Armada, em setembro de 1893, redigia o jornal que publicou o manifesto do Almirante Custódio José de Melo. Esteve com os revoltosos na esquadra, mas deixou-se prender quando sentiu desvirtuado o intuito da revolução. Foi julgado e absolvido por unanimidade no Paraná. Seu artigo “Um louco no cemitério”, atacando frontalmente Raul Pompeia, por seu discurso no enterro de Floriano, foi a causa imediata do suicídio do autor de O Ateneu, no dia de Natal de 1895.
Autor de poesia romântica, liga-se acidentalmente à geração parnasiana, permanecendo meio difuso e pouco claro em suas manifestações como poeta. Sofreu influências dos românticos Victor Hugo e Théophile Gautier, que se evidenciam na tendência para as imagens fulgurantes e para a exaltação verbal, e dos poetas nórdicos, ao expressar certas notas profundas, obscuridades e uma atmosfera de espiritualismo. Era um poeta culto e investigador, e fez a poesia sem parecer preocupado em filiar-se a uma escola.

Fonte de origem:
http://www.academia.org.br/academicos/luis-murat/biografia

sexta-feira, 27 de março de 2020

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Fernando Antonio Marques: AMOR COVARDE:


Eu te encontrei um dia
Por amor nos atraímos
Enquanto você sorria
Já sabia o que sentimos
E como por covardia
Contra o amor que sentia
Desistiu do que queríamos.








Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:Marcos Welinton Freitas:Badalo nº 12:



Foi o mar quem me fez assim,
Metade homem, metade peixe.
Trago-o no nome, poeta das águas.
É o que me faz assim,
No mergulho, sucumbo,
E novamente começo.
Filho da grande Deusa,
Iemanjá, mãe d’água.


Foi o mar quem me fez assim,

Metade homem, metade lei.

Pudor e despudor.

Horror e contemplação. 

Serviçal de Afrodite.

Amante das coisas fugidias,

Abençoado por luas

Que me lambem os instintos,

Estrelas que reluzem e fulguram em minha pele.

Calor de astros e tempestades de areia.



Foi o mar que me fez assim,

Suicídio e afogamento.

Amador das coisas efêmeras e dos prazeres carnais.

Lobo ensandecido,

Palhaço em Passárgada,

Canário das águas.

Servo de Oxum.



Marcos W. Freitas.



























Link para adquirir o Livro: "Enquanto Deus Dormia."

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:Manuel Alejandro Siguencia ananás:Pensamientos Erróneos.:


El infierno parece interminable,
cuando el mundo te pone falsas alegrías,
droga, sexo y alcohol se convierte en el placer,

y entras al instinto animal que cada persona contenemos.

Una copa puede ser el inicio del fin,
un polvo puede ser el adiós de tus metas,
el frenesí de la lujuria en el sexo,
el comienzo de un mar de lamentos y lagrimas.

Piensa en la vida que te rodea,
¿que harás cuando el mundo te deje solo?
¿como saldrás adelante si has destruido del todo tu vida?
no digas que el planeta es malo,
si el camino que eliges es un destino vano.

Oye el silencio de tu alma,
cuando caigas en el pantano que te creaste,
veras que el mejor camino es la perseverancia,
las ganas de superarse y de no dejarse vencer.

No te comprometas en arruinar la vida de otro,
en cambio busca salida al mundo de la perdición,
oye a los guerreros de antaño,
por que ellos mismo te relatan el sufrimiento,
que con los alucinógenos han pasado.

Palabras De La Vida
Manuel Alejandro Siguencia Piña
Pensamentos errados.



O inferno parece interminável,

Quando o mundo te põe falsas alegrias,

Droga, sexo e álcool torna-se o prazer,

E você usa o instinto animal que cada pessoa contenemos.



Uma Taça pode ser o início do fim,
Um pó pode ser o adeus de suas metas,
O frenesim da luxúria no sexo,
O início de um mar de lamentações e lagrimas.

Pense na vida que te rodeia,
Que fará quando o mundo te deixe só?
Como você sairá em frente se você destruído do tudo sua vida?
Não digas que o planeta é mau,
Se o caminho que você escolher é um destino vão.

Ouve o silêncio da sua alma,
Quando caigas no pântano que você criou,
Sinceramente que o melhor caminho é a perseverança,
A vontade de ser ultrapassados e de não se deixar vencer.

Você não comprometas em arruinar a vida de outro,
Em contrapartida encontre saída ao mundo da perdição,
Ouve os combatentes de outrora,
Por que eles mesmo te relatan o sofrimento,
Que com os alucinogénios passaram.

Palavras da vida

Manuel Alejandro Siguencia ananás

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:José Rafael Díaz :En el Calor de la Noche:


No me olvidé!
De las calles de tu mente, las veredas de tu alcoba , las hondonadas en tu vientre, los humedales de tu cama...

Un recuerdo estático de mis sentidos y
el pasado. Rítmico acetato de aquel recuerdo. Algarabía deambulando en mis nostalgias por aquellas noches donde la pasión, protagonista principal 
en nuestros deseos nos agredía con caricias previas y besos explícitos del deseo.
Aún me miro en tu mirada, llena de reflejos románticos de noches pasadas donde hubo risas alocadas y mucho amor del bueno...

No hubo tiempo para declararte mi amor eterno, me cerrabas los labios con los tuyos reclamando el silencio de nuestra boca para que se comunicaran nuestros cuerpos llenos del calor de la noche en ardientes espectros diluidos en amores y dulces 
Quereles.

Somos, el atropello apasionado de dos corazones enamorados y apegados a un sentimiento con significado absoluto... ¡Amor!
José Rafael Díaz 
Autor 
07-16-2015
Copyright 
Cidra, Puerto Rico
No calor da noite



Não me esqueci!

Das Ruas de sua mente, as veredas de seu quarto, as hondonadas em seu ventre, os pântanos da sua cama...



Uma lembrança fbml de meus sentidos e

O passado. Rítmico Acetato de aquele recordo. Muito barulho vagueava em meus nostalgias por aquelas noites onde a paixão, protagonista principal

Em nossos desejos nos agredía com caricias prévias e beijos explícitos do desejo.
Ainda me vejo em seu olhar, cheia de reflexos românticos de noites passadas onde houve risos alocadas e muito amor do bom...

Não houve tempo para declararte meu amor eterno, me cerrabas os lábios com os seus reclamando o silêncio de nossa boca para que se informassem sobre nossos corpos cheios do calor da noite em ardentes espectros diluídos em maravilhas e doces
Quereles.

Somos, o atropelamento apaixonado de dois corações apaixonados e presos a um sentimento com significado absoluto... Amor!

José Rafael Díaz
Autor
07-16-2015
Direitos autorais
Cidra, porto rico

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Mariano Valverde Ruiz: CELOS:






Ahora, cuando el silencio te traslada

con dulzura al cobijo de las sombras,

te noto diferente,

como si acariciasen tus cabellos

las manos invisibles

de otros hombres o cuerpos clandestinos

se deslizasen sobre tu dorsal...


Espera. No despiertes.

No te recubras con la máscara

de la disculpa, déjame ver dónde

termina tu deseo.



No me sientes. No estoy. Te abandonas

a la imagen diluida de tus sueños.

                          ¡Dios y yo qué!

Me consumo de celos por tus manos.

Con esos movimientos, qué persiguen,

qué poesía las reclama.

                          ¡No hagas eso!
No quiero mancillar este momento lúcido
que bucea en tus fondos abismales,
ni tampoco apartarme y que despiertes,
no me atrevo a mover ni un solo músculo
y, sin embargo...
                           se mueve.





(El deseo o la luz. Ed. Universidad de Murcia.)

Todos los derechos reservados

Mariano Valverde Ruiz (c) 

Sexta Na Usina: Poetas da Rede:Juliano Duarte:


Amo... Pois, meu coração por você é melodia.
Eis... Que por você aprendi amar.
Do que... Somos uma única essência de amor.
Por você... Somente vivo a te amar.

Porque... Descrevo tudo que sinto e sou.
Porque... Amar te é a essência de amor.
Por te lá... Em meu universo de ser.
Do nosso... Íntimo de amor.

Dar me... A cada segundo esse brilho de seu olhar.
Faça me... Por inteiro os seus segredos de amor.
Por nós... Um único coração que pulsa por amar.
De sermos... Um sentimento verdadeiro de amor.

Assim... A cada instante amo te mais.
A cada minuto... Todos os motivos para declarar te.
Por sermos... Um único destino de nosso amor.
Para sempre... Dizer que só sei te amar... Amor.

Juliano Duarte
26/03/2020 - @@direitoautoraisreservados

Fonte de origem:

quinta-feira, 26 de março de 2020

Poesia De Quinta: D'Araújo:Viaduto:




Pra não ficar feio, vai encontrando um meio de
melhorar este prato feio e bem barato.
Com ginga de artista ele cai na pista, levando o
povo pro lado de lá, no segundo andar.

Onde a queda é maior, mais a vista é melhor.
O que é que eu posso fazer pra você entender,
que tem que crescer, sem depender do que vão dizer.

Se você se abala com o que os outros falam no
quarto ou na sala de jantar, nunca vai mudar.
Se não fizer o que tem que ser feito, sempre haverá
defeito em tudo que há.

E se quiser mudar, vai ter que ter muito peito e
talvez seja feito de qualquer jeito, sem você mandar.

É bom que se adiante, antes que lhe jantem pra
comemorar.
E não espere a vida passar pelo viaduto, pois
somos todos adultos. Pra que se enganar.

Você vale quanto pesa o ouro do tolo, feito
tijolo de concreto armado até os dentes.
Mas de repente tudo vai mudar.

Siga sempre em frente, como aquela gente que
lá está, confiando na vida ,esquecendo as feridas e
com aquela certeza, que na sua mesa a felicidade
um dia estará.



Poesia de Quinta Na Usina: D'Araújo: Confortável:






Em sua carcaça inerte o espírito repousa.
No conforto do assento do sofá da sala,
a TV rouba-lhe o tempo.
O computador acalenta seus ensejos.

A esperança é morta.
O sonho nem nasceu.

Mas a vida ainda pulsa,
ali, junto aquele corpo inerte,
que só espera a morte.



Poesia De Quinta Na Usina:Cruz e souza: SONETO À Julieta dos Santos:




É   delicada, suave, vaporosa, A grande atriz, a singular feitura...

É   linda e alva como a neve pura, Débil, franzina, divinal, nervosa!...

E d'entre os lábios cetinais, de rosa

Libram-se pérolas de nitente alvura...

E doce aroma de sutil frescura

Sai-lhe da leve compleição mimosa!...

Quando aparece no febril proscênio Bem como os mitos do passado, ingentes, Bem como um astro majestoso, helênio...

Sente- se n'alma as atrações potentes Que só se operam ao fulgor do gênio, Às rubras chispas ideais, ferventes!...

Poesia De Quinta Na Usina: Cruz e Souza: Soneto: À Julieta dos Santos:




Um dia Guttemberg c'o a alma aos céus suspensa, Pegou do escopro ingente e pôs-se a trabalhar!

E fez do velho mundo um rútilo alcançar Ao mágico clangor de sua idéia imensa!

Rolou por todo o globo a luz da sacra imprensa!

Ruiu o despotismo no pó, a esbravejar...

Uniram-se n'um lago, o céu, a terra, o mar...

Rasgou-se o manto atroz da horrível treva densa!...

Ergueram-se mil povos ao som das melopéias, Das grandes cavatinas olímpicas da arte! Raiou o novo sol das fúlgidas idéias!...

Porém, quem lança luz maior por toda a parte És tu, sublime atriz, ó misto de epopéias Que sabes no tablado subir, endeusar-te!...