quarta-feira, 7 de abril de 2021

Poesia de Quinta na Usina: D'Araújo:

 




Sabor dos Ventos

Meu amor por você cresce na velocidade
do tempo ao sabor dos ventos que me
levam até o teu ser.
O desejo de amanhecer com teu cheiro e
teu calor aquece o meu ser que sofre a tua ausência.
Este inigualável sorriso que floresce
como uma linda manhã de primavera
faz minha alma sorrir....

Poema na Integra no Livro:
"Entre Lírios e Promessas"

Poesia de quinta na Usina: D'Araújo:

 




Arco - íris

E o meu sonho de liberdade que se
esconde por entre as nuvens da paixão
em sentir teu coração que arde em
meu corpo feito o sol do meio dia.
O teu sorriso que me faz voar neste
céu azul de estrelas com o arco-íris
dos teus olhos deixando a chuva
caírem sobre nós....

Poema na Integra no Livro:
"Entre Lírios e Promessas"

Poesia de quinta na Usina: D'Araújo:

 




Sorriso

Teu sorriso faz minha alma florescer,
e chego a temer o meu ser, pois junto
a você, o meu ser resplandece de luz
e calor.
Estar com você é como um novo.....

Poema na Integra no Livro:
"Entre Lírios e Promessas:

Poesia de Quinta na Usina: Trovas Burlescas:

 


— 120 —

Vamos, vamos seguindo o caminho

—Que eu já tenho saudades da serra;

Nasci lá pelos montes sosinho,

Quero ver outra vez minha terra;

Minha casa de palha coberta,

Minha cerca de páo de pinheiro;

Quero ouvir, quando a aurora desperta,

O meu gallo cantar no poleirn ?

Poesia de Quinta na Usina: Trovas Burlescas:

 


III.

O COSINHEIRO.

Já está bem perto

O poiso ali,

Voltando o morro

Qu'eu bem o vi.

Eis o ancorote—

Água busquemos;

Si houver demora,

Sei o que temos

Poesia de Quinta na Usina: Trovas Burlescas:

 



Preparo O fogo

E o caldeirão;

Já tenho promptó

Sal e feijão.

N'huffi fechar d'ólhô&

Tenho o jantaf;

Barriga cheia—

Toca á folgar.

Não pucho bestas,

Não levo cafgâs;

As noites ffiülhis

Não são amargas.

Pelas escadas

Soo eu o itfr

Vou de ttvrcma,

Vou qu'eu bem séi.

Alegre e rindo,

A vicfò acceito;

Tenho o sincèrro

Dentro do peito.

Poesia de Quinta na Usina: Cruz Souza:

 


 

VIII

 

Oh, sim que a força eterna Parte dos corpos rijos da saúde, 

Perante a lei da vida que governa, O nobre, 

o rei, o proletário rude; Parte dos seres fartos 

de carinhos Como de paz e de alegria os ninhos.

Poesia de Quinta na Usina: Cruz Souza:

 


 



VII

Os tristes e os pequenos
Em quem descansam brandamente os olhos, 
Esses humildes, rotos Nazarenos
Que vivem, morrem suportando abrolhos, 
Senão nos grandes entes piedosos
Que dão-lhes força aos transes dolorosos?

Poesia de Quinta na Usina: Cruz Souza:



FRÊMITOS VI

Porque é de vós que deve,
De vós que o sonho eterno dulcifica, 
Partir o lume quando cai a neve, Surgir a crença poderosa e rica. 
Porque afinal, o que se chama crença, Senão o amor e a caridade imensa?