sábado, 12 de fevereiro de 2022

Domingo na Usina: Biografias: Cecília Meireles:


Cecília Meireles (1901-1964) foi uma poetisa, professora, jornalista e pintora brasileira. Foi a primeira voz feminina de grande expressão na literatura brasileira, com mais de 50 obras publicadas. Com 18 anos estreou na literatura com o livro "Espectros".
Participou do grupo literário da Revista Festa, grupo católico, conservador. Dessa vinculação herdou a tendência espiritualista que percorre seus trabalhos com frequência. Embora mais conhecida como poetisa, deixou contribuições no domínio do conto, da crônica, da literatura infantil e do folclore.
Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901-1964) nasceu no Rio de Janeiro no dia 7 de novembro de 1901. Perdeu o pai poucos meses antes de seu nascimento e a mãe logo depois de completar 3 anos. Foi criada por sua avó materna, a portuguesa Jacinta Garcia Benevides.
Formação
Cecília Meireles fez o curso primário na Escola Estácio de Sá, onde recebeu das mãos de Olavo Bilac a medalha do ouro por ter feito o curso com louvor e distinção. Em 1917 formou-se professora na Escola Normal do Rio de janeiro. Estudou música e línguas. Passou a exercer o magistério em escolas oficiais do Rio de Janeiro.
Carreira literária
Em 1919, Cecília Meireles lançou seu primeiro livro de poemas, "Espectros" com 17 sonetos de temas históricos. Em 1922, por ocasião da Semana de Arte Moderna ela participou do grupo da revista Festa, ao lado de Tasso da Silveira, Andrade Muricy e outros, que defendia o universalismo e a preservação de certos valores tradicionais da poesia. Nesse mesmo ano, casou-se com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas.
Cecília Meireles estudou literatura, folclore e teoria educacional. Colaborou na imprensa carioca escrevendo sobre folclore. Atuou como jornalista em 1930 e 1931 e publicou vários artigos sobre educação. Fundou em 1934 a primeira biblioteca infantil no Rio de Janeiro. O interesse de Cecília pela educação se transformou em livros didáticos e poemas infantis.
Ainda em 1934, a convite do governo português, Cecília viaja para Portugal, onde proferiu conferências divulgando a literatura e o folclore brasileiros. Em 1935 morreu seu marido.
Professora
Entre 1936 e 1938, Cecília lecionou Literatura Luso-Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1938, o livro de poemas “Viagem” recebeu o Prêmio de Poesia, da Academia Brasileira de Letras. Em 1940 casou-se com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Grilo.
Nesse mesmo ano, Cecília lecionou Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas. Proferiu conferência sobre Literatura Brasileira em Lisboa e Coimbra. Publicou em Lisboa o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria.
Em 1942 tornou-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. Realizou várias viagens aos Estados Unidos, Europa, Ásia e África, fazendo conferências sobre Literatura, Educação e Folclore.

fonte de origem:

https://www.ebiografia.com/cecilia_meireles/

Domingo na Usina: Biografias: Clarice Lispector:


Clarice Lispector (1920-1977) foi um dos maiores nomes da literatura brasileira do Século XX. Com seu romance inovador e com sua linguagem altamente poética, sua obra se destacou diante dos modelos narrativos tradicionais. Seu primeiro livro, “Perto do Coração Selvagem” recebeu o Prêmio Graça Aranha.
Infância e Adolescência
Clarice Lispector nasceu na aldeia de Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Era filha de Pinkouss e Mania Lispector, casal de origem judaica que fugiu de seu país diante da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa.
Ao chegarem ao Brasil, fixaram residência em Maceió, Alagoas, onde morava Zaina, irmã de sua mãe. Clarice tinha apenas dois meses de idade. Por iniciativa de seu pai, todos mudaram o nome. Nascida Haya Pinkhasovna Lispector, passou a se chamar Clarice.
Depois, a família mudou-se para a cidade do Recife onde Clarice passou sua infância no Bairro da Boa Vista. Aprendeu a ler e escrever muito nova e logo começou a escrever pequenos contos.
Foi aluna grupo escolar João Barbalho, onde fez o curso primário. Estudou inglês e francês e cresceu ouvindo o idioma dos seus pais o iídiche. Ingressou no Ginásio Pernambucano, o melhor colégio público da cidade.
Com 12 anos, Clarice mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, indo morar no Bairro da Tijuca. Ingressou no Colégio Sílvio Leite, onde terminou o ginasial. Era frequentadora assídua da biblioteca.
Em 1941, Clarice ingressou na Faculdade Nacional de Direito, e empregou-se como redatora da Agência Nacional. Depois passou para o jornal A Noite. Em 1943 casa-se com o amigo de turma Maury Gurgel Valente. Em 1944 formam-se em direito.
Primeiro livro
Em 1944, Clarice publica seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, que retrata uma visão interiorizada do mundo da adolescência e que abriu uma nova tendência na literatura brasileira.
O romance provocou verdadeiro espanto na crítica e no público da época. Sua narrativa quebra a sequência de começo, meio e fim, assim como a ordem cronológica, e funde a prosa à poesia.
A obra Perto do Coração Selvagem teve calorosa acolhida da crítica e, no mesmo ano, recebeu o Prêmio Graça Aranha.

fonte de origem:

https://www.ebiografia.com/clarice_lispector/

Domingo na Usina: Biografias: Gabrielle Zevin:

 



Gabrielle Zevin (nascida em 24 de outubro de 1977, em Nova York) é uma autora e roteirista americana. 
Romance de estréia do Zevin Margarettown foi publicado em 2005. Ele foi uma seleção da Barnes & Noble grande programa New Writers Discover e longlisted para o James Tiptree, Jr. Award . Em uma crítica estrelada, a Kirkus Reviews chamou o romance de "uma peça divertida de capricho romântico com uma ressonância inesperada". [1] 
O primeiro romance YA de Zevin, Elsewhere, também foi publicado em 2005, três meses depois de Margarettown . Foi escolhido como Livro Infantil Notável da American Library Association , indicado ao prêmio Quill de 2006 , ganhou o Prêmio Borders Original Voices e foi uma seleção do Barnes & Noble Book Club. Ele também entrou na longa lista de Carnegie . O livro foi traduzido para mais de 25 idiomas. 
Em 2007, Zevin foi indicado ao Independent Spirit Award de Melhor Primeiro Roteiro para Conversas com Outras Mulheres . O filme foi dirigido por Hans Canosa e estrelado por Helena Bonham Carter e Aaron Eckhart . 
O livro de Zevin, Memoirs of a Teenage Amnesiac, de 2007, foi escolhido para a lista de Melhores Livros para Jovens Adultos da ALA . Em 2010, ela e Hans Canosa adaptou-o em um roteiro que se tornou o filme japonês Dareka ga Watashi ni Beijo wo Shita ( Alguém me beijou ), estrelada por teen top ídolo atriz Maki Horikita . [2] 
Em 2014, o romance de Zevin para adultos, The Storied Life of AJ Fikry , estreou na lista de mais vendidos do New York Times , alcançou o primeiro lugar na lista nacional de mais vendidos indie e se tornou um best-seller internacional. Foi traduzido para mais de trinta idiomas. 
Seu quarto romance para adultos, Young Jane Young (2017), também foi recebido com aclamação popular e da crítica. A Kirkus Reviews chamou de "a melhor coisa a sair do escândalo Monica Lewinsky desde a magnífica palestra de Lewinsky no TED ". [3] 
Zevin escreveu resenhas de livros para o New York Times Book Review e para o NPR 's All Things Considered . [4] 
Vida pessoal 
Zevin se formou na Harvard University em 2000 com uma licenciatura em Inglês com concentração em Literatura Americana . Ela mora em Los Angeles. [5] 
O pai de Zevin é um russo-judeu americano e sua mãe é coreana. [6] [7] 
Bibliografia

Adultos

Young Jane Young (2017)

The Storied Life of AJ Fikry (2014)

O buraco em que entramos (2010)

Margarettown (2005)

Jovens adultos

Autônomos

Memórias de um adolescente com amnésia (2007)

Em outro lugar (2005)

Série Anya Balanchine

Na Era do Amor e do Chocolate (2013)

Porque é meu sangue (2012)

Todas essas coisas que fiz (2011).
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Domingo na Usina: Biografias: Catherine Hapka:

 


Catherine Hapka , mais conhecida como CA Hapka , é uma autora que escreveu os primeiros três livros de BIONICLE Chronicles , BIONICLE Chronicles 1: Legend of the Toa , BIONICLE Chronicles 2: Ameaça de Bohrok e BIONICLE Chronicles 3: Revenge of Makuta , assim como também BIONICLE: The Mask of Light .
Biografia Edição de
Cathy Hapka foi a primeira pessoa que a Scholastic pediu para escrever os livros BIONICLE por causa de sua familiaridade com ela, graças ao fato de ela ter escrito vários livros que publicaram com ela. No entanto, Greg Farshtey , um membro proeminente da equipe de história da BIONICLE, foi convidado a escrever The Legend of 6 Masks. e continuou a escrever todos os livros começando com a série BIONICLE Adventures .
O estilo de escrita de Hapka foi um tanto controverso entre os fãs - alguns gostaram do estilo acelerado, enquanto outros não gostaram devido à falta de diálogo e alguns pequenos erros. Devido à época em que os livros foram escritos (por volta do início de 2003 ), seus livros tinham uma combinação de nomes anteriores ao Dia do Nomeação (como Jala ) e nomes posteriores ao Dia do Nomeação (como Hewkii ).

Domingo Na Usina: Biográfias: Washington Irving:


Washington Irving (1783 a 1859) foi um dos autores americanos mais lidos de seu tempo e um dos primeiros a serem reconhecidos na Europa por suas obras de ficção. Nasceu na cidade de Nova York, de ascendência córnica e escocesa. Irving escreveu sobre a antiga Nova York (Nova Amsterdã) e o Vale de Hudson sob domínio dos colonos holandeses, inicialmente por meio de uma persona literária, o fictício holandês “Diedrich Knickerbocker.” Sua obra mais famosa, Caderno de Ilustrações de Geoffrey Crayon (1819 a 1820), presumivelmente outra persona, continha “Rip Van Winkle”, “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” e outros contos. Irving também escreveu as biografias de Cristóvão Colombo e George Washington, além de exercer o cargo de Ministro dos Estados Unidos na Espanha de 1842 a 1846. A imagem é de um álbum fotográfico, em sua maioria do período da Guerra Civil, registrado pelo famoso fotógrafo americano Matthew Brady (por volta de 1823 a 1896), que pertenceu ao Imperador Pedro II do Brasil (1825 a 1891), um colecionador de fotografias e ele próprio um fotógrafo. O álbum foi um presente dado ao imperador por Edward Anthony (1818 a 1888), um dos primeiros fotógrafos americanos que, em parceria com seu irmão, tornou-se proprietário de uma empresa líder de vendas de materiais fotográficos nos Estados Unidos na década de 1850. Dom Pedro II pode ter adquirido o álbum durante uma viagem aos Estados Unidos em 1876, quando inaugurou a Exposição Centenária da Filadélfia ao lado do presidente americano Ulysses S. Grant. Brady nasceu no norte de Nova York e era filho de imigrantes vindos da Irlanda. Muito conhecido por fotografias que documentam as batalhas da Guerra Civil Americana, ele iniciou a carreira em 1844, quando abriu um estúdio de retratos de daguerreótipo na esquina da Broadway Street com a Fulton Street, na cidade de Nova York. No decurso das décadas seguintes, Brady produziu retratos das principais figuras públicas americanas, muitos dos quais foram publicados como gravuras em revistas e jornais. Em 1858, ele abriu uma filial em Washington, DC. O álbum, que também contém um pequeno número de impressões não fotográficas, faz parte da Coleção D. Thereza Christina Maria, da Biblioteca Nacional do Brasil. A coleção é composta por 21.742 fotografias reunidas pelo imperador Dom Pedro II ao longo de sua vida, e doadas por ele à Biblioteca Nacional. A coleção também abrange uma grande variedade de assuntos, documentando as conquistas do Brasil e dos brasileiros no século XIX e incluindo muitas fotografias da Europa, África e América do Norte.
Fonte de origem:

Domingo Na Usina: Biográfia: Norman Kingsley Mailer:



(Long Branch, 31 de janeiro de 1923 — Nova Iorque, 10 de novembro de 2007) foi um escritor e jornalista estadunidense, premiado duas vezes com o Prêmio Pulitzer.
Mailer é considerado um dos pais da não-ficção criativa, também chamado de Novo Jornalismo, ao lado de escritores como Tom Wolfe e Truman Capote, vértice da literatura norte-americana.
Estudou engenharia aeronáutica na Universidade de Harvard, onde despertou interesse pela leitura e escrita através de artigos do jornal universitário.
Com fama e reconhecimento internacionais desde 1948, quando seu livro Os Nus e os Mortos (The Naked and the Dead), baseado em experiências vividas na Segunda Guerra Mundial, foi um best seller bastante elogiado pela crítica, Mailer foi duas vezes premiado com o Pulitzer: em 1968 com Os Exércitos da Noite (Armies of the Night) e em 1979 com A Canção do Carrasco (The Executioner's Song) sobre o condenado à morte Gary Gilmore.
 Importante expoente da contracultura nos Estados Unidos dos anos 60, Mailer foi um dos fundadores do influente jornal alternativo The Village Voice e ativista contra a Guerra do Vietnam, o que lhe custou uma prisão. A biografia sobre Marilyn Monroe publicada em 1973 foi um de seus grandes sucessos de vendas e provocou enorme polêmica, com as afirmativas de que a morte da atriz teria sido causada pelo FBI e pela CIA, que condenavam seu suposto romance com o senador Robert Kennedy.
 Morreu em 10 de novembro de 2007 no Hospital Monte Sinai, em Nova Iorque, aos 84 anos, vítima de problemas pulmonares.

Fonte de origem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Norman_Mailer

Domingo Na Usina: Biografia: Herman Melville:



(Nova Iorque, 1º de agosto de 1819—Nova Iorque, 28 de setembro de 1891) foi um escritor, poeta e ensaísta estadunidense. Embora tenha obtido grande sucesso no início de sua carreira, sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que sua mais importante obra, o romance Moby Dick, alcançaria no século XX. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título de A baleia e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado o principal motivo para o declínio da carreira do autor.
Biografia
Herman Melville foi o terceiro filho de Allan e Maria Gansevoort Melvill (que posteriormente acrescentaria a letra "e" ao sobrenome). Quando criança, Melville teve escarlatina, o que afetou permanentemente sua visão. Mudou-se com a família, em 1830, para Albany, onde frequentou a Albany Academy. Após a morte do pai, em 1832, teve de ajudar a manter a família (então com oito crianças). Assim, trabalhou como bancário, professor e agricultor. Em 1839, embarcou como ajudante no navio mercante St. Lawrence, com destino a Liverpool e, em 1841, no baleeiro Acushnet, a bordo do qual percorreu quase todo o Pacífico. Quando a embarcação chegou às ilhas Marquesas, na Polinésia francesa, Melville decidiu abandoná-la para viver junto aos nativos por algumas semanas. As suas aventuras como "visitante-cativo" da tribo de canibais Typee foram registadas no livro Typee, de 1846. Ainda em 1841, Melville embarcou no baleeiro australiano Lucy Ann e acabou por se unir a um motim organizado pelos tripulantes insatisfeitos pela falta de pagamento. O resultado foi que Melville foi preso em uma cadeia no Tahiti, da qual fugiu pouco depois. Todos esses acontecimentos, apesar de ocuparem menos de um mês, são descritos em seu segundo livro Omoo, de 1847. No final de 1841, embarcou como arpoador no Charles & Henry, na sua última viagem em baleeiros, e retornou a Boston como marinheiro, em 1844, a bordo da fragata United States. Os dois primeiros livros renderam-lhe muito sucesso de crítica, público e um certo conforto financeiro.
Em 4 de agosto de 1847, Melville casou com Elizabeth Shaw e, em 1849, lançou seu terceiro livro, Mardi. Da mesma forma que os outros livros, Mardi inicia-se como uma aventura polinésia, no entanto, desenvolve-se de modo mais introspectivo, o que desagradou o público já cativo. Dessa forma, Melville retomou à antiga fórmula literária, lançando duas novas aventuras: Redburn (1849) e White-Jacket (1850). Nos seus novos livros já era possível reconhecer o tom visivelmente mais melancólico, que adotaria a seguir. Em 1850, Melville e Elizabeth mudaram-se para Arrowhead, uma quinta em Pittsfield, Massachusetts (atualmente um museu), onde Melville conheceu Nathaniel Hawthorne, a quem dedicou Moby Dick, publicado em Londres, em 1851. O fracasso de vendas de Moby Dick e de Pierre, de 1852, fez com que o seu editor recusasse o manuscrito, hoje perdido, The Isle of the Cross.
Herman Melville morreu em 28 de setembro de 1891, aos 72 anos, em Nova York, em total obscuridade. Foi sepultado no Cemitério de Woodlawn. O obituário do jornal The New York Times registrava o nome de "Henry Melville". Depois de trinta anos guardado numa lata, Billy Budd, o romance inédito na época da morte de Melville foi publicado em 1924 e posteriormente adaptado para ópera, por Benjamin Britten, e para o teatro e o cinema, por Peter Ustinov.
Romances
Typee: A Peep at Polynesian Life (Typee: Um Olhar sobre a Vida na Polinésia), (1846)
Omoo (Omoo: Uma Narrativa de Aventuras nos Mares do Sul), (1847)
Mardi (Mardi), (1849)
Redburn, (1849)
White-Jacket, (1850)
Moby-Dick, a baleia branca (1851)
Pierre, (1852)
Isle of the Cross[1], (1853)
Israel Potter, (1856)
The confidence-man (O Homem de Confiança) (1857)
Billy Budd (1924)
Contos
The Piazza Tales, (1856)
The Piazza,
Bartleby, o Escrivão,
Benito Cereno,
The lightning-Rod Man,
The Encantadas, or Enchanted Isles,
The Bell-tower
Fonte de origem:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Herman_Melville

. Domingo Na Usina: Biografia: Bertrand Russell:



Bertrand Russell (1872-1970) foi o mais influente filósofo britânico do século XX. Foi ensaísta e crítico social, mais conhecido por seu trabalho de lógica matemática e filosofia analítica.

Bertrand Russell (Bertrand Arthur William Russell, terceiro conde Russell) (1872-1970) nasceu em Trelleck, País de Gales, Reino Unido, no dia 18 de maio de 1872. De família aristocrática, filho do visconde de Amberley foi educado por tutores e em seguida ingressou no Trinity College, em Cambridge, quando mostrou seu grande interesse por matemática e ciências exatas, afirmando que elas constituíam a fonte de todo o progresso humano. Em 1890 ingressou na Universidade de Cambridge, onde estudou Filosofia e Lógica.

No final do século XIX, junto com Edward Moore, reagiu contra o idealismo dominante e restabeleceu a tradição empirista de filósofos como Hume. Introduziu junto aos filósofos de língua inglesa a obra do matemático e filósofo alemão Gottlob Frege. Passou a publicar seus ensaios em revistas especializadas. Em 1910 publicou o primeiro volume da obra “Principia Mathemática”.

Apesar de sua imensa produção filosófica, que abordava assuntos como física, lógica, religião, educação e moral, Russell nunca foi uma personalidade estritamente acadêmica. Em 1911 publicou “Problems of Philosophy” (1911) e “Our Kwonledge of the External World” (1914), que confirmaram o seu inegável prestígio.

Bertrand Russell sempre demonstrou grande interesse pelos problemas sociais, se posicionou a favor da emancipação feminina. Foi preso por atividades pacifistas durante a Primeira Guerra Mundial e condenado ao ostracismo por seus pontos de vista sobre moral sexual. Passou cinco meses na prisão, época em que escreveu “Introdução à Filosofia Matemática”, publicada em 1919.

Em 1920, Bertrand viajou para a Rússia e para China, onde realizou uma série de conferência durante um ano. Nessa época escreveu livros populares de Ética, Matemática e Filosofia. Reuniu suas conferências na obra “The Analysis os The Mind” (1921). Em 1939 mudou-se para os Estados Unidos, onde lecionou na Universidade da Califórnia.

Em 1944, voltou para a Inglaterra, retornando ao Trinity College. Em 1944 foi condecorado com a Ordem do Mérito e, em 1950 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um dos principais representantes do movimento de oposição às armas nucleares.

Bertrand Russell faleceu em Penrhyndeudraeth, País de Gales, Reino Unido, no dia 2 de fevereiro de 1970.
Fonte de origem:
https://www.ebiografia.com/bertrand_russell/

Domingo Na Usina: Biografia: Thomas More:


Thomas More (1478-1535) foi um político, humanista e diplomata inglês, membro do parlamento e chanceler no reinado de Henrique VIII. Autor da obra “Utopia”, onde defende uma sociedade ideal, regida pela lei e pela religião, e critica os males políticos e econômicos de seu tempo.
Thomas More nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 7 de fevereiro de 1478. Filho do juiz John More, cavaleiro de Eduardo IV, e de Agnes Graugner. Foi educado para ser padre e com 13 anos foi enviado para Canterbury, onde estudou com o cardeal Morris.
Passou quatro anos em um mosteiro, mas concluiu que não tinha vocação para o sacerdócio. Permaneceu profundamente religioso durante toda a sua vida.
Membro do Parlamento
Decidido a seguir os passos do pai, Thomas More formou-se em Direito na Universidade de Oxford. Em 1504, tornou-se membro do Parlamento. Nesse mesmo ano, casou-se com Jane Colt, com quem teve quatro filhos.
Viúvo em 1511 casou-se com Alice Middleton. Os debates parlamentares lhe valeram títulos honoríficos das universidades de Oxford e Cambridge.
Apesar de seus deveres públicos, More foi um escritor influente. Em 1516, publicou a que se tornaria sua obra mais importante “Utopia” – uma descrição de uma sociedade ideal, regida pela lei e pela religião, contrastando com a realidade repleta de conflitos da política da época. Em 1518, escreveu “A História de Ricardo III”, considerada a primeira obra-prima da historiografia inglesa.
Utopia
A palavre “utopia”, que em grego significa “em lugar nenhum”, foi usada por Thomas More para designar uma ilha imaginária descrita em sua obra, “Sobre o melhor estado de uma república e sobre a nova ilha Utopia” (1516).
Em sua obra “Utopia”, More descreve um estado imaginário situado numa ilha, uma Inglaterra ideal, governada por uma assembleia eleita, responsável por evitar os desequilíbrios sociais e garantir a igualdade dos cidadãos.
Utopia fez muito sucesso na época e mais tarde  foi admirada pelos socialistas que a viram como uma crítica poderosa da exploração econômica pelos estados europeus.
Conselheiro Particular do Rei
Em 1517, conhecido pelo talento de jurista, Thomas More entrou para a corte do rei Henrique VIII. Fez uma carreira brilhante, foi secretário, tradutor, diplomata, conselheiro e confidente do rei. Em 1521 foi nomeado vice-tesoureiro e sagrado cavaleiro, como prêmio pela habilidade no desempenho de árduas negociações diplomáticas.
Em 1523, Thomas More foi eleito Presidente da Câmara dos Comuns, e serviu como importante ligação com o Lord Chanceler Thomas Wolsey.
 Condenação e Morte
Em 1527, desencadeou-se um conflito que custaria a vida de Thomas More. Henrique VIII, casado com Catarina de Aragão, que só lhe dera uma filha, e temeroso de morrer sem deixar descendente masculino, quis casar com outra mulher. Por isso resolveu por fim, com divórcio, ao casamento que sua religião considerava indissolúvel.
More, que em 1529, sucedera o Lord Chanceler do reino, renunciou em 1532, quando compreendeu que se aproximava a crise definitiva. Negou a assumir a coroação da nova rainha, Ana Bolena, o que constituiu um agravo ao monarca.
 Em 1534 recusou-se também a reconhecer o rei como chefe supremo da Igreja da Inglaterra, que se havia separado de Roma. Acusado de alta traição foi preso na Torre de Londres, julgado e condenado à morte, por decapitação.
 Thomas More faleceu em Londres, Inglaterra, no dia 6 de julho de 1535. Beatificado em 1886 por Leão XIII, foi canonizado em 1935 por Pio X.
Fonte de origem:
https://www.ebiografia.com/thomas_more/