terça-feira, 20 de abril de 2021

Quarta na Usina: Poetas da Rede: Eni Mendes Lacerda Bomtempo:



 Vida !

Autora : - Eni Mendes Lacerda Bomtempo

Ipatinga , 19 de abril de 2021

Ontem ...

Talvez não tenha sido como você sonhou !

Acalme-se ...

O hoje será melhor ...

O amanhã , quem sabe ...

Um dia encantador !

A vida é assim ...

Um dia , uma sombra passa pelo seu olhar ...

O outro dia , tão lindo que lhe faz flutuar !

Uma praça ...

Um jardim ...

Crianças a brincar ...

Olhando , de vez em quando , para mim !

Observo o lugar ...

Há vida ...

Vida em abundância

E flores a desabrochar !

Olho para o alto ...

Em meio ao emaranhado de verdes ramagens

Posso ver ...

Uma pequenina e alva flor

E outras ...

Bem reais !

Não são miragens !

Vida ...

Que paixão !

Gratidão !

A natureza é poderosa ...

Acalma o meu coração 

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria Luísa Felipe:

 


Ontem à noite.

Sonhei com você.

Eu segurei sua mão

Eu te acaricie

Senti o calor

Do seu corpo

Você aroma, seu hálito

Ontem à noite.

Eu te realizei à minha vontade.

Senti você nos meus braços como nunca.

Te ise o amor

Plenitude

Me perdi no seu olhar

Eu te beijei

Senti seus lábios arder

Ontem à noite.

Sonhei com você foi muito fofo.

Nossos corpos entrelaçados em uma dança, o céu resplandesa, as estrelas brilhavam mais do que nunca

Eu me senti

Menina nos seus braços

Era magia um sonho gostoso onde eu não queria acordar

Ontem à noite.

Sonhei com você e

Não me pergunte

Por quê?

Maria Luísa Felipe

Cidade Havana Cuba

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Flávia Mamone Guimarães:

 


NAO PERCO

Grito por dentro, pela cura.

De um vírus.

Que está matando muito.

O mundo adoeceu.

Há uma corrente mundial.

De orações

Aonde há muita dor.

Mesmo com o coração, dilacerado;

Não perco a Esperança;

Nem a minha  Fé.

Flávia Mamone Guimarães

Código do texto: T7235871

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Cristina Souza:

 


Pelos jardins da alma ...

O sol, mais uma vez, se despede das praças vazias ... das casas fechadas que abrigam as famílias ...

Um silêncio inquietante anuncia que ainda por algum tempo tudo seguirá igual ...

Dentro dos lares, cenas se repetem e se repetem ... A rotina consome as energias de quem se esgota mais emocionalmente do que fisicamente ...

Mais frequentes as reflexões, muitos se questionam sobre como tudo ficará ...

Avós distantes dos netos, mães distantes dos filhos, amigos separados, amores afastados ...

Empresas funcionando em esquema de escala ...

O país, praticamente parado ... um gigante acorrentado ...

A brisa fria já adentra os lares pelas frestas das poucas janelas ainda abertas ...

As ruas desertas parecem dormir profundamente ...

As igrejas estão agora vazias ... A solidão de Cristo no sacrário nunca foi tão grande ... nem a solidão dos homens ...

Parece que o vírus desta pandemia, espalhou outras pandemias de tristeza, dor e saudades ...

Lágrimas correm pelas faces daqueles que apanham seus telefones e correm o dedo sobre a galeria de fotos ... nem precisa ir tão longe ... uma saudade brutal da vida de semanas atrás ...

A fragilidade humana se desenha numa clareza que assusta.

Muitos agora, recolhidos, estão se redescobrindo e reencontrando o sentido da vida ...

Muitos agora, olham para dentro de si e encontram respostas que antes não podiam ver ou ouvir devido à rotina de trabalho diário que fazia a todos ficarem cegos e surdos para o óbvio ...

Phoenix

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria Celia Pinho:

 


A saudade do que foi bom

É um presente do passado

que vem embrulhado

Em uma caixinha chamada solidão

Coberta pelas folhas caídas

Do outono da vida...

Vamos retirar as folhas que envolve

Este presente

Replantar mudas de esperança

Nesta solidão

Cuidar bem de adubar, outra vez 

O terreno do coração

Para que a saudade seja um presente

Em reconstrução...

BOM DIA MINHA POESIA

Maria Celia Pinho

20/04/2021

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Maria Sousa:

 


Flor do jardim

que não meu

Cheiro da flor

que não é minha

Nascida e crescida

num jardim que não o meu

Olhei-te

não te colhi flor

dum jardim que não o meu

A ti flor me declarei

Maria Sousa

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Martha Acosta Gonzalez:

 


20/4/2021

A. Martha Acosta Gonzalez

S. Zalema Yaraví

P. Cuba

DAR

′′ A BRUTA RAZÃO ′′

Não escrevo em superfície, escrevo no fundo.

Onde se esconde o verdadeiro ′′ Ser ′′

Onde todo sangue é vermelho e existe a alma branca

Atrás da fachada de uma pele negra.

Não quero o néctar das Flores que me embriaga.

Só o Pistilo pode me inspirar

Sem que ninguém note diligente guarda

Como guardião o pólen que tem que germinar.

Não importa se a Terra se vestiu de verde

Se os Frutos proliferam espalhados por todo o lado.

- É o ′′ Fundamento de Deus ′′ para os homens.

Que todos da sua Vinha ′′ de igual ′′ possam comer.

Eu não admiro a beleza que à vista cativa

Eu prezo a formosura que invisível não se vê

Mais pode se sentir de olhos fechados

E seu brilho é genuíno esteja onde estiver.

Não procuro frases complacentes no amigo.

Prefiro a verdade que pode me fazer chorar.

Se a amizade for sincera avise o errado

Que pelo rumo que leva ′′ está a caminho de perecer ".

Não toquem sinos! pelo qual ele venceu na guerra

Repitam e repliquem! Por quem ′′ sem tiros ′′ ganhou.

Este carrega a arma poderosa daqueles

Que supera a força de ′′ a razão bruta ".

Não escrevo demagogia para o leitor que esgota.

Escrevo pensamentos para quem profundo lê

Para quem pode olhar ′′ além dos olhos ′′

E descobrir ′′ as verdades ′′ se na humanidade ainda acredita.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ester Alves de Moraes:

 


No calor dos teus braços

Autora Ester Alves de Moraes

Lembranças

Os augúrios que atormenta

A chegada do novo dia

Com sombras do ontem

Que me abraça

Hoje ao Recordar do calor

Dos seus braços

Abre feridas com sol ardente

São fantasma com frequências

Dando destaque as rachaduras

Do tempo quebrando tudo por dentro

De mim uma vastidão

Já conhecida quando tudo

Me pertence com generosidade

Me vem as lembranças tuas.