segunda-feira, 15 de abril de 2019

Pensamento do Dia:



“Vamos devorando o mundo no café da manhã, antes que ele nos jante para comemorar.”


Esta e mais de 90 outras frases estão nesta edição comemorativa.
Para fazer o download grátis do livro basta clicar no link a baixo:


O guardador de rebanhos-Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)


I - Eu Nunca Guardei Rebanhos
Eu nunca guardei rebanhos, mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo,
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas idéias,
Ou olhando para as minhas idéias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.
Saúdo todos os que me lerem,
Tirando-lhes o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol,
E chuva, quando a chuva é precisa,
E que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predileta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural —
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.


Crônicas De Segunda Na Usina: D'Araujo:Eu também quero.



A imoralidade política no nosso país finalmente chegou ao extremo, rasgaram todas as formas de ideologias possíveis. Hoje já não se sabe que tipo de compromisso eles tem com uma identidade política, não se consegue mais se distinguir, direita esquerda, centro ou mesmo, o radicalismo oportunista.
Hoje o que demanda a ideologia, é saber quantos cargos a sua legenda vai ocupar e qual o percentual que poderão surrupiar dos cofres públicos, para inflar os saldos bancários de suas legendas e seus respectivos caciques.
Pois a massa que os acompanha já está acostumada a se contentar com as migalhas que respigam dos afortunados.
Até quando vamos todos fechar os olhos e tampar os ouvidos da santa hipocrisia, esperando quem sabe, que também chegue a nossa vez.
Estamos todos alimentando a um estopim que certamente um dia vai explodir.
Infelizmente não restou se quer uma só instituição publica, que não corrompa ou não esteja corrompida, assim como as grandes instituições privadas, que galopam na direção dos seus interesses, como corruptores ativos e constantes.
A esquerda para alimentar o seu sonho de poder, se juntou aos porcos achando que não seria respigado pela podridão que dela exalou, 
E hoje os que se apresentam como solução sempre comerão no mesmo coxo.
O povo Brasileiro aprendem de uma vez, que cada um de nós somos os responsáveis pelos desmando deste devasto poder, ou esta pátria vai naufragar, mesmo antes de pegar seu verdadeiro romo do progresso, quando é que vamos ter coragem de levantar nossos gordos rabos do conforto do sofá da sala, e mostrar para este bando de hipócritas que somos cidadãos  e queremos ser tratados como o mesmo.
Até quando vamos deixar essas organizações criminosas que se denominam partidos; levar os sonhos de nossos filhos pelo ralo da corrupção, será que não resta nem mesmo um só que entenda que ou determinamos o que queremos e exigimos que seja feito, ou isso nuca vai mudar.
Porque tanta preguiça de cuidar do que é nosso, e deixamos tudo nas mãos dos outros, até quando?
Não se muda uma pátria no dia da eleição, pois é isso que esses formuladores de opinião, um bando de almas compradas querem que você acredite ,pois isso tem feito eles permanecerem intocáveis, apenas revesando no poder, porque muda a legenda e rombo nos cofres públicos só aumenta.
Quando que vamos ter opinião própria, quando é que vamos fazer o que é necessário, até quando vamos continuar fingindo sermos todos burros, para não termos que tomarmos uma atitude.

E infelizmente hoje os que têm autoridade para condenar são os mais condenáveis.

Revista eisFluências do mês de Junho/2018 - 52ª Edição:


Aos digníssimos Escritores, residentes em 17 países, que nos privilegiaram
com um total de 337 participações, das quais, 30 são de NOVOS AUTORES,
agradecemos a prestimosa e honrosa colaboração.

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/revista/eisFluencias/52-Jun18/eisFluencias_Jun_2018_8_52.htm

O 4º Prêmio Rio de Literatura, promovido pela Fundação Cesgranrio



Está com inscrições abertas, de 10 a 26 de abril de 2019.

Esclarecimento: Na categoria OBRAS PUBLICADAS, os 12 (doze) exemplares do livro poderão ser entregues pessoalmente ou enviados por Correio, conforme disposto em Edital. A entrega pessoal poderá ser feita de segunda a sexta feira, entre 09h e 17h, exceto em feriados.

 Serão quatro categorias: poesia; prosa de ficção; ensaio e Novo Autor Fluminense. Nos três primeiros casos, a primeira edição das obras inscritas deverá ter sido publicada entre 1º de outubro de 2017 e 1º de dezembro de 2018.
Premiação
 Os vencedores ganharão, cada um, R$ 100 mil. A categoria Novo Autor Fluminense abrangerá novos nomes da literatura que tenham nascido ou residam no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa, além de oferecer R$ 10 mil ao vencedor, também viabiliza a edição e publicação de mil exemplares de sua obra, que serão doados ao autor, distribuídos para bibliotecas públicas e comunitárias do estado do Rio de Janeiro e de inseridas no mercado editorial brasileiro.
Maiores informações ascese o link abaixo:


Fonte de origem:
http://cultural.cesgranrio.org.br/4o-premio-rio-de-literatura-esta-com-inscricoes-abertas-ate-26-04/?fbclid=IwAR1nv-4K9hYgepEvGSlVqsymnV3jBtyRi5a3bpEUd8L2m4u-D5qyqmbcvYo