quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Sexta na Usina: Poetas da rede: "TUDO AQUILO ERA SÓ POESIA":



Tive Um Lindo Sonho

Na Noite Passada

Um Sonho Tão Risonho

Parecendo Um Conto De Fada

.

Sonhei Que Estava Eu

Em Uma Ilha Deserta

Olhos Postos No Céu

Com Uma Mulher Esbelta

.

Cujo O Rosto No Meu Sonho

Não Era Bem Visível

Lembro Do Seu Sorriso Risonho

Tornar O Lugar Mais Aprazível

.

Trocávamos Carícias

Beira-Mar Ao Som Das Ondas

E Nos Ouvidos Era Uma Delícia

Ouvir Euclides Da Lomba

.

O Meu Ardente Desejo

Domava Aquela Fera

Devolvia-Lhe Os Beijos

Que Outrora Me Dera

.

Afagava O Seu Cabelo

No Silêncio Da Selva Escura

Naquele Sonho Tão Belo

Fazíamos Amor Sem Sensura

.

Quando Ouço Alguém Gritando:

''Yad, Já É Manhã, Põe-Te De Pé''

E Fiquei Só Me Perguntando

Quem Seria Aquela Mulher

.

De Repente Foi-Se A Bruma

O Sonho Era Algo Que Eu Escrevia

E Não Havia Mulher Nenhuma

Tudo Aquilo Era Só Poesia...

.

YadhiBarroso, O Maior!

10/02/2015

Praia dos Ramiros

Sexta na Usina: Poetas da Rede: António Manuel Palhinha: MÃOS:



A pequena mão erguia-se para cima. Determinada no seu propósito, segurou o dedo gasto e calejado pelo tempo. Nada nele estranhou! Fixou-se firme, na sua suavidade como seda recebe a firmeza de uma mão que freme através do dedo intemporal. Une-se o tempo do antes e do depois nas gerações distintas. O tempo ascende até onde o braço se alonga. Da força dos antepassados emerge a raiz do mundo que agora descobre, caminhando no amparo que alimenta a força do seu corpo. Ergue o olhar emoldurando em sonhos a distância do rosto do companheiro, e a brisa ligeira afaga os seus cabelos deixando um sabor de vida partilhado. Assim esculpido no tempo que não se apaga, ficam algumas memórias que fluem, inconfessáveis se tornam nos espaços dos sentidos que as guardam em segredo. Com a força da vida, firma-se-lhe a mão, e de subido, surgem as palavras do pequeno petiz… “Pai, olha a... bobolaleta…”

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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR - António Manuel Palhinha

FOTO: Internet

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Antonio Montes: O PIPOCAR:


 

O carrinho de pipoca

pipoca aqui

pipoca ali

pipoca por toda doca

assim como colibri.

 

Uma pipoca p'ro vento

uma pipoca p'ro ar

pipocando o sentimento

um dia p'ro juramento

o outro para orar.

 

Descendo pela avenida

tem pipoca colorida

tem doce e salgada vida

tem a hora preferida

para mover a partida.

 

Pipoca pião no chão

barbante zune no ar

bola de gude caminhão

bambolê e sua pipa

vento forte p'ra alinhar.

 

Antonio Montes

Sexta na usina: Poetas da Rede: Ed Santos Paixão:


 

Gosto de Você simples...

Gosto de Você simples, depois do banho, ainda com o cabelo meio molhado sem pentear...

gosto de Você simples, com a toalha enrolada nesse corpo delicioso...

Adoro quando Você me olha e abre e fecha a toalha me provocando, mordendo os lábios e dando aquele sorriso safado.

Gosto de Você simples caminhando em casa de um lado pra outro só de camiseta passando bem perto de mim e me provocando.. rs.

Gosto de Você simples se deliciando com um  potinho de brigadeiro passando o dedo dentro e lambendo os dedos

hummmmm !! Você faz isso muito gostoso !!! 

Gosto de Você simples com aquela camiseta larga se jogando em cima de mim e me deixando louco...

Gosto disso por que minhas mãos se perdem completamente em você no meio de tanta tanta coisa deliciosa pra acariciar...

Gosto de Você simples sem maquiagem, sem perfume, por que eu adoro teu cheiro, adoro tua pele, adoro teu abraço, adoro teu beijo, adoro teu morder com os lábios, adoro teu jeito louco e ao mesmo tempo calmo e simples de fazer amor, adoro a simplicidade dos teus atos, do teu jeito, das tuas atitudes.

Adoro e gosto demais de Você simples assim como Você é.

Ed  Santos  Paixão

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Gileno Moreno:

 


" Ser poeta não é tão importante .

Viver em poesia sim !

A vida fica mais leve . 

Não mais dependemos de sermos amados .

Queremos ser só  amor . "

Gileno Moreno

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Sexta na Usina: Poetas da Rede: Antonio Montes: PEGA:



Esse apego que me pega

em enredo, me carrega.

... Eu fico aos dedos...

Todos em segredos

assim teso como pedra.

Depois saio em ensaio

com capas chapéus baralho

... E jogo dados...

Todos enfados,

enfadados à malho.

 

Antonio Montes

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Silva Manuel: REVERÊNCIA:



Encantei-me com a maviosa

voz vinda da canção cantada

por Cinderela, uma das mais

belas ninfetas da minha Ilhabela,

que debruçada sobre o parapeito

da janela, feliz anunciava as boas novas

co’a chegada da primavera, juro que

pensei até que era uma quimera.

As crianças se entrelaçavam de alegria,

perambulando pelas ruelas, brincando

de cirandas e corridas, eram o símbolo

da felicidade e da poesia.

Os jardins que enfeitavam as casas,

eclodiram de harmonia e beleza, era o

encontro marcado das mais lindas flores

obras-primas que nos ofertava a mãe natureza.

Avencas, bromélias, calêndulas, cravinas,

girassóis, jasmins, lírios, margaridas, tulipas,

orquídeas e tagetes, todas decoravam e serviam

como moldura , à bela e desejada primavera.

Francisco Baia

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ricky Mágico:


 

Deficiência é desamor!

O que é deficiência

Se não só limitação?

O que não pode faltar

É amor no coração

Não podemos esquecer

Que de próximo é chamado

Igual a mim é o outro ser...

Tem que ser aproximado!

Pra que conviver distante?

Diferença não é mal

Você é meu semelhante

Todo ser é especial

Especial, no bom sentido

Todos somos valiosos

Representantes da vida

Do bom viver, orgulhosos

Onde está do ser humano

O seu afeto e calor?

Todos somos limitados

Deficiência é desamor!

Ricky Mágico  / 21.09.2020

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Daniel Mauricio:

 


Com primor

A primavera pinta a sua alma

Na fachada.

E no perfume das cores

Embriago meu olhar.

Daniel Mauricio

Foto postada por Fátima Stellfeld Mansani