sábado, 22 de maio de 2021

Domingo na Usina: Biografia: Manuel Mujica Láine:

 



Manuel Mujica Láinez (Buenos Aires, 11 de setembro de 1910 — Cruz Chica, Córdova, 21 de abril de 1984) foi um escritor de ficção, jornalista e crítico de arte argentino.
Biografia
Manuel Mujica Láinez nasceu na capital argentina, em uma família aristocrática, descendente de Juan de Garay, fundador da cidade, bem como de notáveis homens letrados do século XIX, tais como Florencio Varela e Miguel Cané. Como era tradição da época, sua família passou longos períodos em Paris e Londres, para que Manuel, chamado de Manucho, pudesse falar fluentemente francês e inglês. Em 1928, depois de completar sua educação secundária no Colégio Nacional de San Isidro, ingressou na Faculdade de Direito, mas a abandonou dois anos depois.
Mujica Láinez foi então trabalhar para o grande jornal argentino La Nación, como crítico literário e artístico. Em 1936, ele se casou com Ana de Alvear, uma descendente de Carlos María de Alvear, e tiveram dois filhos. Naquele mesmo ano publicou seu primeiro livro, Glosas Castellanas.
Mujica Láinez foi um preeminente narrador da história de Buenos Aires, de seus tempos coloniais ao presente. Escreveu, em linguagem erudita e irônica, a respeito da sociedade portenha, especialmente a alta sociedade; de seus triunfos passados e de sua decadência atual; de sua linguagem e de suas mentiras; de suas vaidades sexuais e de seus sonhos de amor.
Bibliografia

Glosas Castellanas (1936)

Don Galaz de Buenos Aires (1938)

Miguel Cané (padre) (1942)

Canto a Buenos Aires (1943)

Vida de Aniceto el gallo (1943)

Estampas de Buenos Aires (1946)

Vida de Anastasio el pollo (1947)

Aquí vivieron (1949)

Misteriosa Buenos Aires (1950)

Los Ídolos (1952)

La casa (1954)

Los viajeros (1955)

Invitados en "El Paraíso" (1957)

Bomarzo (1962)

Cincuenta sonetos de Shakespeare (1962)

El unicornio (1965)

Crónicas reales (1967)

De milagros y de melancolías (1969).fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Mujica_L%C3%A1inez

Domingo na Usina: Biografias: Ricardo Rojas:

 


Ricardo Rojas (Tucumán, 16 de Setembro de 1882 - Buenos Aires, 29 de Julho de 1957) foi um escritor, historiador da literatura e crítico literário argentino. Rojas foi um dos mais importantes representantes do criolismo. A sua obra Euríndia (1924) aponta para uma fusão das culturas europeia e americano-índia.
Uma das suas obras mais ambiciosa foi La restauración nacionalista, de 1909. A sua obra El santo de la espada, sobre a vida de José de San Martín, foi levada ao cinema em 1970 por Leopoldo Torre Nilsson.
Obras

Victoria del Hombre (1903)

El país de la Selva (1907)

Cartas de Europa (1908)

El Alma Española (1908)

Cosmópolis (1908)

La Restauración Nacionalista (1909)

Bibliografía de Sarmiento (1911)

Los Lises del Blasón (1911)

Blasón de Plata (1912)

Archivo Capitular de Jujuy (1913/1944)

La Universidad de Tucumán (1915)

La Argentinidad (1916)

Poesías de Cervantes (1916)

Historia de la literatura argentina, 8 tomos.

Los Arquetipos (1922)

Poesías (1923)

Facultad de Filosofía y Letras (1924)

Discursos (1924)

Eurindia (1924)

La Guerra de las Naciones (1924)

Las Provincias (1927)

El Cristo Invisible (1927).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Rojas

Domingo na Usina: Biografias: Ricardo Güiraldes:

 




Ricardo Güiraldes (13 de fevereiro de 1886 - 8 de outubro de 1927) [1] [2] foi um romancista e poeta argentino , um dos escritores argentinos mais importantes de sua época, especialmente conhecido por seu romance de 1926 Don Segundo Sombra , ambientado entre os gaúchos . [3]
Güiraldes nasceu em Buenos Aires , segundo filho de uma rica família da antiga aristocracia latifundiária. Sua mãe era Dolores Goñi, descendente de Ruiz de Arellano, que fundou a aldeia de San Antonio de Areco em 1730. Manuel Güiraldes, seu pai, posteriormente intendente (prefeito nomeado pelo governo) de Buenos Aires, [2] foi um homem culto e educado , interessado em arte. Ricardo herdou essa predileção; em sua juventude, ele esboçou cenas rurais e pintou a óleo.
Quando Güiraldes tinha um ano de idade, ele viajou com sua família para a Europa, morando quatro anos em Paris perto da Rue Saint-Claude. Aos seis anos, ele falava não apenas espanhol, mas também francês e alemão. Na verdade, o francês foi sua primeira língua, e a literatura de língua francesa deixaria uma forte marca em seu estilo e gostos literários. [2] [4] [5]
A infância e juventude de Güiraldes foram divididas entre a fazenda da família, La Porteña em San Antonio de Areco, e Buenos Aires. [2] [5] Em San Antonio entrou em contato com o mundo dos gaúchos , que teria destaque em seus romances Raucho e Don Segundo Sombra ; ali também conheceu Segundo Ramírez, em quem baseou o caráter-título desta última obra. Amava a vida no campo, mas sofria de asma que às vezes limitava sua própria atividade física, embora geralmente apresentasse uma imagem de vigor físico. [2]
Ele foi educado por várias professoras e, mais tarde, por um engenheiro mexicano , Lorenzo Ceballos, [2] que reconheceu e encorajou suas ambições literárias. Ele estudou em vários institutos e completou seu bachillerato aos 16 anos. Güiraldes não foi um aluno brilhante; no Colegio Lacordaire , no Instituto Vertiz e no Instituto Libre de Segunda Enseñanza , [2] estudou arquitetura e direito , mas nunca praticou nenhum dos dois. [5]Ele fez várias tentativas de negócios, todas sem sucesso. Ele viajou para a Europa em 1910 na companhia de seu amigo Roberto Leviller, depois viajou com outro amigo, seu futuro cunhado Adán Deihl, com quem visitou Itália, Grécia , Constantinopla , Egito , Japão, China, Rússia, Índia , Ceilão e Alemanha antes de se estabelecer em Paris , onde (depois que seu pai decidiu que estava farto de arcar com os custos da ociosidade do filho) morou com o escultor Alberto Lagos [ es ] (a quem mais tarde dedicou Xaimaca ), e onde ele decidiu se tornar um escritor. [2]
Apesar dessa decisão, Güiraldes se lançou no turbilhão social da capital francesa, praticamente abandonando suas ambições literárias. Mas um dia ele desempacotou alguns rascunhos de histórias que havia escrito sobre a Argentina rural e começou a trabalhar; estes acabariam se tornando seus Cuentos de muerte y de sangre ("Histórias de morte e de sangue").

fonte de origem:

https://en.wikipedia.org/wiki/Ricardo_G%C3%BCiraldes

Domingo na Usina: Biografias: Federico Andahazi:

 


Federico Andahazi (Buenos Aires, 6 de Junho de 1963 - ) é um escritor argentino.
Em 1996, um escândalo cercou a premiação de seu romance O anatomista,[1] baseado na vida do médico renascentista Mateo Realdo Colombo. Tido como erótico pela fundação que promovia o concurso, o livro não recebeu o prêmio que conquistara. Publicado em 1997, tornou-se best seller em vários países. Escreveu também o romance "As Piedosas" no ano de 1999, sendo traduzido para vários idiomas e sendo também um grande best-seller desse genial escritor argentino.
Obras

Novelas

1997: O anatomista[1]

1998: As piedosas - no original Las piadosas

2000: El príncipe

2002: El secreto de los flamencos

2004: Errante en la sombra

2005: La ciudad de los herejes

2006: El conquistador

2012: El libro de los placeres prohibidos

2015: Los amantes bajo el Danubio

Contos

1998: El árbol de las tentaciones

2009: El oficio de los Santos

Não-ficção

2008: Pecar como Dios manda. Historia sexual de los argentinos

2009: Argentina con pecado concebida. Historia sexual de los argentinos II

2010: Pecadores y pecadoras. Historia sexual de los argentinos III

2017: El equilibrista.

fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Federico_Andahazi

Domingo na Usina: Biografia: Juan José Saer:

 



Juan José Saer (28 de junho de 1937, Serodino, Argentina - 11 de junho de 2005, Paris, França) foi um escritor e ensaísta argentino.
No Brasil, Saer é conhecido mais pela sua ficção, principalmente por O enteado, e por alguns artigos escritos para o jornal Folha de S.Paulo.
O seu livro, El concepto de ficción, publicado originalmente em 1997, reúne textos escritos no decorrer de mais de trinta anos (1965 a 1996). Os escritos passeiam pela literatura argentina, privilegiando autores como José Hernandez, Jorge Luis Borges, Roberto Arlt e Adolfo Bioy Casares.
Os ensaios não se resumem ao panorama platino, (Saer passou mais da metade de sua vida na França) também examinam questões críticas e teóricas que revelam a atualidade e a vitalidade de sua crítica e reforçam a identificação do crítico com o ficcionista.
Edições em Português

Ano Obra Editora Tradutor País

1969 Cicatrizes Cavalo de Ferro Miguel Filipe Mochila Portugal

1980 Ninguém Nada Nunca Companhia das Letras Bernardo Carvalho Brasil

1983 O Enteado Iluminuras José Feres Sabino Brasil

1987 A Ocasião Companhia das Letras Paulina Wacht e Ari Roitman Brasil

Caminho António Gonçalves Portugal

1994 A Pesquisa (BR)

A Investigação (PT)

Companhia das Letras Rubens Figueiredo Brasil

Caminho Portugal

1997 As Nuvens Companhia das Letras Heloísa Jahn Brasil

Caminho António Gonçalves Portugal

2005 O Grande Companhia das Letras Heloísa Jahn Brasil

fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Jos%C3%A9_Saer

Domingo na Usina: Biografias: Rodolfo Jorge Walsh:

 


Rodolfo Jorge Walsh (Lamarque, 9 de janeiro de 1927 - desaparecido em Buenos Aires, 25 de março de 1977) foi um jornalista, escritor e tradutor[1] argentino que militou nas organizações guerrilheiras FAP e Montoneros.
É especialmente reconhecido por sua luta contra o terrorismo de estado e por ser um pioneiro na escrita de romances de não-ficção como Operação Massacre e Quem matou a Rosendo?, ainda que também tenha se destacado como escritor de ficção.
Foi assassinado e desaparecido durante a ditadura militar que governou a Argentina entre 1976 e 1983, integrando nos dias de hoje a lista dos desaparecidos.
Primeiros anos
Walsh era de ascendência irlandesa; nasceu em 9 de janeiro de 1927 em Nueva Colónia de Choele-Choel (que a partir de 1942 passou a se chamar Lamarque), na província de Rio Negro (Argentina).
Em 1941 chegou a Buenos Aires para realizar seus estudos secundários, primeiro num colégio de freiras em Capilla del Señor e depois no Instituto Fahy de Moreno, um colégio de padres de uma congregação irlandesa, destinado a filhos de famílias com ascendência dessa nacionalidade. A experiência neste último serviria para Walsh ambientar três contos que formaram o "ciclo dos irlandeses": Irlandeses por detras de un gato, Los oficios terrestres e Un oscuro día de justicia. Os três contos foram publicados em livros (O primeiro em Los oficios terrestres, em 1965; o segundo, em Un kilo de oro em 1967 e, o terceiro, num volume próprio em 1973, com uma entrevista feita por Ricardo Piglia a modo de prólogo); têm sido reunidos em outras edições. Na dos Cuentos completos feita pela Ediciones de la Flor e ao cuidado de Piglia incluiu-se um quarto conto, El 37, publicado em 1960 numa antologia da editora Jorge Álvarez sob o título Memórias de infancia.[2]
Cursou dois anos de Letras na Universidade de La Plata; abandonou o curso para trabalhar nos mais diversos oficios: foi oficinista de um frigorífico, operário, lavador de pratos, vendedor de antiguidades e limpador de janelas.[3][4]Aos 17 anos, tinha começado a trabalhar como corretor na editora Hachette. Pouco depois fez suas primeiras incursões no jornalismo, publicando artigos e contos em diversos meios de Buenos Aires e La Plata.
Atividade jornalística
Em 1951 até 1961 começou a trabalhar para as revistas Leoplán e Vea y Lea, além de continuar na editora Hachette, já como tradutor. Por esses anos publicou as antologias Dez contos policiais argentinos (1953) e Antología do conto estranho (1956). Esta última não foi reeditada até 1976 e recém em 2014 pela editora Cuenco de Prata. Tanto as edições de 1976 como a de 2014 reapareceram em quatro volumes.
Em 1953 saiu seu primeiro livro, Variações em vermelho, que contém três novelas curtas de gênero policial, das quais Walsh era muito aficionado, com a que obteve o Primeiro Prêmio Municipal de Literatura de Buenos Aires.Foi dedicado a Elina Tejerina, sua primeira mulher e mãe de suas duas filhas, Victoria e Patricia. Anos mais tarde, Walsh renegaria este livro.

fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodolfo_Walsh

Domingo na Usina: Biografias: Roberto Godofredo Christophersen Arlt:

 


Roberto Godofredo Christophersen Arlt (Buenos Aires, 2 de abril de 1900 — Buenos Aires, 26 de julho de 1942) foi um novelista, contista, dramaturgo e jornalista argentino, natural do Bairro de Flores, filho de pai alemão e mãe italiana.
El diario de un morfinómano (1920)

El juguete rabioso (1926)

Los siete locos (1929)

Los lanzallamas (1931)

El Amor brujo (1932)

Aguafuertes porteñas (1933)

El jorobadito (1933)

Aguafuertes españolas (1936)

El criador de gorilas (1941)

Nuevas aguafuertes españolas (1960)

Obra teatral

El humillado (1930)

300 millones (1932)

Prueba de amor (1932)

Escenas de un grotesco (1934)

Saverio el Cruel (1936)

El fabricante de fantasmas (1936)

La isla desierta (1937)

Separación feroz (1938)

África (1938)

La fiesta del hierro (1940)

El desierto entra a la ciudad (1952)

La cabeza separada del tronco (1964)

El amor brujo (1971)
Obras traduzidas para o português
Os sete loucos. Tradução de Janer Cristaldo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982.

As feras. Tradução de Sérgio Molina. São Paulo: Iluminuras, 1996.

Armadilha mortal. Tradução de Sérgio Faraco. Porto Alegre: L&Pm, 1997.

Viagem terrível. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: Iluminuras, 1999.

Os sete loucos & Os lança-chamas. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo: Iluminuras, 2000.

Os sete loucos. Tradução de Rui Lagartinho e Sofia Castro Rodrigues. Lisboa: Cavalo-de-ferro, 2003.

Águas-fortes cariocas. Tradução de Gustavo Pacheco. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Arlt

Domingo na Usina: Biografias: Adolfo Bioy Casares:

 



Adolfo Bioy Casares (Buenos Aires, 15 de setembro de 1914 — Buenos Aires, 8 de março de 1999) foi um escritor argentino. Sua obra mais conhecida é La invención de Morel. A narrativa de Adolfo Bioy Casares criou um mundo de ambientes fantásticos regidos por uma lógica peculiar e marcados por um realismo de grande verossimilhança.
Índice

1 Prémios recebidos

2 Obra

2.1 Romances

2.2 Livros de Contos

2.3 Cartas

2.4 Diários

2.5 Em colaboração

2.5.1 Com Jorge Luis Borges

2.5.2 Com Silvina Ocampo

2.6 Guiões

2.6.1 Com Jorge Luis Borges

Prémios recebidos

1975 - Prémio de honra de "La SADE".

1981 - foi nomeado membro da Legião de honra de França.

1986 - Cidadão Ilustre da Cidade de Buenos Aires

1990 - Prémio Cervantes

Obra

Romances

La invención de Morel (1940)

Plan de evasión (1945)

El sueño de los héroes (1954)

Diario de la guerra del cerdo (1969)

Dormir al Sol (1973)

La aventura de un fotógrafo en La Plata (1985)

Un campeón desparejo (1993)

Livros de Contos

Prólogo (1929)

17 disparos contra el porvenir (1933)

La estatua casera (1936)

La trama celeste (1948)

Luis Greve, muerto (1937)

Las vísperas de Fausto (1949)

Historia prodigiosa (1956)

Guirnalda con amores (1959)

El lado de la sombra (1962)

El gran serafín (1967)

Historias fantásticas (1972)

Historias de Amor (1972)

O herói das mulheres - no original El héroe de las mujeres (1978)

Historias desaforadas (1986)

Cartas

En viaje (1996), cartas para Silvina Ocampo

Diários

Unos días en el Brasil (Diario de viaje) (2010).

fonte de origem:

Domingo na Usina: Biografias: Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo :

 



Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 — Genebra, 14 de junho de 1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino.[1][2][3] Fez o colegial no Colégio Calvino, na Suíça. Estudou Direito na Universidade de Buenos Aires. Mais tarde, Borges estudou na Universidade de Cambridge para tornar-se professor. Foi, ainda, diretor da Biblioteca Nacional de Buenos Aires.
Em 1914, sua família mudou-se para Suíça,[4] onde estudou e de onde viajou para a Espanha. Quando regressou à Argentina em 1921, Borges começou a publicar seus poemas e ensaios em revistas literárias surrealistas. Também trabalhou como bibliotecário e professor universitário público. Em 1955, foi nomeado diretor da Biblioteca Nacional da República Argentina e professor de literatura na Universidade de Buenos Aires. Em 1961, destacou-se no cenário internacional quando recebeu o primeiro prêmio internacional de editores, o Premio Formentor de las Letras Internacional, compartilhado com o dramaturgo Samuel Beckett. No mesmo ano, recebeu do então presidente da Itália, Giovanni Gronchi, a condecoração da Ordem do Comendador.
Suas obras abrangem o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura".[5] Seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios, livros fictícios, religião e Deus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o gênero da literatura fantástica.[6] Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro".[7][8] Os poemas do seu último período dialogam com vultos culturais como Spinoza, Luís de Camões e Virgílio.
Seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente nos Estados Unidos e Europa. Sua fama internacional foi consolidada na década de 1960, ajudado pelo "Boom Latino-americano" e o sucesso de Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez.[6] Para homenagear Borges, em seu romance O Nome da Rosa[9] Umberto Eco criou o personagem "Jorge de Burgos", que além da semelhança no nome, é cego — assim como Borges foi ficando ao longo da vida. Além da personagem, a biblioteca que serve como plano de fundo do livro é inspirada no conto de Borges "A Biblioteca de Babel" (uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros do mundo). O escritor e ensaísta J.M. Coetzee disse que "Borges, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos".[10] Laureado com inúmeros prêmios,[11] também foi conhecido por suas posições políticas conservadoras,[12][13] o que pode ter sido um obstáculo à conquista do Prêmio Nobel de Literatura, ao qual ele foi candidato por quase trinta anos.
fonte de origem: