quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Vasquez Peña:


 

Vendaval de sonhos retidos

Suas palavras de amor brotaram

atropelado

Deslocadas disfarçadas de admiração

como vendaval de sonhos retidos

surgiram

Indetentáveis delirantes do exílio interior

Onde eles estavam esperando o seu momento

Você conseguiu balbuciar uma frase

com fios da sua alma

"Amado poeta é como um sonho

conversar com você"

Enquanto o seu cabeleiro

Escova nos braços desse silêncio

séculos? Que ousada quebrou

E seus olhos negros

pérolas de ébano no seu rosto esculpidas

Escudindo seu firmamento interno.

O poeta te olhando maravilhado

imaginou uma luta de duas noites.

A noite lá fora que bruna

estendia-se para áreas mais escuras

do universo

E a noite dos seus olhos preto/intenso

que olhavam para dentro

às oquedades de sua alma

onde todo o amor que você sentia

por sair pugnava

E sua pequena altura

se vestiu de gigante

Venceu a noite dos seus olhos

. e saíram suas palavras

E como a antiga Wicca druida.

que por estes tempos anda solta

dos seus olhos pretos/embrubadores

Você disse

"Amado poeta, conheço-te desde sempre

Estamos apaixonados porque

nós somos nossas letras"

E o poeta escondido em algum lugar.

do silêncio

extasiado consigo dizer

Lembre-se, minha pequena.

o mistério das idades

Pegue esse encontro

como um Vendaval de sonhos retidos

"Já decifrei a mensagem"

carinhosa você disse

"Segue minha mão

Não me largues! "

José Vasquez Peña.

Direitos reservados

Ica - Peru

13Dez2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Ricardo Melo:


 

Coração Inspira>>>Dor

Coração genuíno

Tua escrita, é legítima.

Teu tórax é robusto.

Teu diafragma é valente, persistente.

Bate ardendo abrindo janelas e quebrando os batentes...

É infectado, mas é transparente

É óbvio, alguém o infectou.

Coração de menino

Maculado, espremido e retorcido

Coração inspirador!

Já está explicado,

Inspira->>>Dor...

Nascestes assim, sonhador, aspirando flores, transpirando dores..

Dores incalculáveis, dores indestrutíveis..

Já que é para sofrer,

Então escreva,

Escreva tua história, você conhece mais que ninguém tua trajetória...

Escreva!

Mesmo sendo atacado e dolorido, escreva.

Mesmo que ninguém te entenda, rabisque-se, deleite-se em sua lenda..

Se for atacado novamente, escreva, peleja e se veja...

Deixe tudo de lado, mate sua sede.

Somente escreva, verseja...

Mas não, se rasteja....

Autor: Ricardo Melo

O Poeta que Voa

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Anjo Gustavo Benavides:


 

SUA INESPERADA AUSÊNCIA

Acordei com o abismo frio da sua ausência

lembrando das horas perdidas

no meu quarto triste e triste.

Cada lágrima, rasga minha alma,

quebra meu coração em pedaços.

Imagine em silêncio um caminho juntos.

nesse silêncio profundo da minha paixão.

Escapei pelas feridas

do meu profundo amor.

Liguei-te de novo e neguei a tua ausência.

essa longa ausência, dura e cruel,

tritura minha razão em pedaços

Essa ausência de sombras

nua de dúvidas escuras

são os punhais que senti no coração.

Essa ausência me machuca

no fundo da minha alma

Que arde tão dentro

do meu sonho e minha calma.

Essa ausência de frio, de frio e silêncio

são horas de imensa dor e ansiedade.

Essa ausência me inquieta

minhas longas noites e dias,

não tem fim.

Pensaste que dizer adeus não faria mal.

essa ausência me diz que minha vida está acabando

Porque você se foi e não voltará.

Como você vê. sua partida não levou a nada,

Porque nada, nem o tempo

curarão a sombra da minha solidão.

Como você vê, eu estou derrotado.

Não tenho sossego nem paz.

! Quanto eu daria pra te ver!

esquecer tudo e perdoar você

Porque sem o seu amor eu morro.

Anjo Gustavo Benavides

Autor (direitos reservados)

Equador

Dezembro 16/2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Juan Carlos Villagómez Hurtado:


 

Autor: Juan Carlos Villagómez Hurtado.

Título: Se alguma vez.

País: Equador.

Data: Quinta-feira, 16 de dezembro de 2.021.

Direitos reservados.

Imagen:Tomada da rede.

SE ALGUMA VEZ

Se eu alguma vez estiver triste, apenas me abrace, não me largue, me ame, fique comigo,

seja você meu casaco, naquela noite de frio intenso.

Não me digas nada, apenas me ouça.

seja você minha ada, e enternece-me.

Seja você a luz, nesses dias sombrios, me ajude a carregar minha cruz, tornar meus momentos duros mais leves.

Se você me ver triste, me dê um olhar, um sorriso, faça rápido, venha correndo, por favor, apresse-se.

Se me vez triste, seja você minha bengala, cansei de ser forte, fiquei triste também com o coração.

Se alguma vez estiver triste, não me deixe sozinho.

Fique ao meu lado, traga com você, um caderno,

músicas de Leonardo Favio, traz um esfero, um café e um sorvete.

Se alguma vez estiver triste, não vá embora, seja você meu imenso mar, seja você minha praia...

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Gustavo Antonio Drummond:



 OLHOS  VERDES

Estes olhos verdes,

 par de lúcidos espelhos,

 ímpar beleza brilhante,

 sempre atentos, vivos.

De longe me hipnotizam,

 atraentes, ânsia e sede,

 perfeitos, parelhos,

 suaves, arrogantes.

Imponentes, agressivos,

 pérolas que enfeitiçam,

 dialogam com ternura,

 silentes, doces, salientes.

Olhos verdes, tão meus,

 me permitem te enxergar,

 seu carisma estelar,

néctar de gente,

 dons de criativo Deus.

[Gustavo Drummond]

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Paulo Afonso:


 

Epopéia das Lágrimas

Um coração

Vaga seu destino

Eterna foi sua história

Pois no caminho

Pecando de Amor

Desfalece, despedaçado de glória

Sangra

Dói

Chaga aberta ao vento

Esfola alma, machuca o sentimento

A Poesia triste

Oculta o sentido

Desmancha a face

do Poeta num soluço contido

A estrada segue

O verso fúnebre da vida

Da dor escondida

da Paixão perdida

Epopéia das lágrimas

Isso ninguém viu

Ninguém vê

O peregrino insiste

Percorre

No fim

Ele para, repousa, ama

e morre.

P.A.S

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Lucio M. Varanda:


 

RELEMBRANDO 🙏

" Vinde,benditos do meu pai "

Aut: Lucio M. Varanda

Era noite fria,

caia uma fina garôa.

Preparei uma pequena ceia

mas cheia de amor.

Mesa posta

coloquei algumas flores

agradeci aos céus

e fiquei a espera dos convidados.

Primeiro chega uma senhora

semblante cansado da longa caminhada,

pediu-me água

convidei para entrar,se aquecer

e ceiar comigo

ela se alimenta e agradecida

me dá seu melhor presente

um sincero sorriso

e segue viagem .

Pouco depois chega um senhor,

maltrapilho,barba por fazer

muito sofrido.

Cansado,pede-me um pedaço de pão

convido-o para entrar,se lavar

e tomar a ceia comigo.

Muito feliz e agradecido

me dá seu melhor presente

um abraço carregado de amor

e segue seu caminho.

Um pouco mais tarde

chega um menino

sem camisa,de pés no chão.

diz estar com frio,sede e fome.

Levo-o para dentro

calço lhe os pés,lhe ponho um agasalho

e peço para fazer a ceia comigo,

ele toma o pão,dá graças

e o reparte comigo

e feliz diz,ter sido esta noite

sua melhor noite de natal.

Sua voz soava como harpas

seus olhos brilhavam como as estrelas

tinha no sorriso o sol.

Agradeceu,e disse que precisava seguir

tinha outros lares para visitar,

ao sair disse-me:

deixo vos minha paz,minha paz vos dou

e seguiu cantando uma canção

que dizia assim:

" Vinde,benditos do meu pai

eu tive fome e me destes de comer;

eu tive sede; e me destes de beber.

Estava nu,e me vestistes...

E seguiu noite adentro

acompanhado das estrelas

Sexta na Usina: Poetas da Rede: ISAEL D CONCEIÇÃO:


 

MENINA DO CAMPO

Seu soor é do campo

Sou vida está ligada ao campo

Gosta do chero da terra

Todos nós somos iguais

direito a escolha

O campo é o seu trabalho

Seu companheiro de labuta

está no campo

Não conhece a cidade

Sou escuta os rumores da vida de lá

as aventuras das mulheres

O campo vive em liberdade de ir onde quer

é fazer a sua escolha

mas alguns homem tiram a sua liberdade

com leis que ela não entende

Ao cair do por  sol

O batuque das noite

a chegada dos caçadores e lenhador

a dança na fogueira a sua única liberdade

Ser livre  na serva

Usaram vários nome indígena

 usurpador de terra

Sem tecto

Para mostra que somos diferentes  de uns

Todos nós somos iguais e selvagens

Uns são selvagem na cama

Uns são selvagem com o seu modo de vida

Uns são selvagem com arrogância  e atitude

Uns são selvagem ao tira a paz de outros

Viver no campo é selvagem ou o meu modo de vida que escolhei fora de brutidade dos homens

que luta por um pedaço de terra

Terra é Deus e caberá para todos nós

POETA POBRE D AFRICA

ISAEL D CONCEIÇÃO

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Macedo Martins:


 

Quando morrer quero ser incinerado

E comigo toda a tinta e papel que misturei

Só assim me esqueço de mim

E se me for permitido, atingir por fim um fim

Aí ignoro que a morte existe e eu já lhe pertenço.

M.PIPER