quarta-feira, 10 de junho de 2020

Poesia de Quinta na Usina: Cruz Souza: SEMPRE E... SEMPRE A M. B. Augusto Varela:


Sempre se amando, sempre se querendo. 
 Oliveira Paiva 
De longe ou perto, juntas, separadas, 
Olhando sempre os mesmos horizontes, 
Presas, unidas nossas duas fontes 
Gêmeas, ardentes, novas, inspiradas; 
Vendo cair as lágrimas prateadas, 
Sentindo o coro harmônico das fontes, 
Sempre fitando a cúspide dos montes 
E o rosicler das frescas alvoradas; 
Sempre embebendo os límpidos olhares 
Na claridão dos humildes luares, 
No loiro sol das crenças se embebendo, 
Vão nossas almas brancas e floridas 
Pelo futuro azul das nossas vidas, 
Sempre se amando, sempre se querendo.

Poesia de Quinta Na Usina: D'Araújo: Tempo... Tempo.... Tempo...:


Já não tenho tempo para perder o meu tempo

Com preocupações com o tempo que se foi,

nem tão pouco com o tempo que está por vir.

Prefiro gastar o meu tempo com o tempo do momento.

que nos tempos de hoje, se esvai em tão pouco tempo.


Poesia de Quinta Na Usina: D'Araújo: Sombras:


O silêncio profundo na escuridão da alma,

Que vagueia no vale das sombras,

tentando desesperadamente encontrar uma luz

que lhe guie até o lampejo de esperança que repousa

em todas as almas.

Até que todas as alvoradas se apaguem.

Para quem sabe assim repousar,

 todos os sonhos nas esquinas dos desejos eternos.