terça-feira, 30 de abril de 2013

Poema: Defeitos.




Hoje entre nos não tem mais jeito, 
pois só enxergamos nossos defeitos.
Porque nossas virtudes se perderam 
em nossa insensatez.

Recomeçar novamente, e navegar no
Desconhecido, isto vai apenas acalentar
nossa embriagueis de desejos, que foi
tudo que restou do nosso grande amor vivido.

D'Araujo.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Poema: Espera.




A vida nasce onde todos um dia morrem.
Correndo contra o tempo que não vem.
Esperando que um dia alguém veja o que não pode ser visto.

A vida se espalhando por entre o desconhecido.
Sinto-me vencido pelo cansaço do tempo
À espera de uma nova era.

Com meus sentimentos em desordem
Em busca do indesejável
Fica agradável a espera que era.
Ter o que nunca poderá ser possuído.

Quebrando a face oposta de todas as verdades esquecidas.
Levadas ao óbvio fracasso
O acaso me trás o desejado

Mas calejado da espera
Sinto-me no meu tempo findo para o desejo.

               Então não sei se tomo para mim
               Ou deixo passar A felicidade tão   
               esperada.

                 D'Araujo.

Poema:Culpados.




As esperas de um tempo que jamais fica inerte 
correram atrás do que não se alcança.

Fomentamos o medo para esconder o nobre 
desejo do fazer sem culpa.
Enquanto nos sentimos culpados por não fazer.

Então fazemos o que nos resta, para acalentar 
a possibilidade de um novo sonho.

D'Araujo.

domingo, 21 de abril de 2013

Poema: Cesto.




O homem na luz que passa se arrastando 
feitas as traças por entre suas desgraças.

Envolto do contexto do mesmo cesto da 
vida que passa na sombra dos desejos
e o medo ausente.

Com a alma em carne viva celebrando 
a sua doce vida a deriva nestas ondas 
freqüentes.
Embalam os seus sonhos nas redes da
inércia sem a menor pressa.

              Acordam para o mundo de um sono profundo, e tudo lhe
              parece tão estranho, assim como a vida e a morte ou 
              mesmo qualquer sorte, que é apenas um fato.

              D'Araujo.

sábado, 20 de abril de 2013

Viví D'araujo:Vapor barato. O Raapa.


Poema: Encontro.




Este teu olhar que desnuda a minha alma 
perco minha calma mesmo que tardia em 
saber que finalmente chegou o dia em que
O terno se torna eterno.

Teu sorriso me acende um ser que repousa 
sobre a sombra do esperar eterno.

O calor do teu corpo me traz para a vida que 
parou um dia e a felicidade brota em meu peito 
feito grama em solo fértil..

Teu cheiro me faz delirar em pensamentos 
profanos me vejo em outro plano.

A busca termina num solo eterno a tua voz 
soa como um bálsamo dos deuses que acalma 
e sustenta o meu ser.

D'Araujo.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Frase do dia.


Poema: Babel dos loucos. (shopping Center).




Extasiado pelo desconforto do desejo e muito 
distante da necessidade, diante do ter e o poder.

Sucumbisse de uma realidade oposta.
Deparamo-nos com a claridade das luzes 
do consumo sem rumo.

E absolvidos pelas belezas postas às mesas da nossa perdição.

Ignoramos a própria razão levados a beira da loucura 
ficamos todos expostos nos grandes salões dos desesperados.

Então somos todos aclamados entre aqueles que alienados e alimentados pelo ego, e dos seus desejos, entopem seus medos, vazios e incapacidades com o passe livre dos imbecilizados.

D'Araujo.

sábado, 13 de abril de 2013

Poema: Aparências.




Enfileirados em burrice plena
Transparecem uma vaga aparência
De uma ilusão atrófega.

Um sentimento insólito
Um verdadeiro plágio da acepção do ser
Um circo em movimento
Onde o ser se mostra para a platéia
Contemplada pela inórbita burrice adquirida.

Supõe-se então um ser de felicidade plena
E de sofrimento findo
Funde-se em hipocrisias
De gostos e desejos enlatados
Servidos a pratos feitos

Como se a vida se limitasse
A uma aparência pálida incolor
E sem sabor, mal sabe ele que a alma em prantos 
floresce a Revelia dos seus desejos.

D'Araujo.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Poema: Acerto.




Tenha sempre a concepção de que o erro nada mais é, 
do que o princípio do acerto.

Assim como o acerto, é o princípio do próximo erro.

Pois não existe, certo ou errado.
Apenas o conceito de se fazer o melhor possível.


D'Araujo.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Poema: Aceito




Consumido pela solidão desconheço qualquer 
razão ou possibilidade do desejo do viver só.

Por isso aceito a incomoda companhia 
do indesejado.O prazer do viver me 
acompanha a revelia do meu inocente querer...


D'Araujo.




Poesia De quinta Na Usina: D'Araújo:Poema: Presença:


Por entre nuvens e montanhas minha alma flutua
em busca de tua presença.
A noite cai e você não vem me aquecer.
O frio da madrugada gela meu corpo.

O dia nasce e você é só um sonho que não termina.
Como posso continuar sonhando se já não tenho
O entardecer com o sabor dos teus beijos.
E aonde esta você que não vem acalentar minha alma.

Chega à noite então durmo na esperança 
de sonhar com você.
Mais aonde esta você que não vem...

D'Araújo.