Nasceu na cidade de Jaú, interior do
Estado de São Paulo, no dia 21 de abril de 1930, filha única do fazendeiro,
jornalista, poeta e ensaísta Apolônio de Almeida Prado Hilst e de Bedecilda Vaz
Cardoso. Com pouco tempo de vida, seus pais se separaram, o que motivou sua
mudança, com a mãe, para a cidade de Santos (SP). Seu pai, que sofria de
esquizofrenia, foi internado num sanatório em Campinas (SP), tendo nessa época
35 anos de idade. Até sua morte passou longos períodos em sanatórios para
doentes mentais.
Foi para o colégio interno, Santa Marcelina, na
cidade de São Paulo, em 1937, onde estudou por oito anos. No ano de 1945
matricula-se no curso clássico da Escola Mackenzie, também naquela cidade.
Morava, nessa época, num apartamento na Alameda Santos, com uma governanta de
nome Marta.
Em 1946, pela primeira vez, visitou o pai em sua
fazenda em sua cidade natal, Jaú. Em
apenas três dias, no pouco tempo que passou com ele, perturbou-se com sua
loucura. Em "Carta ao Pai" diz a biografada:
"Só três noites de amor, só três noites de
amor", implorava o pai, sim, o pai, ele nunca fizera uma coisa como essa,
sim, era Jaú, interior de São Paulo, um dia qualquer de 1946, sim, a filha
deslumbrante, tremendo em seus 16 anos, sim, o pai a confundia com a mãe, a mão
dele fechada sobre a dela, sim, o pai a confundia com a mãe, a confundia,
sim?..."
Aconselhada pela mãe, em 1948 inicia seus estudos
de Direito na Faculdade do Largo do São Francisco. A partir de então levaria
uma vida boêmia que se prolongou até 1963. Moça de rara beleza, Hilda comportava-se
de maneira muito avançada, escandalizando a alta sociedade paulista. Despertou
paixões em empresários, poetas (inclusive Vinicius de Moraes) e artistas em
geral.
Em 1949 é escolhida para saudar, entre os alunos de
Direito, a escritora Lygia Fagundes Telles, por ocasião do lançamento de seu
livro de contos "O Cacto Vermelho".
Hilda lança, nos dois anos seguintes, seus
primeiros livros: "Presságio" (1950), e "Balada de Alzira"
(1951).
Conclui o curso de Direito em 1952. Três anos
depois publica "Balada do Festival".
No ano de 1957 viaja pela Europa por sete meses
(junho a dezembro). Namora com o ator americano Dean Martin e, fazendo-se
passar por jornalista, assedia, sem sucesso, Marlon Brando, outro galã de
Hollywood.
Em 1959 publica o livro de poesia "Roteiro do
silêncio" e "Trovas de muito amor para um amado senhor". José
Antônio de Almeida Prado, primo da escritora, inspira-se em poemas desse último
livro e compõe a "Canção para soprano e piano". Em outras oportunidades
voltou a basear-se em textos de Hilda para compor alguns de seus trabalhos mais
significativos. Os compositores Adoniran Barbosa ("Quando te achei")
e Gilberto Mendes ("Trovas"), entre outros, também se inspiraram em
textos da autora.
"Ode fragmentária" é lançado em 1961. Seu
livro "Trovas de muito amor para um amado senhor" é reeditado por
Massao Ohno.
É agraciada com o Prêmio Pen Club de São Paulo pelo
livro "Sete cantos do poeta para o anjo", em 1962. Passa a morar na
Fazenda São José, a 11 quilômetros de Campinas (SP), de propriedade de sua mãe.
Abre mão da intensa vida de convívio social para se dedicar exclusivamente à
literatura. Tal mudança foi influenciada pela leitura de "Carta a El
Greco", do escritor grego Nikos Kazantzakis. Entre outras teses, defende o
escritor a necessidade do isolamento do mundo para tornar possível o
conhecimento do ser humano.
Muda-se para a Casa do Sol, construída na fazenda,
onde passa a viver com o escultor Dante Casarini, em 1966. Morre seu pai.
Em 1967 redige "A possessa" e "O
rato no muro", iniciando uma série de oito peças teatrais que escreveria
até 1969. Lança "Poesia (1959 / 1967)".
Por imposição da mãe, internada no mesmo sanatório
em Campinas onde estivera seu pai, casa-se com Dante Casarini, em 1968. Escreve
as peças "O visitante", "Auto da barca de Camiri", "O
novo sistema" e "As aves da noite". "O visitante" e
"O rato no muro" são encenadas no Teatro Anchieta, em São Paulo, para
exame dos alunos da Escola de Arte Dramática, sob direção de Terezinha Aguiar.
Em 1969 escreve "O verdugo" e "A
morte do patriarca". A primeira recebe o Prêmio Anchieta. A montagem de
"O rato no muro", sob a direção de Terezinha Aguiar, é apresentada no
Festival de Teatro de Manizales, na Colômbia.
"Fluxo-Floema", sua primeira obra em
prosa, é lançada em 1970. A peça "O novo sistema" é encenada em São
Paulo, no Teatro Veredas, pelos Grupo Experimental Mauá (Gema), sob a direção
de Terezinha Aguiar. Baseando-se nos experimentos do pesquisador sueco
Friedrich Juergenson relatados no livro "Telefone para o além", Hilda
Hilst iria se dedicar, ao longo desta década que se iniciava, à gravação,
através de ondas radiofônicas, de vozes que, assegurava, seriam de pessoas
mortas. No mesmo período anunciou a visita de discos voadores à sua fazenda.
"O verdugo" é editado em livro, e é, até hoje, a única que não é
inédita. Morre sua mãe, Bedecilda.
Em 1972 o Grupo de Teatro Núcleo, da Universidade
Estadual de Londrina, sobre a direção de Nitis Jacon A. Moreira, encena a peça
"O verdugo". Essa mesma peça é encenada no Teatro Oficina, em São
Paulo, sob a direção de Rofran Fernandes, no ano seguinte, época em que foi
lançado seu novo livro "Qadós".
"Júbilo, memória, noviciado da paixão" é
lançado em 1974.
No ano de 1977 é publicado o livro
"Ficções", que recebe o prêmio da Associação Paulista de Críticos de
Arte (APCA), como "Melhor Livro do Ano".
Três anos depois, 1980, saem os livros "Poesia
(1959/1979)", "Da morte. Odes mínimas", e "Tu não te moves
de ti". Recebe da APCA o prêmio pelo conjunto da obra. Estréia a montagem
de "As aves da noite" no Teatro Ruth Escobar, com direção de Antônio
do Valle. Divorcia-se de Dante Casarini, mas o ex-marido continua morando na
Casa do Sol.
Passa a fazer parte do Programa do Artista
Residente da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em 1982. Lança
"A obscena senhora D". No ano seguinte publica "Cantares de
perda e predileção", que recebe os prêmios Jabuti (da Câmara Brasileira do
Livro) e Cassiano Ricardo (do Clube de Poesia de São Paulo).
Em 1984 saem os "Poemas malditos, gozosos e
devotos". Dois anos depois, em 1986, publica os livros "Sobre a tua
grande face" e "Com meus olhos de cão e outras novelas". 1989
marca o lançamento de "Amavisse".
Com "O caderno rosa de Lori Lamby", livro
que consagra a nova fase iniciada em
"A obscena senhora D", a escritora anuncia o "adeus à literatura
séria" (1990). Justifica essa medida radical como uma tentativa de vender
mais e assim conquistar o reconhecimento do público. A obra provoca
"espanto e indignação" em seus amigos e na crítica. O editor Caio
Graco Prado se recusa a publicá-la e o artista plástico Wesley Duke Lee a
considera "um lixo". Lança "Contos d'escárnio/Textos grotescos e
Alcoólicos".
O quarto livro dessa fase que, para muito, como
dissemos, causou "espanto e indignação", "Cartas de um
sedutor" é lançado em 1991. O livro "O caderno rosa de Lori
Lamby" é traduzido para o italiano. Estréia, em São Paulo, a peça
"Maria matamoros", adaptação do texto "Matamoros" que se
encontra no livro "Tu não te moves de ti".
Em 1992 lança a antologia poética "Do
desejo" e "Bufólicas", na verdade uma brincadeira quase infantil
da autora, por muitos visto como uma paródia. Passa a colaborar com o Correio
Popular, jornal diário de Campinas (SP), escrevendo crônicas semanais; o
trabalho se estenderia até 1995.
No ano seguinte publica "Rútilo nada",
num livro que também continha "A obscena senhora D" e
"Qadós". "Rútilo nada" recebe o Prêmio Jabuti na categoria
"Contos".
Em 1994, "Contos d'escárnio & Textos
Grotescos" é traduzido para o francês.
No ano seguinte sai o volume "Cantares do sem
nome e de partidas". O Centro de Documentação Alexandre Eulálio, da
UNICAMP, adquire seu arquivo pessoal. A escritora sofre isquemia cerebral.
Em
1997, lança "Estar sendo. Ter sido". Seus poemas são lidos em Quebec,
Canadá, juntamente com textos de Safo, Gabriela Mistral e Marguerite Yourcenar,
entre outras autoras, no recital Le féminin du feu, durante as comemorações do
Dia Internacional da Mulher.
A
edição bilíngüe (português-francês) do livro "Da morte. Odes mínimas"
é publicada em 1998. Publica também "Cascos & Carícias: crônicas reunidas
(1992-1995)", volume de textos que saíram no jornal "Correio
Popular". Volta a se dedicar a questões sobrenaturais: afirma acreditar no
contato dos mortos com a Terra através de mensagens enviadas via fax. Reafirma o desejo de construir em suas terras
um centro de estudos da imortalidade.
Em
1999, lança a antologia poética "Do amor". Sob a coordenação do
escritor Yuri V. Santos entra no ar seu site oficial:
http://www.angelfire.com/ri/casadosol/hhilst.html.
"O
caderno rosa de Lori Lamby" é levado ao palco sob direção de Bete Coelho e
tendo no papel principal a atriz Iara Jamra.
Em
2000, lança "Teatro reunido" (volume 1)". Estréia, em Brasília,
a adaptação teatral de "Cartas de um sedutor". Estréia, na Casa de
Cultura Laura Alvin, no Rio de Janeiro, o espetáculo "HH informe-se",
reunião e adaptação teatral de textos da autora. Inauguração, em dezembro, da
"Exposição Hilda Hilst - 70 anos", evento criado pela arquiteta
Gisela Magalhães no SESC Pompéia, em São Paulo.
Em
2001, estréia, no Rio de Janeiro, a adaptação teatral de "Cartas de um
sedutor". A Editora Globo passa a ser responsável por toda sua obra
publicada.
Agraciada,
em 2002, com o Prêmio Moinho Santista - 47ª edição, categoria poesia.
Agraciada,
em 2003, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), na área de
literatura, com o Grande Prêmio da Crítica pela reedição de suas "Obras
completas".
Hilda
Hilst faleceu no dia 04 de fevereiro de 2004, na cidade de Campinas (SP).
Obras
da Autora:
Individuais:
Poesia:
Presságio
- SP: Revista dos Tribunais, 1950. (Ilustrações Darcy Penteado).
Balada
de Alzira - SP: Edições Alarico, 1951. (Ilustrações de Clóvis Graciano).
Balada
do festival - RJ: Jornal de Letras, 1955.
Roteiro
do Silêncio - SP: Anhambi, 1959.
Trovas
de muito amor para um amado senhor - SP: Anhambi, 1959 SP: Massao Ohno, 1961.
Ode
fragmentária - SP: Anhambi, 1961.
Sete
cantos do poeta para o anjo - SP: Massao Ohno, 1962. (Prêmio PEN Clube - S.
Paulo) (Ilustrações de Wesley Duke Lee).
Poesia
(1959/1967) - SP: Livraria Sal, 1967.
Júbilo,
memória, noviciado da paixão - SP: Massao Ohno, 1974.
Poesia
(1959/1979) - SP: Quíron/INL, 1980. (Ilustração de Bastico).
Da
Morte. Odes mínimas - SP: Massao Ohno, Roswitha Kempf, 1980. (Ilustrações da
autora)
Cantares
de perda e predileção - SP: Massao Ohno/M. Lídia Pires e Albuquerque
Editores,1980 (Prêmio Jabuti/Câmara Brasileira do Livro. Prêmio Cassiano
Ricardo/Clube de Poesia de São Paulo.)
Poemas
malditos, gozosos e devotos - SP: Massao Ohno/Ismael Guarnelli Editores, 1984.
Sobre
a tua grande face - SP: Massao Ohno, 1986.
Amavisse
- SP: Massao Ohno, 1989.
Alcoólicas
- SP: Maison de vins, 1990.
Do
desejo - SP: Pontes, 1992
Bufólicas
- SP: Massao Ohno, 1992. (Desenhos de Jaguar).
Cantares
do sem nome e de partidas - SP: Massao Ohno, 1995.
Do
amor - SP: Edith Arnhold/Massao Ohno, 1999.
Ficção:
Fluxo-Floema
- SP: Perspectiva, 1970. Qadós - SP: Edart, 1973.
Ficções
- SP: Quíron, 1977. (Prêmio APCA. Melhor livro do ano.)
Tu
não te moves de ti - SP: Cultura, 1980.
A
obscena senhora D - SP: Massao Ohno, 1982.
Com
meus olhos de cão e outras novelas - SP: Brasiliense, 1986. (Ilustrações da
autora).
O
caderno rosa de Lori Lamby - SP: Massao Ohno, 1990. (Ilustrações de Millôr
Fernandes).
Contos
d'escárnio/Textos grotescos - SP: Siciliano, 1990.
Cartas
de um sedutor - SP: Paulicéia, 1991.
Rútilo
nada - Campinas: Pontes 1993. (Prêmio Jabuti/Câmara Brasileira do Livro.)
Estar
sendo. Ter sido - SP: Nankin, 1997. (Ilustrações de Marcos Gabriel).
Cascos
e carícias: crônicas reunidas (1992 / 1995) - SP: Nankin, 2000 Antologias
Poéticas:
Do
desejo - Campinas, Pontes, 1992.
Do
amor - SP: Massao Ohno, 1999.
Participações
em coletâneas:
"Agüenta
coração". In: Flávio Moreira da Costa - Onze em campo e um bando de
primeira - Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, pp. 39-40.
"Canto
Terceiro, XI (Balada do Festival)". In: Milton de Godoy Campos - Antologia
poética da Geração de 45 - São Paulo: Clube da poesia, 1966, pp.114-115.
"Rútilo
nada". In: Renata Pallotini - Anthologie de la poésie brésilienne - Paris:
Chandeigne, 1988, pp.373-381m, tradução de Isabel Meyrelles.
"Gestalt".
In: Ítalo Moriconi - Os cem melhores contos brasileiros do século - Rio de
Janeiro: Objetiva, 2000, pp. 332-333.
"Do
desejo" (fragmentos), "Alcoólicas" (fragmentos). In: Ítalo
Moriconi - Os cem melhores poemas brasileiros do século - Rio de Janeiro:
Objetiva, 2000, pp.289-290, 293-295.
"Do
desejo (poema XLIX)". In: José Neumanne Pinto - Os cem melhores poetas
brasileiros do século - São Paulo, 2001. pp. 230.
"Poeti
brasiliani contemporanei". Prefácio e seleção de Silvio Castro. Veneza -
Centro Internazionale della Gráfica di Venezia, 1997, pp.64-75.
Em
parceria:
Renina
Katz: serigrafias. Poema de Hilda Hilst
- SP: Cesar, 1970.
Teatro
:
A
Possessa - 1967.
O
rato no muro - 1967.
O
visitante - 1968.
Auto
da barca de Camiri - 1968.
O
novo sistema - 1968.
As
aves da noite - 1968.
O
verdugo - 1969 (Prêmio Anchieta - Conselho Estadual de Cultura, 1970)
A
morte do patriarca - 1969.
Teatro
reunido (volume I) - 2000. (com exceção da peça "O verdugo", todas as
obras são inéditas).
Traduções:
Para
o alemão:
Briefe
eines Verführers. (Cartas de um sedutor, fragmento). Tradução de Mechthild
Blumberg. Stint. Zeitschrift für Literatur, Bremen, n.27, ano 15, pp.28-30,
out. 2001.
Funkelndes
Nichts (Rútilo nada). Tradução de Mechthild Blumberg Stint. Stint. Zeitschrift
für Literatur, Bremen, n.29, ano 15, pp.54-66, ago. 2001.
Vom
Tod. Minimale Oden (Da morte. Odes Mínimas). (Odes I, IV, V, VI, VIII, XII, XIX
e poemas I e III de "À tua frente. Em vaidade". Tradução de Curt
Meyer-Clason. In: Modernismo Brasileiro und die brasilianische Lyric der
Gegenwart. Berlin, 1997.
Para
o espanhol:
Rútilo
nada. Tradução de Liza Sabater. De azur. Nova York, pp.49-59, jun/ago. 1994.
Para
o francês:
Contes
sarcastiques - fragments érotiques - Paris: Gallimard, 1994.
L'obscène
madame D suivi de le chien - Paris: Gallimard, 1997.
Da
morte. Odes mínimas / De la mort. Odes
minimes - SP: Nankin Editorial / Montreal, Le Noroît, 1998 (edição bilingüe
português / francês). (Ilustrações da autora.)
Para
o italiano:
Il
quaderno rosa di Lori Lamby - Roma: Sonzogno, 1992.
Para
o inglês:
Glittering
Nothing. Tradução de David Willian Foster. In: Cristina Ferreira Pinto - Urban
Voices - Contemporary Short Stories from Brazil. New York, University Press of
America, 1999.
Two
Poems. Tradução de Eloah F. Giacomelli. The Antagonish Review- Scotia, n. 20,
p. 61, out. 1975.
Prêmios:
Em
1962, o Prêmio PEN Clube de São Paulo, por Sete cantos do poeta para o anjo
(Massao Ohno Editor, 1962).
Em
1969, a peça O Verdugo arrebata o prêmio Anchieta, um dos mais importantes do
país na época. A Associação Paulista dos Críticos de Arte (Prêmio APCA)
considera Ficções (Edições Quíron, 1977) o melhor livro do ano.
Em
1981, Hilda Hilst recebe o Grande Prêmio da Crítica para o Conjunto da Obra,
pela mesma APCA.
Em
1984, a Câmara Brasileira do Livro concede o Prêmio Jabuti a Cantares de perda
e predileção (Massao Ohno - M. Lídia Pires e Albuquerque editores, 1983), e, no
ano seguinte, a mesma obra recebe o Prêmio Cassiano Ricardo (Clube de Poesia de
São Paulo).
Em
1993, Rútilo Nada. A obscena senhora D. Qadós, (Pontes - 1993) recebe o Prêmio
Jabuti como melhor conto. Os dados acima foram obtidos em livros da e sobre a
autora, sites na Internet e nos Cadernos de Literatura Brasileira (IMS) - número
8, outubro de 1999.
Agraciada,
em 2002, com o Prêmio Moinho Santista - 47ª edição, categoria poesia.
Agraciada,
em 2003, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), na área de
literatura, com o Grande Prêmio da Crítica pela reedição de suas "Obras
completas".
Os
dados acima foram obtidos em livros da e sobre a autora, sites na Internet e
nos Cadernos de Literatura Brasileira (IMS) - número 8, outubro de 1999.
Fonte de origem:
http://www.releituras.com/hildahilst_bio.asp