domingo, 1 de maio de 2022

Crônicas de Segunda na Usina: Auridan Dantas: RATOS X GALINHAS :





Nessa área que eu trabalhava deu uma infestação de roedores de todo tamanho, e tinha ruas que todas as casas hospedavam os mesmos. O inusitado foi uma vila de 14 casas, onde todos os moradores tinham essa queixa.
Providenciamos uma desratização e faríamos de casa em casa, onde o morador permitisse. Nessa vila, uma casa não permitiu. A idosa morava só, a casa era extremamente suja, com restos de comida espalhadas pelos compartimentos, e os vizinhos reclamavam do mau cheiro exalado pela dona da casa, assim como da própria casa.
Fazendo uma visita lá, nos deparamos com uma cena nunca vista. Numa bacia, ratos e galinhas se alimentavam ami- gavelmente. Por isso não queria desratizar, porque ela criava ratos cinza, grandes e nutridos, e a convivência com as galinhas era pacífica.
Feito o trabalho nas 13 casas, os roedores morreram, mas os da casa dela mantinham um ciclo de reprodução, o que fez com que vários moradores mudassem de endereço.
Pode???

Crônicas de segunda na Usina: Lima Barreto: Coisas de "mafuá":


          -  Mas, onde esteve você, Jaime?

-  Onde estive?

-  Sim; onde você esteve?

-  Estive no xadrez.

-  Como?

-  Por causa de você.

-  Por minha causa? Explique-se, vá!

-  Desde que você se meteu como barraqueiro do imponente Bento, consultor técnico do “mafuá" do padre A, que o azar me persegue.

 

-  Então eu havia de deixar de ganhar uns "cobres"?

- Não sei; a verdade, porém, é que essas relações entre você, Bento e "mafuá" trouxeram-me urucubaca. Não se lembra você da questão do pau?

 

-  Isto foi há tanto tempo!... Demais o Capitão Bento nada tinha a ver com o caso. Ele só pagou para derrubar a arvore; mas você...

 

-  Vendi o pau, para lenha, é verdade. Uma coisa à toa de que você fez um “lelé” medonho e, por causa, quase nós brigamos.

 

-  Mas o capitão não tinha nada com o caso.

-  À vista de todos, não; mas foi o azar dele que envenenou a questão.

-  Qual, azar! qual nada! O capitão tem os seus "quandos" e não há negócios que se meta, que não lhe renda bastante.

 

-  Isto é para ele; mas, para os outros que se metem com ele, sempre a roda desanda.

-  Comigo não se tem dado isso.

-  Como, não?

-  Sim. Tenho ganho "algum" - como posso me queixar?

-  Grande coisa! O dinheiro que ele te dá, não serve pra nada. Mal vem, logo vai.

-  A culpa é minha que o gasto; mas do que não é minha culpa - fique você sabendo - é que você tenha sido metido no xadrez.

 

-  Pois foi. Domingo, anteontem, não fui ao "mafuá" de você?

-  Meu, não! É do padre ou da irmandade.

-  De você, do padre, da irmandade, do Bento ou de quem quer que seja, o certo é que lá fui e caí na asneira de jogar na tua barraca.

 

-  Homessa! Você foi até feliz!... Tirou uma galinha! Não foi?

-  Tirei - é verdade; mas a galinha do "mafuá" foi que me levou a visitar o xadrez.

-  Qual o quê!

-  Foi, Pena! Eu não tirei a "indrômita" à última hora?

-  Tirou; e não vi você mais.

-  Tentei passá-la ao Bento, por três mil-réis, como era costume; mas ele não quis aceitar.

-  Por força! A galinha já tinha sido resgatada três ou quatro vezes, não ficava bem...

-  A questão, porém, não é essa. Comprei A Noite, embrulhei nela a galinha e tomei o bonde para Madureira. No meio da viagem, o bicho começou a cacarejar. Tentei acalmar o animal; ele, porém, não estava pelos autos e continuou: "crá-crá-cá, cró-cró-có". Os passageiros caem na gargalhada; e o condutor me põe fora do bonde e, tenho eu que acabar a viagem a pé.

-  Até aí...

-   Espere. O papel estava despedaçado e, também, para maior comodidade, resolvi carregar a galinha pelos pés. Ia assim, quando me surge pela frente a "canoa" dos agentes. Suspeitaram da proveniência da galinha; não quiseram acreditar que eu a tivesse tirado do "mafuá". E, sem mais aquela, fui levado para o distrito e metido no xadrez, como ladrão de galinheiros. Iria para a "central", para a colônia, se não fosse ter aparecido o caro Bernadino que me conhecia, e afiançou que eu não era vasculhador de quintais, à alta hora da noite. -  Mas que tem isso com o “mafuá"? -  Muita coisa: vocês deviam fazer a coisa clara; dar logo o dinheiro de prêmio e não galinhas, bodes, carneiros, patos e outros bicharocos que, carregados alta noite, fazem a polícia tome um qualquer por ladrão... Eis aí.

 

Marginália, 22-1-1921


Crônicas de Segunda na Usina: CAPÍTULO VI - A REBELIÃO:


 


Cerca de trinta pessoas ligaram-se ao barbeiro, redigiram e levaram uma representação à Câmara.
A Câmara recusou aceitá-la, declarando que a Casa Verde era uma instituição pública, e que a ciência não podia ser emendada por votação administrativa, menos ainda por movimentos de rua.
—Voltai ao trabalho, concluiu o presidente, é o conselho que vos damos.
A irritação dos agitadores foi enorme. O barbeiro declarou que iam dali levantar a bandeira da rebelião e destruir a Casa Verde; que Itaguaí não podia continuar a servir de cadáver aos estudos e experiências de um déspota; que muitas pessoas estimáveis, e algumas distintas, outras humildes mas dignas de apreço, jaziam nos cubículos da Casa Verde; que o despotismo científico do alienista complicava-se do espírito de ganância, visto que os loucos, ou supostos tais, não eram tratados de graça: as famílias, e em falta delas a Câmara, pagavam ao alienista...
—É falso! interrompeu o presidente.
—Falso?
—Há cerca de duas semanas recebemos um ofício do ilustre médico em que nos declara que, tratando de fazer experiências de alto valor psicológico, desiste do estipêndio votado pela Câmara, bem como nada receberá das famílias dos enfermos. A notícia deste ato tão nobre, tão puro, suspendeu um pouco a alma dos rebeldes. Seguramente o alienista podia estar em erro, mas nenhum interesse alheio à ciência o instigava; e para demonstrar o erro era preciso alguma coisa mais do que arruaças e clamores. Isto disse o presidente, com aplauso de toda a Câmara. O barbeiro, depois de alguns instantes de concentração, declarou que estava investido de um mandato público e não restituiria a paz a Itaguaí antes de ver por terra a Casa Verde—"essa Bastilha da razão humana", — expressão que ouvira a um poeta local e que ele repetiu com muita ênfase. Disse, e a um sinal todos saíram com ele. Imagine-se a situação dos vereadores; urgia obstar ao ajuntamento, à rebelião, à luta, ao sangue. Para acrescentar ao mal, um dos vereadores, que apoiara o presidente ouvindo agora a denominação dada pelo barbeiro à Casa Verde—"Bastilha da razão humana",—achou-a tão elegante que mudou de parecer. Disse que entendia de bom aviso decretar alguma medida que reduzisse a Casa Verde; e porque o presidente, indignado, manifestasse em termos enérgicos o seu pasmo, o vereador fez esta reflexão:
—Nada tenho que ver com a ciência; mas, se tantos homens em quem supomos juízo são reclusos por dementes, quem nos afirma que o alienado não é o alienista? Sebastião Freitas, o vereador dissidente, tinha o dom da palavra e falou ainda por algum tempo com prudência, mas com firmeza. Os colegas estavam atônitos; o presidente pediu-lhe que, ao menos, desse o exemplo da ordem e do respeito à lei, não aventasse as suas idéias na rua, para não dar corpo e alma à rebelião, que era por ora um turbilhão de átomos dispersos. Esta figura corrigiu um pouco o efeito da outra: Sebastião Freitas prometeu suspender qualquer ação reservando -se o direito de pedir pelos meios legais a redução da Casa Verde. E repetia consigo, namorado:—“Bastilha da razão humana!” Entretanto, a arruaça crescia. Já não eram trinta, mas trezentas pessoas que acompanhavam o barbeiro, cuja alcunha familiar deve ser mencionada, porque ela deu o nome à revolta; chamavam-lhe o Canjica—e o movimento ficou célebre com o nome de revolta dos Canjicas. A ação podia ser restrita,— visto que muita gente, ou por medo, ou por hábitos de educação, não descia à rua; mas o sentimento era unânime, ou quase unânime, e os trezentos que caminhavam para a Casa Verde,—dada a diferença de Paris a Itaguaí,—podiam ser comparados aos que tomaram a Bastilha. D. Evarista teve notícia da rebelião antes que ela chegasse; veio dar -lha uma de suas crias. Ela provava nessa ocasião um vestido de seda,—um dos trinta e sete que trouxera do Rio de Janeiro,—e não quis crer.
—Há de ser alguma patuscada, dizia ela, mudando a posição de um alfinete. Benedita, vê se a barra
está boa.
—Está, sinhá, respondia a mucama de cócoras no chão, está boa. Sinhá vira um bocadinho. Assim.
Está muito boa.
—Não é patuscada, não, senhora; eles estão gritando: — Morra o Dr. Bacamarte!!! o tirano! dizia o moleque assustado.
—Cala a boca, tolo! Benedita, olha aí do lado esquerdo; não parece que a costura está um pouco enviesada? A risca azul não segue até abaixo; está muito feio assim; é preciso descoser para ficar igualzinho e...— Morra o Dr. Bacamarte!!! morra o tirano! uivaram fora trezentas vozes. Era a rebelião que desembocava na Rua Nova. D. Evarista ficou sem pinga de sangue. No primeiro instante não deu um passo, não fez um gesto; o terror petrificou-a. A mucama correu instintivamente para a porta do fundo. Quanto ao moleque, a quem D. Evarista não dera crédito, teve um instante de triunfo súbito, um certo movimento súbito, imperceptível, entranhado, de satisfação moral, ao ver que a realidade vinha jurar por ele.
—Morra o alienista! bradavam as vozes mais perto.
D. Evarista, se não resistia facilmente às comoções de prazer, sabia entestar com os momentos de perigo. Não desmaiou; correu à sala interior onde o marido estudava. Quando ela ali entrou, precipitada, o ilustre médico escrutava um texto de Averróis;; os olhos dele, empanados pela cogitação, subiam do livro ao teto e baixavam do teto ao livro, cegos para a realidade exterior, videntes para os profundos trabalhos mentais. D. Evarista chamou pelo marido duas vezes, sem que ele lhe desse atenção; à terceira, ouviu e perguntou -lhe o que tinha, se estava doente.
—Você não ouve estes gritos? perguntou a digna esposa em lágrimas.
O alienista atendeu então; os gritos aproximavam-se, terríveis, ameaçadores; ele compreendeu tudo. Levantou -se da cadeira de espaldar em que estava sentado, fechou o livro, e, a passo firme e tranqüilo, foi depositá-lo na estante. Como a introdução do volume desconsertasse um pouco a linha dos dois tomos contíguos, Simão Bacamarte cuidou de corrigir esse defeito mínimo, e, aliás, interessante. Depois disse à mulher que se recolhesse, que não fizesse nada.
—Não, não, implorava a digna senhora, quero morrer ao lado de você...
Simão Bacamarte teimou que não, que não era caso de morte; e ainda que o fosse, intimava-lhe, em nome da vida, que ficasse. A infeliz dama curvou a cabeça, obediente e chorosa.
—Abaixo a Casa Verde! bradavam os Canjicas.
O alienista caminhou para a varanda da frente, e chegou ali no momento em que a rebelião também chegava e parava, defronte, com as suas trezentas cabeças rutilantes de civismo e sombrias de desespero.— Morra! morra! bradaram de todos os lados, apenas o vulto do alienista assomou na varanda. Simão Bacamarte fez um sinal pedindo para falar; os revoltosos cobriram-lhe a voz com brados de indignação. Então, o barbeiro, agitando o chapéu, a fim de impor silêncio à turba, conseguiu aquietar os amigos, e declarou ao alienista que podia falar, mas acrescentou que não abusasse da paciência do povo como fizera até então.
—Direi pouco, ou até não direi nada, se for preciso. Desejo saber primeiro o que pedis.
—Não pedimos nada, replicou fremente o barbeiro; ordenamos que a Casa Verde seja demolida, ou pelo menos despojada dos infelizes que lá estão.
—Não entendo.
—Entendeis bem, tirano; queremos dar liberdade às vítimas do vosso ódio, capricho, ganância...
O alienista sorriu, mas o sorriso desse grande homem não era coisa visível aos olhos da multidão; era uma contração leve de dois ou três músculos, nada mais. Sorriu e respondeu:
—Meus senhores, a ciência é coisa séria, e merece ser tratada com seriedade. Não dou razão dos meus atos de alienista a ninguém, salvo aos mestres e a Deus. Se quereis emendar a administração da Casa Verde, estou pronto a ouvir-vos; mas se exigis que me negue a mim mesmo, não ganhareis nada. Poderia convidar alguns de vós, em comissão dos outros, a vir ver comigo os loucos reclusos; mas não o faço, porque seria dar-vos razão do meu sistema, o que não farei a leigos nem a rebeldes. Disse isto o alienista, e a multidão ficou atônita; era claro que não esperava tanta energia e menos ainda tamanha serenidade. Mas o assombro cresceu de ponto quando o alienista, cortejando a multidão com muita gravidade, deu-lhe as costas e retirou -se lentamente para dentro. O barbeiro tornou logo a si e, agitando o chapéu, convidou os amigos à demolição da Casa Verde; poucas vozes e frouxas lhe responderam. Foi nesse momento decisivo que o barbeiro sentiu despontar em si a ambição do governo; pareceu-lhe então que, demolindo a Casa Verde e derrocando a influência do alienista, chegaria a apoderar-se da Câmara, dominar as demais autoridades e constituir-se senhor de Itaguaí. Desde alguns anos que ele forcejava por ver o seu nome incluído nos pelouros para o sorteio dos vereadores, mas era recusado por não ter uma posição compatível com tão grande cargo. A ocasião era agora ou nunca. Demais fora tão longe na arruaça que a derrota seria a prisão, ou talvez a forca, ou o degredo. Infelizmente, a resposta do alienista diminuíra o furor dos sequazes. O barbeiro, logo que o percebeu, sentiu um impulso de indignação, e quis bradar-lhes:—Canalhas! covardes! —mas conteve-se e rompeu deste modo: Meus amigos, lutemos até o fim! A salvação de Itaguaí está nas vossas mãos dignas e heróicas. Destruamos o cárcere de vossos filhos e pais, de vossas mães e irmãs, de vossos parentes e amigos, e de vós mesmos. Ou morrereis a pão e água, talvez a chicote, na masmorra daquele indigno.
E a multidão agitou-se, murmurou, bradou, ameaçou, congregou-se toda em derredor do barbeiro.
Era a revolta que tornava a si da ligeira síncope e ameaçava arrasar a Casa Verde.
—Vamos! bradou Porfírio agitando o chapéu.
—Vamos! repetiram todos.
Deteve-os um incidente: era um corpo de dragões que, a marche-marche, entrava na Rua Nova.

Domingo Na Usina: Biografias: Jennifer Armintrout:


Jennifer L. Armentrout (Martinsburg, 11 giugno 1980) è una scrittrice statunitense di libri fantasy e urban fantasy.
Il New York Times ha inserito alcuni dei suoi lavori nella lista dei Best Seller. È considerata un'autrice trasversale, in grado di mantenere contatti con case editrici indipendenti, con case editrici tradizionali e muovendosi anche all'interno del self-publishing (autoedizione).
Ha anche scritto diversi libri con lo pseudonimo di J. Lynn
Opere (parziale)[modifica | modifica wikitesto]
Serie Lux[modifica | modifica wikitesto]
Shadows (novella, prequel di Obsidian) (6 novembre 2013)
Obsidian (26 luglio 2013)
Onyx (29 gennaio 2014)
Opal (12 novembre 2014)
Origin (11 febbraio 2015)
Opposition (24 giugno 2015)
Obsession ( Prossimamente in Italia, Spin-off)
Oblivion (prossimamente in Italia)
Serie Wait For You (come J.Lynn)
Ti aspettavo (gennaio 2014)
Ti fidi di me? (novella, luglio 2014)
Stai qui con me (ottobre 2014)
Rimani con me (febbraio 2015)
Torna con me (settembre 2015)
Dream of you (inedito in italia)
Forever with me (inedito in italia)
Fire in you (inedito in italia)
Serie Covenant
Daimon (inedito in Italia)
Half blood (inedito in italia)
Pure (inedito in Italia)
Deity ( inedito in Italia)
Elixir (inedito in Italia)
Apollyn (inedito in Italia)
Sentinel (inedito in Italia)
Serie Dark Elements
Dolce come il miele (novella prequel, 22 settembre 2014)
Caldo come il fuoco (14 aprile 2015)
Freddo come la pietra (7 luglio 2015)
Every last breath (inedito in italia)
Serie Wicked:
Lontano da te (28 maggio 2015)
Torn (Inedito in Italia)
Untitled (In fase di scrittura)
Jennifer L. Armentrout (Martinsburg, 11 giugno 1980) è una scrittrice norte-americano di libri fantasia e fantasia urbana.
Il New York Times ha inserito alcuni dei suoi lavori nella Lista dei Best Seller. È considerata un'autrice trasversale, em grado di mantenere contatti con caso editrici Indipendenti, con caso editrici tradizionali e muovendosi anche all'interno del auto-publicação (autoedizione).
Ha anche scritto diversi libri con lo pseudónimo di J. Lynn
Opere (parziale) [modifica | modifica wikitesto]
Serie Lux [modifica | modifica wikitesto]
Sombras (novela, prequel di Obsidian) (6 Novembro 2013)
Obsidian (26 luglio 2013)
Onyx (29 gennaio 2014)
Opal (12 novembre 2014)
Origem (11 febbraio 2015)
Oposição (24 giugno 2015)
Obsession (Prossimamente em Italia, Spin-off)
Oblivion (prossimamente em Italia)
Serie Wait For You (vir J.Lynn)
Ti aspettavo (gennaio 2014)
Ti fidi di me? (Novela, Luglio 2014)
Stai con me qui (ottobre 2014)
Rimani me enganar (febbraio 2015)
Torna con me (settembre 2015)
Sonho de você (inedito em italia)
Para sempre comigo (inedito em italia)
Fogo em você (inedito em italia)
Serie Covenant
Daimon (inedito em Italia)
Metade do sangue (inedito em italia)
Pure (inedito em Italia)
Divindade (inedito em Italia)
Elixir (inedito em Italia)
Apollyn (inedito em Italia)
Sentinela (inedito em Italia)
Serie Elementos escuro
Dolce come il Miele (novella prequel, 22 settembre 2014)
Caldo come il fuoco (14 aprile 2015)
Freddo vir La Pietra (7 luglio 2015)
Cada último suspiro (inedito em italia)
Serie mau:
Lontano da te (28 maggio 2015)
Torn (Inédito na Italia)
Untitled (Em fase di scrittura)

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12-13. De Creta o monstro infame, o Minotauro, nascido de um touro e de Pasifae, o qual foi morto por Teseu. — 64. Quiron, centauro morto por Hércules, quando do rapto de Dejanira. —
107 Alexandre, tirano de Fere na Tessália ou Alexandre de Macedônia. — Dionísio, tirano de Siracusa. — 110. Azzolino, Ezzelino III de Romano, tirano da Marca Trevisana. — Obizzio, d'Este, tirano de Ferrara. — 118-120 Uma alma, etc., Guido de Monfort, que matou a Arrigo, irmão de Eduardo I, rei da Inglaterra, cujo coração foi colocado num monumento. — 134.
Átila, rei dos Hunos, chamado o flagelo de Deus. — Pirro, filho de Aquiles que matou a Príamo.
CANTO XIII
Os dois Poetas entram no segundo compartimento, onde são punidos os violentos contra si mesmos e os dilapidadores dos próprios bens. Os primeiros são transformados em árvores, cujas negras folhas as Hárpias dilaceram; os outros são perseguidos por cães famintos que os despedaçam. Dante encontra Pedro des Vignes, de quem ouve os motivos pelos quais se suicidou e as leis divinas em relação aos suicidas. Vê depois o senense Lano e o paduano Jacob de Sant'Andréa. Ouve, enfim, de um suicida florentino, qual é a causa dos males da sua pátria.

Domingo na Usina: Biografias: Alice Hoffman:

 Alice Hoffman (Nova Iorque, 16 de março de 1952) é uma escritora romancista americana. Conhecida por seu romance de 1996 Practical Magic, que foi adaptado para um filme de 1998 do mesmo nome.[1]Obras

Romances

Property Of (1977)

The Drowning Season (1979)

Angel Landing (1980)

White Horses (1982)

Fortune's Daughter (1985)

Illumination Night (1987)

At Risk (1988)

Seventh Heaven (1990)

Turtle Moon (1992)

Second Nature (1994)

Practical Magic (1995)

Here on Earth (1997)

Local Girls (1999)

The River King (2000)

Blue Diary (2001)

The Probable Future (2003)

Blackbird House (2004)

The Ice Queen (2005)

Skylight Confessions (2007)

The Third Angel (2008)

The Story Sisters (2009)

The Red Garden (2011)

The Dovekeepers (2011)

The Museum of Extraordinary Things (2014)

The Marriage of Opposites (2015)

Faithful (2016)

The Rules of Magic (2017) - Practical Magic Prequel

Infanto-juvenil

Aquamarine (2001)

Indigo (2002)

Green Angel (2003)

Water Tales: Aquamarine & Indigo (edição omnibus) (2003)

The Foretelling (2005)

Encantamento - no original Incantation (2006)

Green Witch (2010)

Green Heart (2012)

Adolescentes

O Pássaro da Noite - no original Nightbird (2015)

Infantil

Fireflies: A Winter's Tale (ilustrado por Wayne McLoughlin) (1999)

Horsefly (pinturas de Steve Johnson e Lou Fancher) (2000)

Moondog (com Wolfe Martin; ilustrado por Yumi Heo) (2004).
fonte de origem:

Domingo na Usina: Biografias: Concha García:


 Concha García , poetisa espanhola nascida na Espanha ( La Rambla (Córdoba) , Córdoba , 1956 ). Prêmio Jaime Gil de Biedma 1 pela obra Ontem e Ruas e Prêmio Barcarola de Poesia por Ya nada es rito 2 . Licenciado em Filologia Hispânica, fundador da Aula de Poesía de Barcelona e da Asociación Mujeres y Letras. Colabora nos suplementos culturais Aladar del Correo de Andalucía, Cuadernos del Sur del Diario de Córdoba e La Vanguardia. Prêmio Internacional de Poesia Dama de Baza (Granada) 2019. 
Biografia 
Concha García nasceu em La Rambla (Córdoba) em 1956. Vive em Barcelona. Licenciada em Filologia Hispânica pela Universidade de Barcelona, ​​é membro fundadora da Aula de Poesía de Barcelona e da Asociación Mujeres y Letras, cujo principal objetivo é divulgar a obra das poetisas. Colaborou como crítico literário no suplemento cultural do diário Avui e também no ABC Cultural. Atualmente colabora no suplemento cultural Aladar del Correo de Andalucía. Seus trabalhos sobre poesia foram publicados em revistas como Insula, Revista de la Universidad de México, Taifa, Zurgai e Cuadernos Hispanoamericanos. Ele também co-dirigiu a revista de literatura Ficciones. 
Ela é autora de vários livros de poemas, ensaios e diários de viagem. A Diputación de Segovia, em colaboração com a Câmara Municipal de Segóvia e o Visor Editorial, concedeu-lhe o Prémio Jaime Gil de Biedma (Espanha) em 1995 pela sua obra Ayer y ruas . Seu trabalho apareceu em inúmeras antologias dentro e fora da Espanha, ele foi traduzido para diferentes idiomas. 3 
Desde 2001, ministra workshops e conferências de poesia na Patagônia Argentina e colabora na edição de poetas patagônicos na Espanha. Ele traduziu e editou Ingeborg Bachmann . 
É autora do poético documentário "Between two shores", ao lado de Barbara Mayer. Em abril de 2011, Concha García e Barbara Meyer partiram em viagem ao Uruguai e à Argentina para realizar um documentário sobre seis poetas dos dois países. Poetas foram entrevistados Circe Maia (Tacuarembó, Uruguai), Selva Casal (Montevidéu, Uruguai), María del Carmen Colombo (Buenos Aires, Argentina), Diana Bellesi (El Tigre, Argentina), Graciela Cros (Bariloche, Patagônia Sul Argentina) e Nini Bernardelo (Ilha da Terra do Fogo, Patagônia Argentina). 4 
Trabalho
Poesia

Coelhos com passas . Cuadernos del Mar, Valência, 1981.

Para mim, as dobradiças não queimarão nem as tochas queimarão . Prêmio Black Classroom. Universidade de Leão, 1986.

Outra lei . Victor Orenga, Valencia, 1986.

Nada é mais ritual . Prêmio Barcarola. Câmara Municipal de Albacete, Albacete, 1988.

Desdém . Libertarias, Madrid, 1990.

Detalhe . Libertarias, Madrid, 1992.

Ontem e ruas . Prêmio Jaime Gil de Biedma. Visor, Madrid, 1995.

Quantas chaves . Icaria, Barcelona, ​​1988.

Árvores que já vão florescer . Igitur, Montblanc, 2001.

Diálogos da hetaira . Cadernos de Sandúa, Córdoba 2003.

Sobre ela . Barcelona: Icaria, Barcelona, ​​2003.

Nada é mais um rito e outros poemas, 1987-2003. Prefácio de RM Belda. Ocnos, Madrid, 2007.

Evento . Barcelona: Tusquets, Barcelona, ​​2008.

Um dia antes do momento de amá-lo . Calambur, Madrid, 2013.

As proximidades . Calambur, Madrid, 2016.

Prosa

My love.doc . Plaza e Janés, Barcelona, ​​2001; Egales, Barcelona, ​​2009.

Distanciamento. Caderno de Montevidéu . Carena, Barcelona, ​​2013.

Os antigos domicílios. Diariamente . Ilha de Siltolá, Sevilha, 2015.

Cidades escritas. Carena, Barcelona, ​​2019. [1]

Desvio para Buenos Aires. (Diário de um poeta na Patagônia Argentina). Shaman, Albacete, 2019.

Ensaio

Peeks de luz . Ensaios sobre poesia feminina . Amargord, Madrid, 2013.

Insights sobre os prós e os contras . Percepções em torno da poesia escrita por mulheres . Livros da Resistência, Madrid, 2020.

Coordenações em antologias

Antologia de Poesia da Patagônia . Cedma, Málaga, 2006.

No reverso do céu . Poesia contemporânea espanhola e argentina. Paradiso e CCEBA, Buenos Aires, 2006.

A fronteira móvel . Poesia Antologia da Patagônia Argentina. Carena, Barcelona, ​​2015.

Prêmios

Prêmio de Poesia Jaime Gil de Biedma , 1994

Prêmio Barcarola de Poesia. Conselho Provincial de Albacete, 1988

Prêmio Internacional de Poesia Dama de Baza (Granada), 2019 [2]
fonte de origem:

Domingo na Usina: Biografias: John Milton:

O autor britânico John Milton, um dos mais importantes adeptos do classicismo inglês, nasceu no dia 9 de dezembro de 1608, na cidade londrina. Responsável pela criação de um dos clássicos da literatura, o poema épico O Paraíso Perdido, ele também incursionou por questões políticas, elaborou obras dramatúrgicas e se dedicou a pesquisas sobre temas religiosos.

A educação de Milton teve início na St Paul's School, em sua terra natal; nesta escola ele permaneceu de 1620 a 1625. Logo depois ele ingressou no Christ’s College de Cambridge, onde estendeu sua formação por sete anos, concluindo-a com o título de mestre em Artes, no dia 3 de julho de 1632. A princípio ele seguiria sua vocação religiosa, mas sua disposição para a liberdade de pensamento o levou a desistir deste caminho.

Depois de concluir os estudos, o poeta realiza uma jornada pela França e Itália, onde trava amizade com Galileu Galilei. Ao completar 33 anos, em 1643, ele contrai matrimônio com Mary Powell, jovem que tinha apenas 16 anos. O casamento é desfeito depois de um mês. Milton engaja-se então na defesa da criação de uma lei que permita o divórcio. Dois anos depois sua esposa retorna.

Eles têm quatro filhos: Anne, Mary, John, e Deborah, a caçula; depois deste último parto Mary não resiste e morre, deixando John inconsolável. Em 1656 o poeta se casa novamente, desta vez com Katherine Woodcock, que também deixa a vida em 1658, poucos meses depois do nascimento de sua filha Katherine, que também morre no mesmo ano. Ele se casa pela última vez com Elizabeth Minshull, em 1663, a qual permanece ao seu lado até a morte do poeta.

O cultivo da leitura de autores como Dante, Petrarca, Tasso, entre outros, foi fundamental para sua evolução literária. A estes conhecimentos ele somou pesquisas sobre matemática, música e criação poética. Em 1644 ele, que já se dedicava à esfera do ensino, publicou um tratado sobre Educação, destacando a urgência de se realizar uma mudança nas universidades inglesas.

Neste mesmo ano ele editou um de seus textos mais conhecidos, o Areopagitica, uma conclamação à liberdade de imprensa, sem preocupações com direitos autorais. Depois da morte do pai, em 1646, ele deixa de lecionar, pois sua situação financeira se torna melhor.Em 1649, com problemas sérios na visão, que lhe provocaria a cegueira total três anos depois, ele se devota à causa do político Oliver Cromwell, defensor ardoroso do puritanismo britânico.Após a criação de vários discursos controvertidos, Milton é preso e, neste período, fica completamente cego. Em sua cela ele dita seu clássico literário, o Paraíso Perdido, o qual narra a decadência de Lúcifer, lançado em 1667. Quatro anos depois vem à luz Paraíso Recuperado, continuação do poema anterior; este volume enfoca a chegada de Jesus ao Planeta, com o objetivo de resgatar o tesouro perdido por Adão Desprovido de seus bens e arruinado, Milton comercializa os direitos autorais de Paraíso Perdido no dia 27 de abril de 1667. Esta obra monumental é editada em dez tomos; uma segunda edição seria organizada em 12 volumes, para que seguisse o padrão da Eneida, de Virgílio. Milton morre em sua terra natal, no dia 8 de novembro de 1674.

Fontes:

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/paraisoperdido.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Milton

fonte de origem:

Por Ana Lucia Santana. 

Domingo na Usina:Biografias: Stephen Edwin King:



Stephen Edwin King (Portland, 21 de setembro de 1947) é um escritor norte-americano de terror, ficção sobrenatural, suspense, ficção científica e fantasia. Os seus livros já venderam mais de 400 milhões de cópias,[2] com publicações em mais de 40 países. É o nono autor mais traduzido no mundo.[3] Muitas de suas obras foram adaptadas em filmes, minisséries, séries de televisão e quadrinhos. King já publicou 59 romances, incluindo 7 sob o pseudônimo de Richard Bachman, e 6 livros de não ficção. Ele já escreveu cerca de 200 contos, a maioria dos quais foram publicados em coleções de livros. 
Embora seu talento se destaque na literatura de terror/horror, escreveu algumas obras de qualidade reconhecida fora desse gênero e cuja popularidade aumentou ao serem levadas ao cinema, como nos filmes Conta Comigo, Um Sonho de Liberdade (contos retirados do livro Quatro Estações), Christine, Eclipse Total, À Espera de um Milagre, entre outros. O seu livro, The Dead Zone, originou a série da FOX com o mesmo nome. O próprio King já escreveu roteiros de episódios para séries, como Arquivo X, em que ele escreveu o roteiro do episódio "Feitiço", da quinta temporada. 
King recebeu diversos prêmios, incluindo Bram Stoker Award, World Fantasy Award e British Fantasy Society. Em 2003, a National Book Foundation concedeu-lhe a Medalha por Contribuição de Destaque à Literatura dos Estados Unidos.[4] Ele também recebeu prêmios por sua contribuição para a literatura em toda a sua obra, como o World Fantasy Award em 2004, e o Mystery Writers of America em 2007.[5] Em 2015, King recebeu a Medalha Nacional das Artes do National Endowment for the Arts, por suas contribuições para a literatura.[6] Ele foi descrito como o "Rei do Terror".[7] 

Primeiros anos 
Quando Stephen tinha apenas dois anos, seu pai, Donald Edwin King (nascido em cerca 1913 no Indiana),[8] abandonou a família. Sua mãe, Nellie Ruth Pillsbury, criou sozinha King e seu irmão mais velho adotivo David, muitas vezes passando por graves dificuldades financeiras. A família se mudou para a cidade natal de Ruth, Durham, Maine mas também passaram vários períodos em De Pere, Wisconsin, Fort Wayne, Indiana e Stratford, Connecticut.[9] 
Ainda criança, testemunhou um acidente horrível - um de seus amigos ficou preso em uma ferrovia e foi atropelado por um comboio. Muitas pessoas falam que isso inspirou seu lado negro e suas criações perturbadoras, mas ele mesmo descarta essa ideia. King era um leitor fanático dos quadrinhos EC's horror comics incluindo Tales from the crypt, que estimulou seu amor pelo terror. Na escola, ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as copiava com a ajuda de seu irmão David. King as vendia aos amigos, mas seus professores desaprovaram e o forçaram a parar.[9] 
De 1966 a 1971, Stephen estudou Inglês na Universidade do Maine, onde ele escrevia uma coluna intitulada "King's Garbage Truck" para o jornal estudantil, o Maine Campus. Ele conheceu Tabitha Spruce lá e se casaram em 1971. O período que passou no campus influenciou muito em suas histórias, e os trabalhos que ele aceitava para poder pagar pelos seus estudos inspiraram histórias como "The Mangler" e o romance "Roadwork" (como Richard Bachman). King ensinou na Academia Hampden em Hampden, Maine. Ele e sua família moravam em um trailer, e ele escreveu histórias curtas, a maioria para revistas masculinas. Como é relatado na introdução de Carrie, se um de seus filhos ficasse resfriado, Tabitha brincava, "Rápido, Steve, pense em um monstro."[9] 

Notoriedade 
Stephen King 
Stephen logo começou a escrever romances. Uma de suas primeiras idéias era uma moça jovem com poderes psíquicos, mas ele descartou a idéia. Sua esposa resgatou os esboços do lixo e o encorajou a voltar a escrever sobre isso. Após terminar o romance, ele o intitulou "Carrie" e mandou para a Doubleday. Ele recebeu US$2.5 mil dólares adiantados (não muito para um romance, mesmo naquela época), mas os direitos autorais fizeram com que ele recebesse US$200 mil posteriormente.[10] 
King admitiu que nessa época ele desenvolveu uma grave dependência com álcool e que foi alcoólatra por mais de uma década. Ele também constatou que baseou o personagem Jack Torrance, do livro O Iluminado, nele mesmo. Sua família e amigos intervieram, jogando fora, na sua frente, todos os seus vícios. Stephen King cortou o álcool e qualquer tipo de droga por volta de 1980 e se mantem sóbrio desde então.[9] 
Em 1999, Stephen King sofreu um acidente gravíssimo. Foi atropelado durante uma de suas caminhadas nos arredores de sua casa de veraneio, no Estado do Maine, por um motorista distraído. Sofreu traumatismo craniano, fraturas múltiplas na perna direita e perfurações em um dos pulmões. Foi submetido a três cirurgias.[9] 
Obras 
Bibliografia 
Ver artigo principal: Bibliografia de Stephen King 
Adaptações 
Ver artigo principal: Lista de adaptações de obras de Stephen King 
Vida pessoal 
Casa de Stephen King em Bangor, Maine.
King casou-se com Tabitha Spruce em 2 de janeiro de 1971.[11] Ela também é romancista e ativista filantrópica. O casal possui e divide seu tempo entre três casas: uma em Bangor, Maine (que se tornará um museu e um retiro para escritores[12]); um em Lovell, Maine; e no inverno, uma mansão à beira-mar localizada no Golfo do México, em Sarasota, Flórida. Eles têm três filhos (uma filha e dois filhos), além de quatro netos.[9] A filha deles, Naomi, é uma ministra da Igreja Universalista Unitária em Plantation, Flórida, com sua parceira lésbica, Rev. Dr. Thandeka.[13] Os dois filhos são autores: Owen King publicou sua primeira coleção de histórias, We're All in This Together: A Novella and Stories, em 2005. Joseph Hillstrom King, que escreve como Joe Hill, publicou uma coleção de histórias curtas, 20th Century Ghosts, em 2005. Seu romance de estreia, Heart-Shaped Box (2007), foi escolhido pela Warner Bros.[14] 
No início dos anos 1970, King desenvolveu um problema com alcoolismo que o atormentaria por mais de uma década.[15] Logo após o lançamento de Carrie, em 1974, a mãe de King morreu de câncer uterino; King escreveu sobre seu grave problema com a bebida naquele momento, afirmando que estava bêbado enquanto fazia o discurso no funeral de sua mãe.[16]:69 Os vícios de King por álcool e outras drogas foram tão graves durante a década de 1980 que, como reconheceu em On Writing, em 2000, que ele mal consegue se lembrar de escrever Cujo.[16]:73 Logo após a publicação do romance, a família e os amigos de King fizeram uma intervenção, jogando no tapete diante de si evidências de seus vícios retirados de seu escritório, incluindo latas de cerveja, bitucas de cigarro, gramas de cocaína, Xanax, Valium, antitússicos, dextrometorfano (remédio para tosse) e maconha. Como King relatou em suas memórias, ele então procurou ajuda, largou todas as drogas (incluindo álcool) no final dos anos 1980 e permaneceu sóbrio desde então.[16]:72 O primeiro romance que ele escreveu depois de ficar sóbrio foi Needful Things.[17] 
Filantropia 
King declarou que doa aproximadamente quatro milhões de dólares por ano "para bibliotecas, bombeiros locais que precisam de equipamentos atualizados para salvar vidas, escolas e várias organizações que apoiam as artes".[18] 
A Fundação Stephen e Tabitha King, presidida por King e sua esposa, ocupa a sexta posição entre instituições de caridade do Maine em termos de doação média anual, com mais de 2,8 milhões de dólares em doações por ano, segundo a The Grantsmanship Center.[19] 
Em novembro de 2011, a Fundação STK doou setenta mil dólares em fundos correspondentes por meio de sua estação de rádio para ajudar a pagar as contas de aquecimento para famílias carentes em sua cidade natal, Bangor, Maine, durante o inverno.[20] 
Ver também 
Derry (Stephen King) 
Referências 
https://stephenking.com/faq.html#0.5 
Morgan, Robert. Stephen King, Newsnight, BBC, 22de novembro de 2006 
Douglas Eralido. «10 autores mais traduzidos no mundo». Consultado em 7 de abril de 2013. Arquivado do original em 20 de fevereiro de 2014 
«National Book Foundation - DCAL Medal». National Book Foundation (em inglês). Consultado em 26 de janeiro de 2019 
«Récompenses littéraires de Stephen King». clubstephenkinglille.forumactif.com (em francês). Consultado em 26 de janeiro de 2019 
«President Obama to Award 2014 National Medals of Arts». NEA (em inglês). 3 de setembro de 2015. Consultado em 26 de janeiro de 2019 
«Why Stephen King's novels still resonate». The Economist. 7 de setembro de 2017. ISSN 0013-0613 
Ancestry of Stephen King Arquivado em 23 de outubro de 2006, no Wayback Machine. no Geneaology.com. Acessado em 3 de agosto de 2010. 
King, Tabitha; DeFilippo, Marsha. «Biography». StephenKing.com. Consultado em 8 de dezembro de 2013. Cópia arquivada em 9 de maio de 2008 
Wood, Rocky et al. Stephen King: Uncollected, Unpublished. Abingdon, Maryland 2006 ISBN 1-58767-130-1 
King, Stephen. «Stephen King on Twitter: "A couple of kids got married 48 years ago today. So far it's worked out pretty well. Still in love."». Twitter. Consultado em 6 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2019

Domingo na Usina: Biografias: Ernest Miller Hemingway:


Ernest Miller Hemingway (Oak Park, 21 de Julho de 1899 — Ketchum, 2 de Julho de 1961) foi um escritor norte-americano. Trabalhou como correspondente de guerra em Madri durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Esta experiência inspirou uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), se instalou em Cuba. Em 1953, ganhou o Prémio Pulitzer de Ficção, e, em 1954, ganhou o prêmio Nobel de Literatura.[1][2] Suicidou-se em Ketchum, em Idaho, em 1961.[2] 

Biografia 
Ainda muito jovem, quando a Grande Guerra (1914-1918) assombrava o mundo, decidiu ir à Europa pela primeira vez. Hemingway havia terminado o segundo grau em Oak Park e trabalhado como jornalista no jornal The Kansas City Star. Tentou alistar-se no exército, mas foi preterido por ter um problema na visão. Decidido a ir à guerra, conseguiu uma vaga de motorista de ambulância na Cruz Vermelha. Na Itália, apaixonou-se pela enfermeira Agnes Von Kurowsky, que viria a ser sua inspiração para a criação da heroína de Adeus às Armas (1929) – a inglesa Catherine Barkley. Atingido por uma bomba, retornou para Oak Park, que, no entanto, depois do que havia visto na Itália, tornara-se monótona demais para ele.[2] 
Voltou então à Europa (Paris) em 1921, recém-casado com Elizabeth Hadley Richardson, seu primeiro casamento, com quem teve um filho. Na ocasião, trabalhava para a revista canadense Toronto Star Weekly e, em início de carreira, se aproximou de outros principiantes: Ezra Pound (1885 – 1972), Scott Fitzgerald (1896 – 1940) e Gertrude Stein (1874 – 1940).[2] Hemingway era parte da comunidade de escritores expatriados em Paris conhecida como "geração perdida", nome inventado e popularizado por Gertrude Stein. 
A vida e a obra de Hemingway têm intensa relação com a Espanha, país onde viveu por quatro anos. Uma breve mas marcante passagem para o escritor americano, que estabeleceu uma relação emotiva e ideológica com os espanhóis. Em Pamplona, em meados do século XX, fascinou-se pela tauromaquia, chegando a tourear como amador, experiência que abordaria no seu livro O Sol Também Se Levanta (1926). 
O seu segundo casamento (1927) foi com a jornalista de moda Pauline Pfeiffer, com quem viria a ter dois filhos. Em 1928, o casal decidiu morar em Key West, na Flórida. Em Key West, no entanto, o escritor sentiu falta da vida de jornalista e correspondente internacional. Ao mesmo tempo, o casamento com Pauline se tornou instável. Nessa época, conheceu Joe Russell, dono do Sloppy Joe's Bar e companheiro de farra. 
Mesa do escritor em Key West, na Flórida 
Já na década de 1930, resolveu partir com o amigo para uma pescaria. Dois dias em alto-mar que terminaram em Havana, capital cubana, para onde passou a voltar anualmente na época da pesca ao marlim (entre os meses de maio e julho). Na cidade, hospedava-se no Hotel Ambos Mundos, em plena Habana Vieja, bairro mais antigo da cidade, que se tornou o lar do escritor e o cenário que comporia sua história e a da própria ilha pelos próximos 23 anos. Duas décadas de turbulências que teriam, como desfechos, a revolução socialista e o suicídio do escritor.[2] 
Em Cuba, o escritor se apaixonou por Jane Mason, que era casada com o diretor de operações da Pan American Airways. Hemingway e Jane se tornaram amantes. Em 1936, novamente se apaixonou: desta feita pela destemida jornalista Martha Gellhorn, motivo do segundo divórcio, confirmando o que predissera seu amigo, Scott Fitzgerald, quando eles se conheceram em Paris:[3] "Você vai precisar de uma mulher a cada livro". Assim, Hemingway partiu para a Espanha, onde Martha já estava, e, em meio à guerra, os dois viveram um romance que resultou no seu terceiro casamento.[3] Ao cobrir a Guerra Civil Espanhola como jornalista do North American Newspaper Alliance, não hesitou em se aliar às forças republicanas contra o fascismo,[2] o que viria a ser o tema do livro Por Quem os Sinos Dobram (1940), considerada sua obra-prima.[carece de fontes] Quando a república espanhola caiu e a Europa vivia o prenúncio de um conflito generalizado, Hemingway retornou para Cuba com Martha.[2] 
Hemingway a bordo de seu iate por volta de 1950 
Em Cuba, durante a Segunda Guerra Mundial, Hemingway montou uma rede de informantes com a finalidade de fornecer, ao governo dos Estados Unidos, informações sobre os espanhóis simpatizantes do fascismo na ilha. Também passou a patrulhar o litoral a bordo de seu iate Pilar na busca de possíveis submarinos alemães. Porém a Agência Federal de Investigação estadunidense via com desconfiança a colaboração de Hemingway, por considerá-lo um simpatizante do comunismo.[4] 
Em 1946, o escritor casou-se pela quarta e última vez: desta vez com Mary Welsh, também jornalista mas tímida e disposta a viver ao lado de um Hemingway cada vez mais instável emocionalmente.[2] Levando uma vida turbulenta, Hemingway casou-se quatro vezes, além de ter tido vários relacionamentos românticos. Em 1952, publicou "O Velho e o Mar", com o qual ganhou o Prémio Pulitzer de Ficção (1953).[3] Foi laureado com o Nobel de Literatura de 1954[5][2] devido ao seu ""domínio da arte da narrativa, mais recentemente demonstrado em O Velho e o Mar, e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo[6]". 
Suicídio 
Ao longo da vida do escritor, o tema suicídio aparece em escritos, cartas e conversas com muita frequência. Seu pai suicidou-se em 1929 por problemas de saúde e financeiros. Sua mãe, Grace, dona de casa e professora de canto e ópera, o atormentava com a sua personalidade dominadora. Ela enviou-lhe, pelo correio, a pistola com a qual o seu pai havia se matado.[3] O escritor, atônito, não sabia se ela queria que ele repetisse o ato do pai ou que guardasse a arma como lembrança.[2] Aos 61 anos e enfrentando problemas de hipertensão, diabetes, depressão e perda de memória, Hemingway decidiu-se pela primeira alternativa[2]: era, também, portador de hemocromatose, a qual está relacionada à depressão, hipertensão e diabetes.[7] 
Todas as personagens deste escritor se defrontaram com o problema da "evidência trágica" do fim. Hemingway não pôde aceitá-la. A vida inteira jogou com a morte, até que, na manhã de 2 de julho de 1961, em Ketchum, em Idaho, tomou um fuzil de caça e disparou contra si mesmo. Encontra-se sepultado no Cemitério de Ketchum, em Ketchum, no Condado de Blaine, em Idaho, nos Estados Unidos.[8] 
Bibliografia 
Romances 

1925 - The Torrents of Spring (br:; pt: As Torrentes da Primavera) 

1926 - The Sun Also Rises (br: O Sol Também Se Levanta; pt: O Sol Nasce Sempre (Fiesta)) 

1929 - A Farewell to Arms. (br: Adeus às Armas; pt: O Adeus às Armas) 

1937 - To Have and Have Not (br/pt: Ter e Não Ter) 

1940 - For Whom the Bell Tolls (br/pt: Por Quem os Sinos Dobram) 

1950 - Across the River and Into the Trees (br: Do Outro Lado do Rio e Entre as Árvores; pt: Na Outra Margem, Entre as Árvores) 

1952 - The Old Man and the Sea (br/pt: O Velho e o Mar) 

1962 - Adventures of a Young Man (br: Aventuras de um Homem Jovem; pt) 

1970 - Islands in the Stream (br: As Ilhas da Corrente; pt: Ilhas na Corrente) 

1986 - The Garden of Eden (br/pt: O Jardim do Éden) 

Não ficção 

1932 - Death in the Afternoon (Morte à tarde) 

1935 - Green Hills of Africa (As Verdes Colinas de África) 

1960 - The Dangerous Summer (O Verão Perigoso) 

1964 - A Moveable Feast (Paris é uma Festa) 

1999 - True at First Light (Verdade ao Amanhecer) 

2003 - Ernest Hemingway Selected Letters 1917-1961 

2005 - Under Kilimanjaro (As Neves do Kilimanjaro) 

Contos e pequenas estórias 

1923 Three Stories and Ten Poems 

1925 In Our Time 

1927 Men Without Women 

1932 The Snows of Kilimanjaro 

1933 Winner Take Nothing 

1938 The Fifth Column and the First Forty-Nine Stories 

1947 The Essential Hemingway 

1953 The Hemingway Reader 

1972 The Nick Adams Stories 

1976 The Complete Short Stories of Ernest Hemingway 

1995 Collected Stories 

Sem data: Hills like White Elephants 

Referências 

Lynn (1987), 574 

Revista História Viva, nº 46, pp. 28-33, Editora Duetto (2006). 

«Ernest Hemingway - Biografia». Banco de Dados da Folha. UOL - Educação. Consultado em 21 de julho de 2012 

Veja. Disponível em http://veja.abril.com.br/260700/p_086.html. Acesso em 22 de junho de 2014. 

Lynn (1987), 574 

«Facts on the Nobel Prize in Literature». www.nobelprize.org. Consultado em 8 de agosto de 2018 

A morte de Hemingway e a consciência sobre a hemocromatose 

Ernest Hemingway (em inglês) no Find a Grave

fonte de origem:

Domingo na Usina: Biografias: Arthur Asher Miller:


Arthur Asher Miller (Nova Iorque, 17 de Outubro de 1915 — Roxbury, Connecticut, 10 de Fevereiro de 2005) foi um dramaturgo norte-americano. Conhecido por ser o autor das peças Morte de um Caixeiro Viajante (Death of a Salesman) e de The Crucible (pt - As Bruxas de Salem; br - As Feiticeiras de Salem), e por se ter casado com a atriz Marilyn Monroe em 1956. Morreu de insuficiência cardíaca crónica, com 89 anos, em Roxbury, Connecticut. 
Biografia 
Miller era filho de um casal de imigrantes judeus polacos: Isadore, um empresário têxtil, e Augusta, dona-de-casa. O casal teve ainda dois filhos, Kermit e Joan. A família vivia numa "penthouse", em Manhattan, com vista sobre Central Park até ao momento em que Isadore ficou arruinado com a Grande Depressão. 
Em 1936, a sua primeira peça (que não foi "Todos os meus filhos", como é dito em diversas fontes), Honors at Dawn, com a qual ganhou o Prémio Hopwood, foi encenada na Universidade de Michigan. Dois anos mais tarde, graduou-se nesta mesma universidade em jornalismo. Em 1940, Miller casou-se com a sua namorada, desde o colégio, Mary Slattery. Tiveram dois filhos, Jane e Robert. Esteve isento do serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial devido a uma lesão que contraíra num jogo de futebol americano. 
A sua peça, de 1949, Morte de um Caixeiro Viajante venceu o Prémio Pulitzer de Teatro e três Prémios Tony, bem como o prémio do Círculo de Críticos de Teatro de Nova Iorque. Foi a primeira peça a conseguir os três simultaneamente. A sua peça seguinte, The Crucible ("As Bruxas de Salém" ou as "Feiticeiras de Salém", na versão brasileira), inaugurou-se na Broadway a 22 de Janeiro de 1953. Em 1956 divorciou-se. Em Junho do mesmo ano, comparece perante a House Un-American Activities Committee ("Comité parlamentar das actividades antiamericanas"), depois de ter sido denunciado por Elia Kazan como tendo participado em reuniões do Partido Comunista. No final desse mesmo mês (29 de Junho), casa-se com Marilyn Monroe, que tinha conhecido oito anos antes, apresentado, exatamente, por Kazan. 
A 31 de Maio de 1957, Miller é considerado culpado de desobediência ao Congresso por recusar-se a revelar os nomes dos membros de um círculo literário suspeito de pertencer ao Partido Comunista. A sua condenação foi anulada pelo Tribunal Federal de Apelação (U.S. Court of Appeals) a 8 de Agosto de 1958. No mesmo ano publica as suas peças na colectânea Collected Plays. 
Divorcia-se de Marilyn a 24 de Janeiro de 1961. Casa-se, um ano mais tarde, com Inge Morath, a 17 de Fevereiro de 1962. Conheceram-se enquanto os fotógrafos da agência Magnum documentavam a realização do filme The Misfits ("Os Inadaptados" ou "Os Desajustados", na versão brasileira). Tiveram duas crianças, Rebecca e Daniel. De acordo com o biógrafo Martin Gottfried, Daniel nasceu a 1962 com Síndroma de Down. Miller pôs o filho à guarda de uma instituição em Roxbury, Connecticut, e nunca o visitou (ainda que a sua mulher o fizesse). Miller não fala de Daniel na sua autobiografia Timebends, de 1987. 
Em 1985, Miller visitou a Turquia e foi homenageado na Embaixada Americana. Depois de o seu companheiro de viagem Harold Pinter ter sido expulso do país por discutir a tortura, Miller deixou o país em solidariedade para com o colega. 
Inge Morath morreu a 30 de Janeiro de 2002. A 1 de Maio do mesmo ano, Miller venceu o prémio espanhol Príncipe Astúrias de Letras por ser, segundo os atribuidores do prémio "o mestre indiscutível do drama moderno". Entre os premiados anteriores encontravam-se, por exemplo, Doris Lessing, Günter Grass e Carlos Fuentes. 
Em Dezembro de 2004, com 89 anos, anunciou que pretendia casar com uma artista de trinta e quatro anos chamada Agnes Barley com quem vivia desde 2002 na sua quinta em Roxbury. A 10 de Fevereiro de 2005, Arthur Miller morre em casa de insuficiência cardíaca crónica (é também referido, nalgumas fontes, que sofria de cancro, tendo o seu estado de saúde piorado devido a uma pneumonia). Encontra-se sepultado no Cemitério Central de Roxbury, Roxbury, Connecticut nos Estados Unidos.[1] 
Obras 

Peças de teatro 

Honors at Dawn (1936) 

The Man Who Had All the Luck (1944) 

All My Sons - (Todos eram meus filhos) (1947) 

Death of a Salesman - Morte de um Caixeiro Viajante (1949) 

The Crucible (1953) 

A Memory of Two Mondays (1955) 

A View from the Bridge (1955)[2] 

After the Fall (1964) 

Incidente em Vichy - no original Incident at Vichy (1965) 

The Price (1968) 

The Creation of the World and Other Business (1972) 

The Archbishop's Ceiling (1977) 

The American Clock (1981) 

Elegy For a Lady (1982) 

Some Kind of Love Story (1982) 

Danger: Memory!: Two Plays (I Can't Remember Anything e Clara) (1986) 

The Ride Down Mt. Morgan (1991) 

The Last Yankee (1993) 

Broken Glass (1994) 

Mr. Peters' Connections (1998) 

Resurrection Blues (2004) 

Finishing the Picture (2004) 

Guiões cinematográficos 

The Misfits 1961 

An Enemy of the People – adaptação da peça de Henrik Ibsen) (1966) 

O Protótipo (1983) (TV) 

Everybody Wins (1989) 

Outras obras 

(1945) Focus 

Situation Hopeless (but Not Serious) 

The Ryan Interview 

The Golden Years 

Fame 

The Reason Why 

Homely Girl, a Life: And Other Stories 

The Theater Essays of Arthur Miller 

Timebends: A Life