quinta-feira, 25 de março de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Noraldino Garbini:

 


PARE

Noraldino Garbini

Olvide ofensas desgostos, ódios e tribulações.

Deixe o sol do  perdão iluminar a sua aurora.

Faça da alegria a da paz as suas vibrações.

Estenda as mãos e ampara o infeliz que chora.

Detenha o passo na senda observe ao seu lado,

Dores mais agudas, angustias mais profundas.

No meio da multidão existe o irmão abandonado,

Expressando a dor no olhar que o pranto inunda.

Tente aliviar o seu próximo, e olvide seus deslizes.

Busque o aprimoramento amparando os infelizes,

Verás que seus problemas são ventos passageiros.

Faça como o Mestre que veio até nós e nos ensinou.

Seguindo as pegadas pelos caminhos que ele andou

Encontrarás os motivos dos regozijos verdadeiros.

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Lucio M. Varanda:

 


' ALGO FICOU DE BOM "

Aut: Lucio M. Varanda

Vou lembrar-me de ti

Sempre que que olhar uma flor,

O sol.

Teu sabor de verão

Perfume sedução.

" Algo ficou de bom "

Nas notas da canção

Que tantas vezes a gente dançou

Ainda embala meu coração

No ritmo do amor.

" Algo ficou de bom"

Você é como as ondas do mar

Que vem,beija a areia e se vai

Deixando nos lábios

O sabor de quero mais

" Algo Ficou de bom "

Não teve adeus

Nem promessa de voltar

Foi tudo um momento

Para se eternizar.

" Algo ficou de bom "

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Francisco de Almeida:

 


Decepção

Coração chora

Peito amargurado

Cansado de dar amor

Desilusão

Tristeza

Decepção

Decepção

Cansado da incerteza

Da,solidão

Momento de saudade

Desentendimentos

Brigas

Lágrimas

Amor

Paz

Mas,no final

Tantas decepções

Francisco de Almeida

24 / 03 / 2021

(  Direitos reservados do autor )

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Antonio Cícero da Silva:

 


Carícias ao luar

Nos acariciamos ao luar

Que é o nosso companheiro

É amigo que não usa nos entregar

Quanto ao que aprontamos.

O luar é nosso amigo

É a nossa testemunha veraz

Não se incomoda com isso ou aquilo

Mas na realidade somos audazes.

Nossas carícias ao luar

São as mais aconchegantes

É que gostamos de nos abraçar

Atualmente, bem mais que antes.

Nos confidenciamos perante o luar

Que para nós muito brilha

E gostoso, passamos a nos beijar

Perante o luar das maravilhas.

Antonio Cícero da Silva (Águia)

Direitos Autorais Reservados

Foto: brpinterest

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Tonny Cota:

 


Tempo

Todos os barcos

encontram-se atracados

enquanto as águas

correm vertinosamente

Assim encontra-se meu coração

em relação ao amor

ora atracado

horas correntezas

Não sou silêncio em noites

nem falastrão ao amanhecer

sou o que tem de Marias

em tantos de José's

O que vivo é mistério

o que sinto é sussurro

o que tenho é saco em nó

nem de mim tenho dó

Em pântanos nascem flores

tão belas quanto distintas

em rios criam-se piranhas

tão rápidas e vorazes

Já vivi todos os planos

já morri nos desenganos

soube com jeito desvencilhar-me

de todas essas falsidades

Se me curvo reverencio

se sou turvo não me lembro

quando não penso sou poeta

se penso sou hipócrita

Assim vida me leva

como vida me tem ainda

onde todos os pontos dou nós

em referência ao meu algoz

Tempo me tem

em relógio consumista

sigo atracado e perdido

até perder-me de vista!...

Tonny Cota

Sexta na Usina: Poetas da Rede: José Alberto Sá:

 


Tu que me dás...

Tu que me dás… Todo o Teu sabor

Tu que me dás… Na vontade de Te ter

Tu que me dás… Todo o Teu amor

Tu que me dás… A luz deste ser

Jesus… Eu me sinto Contigo

Jesus… Eu me sinto Teu amigo

Tu que me dás… Todo o Teu calor

Tu que me dás… Na alegria o Teu prazer

Tu que me dás… Todo o sol, na Tua cor

Tu que me dás… A vontade de escrever

Jesus… Eu me sinto tão feliz

Jesus… Eu me sinto, na Tua raiz

Tu que me dás… Todo o Teu coração

Tu que me dás… Todo o Teu carinho

Tu que me dás… Todo o Teu chão

Tu que me dás… O sonho de menino

Jesus… Eu me sinto na Tua mão

Jesus… Eu me sinto teu irmão

Tu que me dás… Todo o Teu universo

Tu que me dás… Toda a Tua magia

Eu só te dou… A palavra neste verso

Eu só te dou… Meu amor… A Poesia

José Alberto Sá

Sexta na Usina: Poetas da Rede: gustavo drummond:

 


AFINS

Paradoxo predomina,

ficção, vida, realidade;

estão tão próximas.

Nos confunde, provoca

alarido mental, abomina;

mesclam as diversidades,

Diferem os sinônimos.

Como covil e toca,.

Compassos semelhantes,

Passos alternativos,

Nipônicos semblantes,

Semimorto, quase vivo.

Como longínquo antes.

(gustavo  drummond)

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Nando Fernández :

 


Ela chegou na minha vida sem a procurar.

Ela me ensinou que você pode.

amar com a alma.

Ela me cativou com seu doce olhar,

Ela é capaz de me tornar

em seu homem, seu amigo, seu amante.

Ela pode ser tão dura quanto terna.

tão apaixonada quanto brega,

Tão louca quanto corda.

Ela é a mulher que eu amo. 🙃🦋 🙃🦋