quarta-feira, 6 de maio de 2020

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Emília Guerra: EIS A QUESTÃO:


Prontidão para toda

novidade novinha em

folha em formato de:


(ESTA)

Todo dia recebemos...


Um dia atrás do outro 

e 
uma noite no meio.

Nós na história sem 
conversa para boi 
dormir ou a ema gemer.

Eis a questão:
saindo da caverna
de Platão!

Versão para acordar
de uma caverna 
prevalecente na
história grega.

Pensamento pensante
todos na mesma esfera
busca de luz na saida
desta caverna 
sem luz de vela
no fim do túnel
o sol impera...

(Eis o maior
presente desta caverna)

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede:Anabela Fernandes:SAUDADE:


saudades de ti


deste amor louco

que sabe a pouco

saudade que me doí

que me devassa

até me ultrapassa
saudades de tão pouco
mas que tudo é

saudade que aperta
dá voz ao coração
estando sempre certa
gritando bem alto
e com emoção
eu quero-te junto a mim

saudade da tua voz Bruxas
que me fala ao ouvido
e com todo o sentido
transmitidos-me calma
me sossega a alma
e com todo o fervor
me chama amor

saudade do teu sorriso
do teu olhar perdido
que pede um afago
no momento preciso
vem no meu sentido

e os dois então enamorados
nos entregamos a esta paixão
por demais extasiados
de tanta emoção...

Anabela Fernandes

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Yolanda Bruno:DULCE TIRANO:


Amor del alma

que difícil es contener el granero
de caudalosas horas vacías

porque te escondes, ¿porque?

¿dime donde vives?

para encontrarte de una vez



Sacudo el barro del destino

abro las cortinas de la vida

quiero mucha luz para no caer

en surcos desiguales

y herir sin querer 
con espinos el corazón

De puerta en puerta
busco colores de alegría
y me da tanta pena
que los aposentos del sol
se hayan endurecido
con resbaloso deshielo

Que mala costumbre es esta
de buscar al dulce tirano
en el tejado de la luna
en las cuerdas del arpa
en el follaje de la noche
en el abonado jardín de poesías
en el arco iris de la lluvia
en la lengua juguetona del mar
en los pétalos abiertos de la música
en el pulmón del ave que trina

Me duelen los astillados ojos 
de tanto buscar y buscar al amor,,,
flor carnívora me devora
súbeme a la seda de tu alas
amor gitano,,,dulce tirano!!!

Yolanda B.
13/5/2014
Derechos reservados de Autor.
Lima-Perú.
DOCE tirano = amor da alma tão difícil é conter celeiro abundante horas vazias porque você se esconder, porque?

Diga-me onde você mora?

para encontrar uma vez que você agita a lama do destino abrir as cortinas da vida quero muita luz para evitar sulcos irregulares e machucar involuntariamente com espinhos no coração de porta em porta procurando cores de alegria e sinto-me tão triste, os apartamentos do sol curado com degelo escorregadio esse mau hábito é este olhar para o tirano doce no telhado da lua sobre as cordas da harpa na folhagem da noite em pago na poesia de arco íris jardim da chuva na linguagem lúdica do mar nas pétalas abertas da música no pulmão do pássaro que trina eu mal lascados olhos de tanto Pesquisar e à procura de amor, flores, devora-me pegar na sua seda de asas amor cigano, doce tirano!



Yolanda B. 13/05/2014 direitos reservados copyright.

Lima-Peru. 

Quarta Na Usina:Poetisas Da Rede:Maria Luíza Faria: BEM AQUI:


Vem suave...

Mas não vem de qualquer lugar...

De onde vem esse sopro de ternura,

Ternura digna,

Que faz um mar brotar no peito...?

Traz a perfeição das faces bem guardadas
Não vem em segredo,
Apenas silenciosamente...
Discreta,
Quase a pedir licença
Mas vem...
Sussurra uma desculpa
E deposita um beijo quase angustioso,
Bebe o sentimento morno do coração
Vem e fica...
E dança sinfonias de tristezas...
Enleva a alma
Aquece,
Dispersa em voos lânguidos
O desejo e a lágrima...
Mas sempre vem...
Quando a ausência é tortura
Quando um momento,
Ou um rosto,
São constantes ou perdidos...
Vem suave,
Nua e terna,
A saudade...
ML

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede:Bianca Nery Fares:


Eu escrevo sem harmonia,

Faço letra

Mas não faço melodia..

Coloco no papel meus medos

sofrimentos

Esperando que se percam em palavras,
Sumam ao vento!



Escrevo as vezes felicidades fartas

Como se fosse um diário..

Conto minhas saudades

de algum momento falho


Até coisas sem sentido eu falo
Sentimentos enrustidos,
Sonhando em um dia gritar

Minha vida é de bar em bar
Eu faço a partida
Não espero ela chegar
Sou exagerada e ansiosa,
Tem horas que me sinto até maldosa..

E vivo no agora amarrada
Ele que me resta..
Faço o que me dá vontade,
Porque o mundo não presta!
Dedico a minha liberdade;
O que tenho de bom

Porque o amor é vício sem data
É um dom desde o início,
E se for demais
Quem sabe, um dia mata..