sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:Luiz Poeta:REVENDO MINHA MÃE:

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FELIZ DIA DE TODAS AS MÃES -  


Eu te recordo, minha mãe, a cada dia

Que o meu silêncio mais sublime te convida

A abençoar com teu amor a minha vida

E a refazer os meus instantes de alegria.


Busco as palavras mais sensatas que dizias,
Quando eu sofria cada dor de uma ferida
E mesmo em tua derradeira despedida,
O teu amor me revelava que me ouvias.


Hoje converso com a minha solidão,
Porém consigo até sentir teu coração
Pois te lembrar sempre me traz felicidade


E assim, te amando, eu me sinto mais feliz,
Pois cada vez, que sem te ver, tu me sorris 
Oh, minha mãe... eu te revejo na saudade.

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:Antonio assim d'oliveira:lugar de ser:


porque sou água corrente
flutuavas em mim
minha folha de outono. coloriste-me

o leito, agradecida. a cor era tua

e ficamos nós

porção de rio, parte de árvore

vida corrente



o sol fitou-nos

até dobrar a colina



o firmamento nasceu riacho

queriam as estrelas vogar

seriam folhas de outono


antonio assim d'oliveira

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Quintanilia Renan:


Tudo porque troquei o amor pelos meus medos 

Então percebi que era um homem com medo de amar 

E já não tinha mais tanta força assim para lutar 

Contra um eu que estava me matando por dentro



Como as garras de um tigre cortando meu coração 

Senti as dores partindo de mim ao mundo 

Quando descobri quantas coisas ruins criei 

Foi assim que percebi o homem que me tornei



O meu castigo foi me olhar no espelho 
E ver um sórdido homem que não se conhecia 
Que deixou passar tantas coisas boas da vida 
Por querer sempre tudo em demasia (Completo no BLOG)

Sexta Na Usina: Poetas da Rede:Francyo Dyaz: AMORES DESCOLORIDOS:


Quero cores em minha vida

hoje eu abri minha janela

e a paisagem que vi estava na cor cinza

ou melhor dizendo

estava tudo em preto e branco

alguém roubou o verde das folhas

tirou o azul do céu 

e o brilho do sol

cadê o vermelho do batom?
e o castanho dos seus olhos?
quero o colorido vivo, impresso
nos lábios que me pedem beijos
nos risos que emanam amor
tudo o que eu quero em minha vida
é cores e sentimentos



quando o amor vai embora

leva consigo as cores

transforma tudo em deserto

onde não nascem as flores

deixa os sonhos vazios

áridos e incolores

alguém por favor
desenha o arco-íris em minha pupila
ou dê duas demãos de ilusões
risque, rabisque ou enfeite
mas traga de volta as cores e as razões
quero cores em minha vida
não dessas que se pode comprar
e sim daquelas que os olhos produzem
mas só o coração pode ver!!!

Francyo Dyaz
Direitos autorais reservados

Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:Álvaro Márquez: POESÍA PARA MÍ…:



"Inspiración que un día me viste/ creando letras para sobrevivir,/ 
fue tanta la fuerza que me diste,/ que aún no he dejado de escribir".
Hoy quiero escribir así como cada día,
pero pensando en lo mucho que escribí,
meditando si acaso en verdad es poesía
todo lo que dicho en letras salió de mí.
Creo no tener un lenguaje tan floreado
ni metáforas bellas como unas que leo,
como un poeta unos me han nombrado
y poeta me siento o al menos, eso creo.
Poesía para mí es nunca poder escribir
si no me late muy motivado el corazón,
es que pueda cualquier verso concebir
por sólo escuchar una hermosa canción.
Poesía para mí es como lograr elevarme
porque de altura son las cosas que siento.
Es que hoy de repente pueda inspirarme
hasta en esas cosas que susurra el viento.
Poesía para mí es tener a qué referirme,
que el temor de estar vacío no me asalte,
que pueda escribir a un ritmo muy firme
y que la inspiración para eso no me falte.
Poesía para mí son los datos, los detalles,
no importa que sean grandes o pequeños,
es que estén llenas de recuerdos las calles,
que tú nunca estés ausente en mis sueños.
Poesía para mí es ya sentir que hasta vuelo
y hablar de la intensidad que siempre tuve.
Es hablar de Dios y sentirme ahí en su cielo
y detenerme a admirarte desde alguna nube.
Poesía para mí es que nunca haya un abismo
que impida si no verte, al menos imaginarte.
Es poder escribir de alguien o de mí mismo,
que existas y tan sólo por eso, pueda amarte.
Poesía para mí es la gran sonrisa de mis bebés
o que lloren y saber que necesitan mis brazos,
que llueva y me alegre o me entristezca tal vez,
que admire a alguien y quiera seguir sus pasos.
Poesía para mí puede ser la sonrisa de un anciano,
que un invidente sienta mejor otras cosas que yo,
que me caiga y alguien frente a mí me dé su mano,
saber que aquélla a quien amé, también me amó.
Poesía para mí es que la guerra no pueda con la paz,
es el respeto muy sincero por quien está en un ataúd,
es la caridad, esa limosna que sin pensarlo tanto das
y que estando enfermo pidas para otra persona salud.
Poesía para mí son mis padres, es mi hija, son ustedes,
es el mar imponente, o aquel río que jamás se regresa.
Es el saber que tú con sólo sonreír y mirarme puedes
terminar así como por arte de magia, con mi tristeza.
Poesía para mí es tener tranquilidad y poder sobrevivir,
que afuera haya disturbios y en mis adentros haya calma,
es aunque quiera y me lo proponga, no poder escribir
si no te siento instalada allí, en lo profundo de mi alma.
Original de Álvaro Márquez
Caracas, Venezuela
Todos los derechos reservados
Libro: http://goo.gl/YYLd72
Correo: poreros@gmail.com
Twitter: @poreros
Imagen: De Google
Poesia para mim...

" inspiração que um dia me viu / criando letras para sobreviver,/ Foi tanta força que me deu,/ Que ainda não deixei de escrever ".

Hoje quero escrever assim como cada dia,
Mas pensando no muito que escrevi,
Meditando se será que na verdade é poesia
Tudo o que disse em letras saiu de mim.

Penso não ter uma linguagem tão floreado
Nem metáforas bonitas como algumas que leio,
Como um poeta uns fui nomeado
E poeta me sinto ou, pelo menos, o que penso.

Poesia para mim, é nunca poder escrever
Se não me ladra muito motivado o coração,
É que possa qualquer verso conceber
Por só ouvir uma bela canção.

Poesia para mim é como conseguir elevarme
Porque de altura são as coisas que sinto.
É hoje que de repente possa inspirarme
Até nessas coisas que sussurra o vento.

Poesia para mim é ter que falar,
Que o medo de estar vazio não me haver,
Que possa escrever a um ritmo muito forte
E que a inspiração para isso não me falte.

Poesia para mim são os dados, os detalhes,
Não importa que sejam grandes ou pequenos,
É que estejam cheias de lembranças as ruas,
Que você nunca estiver ausente em meus sonhos.

Poesia para mim é já sentir que até voo
E falar da intensidade que sempre tive.
É falar de Deus e sentir-me lá no seu céu
E me deter a admirarte desde alguma nuvem.

Poesia para mim é que nunca haja um abismo
Que impeça se não ver você, ao menos imaginarte.
É poder escrever de alguém ou de mim mesmo,
Que existas e só por isso, possa amarte.

Poesia é para mim a grande sorriso dos meus bebés
Ou que chorem e saber que precisam de meus braços,
Que chova e me alegre ou me entristezca talvez,
Que admire a alguém e queira seguir os seus passos.

Poesia para mim pode ser o sorriso de um idoso,
Que um invidente sinta melhor outras coisas que eu,
Que me caia e alguém à minha frente, me dê sua mão,
Saber que aquela a quem amé, também me amó.

Poesia para mim é que a guerra não possa com a paz,
É o respeito muito sincero por quem está em um caixão,
É a caridade, essa esmola que sem pensar tanto de las
E que a estar doente peça para outra pessoa saúde.

Poesia para mim são meus pais, é minha filha, são os senhores,
É o mar impressionante, ou aquele rio que nunca se volte.
É o saber que você com apenas sorrir e basta-me olhar você pode
Terminar assim como por magia, com a minha tristeza.

Poesia para mim é ter tranquilidade e poder sobreviver,
Que fora tenha tumultos e nas minhas o riso tenha calma,
É embora queira e me proponha, não poder escrever
Se você não sinto instalado ali, no profundo da minha alma.

Original de Álvaro Batista
Caracas, Venezuela
Todos os direitos reservados
Livro: http://goo.gl/YYLd72
Poreros@Gmail.Com e-mail:

Twitter-@Poreros