sábado, 1 de janeiro de 2022

Domingo Na Usina: Biografias: Adalgisa Maria Feliciana Noel Cancela Ferreira:


(Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1905 — Rio de Janeiro, 7 de junho de 1980),1 mais conhecida como Adalgisa Nery, foi uma poetisa modernista e jornalista brasileira, mais conhecida por suas obras Ar do Deserto, de 1943, Mundos Oscilantes publicado entre 1937 e 1952, e A Imaginária, de 1959.
Biografia
Infância
Nascida na rua Sebastião Lacerda, no bairro Laranjeiras, Adalgisa era filha do advogado Gualter Ferreira, natural do Mato Grosso, mas baseado no Rio de Janeiro, e da portuguesa Rosa Cancela. Sensível e imaginativa desde cedo, ela ficou órfã de mãe aos oito anos de idade, o que lhe foi um grande impacto, registrado mais tarde em sua obra.2

O segundo casamento de seu pai se tornou motivo de conflitos emocionais, pois Adalgisa não se adaptou ao temperamento difícil da madrasta. Estudou como interna em um colégio de freiras e, naquela época, já era vista como "subversiva" por defender as "órfãs" (categoria comum nos colégios religiosos da época), consideradas subalternas e maltratadas. Por essa razão, acabou sendo expulsa da escola. Portanto, a única educação formal que ela recebeu em vida foi a do ensino primário.

Vida com Ismael Nery
Aos quinze anos, Adalgisa se apaixonou por seu vizinho, o pintor Ismael Nery,3 um dos precursores do Modernismo no Brasil, com quem casou aos dezesseis anos. O casamento durou doze anos, até a morte do pintor em 1934. A partir do casamento, Adalgisa Nery mergulhou em uma vida trepidante, que lhe proporcionou a entrada em um sofisticado circuito intelectual graças a frequentes reuniões em sua casa, uma estada de dois anos na Europa com o marido, e a consequente aquisição de cultura. Porém a vida de Adalgisa foi também muito marcada pelo sofrimento e pela relação conflituosa, muitas vezes violenta, com o marido. O casal teve sete filhos, todos homens, mas somente o mais velho, Ivan, e o caçula, Emmanuel, sobreviveram.

Em 1959 Adalgisa Nery publicou o romance autobiográfico A Imaginária,4 que se tornou seu maior sucesso editorial. Adalgisa, usando como alter ego a personagem Berenice, descreveu como o fascínio que sentia pelo marido no início do casamento foi substituído por um verdadeiro sentimento de terror pela violência que ele podia assumir na vida cotidiana.

Viúva aos vinte e nove anos, sem muitos recursos financeiros e com dois filhos para criar, Adalgisa foi trabalhar primeiro na Caixa Econômica, mas depois conseguiu arranjar um cargo no Conselho do Comércio Exterior do Itamaraty. Em 1937 lançou seu primeiro livro de poesia, intitulado Poemas.

Vida com Lourival Fontes
Em 1940 Adalgisa casou com o jornalista e advogado Lourival Fontes, que era o diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado por Getúlio Vargas em 1939, para difundir a ideologia do Estado Novo.

Seguiu o segundo marido em funções diplomáticas em Nova Iorque, de 1943 a 1945, e como embaixador no México em 1945. No México desenvolveu amizade com os pintores Diego Rivera, José Orozco (ambos a retrataram), Frida Kahlo, David Siqueiros e Rufino Tamayo. Em 1952 viajou novamente àquele país, como embaixadora plenipotenciária, para representar o Brasil na posse do presidente Adolfo Ruiz Cortines. Recebeu a Ordem da Águia Asteca, nunca antes concedida a uma mulher, em virtude de suas conferências sobre Juana Inés de la Cruz.

O casamento com Lourival durou treze anos, e a separação ocorreu quando ele se apaixonou por outra mulher.

Jornalista e política
Em razão do grande sofrimento causado pelo abandono de Lourival Fontes, e apesar de seu valor literário ser reconhecido não só no Brasil como na França, onde uma coletânea de poemas foi traduzida por Pierre Seghers, Adalgisa resolveu destruir a própria fama e renegar sua obra. A partir daí, tornou-se jornalista, escrevendo para o jornal Última Hora e política. Foi eleita deputada três vezes, primeiro pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e depois, no tempo do bipartidarismo, pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em 1969 teve o mandato e seus direitos políticos cassados.

Últimos anos
Pobre e desamparada, sem ter onde morar, após em vida ter doado tudo para os filhos, Adalgisa passou a residir entre 1974 e1975 em uma casa do comunicador Flávio Cavalcanti, em Petrópolis, onde viveu como reclusa. Contrariando seu propósito de nunca mais dedicar-se à literatura, ela escreveu e publicou ainda dois livros de poesia, dois de contos, um de artigos e um romance, Neblina. O romance foi dedicado a Cavalcanti, considerado "dedo-duro" pela Ditadura, em gratidão pelo acolhimento que lhe dera. No conflito entre o que seria "politicamente correto" e a lealdade a um amigo, Adalgisa escolheu, sem hesitar, o caminho do afeto. Em razão disso, o livro foi ignorado pela crítica.

Em 1975 passou a morar na casa de seu filho mais moço, Emmanuel. Em maio de 1976, deixou um bilhete para o filho e se internou sozinha, por livre e espontânea vontade, sem ter doença alguma, numa casa de repouso para idosos, em Jacarepaguá. Emmanuel, quando chegou em casa, surpreso, não encontrou mais a mãe. Um ano mais tarde, ela sofreu um acidente vascular cerebral e ficou afásica e hemiplégica. Três anos mais tarde, aos setenta e quatro anos, faleceu.

Obras
Poemas, 1937
A Mulher Ausente (poemas), 1940
Og (contos), 1943
Ar do Deserto (poemas), 1943
Cantos da Angústia (poemas), 1948
As Fronteiras da Quarta Dimensão (poemas), 1952
A Imaginária (romance), 1959
Mundos Oscilantes (poemas) 1962
Retrato sem Retoque (crônicas), 1966
22 menos 1 (contos), 1972
Neblina (romance), 1972

Erosão (poemas), 1973

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Domingo Na Usina: Biografias: Lord Byron:



(1788-1824) foi um importante poeta do século XIX, um dos principais representantes do romantismo inglês. Exerceu grande influência na literatura da época. Entre suas obras destacam-se: “Peregrinação de Childe Harold”, “Don Juan” e “Manfredo”.

Lord Byron (1788-1824) nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 22 de janeiro de 1788. Com dez anos de idade herdou o título nobiliárquico de um tio avô, tornando-se o sexto Barão dos Byron. Ainda estudante, em Cambridge, publicou seu primeiro livro de poesias, “Horas de Lazer” (1807), que foi mal recebido pela crítica.

Em 1809 Lord Byron ingressou na Câmara dos Lordes e em seguida partiu em viagem pela Europa e Oriente Médio. Em 1912, de volta à Inglaterra publicou os dois primeiros cantos de “Peregrinação de Childe Harold”, longo poema que narra suas andanças e amores de um herói desencantado, ao mesmo tempo, que descreve a natureza da Península Ibérica, Grécia e Albânia. A obra alcançou grande sucesso, e entre 1812 e 1819 saíram 11 edições em inglês, além de várias traduções.

Sua fama foi consolidada com as obras “O Corsário” e “Lara”, ambas publicadas em 1814, e “O Cerco de Corinto” (1816). Após um ano de casado com Anne Milbanke, pediu o divórcio, escandalizando a sociedade inglesa, que o associou aos rumores de incesto do poeta com sua meia-irmã Augusta Leigh. Resolve então deixar a Inglaterra e
muda-se para a Suíça.

Ainda em 1816, escreve o canto III de “Peregrinação de Childe Harold” e “O Prisioneiro de Chillon”, e em 1817 publica o poema dramático “Manfredo”. Em Genebra viveu com Claire Clairmont, com quem teve uma filha. Em 1818 escreve o canto IV de “O Prisioneiro de Chillon”. Em 1819 começou o poema “Dom Juan”, a obra que mais retrata a vida pessoal do autor, mas que deixou inacabada.

Lord Byron criou diversos personagens sonhadores e aventureiros, que desafiavam as convenções morais e religiosas da sociedade burguês, ele mesmo foi, com sua vida agitada, um típico herói romântico. A figura de Byron confundia-se com a de seus heróis: orgulhoso, irreverente, melancólico, misterioso e conquistador. Uma aura de mito foi sendo criada em torno de seu nome, gerando imitadores e admiradores por toda parte. No Brasil, Álvares de Azevedo é o poeta que mais reflete a influência de Byron.

Defensor da liberdade engajou-se em vários movimentos revolucionários. Em 1823 Lord Byron foi nomeado membro do comitê londrino pela independência da Grécia, indo combater ao lado dos gregos, contra as forças turcas.

Lord Byron faleceu em Missolonghi, ao lado dos combatentes gregos, no dia 19 de abril de 1824, após contrair uma misteriosa febre.

Fonte de origem:
http://www.e-biografias.net/lord_byron/

Domingo Na Usina: Biografias: Herman Melville :


(1 de agosto de 1819, Nova York - 28 de setembro de 1891, Nova York) foi um escritor, poeta e ensaísta norte-americano. Embora tenha obtido grande sucesso no início de sua carreira, sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que sua mais importante obra, o romance Moby Dick, alcançaria no século XX. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título de A baleia e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado o principal motivo para o declínio da carreira do autor.
Biografia:
Herman Melville foi o terceiro filho de Allan e Maria Gansevoort Melvill (que posteriormente acrescentaria a letra "e" ao sobrenome). Quando criança, Melville teve escarlatina, o que afetou permanentemente sua visão. Mudou-se com a família, em 1830, para Albany, onde frequentou a Albany Academy. Após a morte do pai, em 1832, teve de ajudar a manter a família (então com oito crianças). Assim, trabalhou como bancário, professor e agricultor. Em 1839, embarcou como ajudante no navio mercante St. Lawrence, com destino a Liverpool e, em 1841, no baleeiro Acushnet, a bordo do qual percorreu quase todo o Pacífico. Quando a embarcação chegou às ilhas Marquesas, na Polinésia francesa, Melville decidiu abandoná-la para viver junto aos nativos por algumas semanas. As suas aventuras como "visitante-cativo" da tribo de canibais Typee foram registadas no livro Typee, de 1846. Ainda em 1841, Melville embarcou no baleeiro australiano Lucy Ann e acabou por se unir a um motim organizado pelos tripulantes insatisfeitos pela falta de pagamento. O resultado foi que Melville foi preso em uma cadeia no Tahiti, da qual fugiu pouco depois. Todos esses acontecimentos, apesar de ocuparem menos de um mês, são descritos em seu segundo livro Omoo, de 1847. No final de 1841, embarcou como arpoador no Charles & Henry, na sua última viagem em baleeiros, e retornou a Boston como marinheiro, em 1844, a bordo da fragata United States. Os dois primeiros livros renderam-lhe muito sucesso de crítica, público e um certo conforto financeiro.

Em 4 de agosto de 1847, Melville casou com Elizabeth Shaw e, em 1849, lançou seu terceiro livro, Mardi. Da mesma forma que os outros livros, Mardi inicia-se como uma aventura polinésia, no entanto, desenvolve-se de modo mais introspectivo, o que desagradou o público já cativo. Dessa forma, Melville retomou à antiga fórmula literária, lançando duas novas aventuras: Redburn (1849) e White-Jacket (1850). Nos seus novos livros já era possível reconhecer o tom visivelmente mais melancólico, que adotaria a seguir. Em 1850, Melville e Elizabeth mudaram-se para Arrowhead, uma quinta em Pittsfield, Massachusetts (atualmente um museu), onde Melville conheceu Nathaniel Hawthorne, a quem dedicou Moby Dick, publicado em Londres, em 1851. O fracasso de vendas de Moby Dick e de Pierre, de 1852, fez com que o seu editor recusasse o manuscrito, hoje perdido, The Isle of the Cross.

Herman Melville morreu em 28 de setembro de 1891, aos 72 anos, em Nova York, em total obscuridade. O obituário do jornal The New York Times registrava o nome de "Henry Melville". Depois de trinta anos guardado numa lata, Billy Budd, o romance inédito na época da morte de Melville foi publicado em 1924 e posteriormente adaptado para ópera, por Benjamin Britten, e para o teatro e o cinema, por Peter Ustinov.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Romances[editar | editar código-fonte]
Typee: A Peep at Polynesian Life (Typee: Um Olhar sobre a Vida na Polinésia), (1846)
Omoo (Omoo: Uma Narrativa de Aventuras nos Mares do Sul), (1847)
Mardi (Mardi), (1849)
Redburn, (1849)
White-Jacket, (1850)
Moby-Dick, a baleia branca (1851)
Pierre, (1852)
Isle of the Cross, (1853)
Israel Potter, (1856)
The confidence-man (O Homem de Confiança) (1857)
Billy Budd (1924)
Contos[editar | editar código-fonte]
The Piazza Tales, (1856)
The Piazza,
Bartleby, o Escrivão,
Benito Cereno,
The lightning-Rod Man,
The Encantadas, or Enchanted Isles,
The Bell-tower
Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]
Gilles Deleuze, "Bartleby, ou a Fórmula " in "Crítica e Clínica", editora 34, 1987, Brasil - tradução Peter Paul Pelbart
Wilhelm Weber, Herman Melville: eine stilistische Untersuchung, Basel, Philographischer Verlag, 1937.
Pierre Frederix, Herman Melville, Paris, Gallimard, 1950.
Jean Giono, Pour saluer Melville, Paris, Gallimard, 1986.
Philippe Jaworski, Melville: le desert et l'empire, Paris, Presses de l'Ecole normale superieure, 1986.
Marc Richir, Melville: les assises du monde, Paris, Hachette, 1996.
Robert S. Levine, ed, The Cambridge companion to Herman Melville, Cambridge, Cambridge University Press, 1998.
Laurie Robertson-Lorant, Melville: a biography, Amherst, University of Massachusetts Press, 1998.
Geoffrey Sanborn, The sign of the cannibal: Melville and the making of a postcolonial reader, Durham-London, Duke university press, 1998.
Realino Marra, Una giustizia senza diritti. La condanna di Billy Budd, «Materiali per una storia della cultura giuridica», XXXVI-1, 2006, 103-17.
Barbara Spinelli, Moby Dick, o L’ossessione del male, Brescia, Morcelliana, 2010.

William C. Spengemann, Three American poets: Walt Withman, Emily Dickinson, and Herman Melville, Notre Dame, University of Notre Dame Press, 2010.

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Domingo Na Usina: Biografias: Luigi Pirandello:



(Agrigento, 28 de junho 1867 — Roma, 10 de dezembro 1936) foi um dramaturgo, poeta e romancista siciliano.

Foi um grande renovador do teatro, com profundo sentido de humor e grande originalidade. Suas obras mais famosas são:[1] Seis personagens à procura de um autor, Assim é, se lhe parece, Cada um a seu modo e os romances O falecido Matias Pascal, "Um, Nenhum e Cem Mil", "Esta Noite Improvisa-se", etc.

Sua primeira peça de teatro foi O Torniquete escrita entre 1899 e 1900 e encenada pela primeira vez em 1910[2] .

Recebeu o Nobel de Literatura de 1934.

Coloca-se que o cômico nasce de uma percepção do contrário (no livro Do teatro ao teatro, e tem um capítulo que se chama "O Humorismo"). Mas essa percepção pode se transformar- num sentimento do contrário: é quando aquele que ri procura entender as razões da piada. Portanto não existe mais o distanciamento.[1] Pirandello separa o cômico do humorístico, para passar da atitude cômica para a atitude humorística, é preciso renunciar ao distanciamento e à superioridade.

Luigi Pirandello participou da campanha "coleta do ouro", organizada pelo ditador italiano Benito Mussolini, que visava levantar fundos para o país. A campanha era uma resposta à Liga Nações que impôs sanções econômicas à Itália após esta ter invadido e declarado guerra a Etiópia (1935-36),[1] Pirandello doou sua medalha do Prêmio Nobel.

Livros publicados em português[editar | editar código-fonte]
Lista parcial
A armadilha: contos. Porto: Portugalia, 1946.
A excluída. São Paulo: Germinal. ISBN 85-86439-38-X
A luz da outra casa: novellas escolhidas. São Paulo: Piratininga. 1932.
A morta e a viva (e outras novelas). São Paulo: Martins. 1960.
Cadernos de Serafino Gubbio Operador. Petrópolis: Vozes. 1990.
Dona Mimma (Novelas para um ano). São Paulo: Berlendis & Vertecchia. 2002. ISBN 85-86387-49-5
Entre duas sombras (e outras novelas). São Paulo: Martins. 1962.
Esta noite improvisa-se. Lisboa: Estampa / Seara Nova. 1974.
Kaos e outros contos sicilianos. São Paulo: Nova Alexandria. 2001. ISBN 85-7492-007-X
O enxerto, o homem, a besta e a virtude. São Paulo: Edusp. 2003. ISBN 85-314-0670-6
O falecido Mattia Pascal in O falecido Mattia Pascal / Seis personagens à procura de um autor. São Paulo: Nova Cultural. 2003.
O humorismo. São Paulo: Experimento. 1996.
O marido de minha mulher (e outras novelas). São Paulo: Martins. 1963.
O velho Deus (Novelas para um ano). São Paulo: Berlendis & Vertecchia. 2002. ISBN 85-86387-28-2
O velório (e outras novelas). São Paulo: Martins. 1963.
Os gigantes da montanha. Rio de Janeiro: 7 Letras. 2005. ISBN 85-7577-207-4
Os velhos e os moços. São Paulo: Instituto Progresso Editorial. 1947.
Seis personagens à procura de autor. São Paulo: Peixoto Neto. 2004. ISBN 85-88069-06-7
Sol e sombra (e outras novelas). São Paulo: Martins. 1963.
Henrique IV e Pirandello: roteiro para uma leitura. Aurora Fornoni Bernardini. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1990. ISBN 85-314-0012-0
Um, nenhum e cem mil. São Paulo: Cosac & Naify. ISBN 85-7503-048-5
Uma jornada (Novelas para um ano). São Paulo: Berlendis & Vertecchia. 2006. ISBN 85-86387-97-5
Vestir os nus. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. ISBN 9788520005
O Turno.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Categoria:Obras de Luigi Pirandello
Così è (se vi pare)
Referências
↑ Ir para: a b c Luigi Pirandello (em português) UOL - Educação. Visitado em 11 de dezembro de 2012.
Ir para cima ↑ Biografia Luigi Pirandello Site Recanto das Letras
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Sarah Zappulla Muscarà, Enzo Zappulla, Pirandello e il teatro siciliano, Giuseppe Maimone Editore, Catania 1986.
Mirella Maugeri Salerno, Pirandello e dintorni, Giuseppe Maimone Editore, Catania, 1987
Sarah Zappulla Muscarà (a cura di), Narratori siciliani del secondo dopoguerra, Giuseppe Maimone Editore, Catania 1990

Elio Providenti (a cura di), Archeologie pirandelliane, Giuseppe Maimone Editore, Catania, 1990.

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Domingo Na Usina: Biografias: Pablo Neruda:


 (Parral, 12 de Julho de 1904 — Santiago, 23 de setembro de 1973) foi um poeta chileno, bem como um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México. Neruda recebeu o Nobel de Literatura em 1971.
Pablo Neruda nasceu em Parral, em 12 de julho de 1904. Era filho de José del Carmen Reyes Morales, e de Rosa Basoalto Opazo, morta quando Neruda tinha apenas um mês de vida. Ainda adolescente adotou o pseudônimo de Pablo Neruda (inspirado no escritor checo Jan Neruda), que utilizaria durante toda a vida, tornando-se seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.1

Em 1906 seu pai se transferiu para Temuco, onde se casou com Trinidad Candia Marverde, que o poeta menciona em diversos textos, como "Confesso que vivi" e "Memorial de Ilha Negra", com o nome de Mamadre. Estudou no Liceu de Homens dessa cidade e ali publicou seus primeiros poemas no periódico regional A Manhã. Em 1919 obteve o terceiro lugar nos Jogos Florais de Maule com o poema Noturno Ideal.

Em 1921 radicou-se em Santiago e estudou pedagogia em francês na Universidade do Chile, obtendo o primeiro prêmio da festa da primavera com o poema "A Canção de Festa", publicado posteriormente na revista Juventude. Em 1923 publica Crespusculário, que é reconhecido por escritores como Raúl Silva Castro e Pedro Prado. No ano seguinte aparece pela Editorial Nascimento seus Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, no que ainda se nota uma influência do modernismo. Posteriormente se manifesta um propósito de renovação formal de intenção vanguardista em três breves livros publicados em 1936: O habitante e sua esperança, Anéis (colaboração com Tomás Lagos) e Tentativa do homem infinito.

Em 1927 começa sua longa carreira diplomática quando é nomeado cônsul em Rangum, na Birmânia. Em suas múltiplas viagens conhece em Buenos Aires Federico Garcia Lorca e, em Barcelona, Rafael Alberti. Em 1935, Manuel Altolaguirre entrega a Neruda a direção da revista Cavalo verde para a poesia na qual é companheiro dos poetas da geração de 1927. Nesse mesmo ano aparece a edição madrilenha de Residência na terra.

Em 1936, eclode a Guerra Civil espanhola; Neruda é destituído do cargo consular e escreve Espanha no coração. Em 1945 é eleito senador. No mesmo ano, lê para mais de 100 mil pessoas no Estádio do Pacaembu em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes. Em 1950 publica Canto Geral, em que sua poesia adota intenção social, ética e política. Em 1952 publica Os Versos do Capitão e em 1954 As uvas e o vento e Odes Elementares.

Em 1953 constrói sua casa em Santiago, apelidada de "La Chascona", para se encontrar clandestinamente com sua amante Matilde, a quem havia dedicado Os Versos do Capitão. A casa foi uma de suas três casas no Chile, as outras estão em Isla Negra e Valparaíso. "La Chascona" é um museu com objetos de Neruda e pode ser visitada, em Santiago. No mesmo ano, recebeu o Prêmio Lênin da Paz.

Em 1958 apareceu Estravagario com uma nova mudança em sua poesia. Em 1965 lhe foi outorgado o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha. Em outubro de 1971 recebeu o Nobel de Literatura. Após o prêmio, Neruda é convidado por Salvador Allende para ler para mais de 70 mil pessoas no Estadio Nacional de Chile.

Morreu em Santiago em 23 de setembro de 1973, de câncer na próstata. Depois do golpe militar de 11 de setembro sua saúde havia se agravado e no dia 19 é transferido com urgência de sua casa na Isla Negra para Santiago, onde veio a morrer no dia 23 às 22 horas e 30 minutos na Clínica Santa Maria. Em 2011 um artigo2 recolheu declarações de Manuel Araya Osorio, assistente do poeta desde novembro de 1972 até sua morte, quem assegurava que Neruda havia sido assassinado na clínica com uma injeção letal. A casa de Neruda em Santiago foi saqueada depois do golpe encabeçado pelo general Augusto Pinochet e seus livros, incendiados. O funeral do poeta foi realizado no Cementerio General. Teve a presença dos membros da diretiva do Partido Comunista, mesmo estando em condições de perseguidos pelo regime terrorista de Pinochet. Ainda que cercados por soldados armados, escutou-se desafiantes gritos em homagem a Neruda e Salvador Allende, junto a entonação da Internacional. Depois do funeral, muitos dos participantes não puderam fugir e acabaram engrossando a lista de mortos e desaparecidos pela ditadura.

Encontra-se sepultado em sua propriedade em Isla Negra, Santiago, no Chile.3 Postumamente foram publicadas suas memórias em 1974, com o título Confesso que vivi .

Em 1994 um filme chamado Il Postino (também conhecido como O Carteiro e O Poeta ou O Carteiro de Pablo Neruda no Brasil e em Portugal) conta sua história na Isla Negra, no Chile, com sua terceira mulher Matilde. No filme, que é uma obra de ficção, a ação foi transposta para a Itália, onde Neruda teria se exilado. Lá, numa ilha, torna-se amigo de um carteiro que lhe pede para ensinar a escrever versos (para poder conquistar uma bonita moça do povoado).

Durante as eleições presidenciais do Chile nos anos 70, Neruda abriu mão de sua candidatura para que Allende vencesse, pois ambos eram marxistas e acreditavam numa América Latina mais justa o que, a seu ver, poderia ocorrer com o socialismo. De acordo com Isabel Allende, em seu livro Paula, Neruda teria morrido de "tristeza" em setembro de 1973, ao ver dissolvido o governo de Allende. A versão do regime militar do ditador Augusto Pinochet (1973-1990) é a de que ele teria morrido devido a um câncer de próstata. No entanto, fontes próximas, como o motorista e ajudante do poeta na época, Manuel Araya, afirmam com insistência que o poeta teria sido assassinado4 5 , estando a própria justiça do Chile a contestar a versão oficial sobre a sua morte. Em Fevereiro de 2013, um juiz chileno ordenou a exumação do corpo do poeta, no âmbito de uma investigação sobre as circunstâncias da morte6 .

O juiz Mario Carroza, que anteriormente havia aberto uma investigação para esclarecer as circunstancias da morte de Neruda, ordenou, depois de 20 meses de interrogatórios e perícias, a exumação do corpo do poeta. Em novembro de 2013, Patricio Bustos, diretor do Serviço Médico Legal do Chile, deu a conhecer os resultados dos exames toxicológicos realizados nos EUA e Espanha, que descartaram que Neruda havia sido envenenado e confirmou-se que seu falecimento foi produto de um avançado câncer de próstata.7 Porém, Rodolfo Reyes, sobrinho do poeta, insistiu que uma terceira pessoa estava envolvida na morte de Neruda e anunciou que se pedirá novas investigações.8

Obra:

Frase de Neruda pichada em Feira de Santana, Bahia, Brasil.
Crepusculario. Santiago, Ediciones Claridad, 1923.
Veinte poemas de amor y una canción desesperada. Santiago, Nascimento, 1924.
Tentativa del hombre infinito. Santiago, Nascimento, 1926.
El habitante y su esperanza. Novela. Santiago, Nascimento, 1926. (prosa)
Residencia en la tierra (1925-1931). Madrid, Ediciones del Arbol, 1935.
España en el corazón. Himno a las glorias del pueblo en la guerra: (1936- 1937). Santiago, Ediciones Ercilla, 1937.
Tercera residencia (1935-1945). Buenos Aires, Losada, 1947.
Canto general. México, Talleres Gráficos de la Nación, 1950.
Todo el amor. Santiago, Nascimento, 1953.
Odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1954.
Nuevas odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1955.
Tercer libro de las odas. Buenos Aires, Losada, 1957.
Estravagario. Buenos Aires, Losada, 1958.
Cien sonetos de amor (Cem Sonetos de Amor). Santiago, Ed. Universitaria, 1959.
Navegaciones y regresos. Buenos Aires, Losada, 1959.
Poesías: Las piedras de Chile. Buenos Aires, Losada, 1960.
Cantos ceremoniales. Buenos Aires, Losada, 1961.
Memorial de Isla Negra. Buenos Aires, Losada, 1964. 5 vols.
Arte de pájaros. Santiago, Ediciones Sociedad de Amigos del Arte Contemporáneo, 1966.
Fulgor y muerte de Joaquín Murieta. Bandido chileno injusticiado en California el 23 de julio de 1853. Santiago, Zig-Zag, 1967. (obra teatral)
La Barcaola. Buenos Aires, Losada, 1967.
Las manos del día. Buenos Aires, Losada, 1968.
Fin del mundo. Santiago, Edición de la Sociedad de Arte Contemporáneo, 1969.
Maremoto. Santiago, Sociedad de Arte Contemporáneo, 1970.
La espada encendida. Buenos Aires, Losada, 1970.
Discurso de Stockholm. Alpigrano, Italia, A. Tallone, 1972.
Invitación al Nixonicidio y alabanza de la revolución chilena. Santiago, Empresa Editora Nacional Quimantú, 1973.
Libro de las preguntas. Buenos Aires, Losada, 1974.
Jardín de invierno. Buenos Aires, Losada, 1974.
Confieso que he vivido. Memorias. Barcelona, Seix Barral, 1974. (autobiografia)
Para nacer he nacido. Barcelona, Seix Barral, 1977.
El río invisible. Poesía y prosa de juventud. Barcelona, Seix Barral, 1980.

Obras completas. 3a. ed. aum. Buenos Aires, Losada, 1967. 2 vols.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Domingo Na Usina: Biografias: Josy Stoque:



"Sonhei, ousei e realizei"
Desde sempre tenho o hábito de sonhar acordada. Não sou uma boa sonhadora dormindo. Quando me recordo do sonho, o que é raro, na maioria das vezes é algo ruim, preferia não ter me lembrado. Gostava de idealizar como estaria aos trinta anos. Minha carreira, minha vida pessoal e financeira e o que teria que ser ou fazer para alcançar meus objetivos.
Mas sabe o que é mais legal? Passar a viver o que sonhou a vida toda. Algo tão improvável quanto desejado. Entre o mundo perfeito que imaginara e a cruel realidade à minha volta, escolhi viver na fantasia por um tempo longo demais. Mas um dia acordei e resolvi arriscar a viver meus sonhos em toda sua plenitude.
Hoje não estou como havia mentalizado mais nova, mas bem melhor. O destino, ou o universo, conspiraram a meu favor. Encontrei na escrita uma forma de canalizar as emoções que despertam em mim e, nos livros, um canal direto para o mundo da fantasia. Criar meus próprios mundos e trazer mais pessoas para eles, são como sonhos compartilhados.

BIOGRAFIA
Íntima das letras desde a infância, Josy Stoque tem formação em Publicidade e Propaganda e já atuou na área como redatora, roteirista, jornalista e assessora. Iniciou sua carreira de escritora em 2010, ao criar a saga sobrenatural Os Qu4tro Elementos, obra autopublicada e o primeiro sucesso da autora, levando-a a indicação do Prêmio Literário Anual Codex de Ouro 2013 e a tradução do primeiro volume para o inglês pela AmazonCrossing, em 2014. A escritora não parou por aí, publicou o new adult Insensatez, escrito com Gisele Galindo, e o conto de fadas Estrela – Em Busca do Amor Eterno em 2013, a trilogia erótica Puro Êxtase completa no ano seguinte, seu segundo sucesso de vendas, e o romance erótico policial Não Espere pelo Amanhã em 2015, livro que conquistou mais de 55 mil leituras no Wattpad, é best-seller na Amazon e ganhou casa editoral: Qualis (selo Divas).

MÍDIAS
Depoimento para Revista Nova Cosmopolitan (Novembro 2014)
Veja faz matéria sobre tradução para o inglês de 10 autores brasileiros (Outubro de 2013)
O Globo fala sobre a Amazon selecionar autores brasileiros para tradução em inglês (Outubro de 2013)
Publish News anuncia tradução de 10 autores brasileiros por editora americana (Outubro de 2013)
Matéria no Jornal Folha de São Paulo (Outubro de 2013)

Anúncio sobre a tradução de Marcada a Fogo para o inglês pela AmazonCrossing (Outubro de 2013)Lançamento de Marcada a Fogo nos Jornais da Região (Outubro de 2011).


Fonte de origem:
http://www.josystoque.com.br/p/autora.html

Domingo Na Usina: Biografias: Mengíbar, Inmaculada:




escritora espanhola, nascida em Córdoba em 1962. Sua precoce vocação literária, que terminou canalizada profissionalmente em um Bachelor de Filologia, levou-a a cultivar a poesia desde que ela era uma criança. Actualmente (1998), com apenas três livros publicados de poesia, ele já tem atraído a atenção do especialista no estudo da jovem poesia espanhola contemporânea, que o tenha incluído na mais importante críticas antologias. O resultado deste interesse que a sua produção poética breve são o "Prémio Hyperion Poesia", que foi finalista em 1988, e não menos importante, "Prêmio Jaén de Poesia", que recebeu o prestigiado 1994.


Os primeiros resultados da sua obra poética foram publicados nos poemas durante a semana (Madrid, 1988), que foi seguido de calças de flanela branca (Madrid, 1994) e reverso (Córdoba, 1996). Neles, Imaculada Mengíbar mostra sua vontade poética para manter viva esta núcleo como vital do poema, de modo que a beleza das coisas cotidianas pode recuperar a partir de agora, quando o leitor olha para os versos. Daí sua poesia conscientemente fugir da profundidade metafísica, a frieza de simbolismo e reflexões abstratas sobre o infinito eo inefável, para se concentrar na recuperação cuidadosa do mundo que nos rodeia e as coisas simples que a compõem. Claro que, para ele usa Imaculada Mengíbar um vocabulário pura e simples, sintaxe simples e estrutura poética de extraordinária simplicidade, elementos que tentam reproduzir, em sua falta de complicação, beleza vulgar do quotidiano: "Eu olho em um espelho : / para que eu, / I descobrir surpreendido // E, com certeza, / I espetar qualquer lugar mirror / um pino que não faz mal! ".! (flanelas branco).

fonte de origem;

Domingo Na Usina: Biografias: Salman Rushdie:


Sir Ahmed Salman Rushdie,Kt. (احمد سلمان رشدی/sælˈmɑːn ˈrʊʃdi/;Bombaim19 de Junho de 19471 ) é um ensaísta e autor deficção britânico de origem indiana. Cresceu em Mumbai (antiga Bombaim) e estudou na Inglaterra, onde se formou com louvor (with honours) no King's CollegeUniversidade de Cambridge. O seu estilo narrativo, mesclando o mito e a fantasia com a vida real, tem sido descrito como conectado com o realismo mágico. Rushdie casou-se com a famosa actriz e modelo indiana Padma Lakshmi, de quem anunciou divórcio em julho de 2007.
Rushdie foi condecorado em 15 de junho de 2007 como Cavaleiro Celibatário(Knight Bachelor), fato que provocou diversos protestos no mundo islâmico.

Obras:

Estreou na literatura em 1975 com o romance Grimus.
Dono de um estilo próprio e dominando excelentes técnicas de narração, Rushdie já era um autor consagrado quando venceu oPrémio Booker em 1981 com a obra Os Filhos da Meia-Noite.
Tornou-se incomparavelmente mais famoso após a publicação do livro Versículos satânicos (em Portugal) Versos satânicos (no Brasil), em 1989 (que condenava o Islão por perseguição contra várias religiões cristãs e hindus), que causou controvérsia no mundo Islâmico, devido a este livro ter sido considerado ofensivo ao profeta Maomé. A 14 de Fevereiro de 1989, a fatwa ordenando a sua execução foi proferida pelo Aiatolá Ruhollah Khomeini, líder do Irã, chamando o seu livro de "blasfémia contra o Islão". Para além disso, Khomeini condenou Rushdie pelo crime de "apostasia" - fomentar o abandono da fé islâmica - o que de acordo com aHadith é punível com a morte. Isto porque Rushdie comunicava através do romance que já não acreditava no Islão. Khomeini ordenou a todos os "muçulmanos zelosos" o dever de tentar assassinar o escritor, os editores do livro que soubessem dos conceitos do livro e quem tomasse conhecimento de seu conteúdo, conforme a fatwa. Devido a este fatos Rushdie foi forçado a vivier no anonimato por muitos anos.
A obra infanto-juvenil Haroun e o Mar de Histórias foi escrita pelo autor como uma forma de explicar ao seu filho por que razão tinha perdido a liberdade de expressão.
Com o seu primeiro romance pós-fatwa, intitulado O Último Suspiro do Mouro, foi vencedor do Prémio Whitebread.

Bibliografia:

Fonte de Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Salman_Rushdie