(1788-1824) foi um importante poeta do século XIX, um dos principais
representantes do romantismo inglês. Exerceu grande influência na literatura da
época. Entre suas obras destacam-se: “Peregrinação de Childe Harold”, “Don
Juan” e “Manfredo”.
Lord Byron
(1788-1824) nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 22 de janeiro de 1788. Com
dez anos de idade herdou o título nobiliárquico de um tio avô, tornando-se o
sexto Barão dos Byron. Ainda estudante, em Cambridge, publicou seu primeiro
livro de poesias, “Horas de Lazer” (1807), que foi mal recebido pela crítica.
Em 1809 Lord Byron
ingressou na Câmara dos Lordes e em seguida partiu em viagem pela Europa e
Oriente Médio. Em 1912, de volta à Inglaterra publicou os dois primeiros cantos
de “Peregrinação de Childe Harold”, longo poema que narra suas andanças e
amores de um herói desencantado, ao mesmo tempo, que descreve a natureza da
Península Ibérica, Grécia e Albânia. A obra alcançou grande sucesso, e entre
1812 e 1819 saíram 11 edições em inglês, além de várias traduções.
Sua fama foi
consolidada com as obras “O Corsário” e “Lara”, ambas publicadas em 1814, e “O
Cerco de Corinto” (1816). Após um ano de casado com Anne Milbanke, pediu o
divórcio, escandalizando a sociedade inglesa, que o associou aos rumores de
incesto do poeta com sua meia-irmã Augusta Leigh. Resolve então deixar a
Inglaterra e
muda-se para a
Suíça.
Ainda em 1816,
escreve o canto III de “Peregrinação de Childe Harold” e “O Prisioneiro de
Chillon”, e em 1817 publica o poema dramático “Manfredo”. Em Genebra viveu com
Claire Clairmont, com quem teve uma filha. Em 1818 escreve o canto IV de “O
Prisioneiro de Chillon”. Em 1819 começou o poema “Dom Juan”, a obra que mais
retrata a vida pessoal do autor, mas que deixou inacabada.
Lord Byron criou
diversos personagens sonhadores e aventureiros, que desafiavam as convenções
morais e religiosas da sociedade burguês, ele mesmo foi, com sua vida agitada,
um típico herói romântico. A figura de Byron confundia-se com a de seus heróis:
orgulhoso, irreverente, melancólico, misterioso e conquistador. Uma aura de
mito foi sendo criada em torno de seu nome, gerando imitadores e admiradores
por toda parte. No Brasil, Álvares de Azevedo é o poeta que mais reflete a
influência de Byron.
Defensor da liberdade
engajou-se em vários movimentos revolucionários. Em 1823 Lord Byron foi nomeado
membro do comitê londrino pela independência da Grécia, indo combater ao lado
dos gregos, contra as forças turcas.
Fonte de origem:
http://www.e-biografias.net/lord_byron/
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