terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Silvia Regina Costa Lima:

 


PÉROLA DE SAL.

***

Moldura do eterno

cerne do tempo,

carne abstrata,

anjo ou serpente

a minha mente

(em tramas e teias)

balança na maresia

de um azul sem igual.

Assim sou eu:

filha de um deus,

uma pequena conta

fechada num coral

sob espumas e areais.

**

Uma pérola de sal.

***

Silvia Regina Costa Lima

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Poema inserido no meu livro PEQUENO CRISTAL.

Livros à venda comigo na net via depósito bancário e correio.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Gláucia Faria:

 


Poema: Brincam de amar

Por: Gláucia Faria - Cadeira: 654 - ACILBRAS - Patrono: Armando Caaraura

Goiás  - Brasil

Lá andei, sem nada almejar,

Por lugares até sombrios...

Sem grandes pretensões

Tão somente a perambular!

Vagando pisei naquele chão

Em tristezas, sem razões

Digo-te, caro irmão...

Vendo tantos, brincando de amar

Me envolvi, em alguns amores

Mas ninguém pode me amar

Não os culpo por tal frieza

Nem por meus rancores

pois eu quis me entregar

foram minhas fraquezas...

Meu fraquejar!

Eu só quis um canto...

Um lugar com emoções...

Ao lado de um bem querer...

Porém, para meu espanto

Não passou de ilusões

Tive que entender...

Aceitar...

Que muitos ainda brincam...

De amar!

Lembro-me daquela boca

Que sincera desejei...

Ou de outros tantos lábios

Que feito louca...

Beijei!

Tive lírios...

Algumas margaridas...

Certa vez deram-me rosas...

Mas nessa tal vida...

Quis um verdadeiro amor

Não só versos e prosas

Nem só choro e dor!

Talvez amar não seja assim...

Tão fácil de se sonhar...

Pois andei na escuridão...

Do princípio, até o fim...

Busquei por um sincero olhar

Por um gêmeo coração!

Almas se permitem escolher

Seus amores falsos, ou estares

Insensatas escolhem sofrer

Pensando bem estarem!

Pois sim, digo-te... irmão...

Só quis um pouco de carinho

Mais nada...

Sim, pisei naquele chão...

Não fui por ele amada...

Ainda veio a saudades

A me acompanhar...

Mas tive meu cantinho...

Comigo trouxe meu coração...

Para à eternidade...

Comigo ficar!

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Terezinha Costa:

 


O amor que sonhei

Meu  melhor amigo, confidente,

Meu melhor ouvinte

Meu melhor conselheiro,

Sabe tudos os segredos meus...

Quando lhe peço sorrindo

Quero uma noite de luar,

Ele me diz, da lua de dou

O brilho que confunde ao seu olhar...

Juntos, estamos sempre sorrindo.

De mãos dadas andamos,

Inocentes pelas estradas caminhamos,

Diferente, te olhei na despedida.

No seu retorno da cidade

Te olhei diferente...

Sei que não chegou a imaginar

Más preciso te contar urgente.

Não sei mais como esconder,

Meu sentimento é sublime,

Verdadeiro, de coração...

Inocente, real, inevitável!

Esta noite te encontrarei e

Olhando as estrelas juntos

em poucas palavras lhe direi:

Você,  é o amor que sempre sonhei...

Terezinha Costa

Ipatinga - MG

12/2020

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Cika Parolin:

 


Um poema não é feito só de palavras,

mas de sentires

perdidos na infância,

num pôr de sol,

no amor que se foi;

nas noites insones

à espera de um simples verso

capaz de verbalizar o que vai no âmago.

Cika Parolin

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Gabriella Oliveira:

 


A véspera de Natal!

O Papai Noel é casado com Mamãe Noel.

Mora no Brasil.

Vive em família, húngaro.

Seus decavôs eram papais-noéis!

Seu nome oficial é Papai Noel Purgly

Seu nome verdadeiro é Jorge Luis Purgly

Seus animais de estimação são lobos.

O Palácio, tinha 10 fábricas de brinquedos.

Seus funcionários eram anões.

Seus auxiliares eram suas filhas que vestiam Mamãe Noel.

Organizavam brinquedos para crianças

As crianças mandavam as cartas.

Fazia pedidos de presentes!

Na Véspera de Natal!

O Papai Noel foi viajar na carroça voadora!

Voava para longe…

Era tudo mágico!

Entrava nas casas!

Entregava o presente

Ganhava chocolate, quando criança dormia!

Ficou 2 dias viajando!

Quando chegou no Palácio!

Ficou exausto!

Dormiu 30 minutos

Sua esposa Mamãe Noel preparou a ceia de Natal!

O Natal foi maravilhoso!

A igreja tocava o sino, perto do Palácio!

Suas filhas gostam muito de ajudar o pai.

Elas também ganharam presentes!

Sua casa estava com enfeite de Natal com cheia de presentes

Após na véspera de Natal

Gabriella Oliveira [2020] — Direitos autorais reservados.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Оксана Барнич:



Mas para o inverno... de A 4

Flocos de neve feitos à mão na janela.

Dormir, paz, conforto, como um bebê baguete

Para os pássaros da vida, vamos esticar na palma das nossas mãos,

E eles abrirão apenas os bicos mais largos.

Mas para o inverno... feito de isopor

Ela está pronta para construir roupas.

Ficar com um butaforiano por perto,

Repetindo: é certo e necessário!

Livrando-me do amor como um lastro!

Mas para o inverno... poemas e prosa

Apanhado com uma nuvem cinzenta pelos ramos,

A real é ficar numa jaula,

Butaforskoe - invólucro de doces,

Apenas um pouco de gelo subcutâneo... 

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Mariajb Brito:

 


ARTIMANHAS DO DESTINO.

Maria José de Brito.

Retirado do Livro: REVERSOS DA ALMA.

Alguém arrebatou meus sonhos

Aniquilando utopias

Desfez meu castelo de areia

Rompeu todos os paradigmas

Dissolveram-se: planos e ilusões

Causando danos irreversíveis.

Atropelou meu interior indefeso

Triturou minhas estruturas

Apunhalou por trás o meu coração.

Pressenti minha alma evadir-se,

E o meu corpo desfalecer.

Ruíram-se estratégias e expectativas.

Ninguém jamais ousaria pensar

Que pudesse resistir e levantar...

Com força inerente e intensa

Sacudi tudo pelos ares!

Revesti-me de orgulho e do silêncio.

Olho para trás e já não me conheço

Permaneço incrédula e indiferente,

Venci todas as artimanhas do destino.

Surubim, 02.10.2018

A Poetisa da Alma.

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Denise Rosa:

 


^ Céu Lua e Mar ^

Um dia total de prazer

Numa tarde de Outuno

Sob a brisa do mar

Numa praia deserta

Fizemos nosso ninho de amor

Era só eu e você

As ondas que de vez  em quando

Vinham a nossos corpos bater

Mar azul cristilno

Com todo sua magia

Refletiam nossos corpos

A Lua brilhando e presente

Testemunhando nosso amor ardente 

Juras de amor fizemos e consagramos

Ao banharmos nossos corpos no mar

Pedidos de  bençãoes a Deus fizemos

___Sermos um só por completo !

Que nada fosse motivo de nosso amor acabar

Muitas felicidades para nosso viver

Eu agradecendo a graça de um dia ...,

Na mesma praia  que vim a te  conhecer

Tornou-se meu Dono ,

Uma pessoa especial que eu tanto amo

E você me fazer sua rainha !

Escrevi um poema na areia

Dentro de um coração que desenhei

Que terminava  assim :

Meu nome _____

Seu nome _____

           Loveyor

Data e horario___   ____

E voltaremos ! 

As escritas logo foram  apagadas

Sob a areia molhada

Mas o nosso amor vingou

E aqui de novo eu contigo estou!

Denise Rosa

O5/1O/2020

Quarta na Usina: Poetisas da Rede: Ladyjane Pontes Diano:

 


"LIBERTAÇÃO"

As sementes que plantei

Da paciência e confiança,

Finalmente estão brotando

Trazendo a esperança.

A colheita iniciou

Dos frutos da liberdade,

Em júbilo estou

Caminhando para a felicidade.

A paz que trago comigo

É difícil explicar,

Então será em atitudes

Que irei expressar.

A vida é para ser vivida

Com toda a intensidade,

Sendo limpo e corajoso

Seguindo o lema da verdade.

Em árduas lições aprendi

Que é preciso ser forte,

Sem abandonar a sensibilidade

Sendo o amor, nosso norte.

Na estrada do bem

Não há o que perder,

Caminhando pela honestidade

Agradecendo pelo seu viver.

(Ladyjane Pontes Diano)