Poema:
Brincam de amar
Por:
Gláucia Faria - Cadeira: 654 - ACILBRAS - Patrono: Armando Caaraura
Goiás - Brasil
Lá
andei, sem nada almejar,
Por
lugares até sombrios...
Sem
grandes pretensões
Tão
somente a perambular!
Vagando
pisei naquele chão
Em
tristezas, sem razões
Digo-te,
caro irmão...
Vendo
tantos, brincando de amar
Me
envolvi, em alguns amores
Mas
ninguém pode me amar
Não
os culpo por tal frieza
Nem
por meus rancores
pois
eu quis me entregar
foram
minhas fraquezas...
Meu
fraquejar!
Eu
só quis um canto...
Um
lugar com emoções...
Ao
lado de um bem querer...
Porém,
para meu espanto
Não
passou de ilusões
Tive
que entender...
Aceitar...
Que
muitos ainda brincam...
De
amar!
Lembro-me
daquela boca
Que
sincera desejei...
Ou
de outros tantos lábios
Que
feito louca...
Beijei!
Tive
lírios...
Algumas
margaridas...
Certa
vez deram-me rosas...
Mas
nessa tal vida...
Quis
um verdadeiro amor
Não
só versos e prosas
Nem
só choro e dor!
Talvez
amar não seja assim...
Tão
fácil de se sonhar...
Pois
andei na escuridão...
Do
princípio, até o fim...
Busquei
por um sincero olhar
Por
um gêmeo coração!
Almas
se permitem escolher
Seus
amores falsos, ou estares
Insensatas
escolhem sofrer
Pensando
bem estarem!
Pois
sim, digo-te... irmão...
Só
quis um pouco de carinho
Mais
nada...
Sim,
pisei naquele chão...
Não
fui por ele amada...
Ainda
veio a saudades
A
me acompanhar...
Mas
tive meu cantinho...
Comigo
trouxe meu coração...
Para
à eternidade...
Comigo
ficar!