ARTIMANHAS
DO DESTINO.
Maria
José de Brito.
Retirado
do Livro: REVERSOS DA ALMA.
Alguém
arrebatou meus sonhos
Aniquilando
utopias
Desfez
meu castelo de areia
Rompeu
todos os paradigmas
Dissolveram-se:
planos e ilusões
Causando
danos irreversíveis.
Atropelou
meu interior indefeso
Triturou
minhas estruturas
Apunhalou
por trás o meu coração.
Pressenti
minha alma evadir-se,
E
o meu corpo desfalecer.
Ruíram-se
estratégias e expectativas.
Ninguém
jamais ousaria pensar
Que
pudesse resistir e levantar...
Com
força inerente e intensa
Sacudi
tudo pelos ares!
Revesti-me
de orgulho e do silêncio.
Olho
para trás e já não me conheço
Permaneço
incrédula e indiferente,
Venci
todas as artimanhas do destino.
Surubim,
02.10.2018
A
Poetisa da Alma.
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