domingo, 22 de junho de 2014

Domingo Na Usina: As 10 Mais Visualizadas Da Semana:Frase do dia.


Domingo Na Usina: As 10 Mais Visualizadas Da Semana:Sexta Na Usina: Poetas Da Rede:Geraldo Aguiar:E S M E R A L D A:



 JÁ prometi muitas vezes
Vou visitar Esmeralda
Que mora na última casa
Perto da beira do rio
Depois que passa o pomar
Da Entrada do Visconde
Nos fundos tem um brejinho
Que eu chamo de Água da Vida


Vou visitar Esmeralda 

Que gosta tanto de mim

Que me faz tanto carinho
Abraça-me com um sorriso
Me arruma a cama gostosa
Que sabe bem preparar
Durmo feito um passarinho 
Na esteira com Esmeralda



Vou passar uma semana

Esquecer dos compromissos

Vou me sentar na varanda
Que ela cobriu com sapé
Comer quitutes gostosos
Feitos no fogão à lenha
Beber água de moringa
Sentir o gosto do amor



Depois deixo uns trocados

Dentro de um jarro de flores

Que ela preparou pra mim
Pra colocar meus bilhetes
Que sempre lê, quando saio
E me beija com carinho
Pedindo que volte sempre
Chorando na despedida.



Vou visitar Esmeralda !!!



Geraldo Aguiar








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Domingo Na Usina: As 10 Mais Visualizadas Da Semana:Poesia De Quinta Na Usina:D'Araujo: Solidão.


Mergulhado no caos me sinto feito 
viajante sem rumo, a vida me parece 
cada vez mais distante.

O imaginário é o que me restou de 
uma festa que não tem começo nem fim, 
em um cenário de absurdos me foge o bom 
senso e a sensatez e quem sabe a felicidade 
foi-se junto também.

Já não consigo avaliar, o justo do injusto, 
tenho apenas uma vaga lembrança de possibilidades.
A vida na contra mão de meias verdades 
e meias mentiras

Sentimentos que se confundem com a 
realidade de um ser pretensioso e prepotente 
diante o caos estalado pela minha própria insensatez.

Dessa a solidão do meu ser para buscar forças e 
controlar o que já não tem controle, e viver em 
paz a revelia dos meus sentimentos e dos seres 
que me cercam.

D'Araujo.















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Domingo Na Usina: As 10 Mais Visualizadas Da Semana:Poesia De Quinta Na Usina: D'Araujo: Encontro:


O nobre guerreiro com seus olhos de águia,
e com seu porte de lorde.

Debruçado sobre a sua inércia, guarda seus
sentimentos mais profundos e sua felicidade
eterna, em seu baú imaginário.

Esperando o dia em que a mãe natureza em
sua imensa sabedoria, o leve ao encontro da
sua bela imortal serpente dourada.

E neste encontro maravilhoso, o verbo se

faça gente, e tudo se torne um fato findo.









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Domingo Na Usina: As 10 Mais Visualizadas Da Semana:Sarau Do Charles: Associação Raso Da Catarina: Vila Madalena:




Depois de um sarau especial de música no último dia 13, retornamos com nosso sarau tradicional, sempre no terceiro sábado do mês, no espaço Gam Yoga, na Rua Fradique Coutinho 1004- Vila Madalena, a partir das 23h, as inscrições ainda estão abertas para quem quiser apresentar o seu trabalho, em qualquer linguagem artística!!

  • Gam Yoga
    Rua Fradique Coutinho, 1004 Vila Madalena, 05442-030 São Paulo
https://www.facebook.com/events/1389468331295025/?notif_t=plan_user_invited


Domingo Na Usina: As 10 Mais Visualizadas Da Semana:Sexta Na Usina: Poetas Da Rede: Sergio Almeida:


visto os farrapos da apatia 

e arrasto pela casa momentos perdidos,
tecidos rotos e sujos 
de um agora que há muito se arrasta. 
minhas roupas tem cheiro 
de missa de sétimo dia.
cheiro de pesar, angústia, inquietação.
mora uma urgência dentro de mim, 
promessas que me fiz em um idioma 
que não existe, nunca cumpridas.
há retalhos de indiferença pelo chão,
objetos contidos no cenário
imutável de mim mesmo.


na contemplação dos abismos
ouço a paz que não há,
contrariedade viva das vontades mortas.
contemplo o desfile lento das horas, 
o desmanchar dos instantes, 
vácuos que dão vida aos meus absurdos.

abro todas as portas e janelas
e enxergo o vazio infinito 
que cerca a minha alma. 
o vento sopra imagens confusas, 
sinto no rosto seu toque,
tempo perdido na praça dos loucos,
no jardim dos inconformados.
a personificação dos meus erros, 
o avesso das virtudes.

guardo um discurso vazio
repleto de verdades estranhas ao universo, 
resquícios de acontecimentos 
que ficaram presos no mundo 
dos meus devaneios noturnos, 
em algum cabide pendurado 
nos infinitos armários do passado.

um soluço engolido às pressas
desenterra o ontem esquecido
no cemitério que carrego dentro de mim,
terra infecunda repleta de zelos meus.
o esquecimento quebra, esmaga, 
amassa e destrói,
corta o fio do sossego que já não há,
enterrado com os restos 
do que poderia ter sido
enterrados nas profundezas 
de mim mesmo.