sábado, 23 de julho de 2022

Domingo na Usina: Biografias: David Herbert Lawrence:


 



David Herbert Lawrence ou D. H. Lawrence (Nottingham, 11 de Setembro de 1885Vence, 2 de Março de 1930) foi um escritor inglês, conhecido pelos seus romances, poemas e livros de viagens.
Com uma longa lista de obras publicadas se estendendo por muitos gêneros literários, D. H. Lawrence, inicialmente celebrado por sua proeza na criação literária, embora de modo controverso; passou a ser visto como um representante da ideologia fascista e nazista na literatura. Tendo vivido e produzido quando esta ideologia, norteada pelo anti-semitismo, começava a se desenvolver de maneira mais acentuada e ganhar peso político. Foi chamado pelo filósofo Bertrand Russell, com quem trocou correspondências amistosas durante algum tempo, por "proto-fascista alemão", quando os contornos da ideologia nazi-fascista passaram a se desenhar de maneira mais clara. E quando Bertrand Russell observou, para seu espanto, o posicionamento do escritor em relação ao estado de coisas da época. Lawrence era um anti-democrata e anti-republicano. Em suas cartas se referia ao mote da revolução francesa "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", que viria a culminar em uma das primeiras constituições democráticas e na formação da república, como "A serpente de três presas" [1]. Em 1953, Bertrand Russell, escreveu recordando-se de sua relação com Lawrence durante a Primeira Guerra Mundial: "Eu acreditava firmemente na democracia, enquanto ele desenvolveu toda a filosofia do fascismo antes dos políticos pensarem sobre isso."[2]Em uma carta endereçada à Blanche Jennings, Lawrence teria pré-figurado os campos de extermínio nazistas: 
"Se eu pudesse, eu construiria uma câmara letal tão grande quanto o 'Crystal Palace', com uma banda militar tocando suavemente, e um cinematógrafo trabalhando brilhantemente; depois eu sairia pelas ruelas e avenidas e os levaria para dentro, todos os doentes, os mancos, os mutilados; eu os levaria gentilmente, e eles me sorririam agradecendo cansados; e a banda tocaria suavemente o 'Coro Hallelujah'"[3]. A crítica mais próxima de nosso tempo passou a apontar outros pontos que denotam o anseio anti-democrático do escritor, e sua simpatia por formas de sociabilidade exclusórias e discriminatórias. A crítica Kate Millet classificou a obra de D.H. Lawrence como uma pornografia sádica; e sobre Woman Who Rode Away afirmou que o conto faz o retrato de um "sacrifício humano imposto sobre a mulher para a maior glória e potência do macho"[4]. Embora as personagens femininas de Lawrence geralmente sejam retratadas por ele como personagens fortes e independentes, e fora de sua ficção Lawrence tenha feito declarações positivas sobre a mulher, essas personagens assumem na linha narrativa a forma de um contra-ponto necessário à exaltação de uma "heroicidade" trágica dos personagens masculinos, injustiçados pela "maldade" colocada em ato pela força das anteriores. Entre outros críticos que se debruçaram sobre a obra de Lawrence, pode-se mencionar Brenda Maddox, escritora, jornalista e biógrafa, que disse serem St. Mawr e The Princess "obras-primas do ódio às mulheres"[5], e John R. Harrison, que chama a atenção para o evidente sadismo e racismo que percorrem toda a sua obra[6]
Logo após a sua morte, entre os obituários que a noticiaram houve um consenso quase unânime em tratar o escritor com hostilidade ou pouca simpatia. Não obstante a péssima reputação póstuma de Lawrence, alguns críticos e escritores, como F. R. Leavis e Aldous Huxley, respectivamente, ressaltaram a importância que sua obra teria como uma contribuição à tradição da escrita literária ficcional em língua inglesa. Também os filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari encontraram na crítica que Lawrence faz de Sigmund Freud — apesar da inconsistência dos escritos filosóficos do escritor — um importante precursor de relatos anti-edipianos do inconsciente.[7]
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Domingo na Usina: Biografias: Gustavo Barroso:


 
Terceiro ocupante da Cadeira 19, eleito em 8 de março de 1923, na sucessão de D. Silvério Gomes Pimenta e recebido pelo Acadêmico Alberto Faria em 7 de maio de 1923. Recebeu os Acadêmicos Pedro Calmon e Olegário Mariano.
Gustavo Barroso (G. Dodt B.), professor, ensaísta e romancista, nasceu em Fortaleza, CE, em 29 de dezembro de 1888, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 3 de dezembro de 1959.
Filho de Antônio Filinto Barroso e de Ana Dodt Barroso. Fez estudos nos externatos São José, Parthenon Cearense e Liceu do Ceará. Cursou a Faculdade Livre de Direito do Ceará, bacharelando-se em 1911 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Redator do Jornal do Ceará (1908-1909) e do Jornal do Commercio (1911-1913); secretário do Interior e da Justiça do Ceará (1914); diretor da revista Fon-Fon (a partir de 1916); deputado federal pelo Ceará (1915 a 1918); secretário da Delegação Brasileira à Conferência da Paz de Venezuela (1918-1919); inspetor escolar do Distrito Federal (1919 a 1922); fundador e diretor do Museu Histórico Nacional (a partir de 1922); secretário geral da Junta de Juriconsultos Americanos (1927); representou o Brasil em várias missões diplomáticas, entre as quais a Comissão Internacional de Monumentos Históricos (criada pela Liga das Nações) e a Exposição Comemorativa dos Centenários de Portugal (1940-1941). Participou do movimento integralista. Embora não concordasse com o rumo dos acontecimentos a partir de 1937, manteve-se fiel à doutrina do integralismo.
Estreou na literatura, aos 23 anos, usando o pseudônimo de João do Norte, com o livro Terra de sol, ensaio sobre a natureza e os costumes do sertão cearense. Além dos livros publicados, sua obra ficou dispersa em jornais e revistas de Fortaleza e do Rio de Janeiro, para os quais escreveu artigos, crônicas e contos, além de desenhos e caricaturas. A vasta obra de Gustavo Barroso, de 128 livros, abrange história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaio, além de dicionário e poesia. Pseudônimos: João do Norte, Nautilus, Jotanne e Cláudio França.
A atividade na Academia Brasileira de Letras também foi das mais relevantes. Em 1923, como tesoureiro da instituição, procedeu à adaptação do prédio do Petit Trianon. Exerceu os cargos de tesoureiro, de segundo e primeiro secretário e secretário-geral, de 1923 a 1959; foi presidente da Academia em 1932, 1933, 1949 e 1950.
Era membro da Academia Portuguesa da História; da Academia das Ciências de Lisboa; da Royal Society of Literature de Londres; da Academia de Belas Artes de Portugal; da Sociedade dos Arqueólogos de Lisboa; do Instituto de Coimbra; da Sociedade Numismática da Bélgica, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e de vários Estados; e das Sociedades de Geografia de Lisboa, do Rio de Janeiro e de Lima.

fonte de origem:

https://www.academia.org.br/academicos/gustavo-barroso/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Antônio da Silva Melo:

 


Antônio da Silva Melo

Quarto ocupante da Cadeira 19, eleito em 12 de abril de 1960, na sucessão de Gustavo Barroso e recebido pelo Acadêmico Múcio Leão em 16 de agosto de 1960.

Cadeira: 
19
Posição: 
4
Antecedido por:
Data de nascimento: 
10 de maio de 1886
Naturalidade: 
Juiz de Fora - MG
Brasil
Data de eleição: 
12 de abril de 1960
Data de posse: 
16 de agosto de 1960
Acadêmico que o recebeu: 
Data de falecimento: 

Domingo na Usina: Biografias: Marcos Almir Madeira:

 


Marcos Almir Madeira

Sexto ocupante da Cadeira 19, eleito em 19 de agosto de 1993, na sucessão de Américo Jacobina Lacombe e recebido pelo Acadêmico Abgar Renault em 11 de novembro de 1993. Recebeu o Acadêmico Dom Lucas Moreira Neves.

Cadeira: 
19
Posição: 
6
Data de nascimento: 
21 de fevereiro de 1916
Naturalidade: 
Niterói - RJ
Brasil
Data de eleição: 
19 de agosto de 1993
Data de posse: 
11 de novembro de 1993
Acadêmico que o recebeu: 
Data de falecimento: 

Domingo na Usina: Biografias: Antonio Carlos Secchin:


Antonio Carlos Secchin

 Sétimo ocupante da Cadeira nº 19, eleito em 3 de junho de 2004, na sucessão de Marcos Almir Madeira e recebido em 6 de agosto de 2004 pelo acadêmico Ivan Junqueira.

Cadeira: 
19
Posição: 
Atual
Antecedido por:
Data de nascimento: 
10 de junho de 1952
Naturalidade: 
Rio de Janeiro - RJ
Brasil
Data de eleição: 
3 de junho de 2004
Data de posse: 
6 de agosto de 2004

Domingo na Usina: Biografias: Joaquim Manuel de Macedo:


Joaquim Manuel de Macedo, jornalista, professor, romancista, poeta, teatrólogo e memorialista, nasceu em Itaboraí, RJ, em 24 de junho de 1820, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 11 de abril de 1882. É o patrono da cadeira n. 20, por escolha do fundador Salvador de Mendonça.
Era filho do casal Severino de Macedo Carvalho e Benigna Catarina da Conceição. Formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, clinicou algum tempo no interior da Província. No mesmo ano da formatura (1844), publicou A Moreninha, que lhe deu fama instantânea e constituiu uma pequena revolução literária, inaugurando a voga do romance nacional. Alguns estudiosos consideram que a heroína do livro é uma clara transposição da sua namorada, e futura mulher, Maria Catarina de Abreu Sodré, prima-irmã de Álvares de Azevedo. Em 1849, fundou com Araújo Porto-Alegre e Gonçalves Dias a revista Guanabara, onde apareceu grande parte do seu poema-romance A Nebulosa, que alguns críticos consideram um dos melhores do Romantismo.
Voltou ao Rio, abandonou a Medicina e foi professor de História e Geografia do Brasil no Colégio Pedro II. Era muito ligado à Família Imperial, tendo sido professor dos filhos da princesa Isabel. Militou no Partido Liberal, servindo-o com lealdade e firmeza de princípios, como o provam seus discursos parlamentares. Foi deputado provincial (1850, 1853, 1854-59) e deputado geral (1864-68 e 1873-81). Membro muito ativo do Instituto Histórico (desde 1845) e do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte (1866). Nos últimos anos, sofreu de decadência das faculdades mentais, falecendo antes de completar 62 anos.
Foi ativa e fecunda a sua carreira intelectual nas várias atividades que exerceu. Um dos fundadores do romance brasileiro, foi considerado em vida das maiores figuras da literatura contemporânea e, até o êxito de José de Alencar, o seu principal romancista. O memorialista ainda é lido com interesse nas Memórias da Rua do Ouvidor e Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Foi no romance, entretanto, que Macedo conseguiu perdurar. Suas histórias evocam aspectos da vida carioca na segunda metade do século XIX, com simplicidade de estilo, senso de observação dos costumes e da vida familiar.

fonte de origem:

https://www.academia.org.br/academicos/joaquim-manuel-de-macedo/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Salvador de Mendonça:



Salvador de Mendonça (Salvador de Meneses Drummond Furtado de Mendonça), jornalista, advogado, diplomata, romancista, ensaísta, poeta, teatrólogo e tradutor, nasceu em Itaboraí, RJ, em 21 de julho de 1841, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de dezembro de 1913. Na sessão preparatória da Academia Brasileira de Letras, em 28 de janeiro de 1897, foi um dos nomes escolhidos para completar o quadro dos fundadores. Criou a cadeira nº. 20, que tem como patrono Joaquim Manuel de Macedo.
Era filho do comendador Salvador Furtado de Mendonça, dos Açores, e de Amália de Meneses Drummond, descendente dos Drummond da Escócia. Dela recebeu os rudimentos de sua educação, iniciando-se no conhecimento das línguas, da música e do desenho. Depois de frequentar uma escola pública em Itaboraí, foi para a Corte, aos doze anos, continuar seus estudos no Colégio Marinho e, por dois anos, no Colégio Curiácio, dirigido pelo Barão de Tatuphoeus. Ao terminar os preparatórios, em 1858, o Barão de Tatuphoeus levou-o à presença de Pedro II, como um prêmio aos seus esforços de estudioso. Por essa época conheceu figuras como Machado de Assis, com quem fez amizade e manteve convívio diário, e Casimiro de Abreu. Conheceu também escritores já consagrados, como Gonçalves Dias, Araújo Porto-Alegre e Joaquim Manuel de Macedo, que Salvador haveria de escolher como patrono.
Em 1859, foi para São Paulo para matricular-se na Faculdade de Direito. Iniciou a sua colaboração na Revista Mensal do Ensaio Filosófico Paulistano. Ali publicou a poesia “Singairu, lenda das margens do Piraí, 1567”. É um episódio de formação do nosso país. No ano seguinte fundou, com Teófilo Ottoni Filho, o jornal A Legenda. Ali iniciou-se nos assuntos de crítica social e política. Em fins de 1860 faleceram seus pais e Salvador voltou para o Rio de Janeiro, como chefe de uma família de oito irmãos, entre os quais Lúcio de Mendonça. Entrou para a redação do Diário do Rio de Janeiro, de Saldanha Marinho. Em 1861, casou-se com Amélia Clemência Lúcia de Lemos. Tornou-se professor de Latim e iniciou atividades em outros jornais: no Jornal do Comércio fazia a crítica teatral e no Correio Mercantil, a “Semana Lírica”. Simultaneamente ia criando a sua obra de teatro.
Em 1865, foi encarregado pelo Marquês de Olinda de reger a cadeira de Corografia e História do Brasil no Imperial Colégio Pedro II, em substituição a Joaquim Manuel de Macedo. Em 1867, regressou a São Paulo para concluir o curso de Direito. Assumiu o cargo de diretor de O Ipiranga, órgão do Centro Liberal de São Paulo, e nessa atividade iniciou a propaganda republicana no Brasil. Graduado em 1869, voltou para o Rio e, com Saldanha Marinho, foi trabalhar como advogado. Em 1870 fundou-se o Clube Republicano, organização devida a Saldanha Marinho, Salvador de Mendonça e Quintino Bocaiúva. Foi então redigido o histórico “Manifesto de 70”, cujo capítulo “A verdade democrática” é de autoria de Salvador de Mendonça. Fundou-se também o jornal A República, em cuja redação se congregavam Quintino Bocaiúva, Salvador de Mendonça, Aristides Lobo, Lafayette Rodrigues Pereira, Pedro Soares de Meireles e Flávio Farnese.
Nos anos seguintes, Salvador dedicou-se também a traduzir obras de autores franceses para a Casa Garnier. Em 1875, publicou o primeiro e único romance, Marabá. No mesmo ano ficou viúvo. Nomeado cônsul privativo do Império em Baltimore, logo depois foi nomeado para o consulado de Nova York e, em 3 de maio de 1876, foi promovido a cônsul-geral do Brasil nos Estados Unidos. No ano seguinte casou-se com a norte-americana Maria Redman.
Em 6 de julho de 1889 foi nomeado enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em missão especial nos Estados Unidos e delegado do Brasil à 1ª. Conferência Internacional Americana. Achava-se neste posto, junto com o outro delegado, Lafayette Rodrigues Pereira, quando foi proclamada a República no Brasil. Tomou a defesa do regime implantado pelo Marechal Deodoro. A ele a República deveu o seu fácil e pronto reconhecimento pelos Estados Unidos.
Em 12 de abril de 1890, foi exonerado, a pedido, de cônsul-geral do Brasil em Nova York, mas continuou nos Estados Unidos como ministro em missão especial. Exonerado desse cargo em 18 de dezembro de 1890, por se achar finda a missão especial, foi imediatamente nomeado enviado extraordinário e ministro plenipotenciário de 1ª. classe em Washington. Ainda grande foi o serviço que lhe deveu a República quando, em 1893, explodiu a Revolta da Armada. Salvador logrou evitar que os Estados Unidos reconhecessem os diretos de beligerantes aos revoltosos, o que teria complicado a situação florianista.
Por ato de 3 de março de 1898, Salvador de Mendonça foi removido da legação do Brasil em Washington para a de Lisboa. Por ocasião de sua saída dos Estados Unidos, pôde ele constatar, não só nas palavras do Presidente Mac Kinley, mas também nos artigos de todos os jornais americanos, o quanto era apreciado o seu espírito de “amigo da América”, de “grande pan-americano”. Entretanto, a sua remoção para Lisboa não foi aprovada pelo Senado, e ele foi exonerado desse cargo. Em 10 de setembro de 1903, por ato do Presidente Rodrigues Alves, foi considerado em disponibilidade desde 1898. Encarregou-se, então, de trabalhos de tradução e, nos últimos anos, já cego, escrevia artigos para O Imparcial e O Século, comentando a diplomacia brasileira e recapitulando a sua própria carreira em Washington. Pouco antes do seu falecimento, publicou os volumes Coisas do meu tempo, reunindo os artigos saídos em O Imparcial, e A situação internacional do Brasil, reunindo os artigos publicados em O Século.
Publica trechos de suas memórias no jornal O Brasil e se opõe à reforma ortográfica proposta por Medeiros e Albuquerque. Escreve um parecer sobre a questão de limites entre Paraná e Santa Catarina e publica uma apreciação sobre o Memorial de Aires de Machado de Assis. Acompanha os últimos meses da vida de seu irmão Lúcio, morando ambos na Gávea. A morte do irmão é um grande golpe: “Lúcio era mais do que um irmão. Era um filho”.
No conjunto de sua obra, os escritos políticos têm uma importância primordial, embora algumas de suas ideias sejam discutíveis, como a que preconizava, com o mais vivo entusiasmo, a vinda de chineses para o Brasil. Uma de suas campanhas mais vivazes na imprensa, na última fase de sua vida, foi no sentido de evitar que o Brasil permitisse, como o estava permitindo, a criação de vastos quistos germânicos no Sul do país. Outro problema contra o qual se pronunciou foi a aquisição de terras brasileiras pelo Sindicato Farquhar.
Como poeta, Salvador de Mendonça, que parece ter feito a formação intelectual na poesia de Gonçalves Dias e Casimiro de Abreu, é um legítimo continuador dos românticos. Seus versos de mocidade, perdidos em velhas coleções de jornais do Rio e de São Paulo, têm características dos poetas do fim do Romantismo. Há, porém, em sua poesia, aspectos que o distinguem, como o intenso sentimento da terra, da gente e da paisagem do Brasil.

fonte de origem:

https://www.academia.org.br/academicos/salvador-de-mendonca/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Emílio de Meneses:


Emílio de Meneses (Emílio Nunes Correia de Meneses), jornalista e poeta, nasceu em Curitiba, PR, em 4 de julho de 1866, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6 de junho de 1918.
Filho de outro poeta, Emílio Nunes Correia de Menezes, e de D. Maria Emília Correia de Menezes, era o único filho homem na família, ao lado de oito irmãs. Fez como pôde os estudos primários e secundários no Paraná. Aos 14 anos começou a trabalhar na farmácia de um seu cunhado farmacêutico. Aos 18 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, influenciado pelo movimento simbolista e levado por Rocha Pombo. Ainda em Curitiba distinguia-se pela originalidade de sua figura e dos seus hábitos, pela extravagância das maneiras e das roupas e pela singularidade da imaginação.
No Rio de Janeiro aproximou-se dos boêmios e jornalistas da época, entregando-se ele também ao jornalismo. O escritor e crítico do Simbolismo Nestor Vítor deu-lhe uma recomendação para trabalhar com o Professor Coruja, um dos educadores mais conhecidos do Rio. Este abriu as portas do lar ao jovem provinciano. Um ano depois Emílio estava casado com uma das filhas do professor.
Obteve uma nomeação para Curitiba, como funcionário do Recenseamento Federal. Finda a comissão, regressou ao Rio. Era a época do Encilhamento, e poucos resistiam à sedução de ganhar dinheiro fácil. Emílio arranjou algum capital, fez especulações na bolsa e em pouco tempo estava rico. Possuía carros de luxo e fez-se colecionador de objetos de arte. Mas os tempos eram de crise, e Emílio de novo empobreceu. Continuava, entretanto, a viver a vida despreocupada e solta dos botequins, na companhia de jornalistas e poetas. Tornou-se colaborador das colunas humorísticas dos jornais. O poeta esmerava-se na publicação de poesias satíricas e ferinas, sob vários pseudônimos: Neófito, Gaston d’Argy, Gabriel de Anúncio, Cyrano & Cia., Emílio Pronto da Silva.
Ao fundar-se a Academia Brasileira de Letras, em 1897, ele teria sido também um dos fundadores, mas havia preconceitos contra a sua maneira boêmia de viver. Entretanto, foi eleito para a instituição em 15 de agosto de 1914, sucedendo a Salvador de Mendonça. Deveria ser saudado por Luís Murat. Emílio compôs um discurso de posse, em que revelava nada compreender de Salvador de Mendonça, nem na expressão da atuação política e diplomática, nem na superioridade de sua realização intelectual de poeta, ficcionista e crítico. Além disso, continha trechos arguidos, pela Mesa da Academia, de “aberrantes das praxes acadêmicas”. A Mesa não permitiu a leitura do discurso e o sujeitou a algumas emendas. Emílio protelou o quanto pôde aceitar essas emendas, e quando faleceu, quatro anos depois de ter sido eleito, ainda não havia tomado posse de sua cadeira.
Além das obras publicadas, deixou copiosíssimo anedotário, quase todo disperso. Poeta ortodoxamante parnasiano na parte séria de sua obra, foi, sem dúvida, um dos maiores poetas cômicos e satíricos da literatura brasileira.
Segundo ocupante da cadeira 20, foi eleito em 15 de agosto de 1914, na sucessão de Salvador de Mendonça, e deveria ser recebido por Luís Murat. Impossibilitado de deixar o leito por motivo de doença, solicitou tomar posse por carta datada de 24 de abril de 1918. No dia seguinte seu pedido foi aceito em sessão, mas não tomou posse.

fonte de origem:

https://www.academia.org.br/academicos/emilio-de-meneses/biografia

Domingo na Usina: Biografias: Ben Mezrich:

 


Ben Mezrich (1969) é um escritor americano que nasceu em Princeton, Nova Jérsei. Alguns dos livros em que escreveu, colocou sob o pseudônimo Holden Scott. Graduou-se na Universidade de Harvard em 1991. Criou seu próprio gênero de não-ficção, relatando as incríveis histórias de jovens gênios que conseguem fazer muito dinheiro. Desde que se formou, os livros que publicou tem na soma de impressão de mais de um milhão de exemplares, incluindo impressões em outros idiomas.[1][2] 
Ao escrever estas verdadeiras histórias, Ben Mezrich teve acessos a mundos raramente expostos. Em sua pesquisa para Bringing Down the House ele ficou entre apostadores, mafiosos. Quando também escrevia Ugly Americans, visitou locais exclusivos a japoneses, clubes eróticos. 
Autor de grandes sucessos como: Bringing Down the House: The Inside Story of Six M.I.T. Students Who Took Vegas for Millions, ficou tempo suficiente na lista dos mais vendidos do New York Times para realmente ser um fenômeno, foi escrito em quinze idiomas; The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook (Bilionários por Acaso: A Criação do FACEBOOK), também entrou na lista de Best Seller do New York Times, virou um grande sucesso. Estes dois livros escritos por Ben Mezrich foram adaptados em filme. Bilionários por Acaso foi adaptado pela Sony Pictures com Trigger Street Productions e Scott Rudin, com Aaron Sorkin como roteirista. Bringing Down the House (Filme: Quebrando a Banca) no qual Kevin Spacey também produziu e estrelou, foi lançado em 2008. [3] 
Mezrich na TV 
Ben Mezrich organizou World Series of Blackjack (Campeonato Mundial de Blackjack) para GSN. Também apareceu em uma séria chamada High Stakes with Ben Mezrich, no qual o show usou seus contatos exclusivos para investigar a cultura de jovens milionários.fonte de origem:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ben_Mezrich