quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Claudiane Ferreira:



Ando meio lobo, lua interna está cheia e o clarão produzido favorece a caçada.

Ando meio lobo, menos bobo. Cuidado! Marcarei território.

Ando meio lobo, menos bobo ... Será?


Claudiane Ferreira

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede:Mari Gonçalves:As águas do rio que corre em mim:


As águas do rio que corre em mim
de dia é maré cheia
a noite doce cachoeira
metamorfoseando o rio
abrigo em meu peito o vazio das várzeas
de um rio em flor
saudades e lembranças espirituais
o rio que corre e leva pra longe
esconde dos olhos o teu rosto
e mata de sede a alma de quem te bebe
sou mar , azul e calmo
sou mar de longas e esverdeadas ondas
as aguas do rio que corre em mim
abrupta das pedras e quedas
e nos encontramos , rio e mar
em dias de festa para festejar
Oxum e Iemanjá , Xangô e Oxalá
nas águas que nos renova
fonte de vida , luz e despedidas
as aguas do rio que corre em mim
secando , vazando virando sertão
ser tão solidão de lua  cheia
iluminando as lágrimas que umedece
a terra seca
as águas do rio que corre em mim
vazou, e eu, oceano inundei teu jardim
e transbordamos de amor que não resistiu
aos artifícios do tempo de Xangô !
“tempo, tempo, tempo, tempo”
pega leve amigo , amigo! 

Mari Gonçalves 

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede: Sil Cari:


Navego por la luz de tus ojos claros, 
me sumerjo lentamente y sin pausa. 
Sé que me esperas en tus brazos. 
Te aprieto con fuerza para que no te esfumes. 
Tu piel siempre caliente me reconforta el alma y el cuerpo. 

Hoy quiero sentirte así, sin demandas.

Autora: Sil Cari
Navego pela luz de seus olhos claros,

Me sumerjo lentamente e sem pausa.

Sei que me esperas em seus braços.

Você vestiário com força para que você não esfumes.
Sua pele sempre quente consola-me a alma e o corpo.
Hoje quero sentirte assim, sem exigências.

Autora: Sil Cari

Fonte de origem:

Quarta Na usina: Poetisas Da Rede:Ana Paula Leal:Aquarela de letras:



Já plantei a rosa mais bela
Borboleta pousada na palma
Observei no mundo a mazela

Da qual não se aceita trauma

Ou caímos numa escura cela

Que faz gelar nossa calma
Hoje eu apenas pinto a tela
Com meus rabiscos da alma
Pois a vida é uma aquarela

Poesia na tarde
Curitiba / Paraná

Quarta Na Usina: Poetisas Da Rede:Elisabeth Gliceria da Conceiçao


Nasce, renasce
não sei de 
onde vem 
Se vem das estrelas,
da luz do

luar.

Se pára no tempo

em diálogo com
o vento,
sempre ele vem.
Nasce, renasce
com chamas ardentes,
reina vibrante
no peito 
de alguém.
Inconstante, travesso
sempre a brincar
de onde ele vem;
de um sorriso, um
olhar.
Renasce a cada 
dia.
Simplesmente, amar.

Elisabeth Gl da Conceição